Fanfic: Las cosas cambiaron - AyA

Alfonso acordou um pouco tonto e confuso, sentia água em seu rosto, quando finalmente abriu os olhos, pôde perceber a imensidão do mar em sua volta, viu-se preso perlas pernas em uma lancha e seu corpo deslizando sobre o oceano. Os capangas de Cortez riam enquanto a velocidade da lancha aumentava e afogava-o. Ele estava em uma ilha cujo nome era Arquipélago dos Canarreos, situado ao sul de Cuba.

O céu nunca esteve tão azul, e o sol brilhava mais forte do que nunca, o “passeio” de Poncho durou cerca de uma hora e as consequências da radiação solar em seu rosto juntamente com a pancada de Cortez eram bem visíveis.

A lancha aproximava-se de uma ilha, cuja entrada era um corredor de coqueiros, um cenário paradisíaco se não fosse à situação de horror que ele encontrava-se.

Alfonso foi desamarrado, e chutado em direção á uma grande casa de construção greco-romana, com detalhes em alto-relevo branco como pilares da Grécia antiga.

Alfonso estava fraco e mal pôde sustentar seu corpo enquanto andava, sua cabeça rodava e suas pernas tremiam.

Não deixou de observar a riqueza e o luxo da construção, mulheres seminuas caminhavam tranquilamente em meio aos bandidos e ao crime. Quando chegou á casa, viu um extenso salão no hall de entrada e parado logo á frente um homem de estatura mediana, barba mal feita, olhos negros e cabelos grisalhos cujo nome era Pablo Ribero, mas conhecido como Don Palo.

Cortez o cumprimentou rapidamente:

Cortez: Está aqui chefe.

Don Palo: Muito bem Cortez, vejo que conseguiu fazer algo útil. Nenhum problema espero?

Cortez: Não senhor chefe, o avião foi destruído e os arquivos queimados!

Don Palo: Ótimo, agora podemos interrogar nosso mais novo hóspede, mas posso pressentir que ele não falará por bem, então toma as devidas providencias e traga os brinquedinhos.

Cortez: Chefe, não é melhor nós usarmos os métodos depois, ele é uma estrela de Hollywood, o mundo está procurando-o e se nos acharem?

Don Palo: Cale-se, faça o que eu mandar! (gritando)

Cortez: Sim senhor.

E saiu.

Alfonso: O que vocês querem comigo? Eu não fiz nada!!! (chorando)

Don Palo: Ora, ora, mas agora você nega não?

Alfonso: Do que vocês estão falando?

Don Palo: Rapaz odeio que me façam de bobo, conte-me logo onde está meu dinheiro!

Alfonso: Eu não sei do que vocês estão falando, não sei de dinheiro nenhum! (desesperado)

Don Palo revirou os olhos e suspirou profundamente:

Don Palo: Se você não quer falar por bem, então vai ser pela dor.

E sorriu diabolicamente.

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