Fanfic: Las cosas cambiaron - AyA

Anahi resolveu ligar para Maite, convidando-a para ir a casa dela:

Mai: Alo?

Any: Oi Mai, sou eu!

Mai: Fala bebê!

Any: Ocupada?

Mai: Não, estou na yoga! Como você está? , melhorou depois de ontem?

Any: Sim, falei com o Poncho, e estou bem agora!

Mai: Imagino o conforto que ele te deu! (rindo)

Any: Ahh? Não entendi! (confusa)

Mai: O que ele disse?

Any: Disse que quer voltar com a banda!

Mai: Nossa que beleza!

Any: Viu você não quer vim aqui em casa? , a gente pode comer aquela sua salada de batata e relaxar um pouco na piscina!

Mai: Mas não é hoje a comemoração do ultimo capitulo da novela?

Any: É, mas eu não estou nenhum pouco a fim de ir!, Você não quer ir comigo? (choramingando)

Mai: Mas eu nem faço parte do elenco, como posso ir?

Any: Você vai como minha convidada!, Nós ficamos super lindas e seduzimos todos os homens!, O que você acha? Por favor, vamos, vamos! (implorando)

Mai: Tudo bem, tudo bem, o que eu não faço por você! Daqui a pouco estou ai!

Any: Ok beijos.

Passou-se cerca de meia hora, e Maite já estava na casa de Any, elas cozinharam, conversaram e foram para a piscina tomar sol, porque o calor do México é igual ao do deserto de Calixto.

A única coisa que elas faziam era rir, riam de praticamente tudo, era incrível a capacidade de consolo de Mai.

Mai: Como está seu coração bebê?

Any: Está batendo e o seu? (rindo loucamente)

Mai: Nossa to morrendo de rir! (mau humor)

Any: Aiii Mai, não sei, não encontrei meu príncipe que procurei minha vida toda!

Mai: Mas Any, você já parou para pensar, que está quase chegando à casa dos 30, e ainda nem tem um namorado!

Any: Olha só eu não sou encalhada ok? E você está na mesma situação que eu menininha! (indignada)

Mai: Ah amiga, o amor é injusto!

Any: Eu que o diga!

Mai: Você não tem ninguém em mente, quer dizer o Ponce é um gato amiga!

Any: Aii ele é um bonitão tolo, não tem personalidade nem inteligência!

Mai: Mas então?

Any: Eu ando pensando muito em uma pessoa, mas não sei se é amor, eu gosto de estar com ele e conversar com ele, já me envolvi, mas não deu certo, não vou insistir Mai.

Mai: E quem seria essa pessoa? (já sabendo a resposta)

Any olhou para os lados e respondeu:

Any: O Poncho!

Mai deu uma risadinha.

Mai: Olha amiga, se você ainda sente alguma coisa por ele, lute por isso, lute por sua felicidade.

Any: Ai Mai, não sei tem a imprensa, a Dulce, as fãs e agora o mundo né? Ele está no topo da fama e com certeza tem muitas mulheres mais bonitas que eu!

Mai: Mas nenhuma que mexeu com seu coração.

Any: Como você tem tanta certeza?

Mai: Eu não tenho, você tem que se arriscar pra não se arrepender.

Aquilo que Maite disse mexeu com Any, ela deveria tentar mais uma vez, se não desse certo, paciência.

Poncho era sem duvida uma pessoa especial para ela, sentia falta dos beijos dele, das brincadeiras, do sorriso, do cheiro amadeirado, inspirado, energético, que passava pelo gengibre e a pimenta verde de seu Men 212 (Carolina Herrera).

Ela não queria admitir, mas ele tinha a incrível capacidade de deixa-la alienada diante da sua beleza.

Mai: Lembra daquela briga que vocês tiveram na Colômbia?

Any: Ai, nem me lembre, eu achei que nunca mais ele fosse olhar na minha cara!

Mai: E no final, ele que te pediu desculpas!

Any: Nada a ver Mai, ele sempre foi educado.

Mai: Humm... e aquele show que teve cochinada?

Any: Qual dos? (rindo)

Mai: Aquele que você o seduziu, e ele falava: Me vas a pegar, me vas a pegar!!

Any: Aii, aquela noite foi inesquecível, pena que nós dois ficamos bêbados e eu não me lembro de nada, da parte boa!

Mai: Então safadinha!

As duas riram.

Any: Ok, ok você venceu, quando ele chegar vou falar com ele, mas se não der certo não quero mais saber de homem nenhum!

Mai: Aiii credo, você vai mudar de lado? Que nojo! (rindo)

Any: Aff Mai me poupe das suas piadinhas!

As duas riram, e conversaram por um bom tempo, passaram-se algumas horas e como o bronze já bem definido nos corpos delas, resolveram se arrumar.

Any pensou em vários modelos, mas resolveu escolher um vestido bem casual, afinal era um grande evento. O vestido Dolce Gabana, era preto, até os joelhos, com um decote sexy e discreto, uma sandália de salto dourada fosca combinando com a carteira.

Mai: Nossa Any, você tem mais vestidos que a Beyoncé! (riu)

Any: Não exagera Mai, tudo isso eu ganhei dos patrocinadores! (sem graça)

Mai: Você vai me emprestar algum né?

Any: Claro, pegue o que você quiser!

Após algumas horas se arrumando, as duas pareciam deusas gregas, o perfume e a maquiagem eram supérfluos com a beleza espontânea que cada uma tinha.

Any: Nossa Mai cansei! (sentando-se no sofá)

Mai: Nem me fale você ainda demora horas pra se arrumar!

Any: Eu????? (indignada)

Mai: Não, não! Que horas nós vamos?

Any: Ahhh temos que esperar o motorista né!!!

Mai: Humm... então liga a tv!

Any: O controle esta do seu lado mocinha!

Antes que Mai pudesse ligar a tv, o celular de Any tocou:

Any: Bueno?

Chris: Any pelo amor de Deus, liga no canal 9!! (desesperado)

Any: Porque Chris, que pasó?

Antes que Christian pudesse responder, Any leu a manchete no jornal de plantão, seus olhos se encheram de lagrimas imediatamente, olhou para Maite que chorava desesperada, nesse instante sua vista escureceu e ela foi ao chão.

Anahi despertou com Christian, Maite e Ucker tentando acudi-la.

Mai: Any, você está bem? (preocupada)

Ucker: Que susto que você nos deu bebê! (disfarçando a tristeza)

Any (meio tonta ainda): Que estranho, achei que tivesse ouvido algo sobre o Alfonso estar morto. (colocando a mão na cabeça)

Um silencio que corroía a alma de todos estava presente naquela sala.

Any (chorando desesperada): Não, não pode ser... é um engano... eu falei com ele não faz nem algumas horas!

Mai: Any, encontraram os destroços do avião, mas ninguém foi encontrado, já faz mais de 24 horas. Era o avião que Poncho estava. (chorando)

Any levantou-se rapidamente na tentativa de ligar para o celular de Poncho, mas foi em vão.  Ela foi segurada por Ucker que a abraçou confortando-a e chorando juntamente com ela.

Maite e Christian se abraçaram, unidos pela dor.

Em Cuba:

Alfonso estava quase dormindo na escuridão da cela em que estava preso. Quando a porta de aço se abriu, a luz machucou seus olhos e pode ver que era um dos capangas de Don Palo, que o pegou pela gola da camiseta que vestia e o levantou como se levantasse um lenço de papel. Alfonso foi levado a uma grande sala, onde continha uma mesa cirúrgica e outros itens que não conseguiu identificar.

Cortez: Hum... vejo que está muito bem ainda cinderela!

Poncho: O que vocês vão fazer comigo? (desesperado)

Cortez: Nossa como você só faz perguntas obvias! Porque não facilita nosso trabalho e fala logo onde está o dinheiro!

Poncho: EU JURO que não sei do que vocês estão falando!

Cortez fez um sinal positivo para os capangas, que arrastaram Alfonso para uma banheira clássica, ao canto da sala, onde continha alguns vestígios de sangue.

Cortez: Ultima chance, de abrir a boca!

Poncho começou a tremer e suar e nada respondeu.

O capanga que segurava Poncho o pegou pelo cabelo e o afogou na banheira, deixando sua cabeça submersa durante alguns longos segundos.

Poncho não conseguia fixar seus batimentos, sua cabeça rodava.

Cortez: E então?

Poncho (ofegante): Eu ...

E mais uma vez foi interrompido pela agua que inundava seu rosto. Após alguns minutos ele caiu desacordado.

Tenho que pedir desculpas gente, faz tempo que eu não posto, foi época de vestibular, emprego, viagem, mas estou de volta se alguém ainda quiser é claro!

xoxo