Fanfic:  MiNha DoCe PrOstItUtA Portiñón ♥ | Tema: RBD

Não teve como argumentar Anahí olhou pro relógio era 19h30min, nunca tinha furado com um cliente antes, mas não podia recusar um convite de Eduarda que era sempre um amor com ela, correu pro banheiro tirou toda a maquiagem mudou de roupa, adorou a imagem que viu diante do espelho a verdadeira Anahí, uma blusinha da moda, uma calça jeans e uma sandália rasteirinha, nada de maquiagem apenas um brilho labial, cabelos soltos, abriu um sorriso, pegou a bolsa e foi animada pro restaurante, se o cara ligasse pediria desculpa e tentaria marca pra outro dia caso contraio seria apenas um programa a menos no seu saldo bancário, demorou um pouco pra chegar ao restaurante tinha pegado o ônibus errado, mas isso não tirou o sorriso da face, assim que entrou no restaurante viu Eduarda com roupa de chefe, ela conversava com um casal, assim que viu a loura deu um lindo sorriso a loura lembro da filha, definitivamente Dulce puxou esse lado extremamente carinhoso da mãe, que chegou e abraçou a lourinha dando um beijo na testa, Any sentia toda boba, sentia um imenso carinho por Eduarda. Ela conduziu a visitante pra uma mesa que fica na parte externa do restaurante uma lugar bem aconchegante que tem vista pro mar.

- É um belo restaurante sofisticado sem perde o toque de simplicidade. – comentou Anahí.

- Meio maior sonho era ser uma cozinheira, quando eu era pequena meu lugar preferido era a cozinha, fica lá vendo a cozinheira no fogão, quando fui crescendo dona Maria me ensinou muitas coisas que sei hoje, minha mãe ficou um tanto decepcionada quando eu larguei a faculdade de medicina pra fazer gastronomia, mas deu sorte porque Dulce ficou com o legado da família, prefiro abri uma galinha a cabeça de alguém – brincou.

As duas riram, Eduarda pediu licença saiu por alguns minutos depois voltou tinha trocado de roupa, as duas conversava animadamente, era confortante pra Any conversar com aquela mulher, não conseguia esconder nada dela, que parece que ela enxergava sua alma, o jantar foi servido era frutos do mar, já que Any adorava feito pela própria Eduarda.

- Quero você longe dessa vida Anahí, falei com você em porto de galinhas e volto falar agora.

- Senhora, não posso parar de trabalhar vou viver de quer, sou sozinha no mundo,
tenho contas a pagar. A faculdade tem um custo alto, tenho despesas domesticas, pessoais...

- Eu sei de tudo isso, não precisa esta nessas atividades, sei que você é uma das melhores aluna da turma, tens potencial menina, imagina o risco que você corre, posso ajudá-la. Anahí já foi se levantando.

- Não quero seu dinheiro senhora, apenas sua amizade.

- Senta já ai. – disse Eduarda seria – Você é cabeça dura viu, sei que não aceitaria dinheiro, tenho bons relacionamentos posso conseguir um emprego pra você.

- Não posso larga da faculdade, pego de 07h30min da manhã e largo as 17h00min como ia trabalhar? Pensa que não já pensei nisso.

- Juro que se você me interromper de novo te dou um cascudo – brincou. – Pare de inventar desculpa quer deixar de ser uma prostituta ou não? – a fitou nos olhos.

- Quero.

- Tenho um estagio na clínica da minha amiga Andréia.

- Não posso.

- Anahí! – a mulher já estava se irritando.

- Não posso trabalhar com a mãe de Maite, fui amante do marido dela.

- Eu sei, ela também sabe. – Any olhou surpresa. – Nossas filhas podem ter todos os defeitos do mundo, mais elas nunca esconderam nada da gente, Maite contou a mãe quando brigou com Dulce, bem isso não importa, Andréia prefere esquecer isso até porque ela e Armando esta muito bem, terapia de casal faz milagre
- brincou – Ela também é super profissional, saber reconhecer um talento quando ver um, não sei se você sabe mais um de seus professores trabalha na clinica dela, ele falou maravilha de você, ela veio conversar comigo, uni o úteo ao agradável, por hora você pode ficar no tempo que tiver livre, seria um aprendizado e tanto, mas saiba mocinha que você não terá moleza não viu, porque pense numa mulher exigente é Andréia e você vai ter que rala muito.

- Senhora não sei como... – Anahí encheu os olhos de água.

- Nada de chororó, Anahí olha pra mim – pediu, Eduarda levando o rosto de Any delicadamente e a encarou – Nunca mais você vai sair com alguém que não goste, antes você não tinha escolha agora você tem, terás meu apoio sempre, independente de qualquer coisa, chegou a hora de levantar menina, sempre ensinei a minha filha, porque caimos? – perguntou, Any deu com os ombros, não sabia uma resposta ou pelo menos não tinha naquele momento – Pra podermos nos levantar, não importa o tipo de tombo, nem a profundidade da queda, sempre tempo e chance de nos levantarmos? Nunca esqueça isso viu.

Any se agarrou nos braços de Eduarda e chorou, chorou, chorou copiosamente, nunca ninguém tinha feito nada por ela, aquela mulher oferecia bem mais que uma mão estendida, se levantar depois de tantos anos caída é muito difícil, ela oferecia a oportunidade de ser alguém melhor, depois que se acalmou as duas terminaram o jantar, com conversar sobre arte já que Dulce tinha falado com a mãe a paixão de Any por essa área, Anahí voltou pra casa com a alma lavada.