Fanfics Brasil - FUGINDO, FUGINDO! The Course fo Love

Fanfic: The Course fo Love | Tema: curso de desenho


Capítulo: FUGINDO, FUGINDO!

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Capitulo Dois: FUGINDO, FUGINDO!


   Eu permanência desacordado no banco de trás e Yuri não parava de verificar se ainda respirava eu algo parecido até chegar ao hospital.


Ele dispara pela porta da emergência comigo no colo gritando:


_Emergência, Emergência! Alguém me ajude aqui!!


Logo me levaram na maca sala adentro, e me fizeram uma bateria de exames para ver se eu havia quebrado algum osso ou fraturado algo. Duas horas depois o doutor conversa com Yuri explicando que eu havia quebrado um braço e fraturado duas costelas. E que depois de todos os medicamentos feitos eu poderia ir embora ao final da noite.


Horas depois.


Depois de ficar no soro eu finalmente acordei. Ainda com sono tentei abrir os olhos, minhas pálpebras doíam como tudo em meu corpo. Só depois de ver que eu estava em um hospital finalmente, virando lentamente o pescoço que parecia quebrar, eu percebi Yuri cochilando de braços cruzados em uma cadeira desconfortável.


Corei de imediato. O que ele fazia no hospital comigo?                                                               _Não... Será que ele me viu naquele estado deprimente? Que vergonha!!!


Logo após ele também abriu os olhos bem devagar eu o vi acordando, virei o pescoço bruscamente para o outro lado que cheguei até a ouvir um ‘CREC’ vindo dele. Isso doeu muito. Ele então disse:


_Você acordou finalmente. Esta se sentindo bem?


_fora a minha língua que é a única parte do meu corpo que não dói... Sim estou bem.


_O medico disse que você quebrou um braço e fraturou duas costelas.


_Qual braço eu quebrei? Me preocupei.


_O direito. Vai ficar com gesso durante dois meses.


_Ai que bom, ainda poderei desenhar!  Tranqüilizei-me.


_ Ele também disse que quando você acordasse poderíamos ir embora. Você consegue se levantar?


_Podemos ir embora daqui agora? Entusiasmei-me e levantei rápido de mais... Fiquei ali sentado e travado como um velho senil. Yuri levantou-se rápido com o meu gemido e bem devagar me pôs deitado na cama como uma criança, depois ele disse:


_Você ainda não está tão bem assim. Espere ai deitado enquanto chamo o doutor pra assinar os papeis da sua alta. Não se levante, OUVIU!


Depois de meia hora fora Yuri retorna, eu estava quase pegando no sono novamente, então ele disse:


_Ikaro? Acorda... Já podemos ir embora. Disse ele suave como uma brisa.


_Hum... Que horas são?


_Uma e meia. Vamos, o carro está lá fora.


Ele me retirou com todo o carinho, parecia ser seu filho, ele não saia do meu lado em nenhum instante. Uma vez ele tentou botar meu braço sobre seu ombro para eu me apoiar nele, mas não deu certo. Até a minha alma doía. Depois de muito sofrer conseguimos chegar ao carro, ele muito educado abriu a porta do carona e me colocou ainda apertou o cinto de segurança, tudo sem maldade alguma com muito carinho e cuidado. Mesmo assim com ele tão perto de mim eu fiquei vermelho e olhei para o banco de trás, e finalmente vi que o banco estava com uma lama preta seca e dura. Me preocupei e disse com um sentimento de culpa:


_Ahh... Não me diz que foi você que me salvou? Sem coragem para abrir os olhos.


_Foi sim por quê?  Ainda mantendo o olho na estrada.


_Ai... Desculpe-me pela lama no seu carro. Desculpa mesmo!


_Ahhh... Isso. Deixa pra lá, só de saber que você está bem já me alivia. Na hora que te vi naquele estado, eu pensei o pior. Não tive como pensar em outra coisa.


_Muito obrigado mesmo Professor Yuri.


_Não, não o mínimo que você pode fazer por mim é me chamar somente de Yuri, feito? Disse ele me olhando nos olhos com um sorriso caloroso.


_Feito... Yuri.  Sorri de volta. 


Como a viagem era bem longa adormeci novamente, dessa vez dentro do carro. Ele me retirou do carro sem eu ao menos notar, acabei dormindo na sua casa, na sua cama. 


   Chega à manhã e eu acordo sem saber onde estou dessa vez, meu corpo e músculos ainda doem, meus ossos pareciam ter virado pó. Ao olhar pro lado da cama vejo Yuri dormindo com muita vontade.


_Ele cuidou de mim esse tempo todo. Estou conhecendo um lado dele que nunca pensei que existisse. Nossa como você é lindo, olhando assim de perto da pra admirar melhor a sua beleza._Por que você implica tanto comigo?


Yuri acorda aos poucos, ao ver que eu lhe olhava nos olhos ele disse preocupado:


_E aí como você está. Tudo bem?


Eu sorri sem querer.


_Por que está sorrindo?


_Por que você fica tão lindo com essa cara de preocupado.


Yuri fica vermelho com a minha atitude inesperada. Quando o professor retorna o olhar eu lhe dou um beijo, mesmo assustado Yuri corresponde os sinais de meu corpo chamando o dele. O clima começa a esquentar, não sei como ou por que eu o agarrei puxando-o para cima de mim continuando os beijos cada vez mais quentes e fortes. 


Ao mesmo tempo em que nos beijava eu desabotoava sua camiseta social beijando e mordendo assim o seu pescoço por completo. Yuri estava ficando sem controle e logo e puxou minha bermuda em dois lances lançando-a longe, foi aí que eu me toquei o empurrando parando tudo aquilo tão bom.


_O que aconteceu? Te machuquei?  Perguntou Yuri com os olhos arregalados.


_Nã-não... Não eu não posso, eu não devo! Isso não era pra estar acontecendo!


_O que você vai fazer?


_E-eu... Eu vou embora!


E desesperado levantei minha bermuda e sai correndo porta a fora da casa de Yuri foi tudo tão rápido que nem senti dor alguma. O professor desolado permanece onde estava ainda sem entender, mas ainda sim sorri.


   Três semanas se passaram e eu não fui ao curso, nem ao mesmo para explicar o motivo de minha ausência. Eu não sabia, mas todos os dias Yuri parava seu carro de vidros escuros na estrada sem asfalto á minha espera. E sem sucesso. Eu apenas fiquei trancafiado em casa sem sair não queria que ninguém visse meus hematomas gigantescos por todo o corpo.


   Um mês depois eu volto para o curso, ainda continuava na minha, silencioso e sem dar atenção a ninguém, e com o braço ainda engessando. O professor Yuri logo fica todo alegre em saber que eu finalmente retornara e com isso ele termina uma aula muito divertida. A mais divertida de todas.


No final da aula esperei todos saírem, sem exceção do trio assassino que me lançava uns olhares ameaçadores ao passar do meu lado. Eu simplesmente ignorava-os. Dez minutos de todos saírem da sala me levantei seguindo em direção a porta, de repente Yuri grita meu nome, ao me virar o professor agarra meu braço e fecha a porta:


_ O que houve?  Disse sério.


_Por que você não tem aparecido nas aulas anteriores, fiquei super preocupado com você! E as dores no corpo melhoraram?


_Não toque mais nesse assunto! Vamos viver nossas vidas como antes, você só o professor e eu o aluno! _Nunca vai poder rolar nada entre a gente! Conclui seco.


_Então você me diz que não aconteceu nada... Assim.


Ele fazia umas caras de cãozinho abandonado que me matava de dó, mesmo assim eu continuava sem reação por fora. Em seguida levando sua mão levemente sobre meu rosto ele comenta:


_Então eu quero ver se não aconteceu nada mesmo!


_Pára com isso Yuri, e se alguém entrar nessa sala e nos ver desse jeito!


_Eu não ligo!


O professor me agarrou a força e me beijou com tudo. De começo tentei resistir, mas não agüentei aquela boca deliciosa e aquelas mãos grandes me cercando por completo. Quanto Yuri viu que eu já tinha perdido no seu jogo de sedução ele parou de me beijar e disse:


_Você corresponde o meu beijo e ainda diz para eu esquecer isso assim facilmente sem suportar, eu não acredito que você não me quer.


_Me deixe em paz Yuri!  Não acreditei que ele estava me testando.


Sai disparado porta a fora morrendo de raiva daquele homem que confundia mais ainda minha cabeça até chegar em casa. Antes de abrir a porta já estava com os olhos marejados de ódio, tristeza... Vários sentimentos tumultuados dentro de mim ao mesmo tempo. Será que eu estava me apaixonando por ele isso não poderia acontecer, não mesmo. Eu tenho certeza que ele não quer nada demais comigo, ele nunca vai querer namorar com um garoto como eu. Tenho que parar de pensar nele... Mas como?


   Tentei assistir tevê para relaxar a cabeça que estava á mil, mas parecia estar combinadas em todos os oitenta canais multi-sessões de filmes românticos, filmes de drama com fins trágicos e comédias românticas. Com certeza não havia como eu assistir nada na televisão hoje. Infelizmente tudo que via me lembrava àqueles cabelos ruivos com rosto de bebê pidão. Seu rosto belo e gentil, seu cheiro forte e seu beijo maravilhoso. Confuso e atordoado chorei até pegar no sono.




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Autor(a): Wallace Lopes

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