Fanfic: ♫Ligados pelo destino ♪ {A&A} | Tema: Rebelde

Pov Alfonso

Enquanto eu esperava Belinda vir com uma bebida eu dançava e fumava. Logo ela apareceu com dois copos em mãos e me deu um beijo ao qual retribui, pois já estava maluco mesmo. Sorri quando ela se separou de mim e quando olhei para frente vi uma mulher de cabelos louros correr e sumir em meio a multidão. Ou eu estava chapado demais ou ela parecia muito com Anahí, eu não sabia, porém duvidava que ela estaria nesse lugar, mas por via das duvidas fui verificar.

- Bel, vou ali resolver um assunto e já volto, pode ser?

- Claro. – ela sorriu e eu sumi em meio à multidão.

De longe vi a tal mulher, mas não dava para saber, pois estava de costas. Anuar estava com ela, os dois pareciam discutir. Ela se parecia muito com Anahí... Droga!Que tormenta! Estou vendo ela até onde não há?

De repente Anuar a colocou sobre seus ombros, a garota se debatia, mas não conseguia se safar, então os segui até o lado de fora da boate. O segui escondido, claro. Pude observar que ele a levou para um beco, o segui e antes mesmo de chegar lá escutei gritos. E Deus, era ela mesmo. Era Anahí!

Então comecei a correr o mais rápido que podia, cheguei ao beco e o arranquei de cima dela e sem seguida lhe esmurrei o rosto com toda a minha força.

- Alfonso seu desgraçado! Por que se mete onde não deve? – Anuar se pôs de pé.

Levantei-me também, eu já estava ofegante pela corrida e por ter consumido muita drogas e álcool. Não falei nada, não conseguia.

- Responda! – ele me pegou pela gola da camisa e me prensou na parede. – Você é um a filha da mãe! – ele me sacudiu com toda a sua força, e ela era bem mais forte que eu. E depois esmurrou meu rosto que me fez cair no chão tonto.

Olhei para Anahí, ali mesmo no chão e vi que ela começou a correr, mas Anuar a viu e a pegou antes que o fizesse.

- Ah, aonde a senhorita pensa que vai, hein?

Ela não respondeu, estava assustada e com medo pela sua expressão.

Me coloquei de pé com um pouco de dificuldades e disse: - Larga ela Anuar, deixa a Anahí em paz!

- Ahh, então ela é a sua loirinha? – riu.

Travei a mandíbula.

- Agora que vou querê-la mais ainda. – disse ele me provocando e depois beijou-a a força.

Meu sangue ferveu e pulou em cima dele de novo, mas dessa vez coloquei uma faca no seu pescoço.

- Não ouse mais, nunca mais! – cuspi entre os dentes.

Ele riu. – Tá louco? Não tem coragem, é um bundão! – ele me zombou.

- Anuar, não brinque com fogo cara! - Falei raivoso com a faca em seu pescoço.

- Tudo bem... – ele se rendeu e sai de cima dele. – Não vou mais encher você dois. – ele se pôs de pé. – Mas você ta na minha mira Herrera! – disse serio e depois foi embora.

Guardei a faca e me virei para Anahí: - O que faz aqui? – indaguei incrédulo.  - Poderia ter acontecido o pior, será que você não vê? – falei preocupado.

Ela se aproximou seria e disse com raiva na voz: - Eu vim pra comprovar uma coisa e comprovei.

- Comprovar o que? – indaguei confuso.

- Que você... É um V-I-C-I-A-D-O, um D-R-O-G-A-D-O!

O meu chão caiu, me senti frágil, incapaz de viver. Como ela tinha descoberto?

Mas o mais importante... Ela tinha agido do jeito que eu esperava.

Sorri amargamente com lagrimas nos olhos. – Obrigado por me lembrar disso, sabe? Por que ninguém nunca me disse. – falei magoado. – E obrigado por esse momento em que banquei o babaca! – sai de lá sem olhar para trás.

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