Fanfic: ♫Ligados pelo destino ♪ {A&A} | Tema: Rebelde

 Pov Alfonso

Um sonho terrível. Sonho não, pesadelo. Eu estava revivendo tudo, tudo outra vez.

Meu Pai... Não! Aquele Senhor estava no quarto trancado com minha Mãe, minha querida Mãe. De repente escutei gritos e mais gritos, gritos de socorro e em seguida com choros. Subi as escadas e parei na porta, coloquei o ouvido e eu já não escutava mais os grito e nenhum ruído. Achei estranho, muito estranho. Girei a tranca da porta. E ao abrir vi duas coisas: Minha Mãe caída e ensanguentada e meu Pai com uma faca na mão.

- Por que você fez isso? - exclamei irritada e ao mesmo tempo desesperado, coloquei a mão sobre minha cabeça, e agora o que eu iria fazer?

Ele se agachou na altura de minha Mãe com a faca na mão e aproximou no pescoço dela.

- Não, não faz isso! - implorei aflito. - mas ele na obedeceu e cortou o pescoço da pessoa que eu mais amava no mudo todo. - O Senhor é um monstro! - chorei.

Corri até ele e pulei em seu pescoço sem me importar se ele tinha uma faca na mão ou não. O enforquei sem perdão.

- Me solte garoto! - ele disse com raiva.

Eu não escutei só queria acabar com a vida dele, só isso.

Ele conseguiu ficar por cima de mim, me esmurreu diversas vezes no rosto e na boca do estômago.

- Isso é pra você aprender a me respeitar! - me virou de costas, arrancou a camisa que eu usava e passou a faca fazendo um corte enorme em minhas costas. Doeu, doeu muito. Chorei de dor, então não satisfeito ele fez mais dois cortes, porém esses menores e mais fundos, bem mais fundos.

Tive vontade de xingá-lo, mas não tinha mais forças...

Mas dessa vez veio uma luz, uma luz que não tinha acontecido da outra vez...

- Alfonso? - era ela, Anahí com sua linda voz doce. - O que está havendo? - indagou ela. - Você está bem? - eu tentei enxerga-la, mas não conseguia, não conseguia acha-la.

Entrei em desespero, precisava dela, precisava.

De repente despertei, e me dei conta de que de tudo não passava de um pesadelo. Anahí estava na minha frente com o semblante preocupado.

- Está bem? - indagou ela.

- Sim, estou só... Só foi um pesadelo. - falei mais calmo.

- Parece que ele foi horrível! - ela comentou.

- É não foi um dos melhores. - sorri fraco.

Passei as mãos em minha testa que estava suada, respirei fundo controlando minha respiração.

- Eu estava te chamando pra que você durma no quarto de meu irmão. - ela disse de repente.

- Tudo bem, eu acho melhor mesmo. - me levantei.

- Está melhor? - ela perguntou. - Como está a perna?

- Estou melhor sim, ela nem dói muito mais. - respondi, mas mesmo assim ela me deu uma ajuda para ir até o quarto do irmão dela.

Anahí foi até o guarda roupas e pegou uma coberta e um travesseiro, no mesmo instante a porta de abriu. Um homem de cabelos claros entrou no quarto com a expressão franzida a me ver ali.

- Quem é esse cara? - indagou ele fechando a porta atrás de si.