Fanfics Brasil - CAPÍTULO IV A Ilha das Ilusões - AyA ( Adaptada)

Fanfic: A Ilha das Ilusões - AyA ( Adaptada) | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO IV

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                                            CAPÍTULO IV


 


Choveu muito naquela primeira noite na praia. Preocupados em ter onde se abrigar, em dois dias eles construíram três cabanas de sapé. Annie ficou com uma delas. Se alguém se opunha a esse trabalho extra para dar privacidade a um dos membros do grupo, ninguém disse nada. A presença dela no meio deles estimulava os homens a cuidar da aparência. As roupas haviam sido lavadas, e o banho diário foi aceito como uma obrigação. Como não era possível barbear-se, a maioria dos homens já apresentava indícios de uma bela barba, com exceção de Ronny Tarrent, o jovem terceiro-oficial. Sua barba era rala e crescia em tufos, o que o enchia de vergonha.


— Meu único consolo é que não posso me ver — ele se lamentava a Anahí. — Meu queixo parece um coco velho!


— Nenhum de nós está uma maravilha. Eu nem consigo desem­baraçar meus cabelos.


Ele olhou-a por um segundo. O azul dos olhos de Annie con­trastava com a cor de sua pele.


— Você não deve se preocupar. Está duas vezes mais bonita do que qualquer garota que eu conheço.


— Obrigada. — De todos os homens, Ronny era provavelmente o mais vulnerável ã sua presença. Convidá-lo a olhá-la do modo como acabara de fazer não era uma maneira inteligente de manter uma certa distância no relacionamento deles. Tinha que ser mais cuidadosa. Rapidamente, acrescentou: — Como está sua perna hoje?


A expressão dele mudou, ele parecia ter medo de encarar a verdade.


— Bem, quase não sinto mais dores.


— Ótimo! — Annie não acreditava que Ronny estivesse melhor. Alfonso tinha feito tudo o que podia para impedir que o joelho dele infeccionasse, mas a rótula estava quebrada. A única esperança para Ronny, Poncho lhe confidenciara, seria arranjar um bom cirur­gião quando voltassem para casa.


Casa... Essa palavra trazia lembranças dolorosas, fazia dez dias que o Saratoga havia afundado, quase um mês que ela partira da Inglaterra. A essa altura todos eles eram considerados mortos. A ilha, que no início tinha parecido um paraíso, estava se transfor­mando rapidamente em uma prisão. Mas, se eles partissem, para onde iriam? A lembrança daqueles dias no bote estava muito viva ainda para que ousassem se lançar ao mar novamente.


Ela olhou a praia, admirando a beleza selvagem da areia branca com as palmeiras e sentindo um cheiro de mato trazido pela brisa. Os grupos de reconhecimento que eles formaram já tinham percor­rido a ilha inteira à procura de indícios de vida, sem nada encon­trar. Havia pássaros, frutos comestíveis e uma infinidade de tocos, mas nada para caçar. Era o paraíso com que as pessoas sonhavam, mas, passado um tempo, começava a se tornar cansativo. Para al­guém animado como Alfonso, muita coisa havia para fazer. Cada me­lhoria, porém, parecia reforçar a idéia de que permaneceriam para sempre na ilha.


Mike Chandris saiu da cabana, e Anahí estremeceu. Desde que chegaram à ilha quase não tinha falado com ele. Mesmo assim, a atitude de Mike em relação a ela era de crescente familiaridade. Frequentemente o surpreendia olhando-a com um ar de cumplici­dade, como se partilhassem algum tipo de segredo. Isso a incomo­dava, mas não podia fazer nada. De uma coisa, porém, estava certa: não queria ter Mike nem como amigo nem como inimigo. Depois de ver a maneira como se autodenominara líder, só sentia desprezo por ele. Se havia algum líder, este devia ser Poncho; afinal, foi ele quem organizou a construção das cabanas, quem construiu as rudes ferramentas de que dispunham, quem, por mais de uma vez, apar­tou as brigas entre os homens. Mike usava o comando como des­culpa para ficar sentado e deixar os outros trabalhar. Até aquele momento tinham permitido que ele se comportasse assim, mas Annie sentia que em breve haveria uma revolta. E Alfonso seria incapaz de impedi-la.


Pensar em Poncho deu-lhe um aperto no coração. Será que ele jamais sente falta de alguém?, ela se perguntava. Nada parecia abalá-lo, nem mesmo a situação que viviam. Se abalava, não demonstrava. Ao contrário dos outros que viviam se queixando da falta da família, ele parecia não precisar de ninguém, bastando-se a si próprio. Annie não se conformava com isso e sentia-se despres­tigiada por ele cada vez que pensava no assunto.



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— Acho que vou tomar meu banho — ela disse de repente a Ronny. — Por favor, não deixe mais ninguém vir até a praia. — Vou vigiá-la com um facão. Enquanto caminhava até a pequena praia oculta, annie sentia a areia quente sob os pés descalços e o vestido colando em suas costas. Achava horrí ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • fpproducoes Postado em 24/04/2012 - 10:41:21

    olha, gostei muito do capitulo bem legal a historia viu passa na minha tbm, garanto q vai gosta

  • fpproducoes Postado em 24/04/2012 - 10:40:56

    Veja o oitavo capitulo da nova Web-Novela da FP Producoes MENINA FLOR: http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=15631

  • any_kelly Postado em 22/04/2012 - 00:07:38

    Ola to aqui pra divulgar a web da bf linda "Tarde Demais Pra Esquecer (continuação)" Quem quiser ler o link e esse: http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=13702#a Bjss

  • any_kelly Postado em 21/04/2012 - 14:13:42

    Oie leitora nova Posta maissssssssssssssss


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