Fanfic: Valentine`s Day - AyA | Tema: RBD

Alfonso: Vamos, se acalme. – Pediu com a voz doce. E ao contrário de me acalmar, eu estava ficando cada vez mais nervosa. Era o destino brincando comigo.

Ele caminhou até o registro e, simplesmente, girou a válvula, fechando-a. Eu afundei o rosto nas mãos. Não queria encará-lo. Qualquer pessoa poderia ter aparecido naquele banheiro, menos aquele cara. Aquele que eu desejei veementemente nunca mais ver na vida me encontrara outra vez numa situação mais deplorável e trágica do que na primeira.

Anahí: Pode ir em-embora!

Alfonso: Você não precisa chorar, está tudo bem agora. – Tentou acalmar-me.

Anahí: Não está tudo bem! Eu nem devia ter saído de casa hoje! – Berrei, assustando-o.

Alfonso: Então por que não volta para casa agora? – E então eu levantei o rosto para encará-lo, e pelo menos dessa vez ele olhava para o meu rosto e não para as partes descobertas do meu corpo.

Anahí: Por que você não me deixa sozinha? – Pedi, vestindo a minha saia. O vento que entrava pela porta estava começando a congelar o meu corpo. E então ele tomou aquela atitude que particularmente derreteu o meu coração. Retirou o casaco preto, se aproximou, e o envolveu em meu corpo.

Alfonso: Está frio aqui. Fique com isso.

Anahí: Está tão frio pra você quanto pra mim. – Rebati tentando manter o fiapo de dignidade que ainda me restava.

Alfonso: Não sou eu que estou todo molhado. – Disse divertido, e perante àquilo eu não tive resposta. Apenas agradeci, deixando-o sozinho naquele banheiro. Sumindo antes que o destino resolvesse brincar mais uma vez comigo e me colocasse numa situação ainda pior.

Confesso que tive vontade de ficar lá parada olhando para aquele pedaço de homem, mas a vergonha era tanta que o máximo que pude fazer foi fugir. Simples assim.

Angélica: Você está molhada! – Comentou inocente quando eu fui buscá-la naquele café.

Anahí: Sim, eu estou. E por isso temos que ir embora agora. Pegue seu casaco e vamos. – Pedi, tentando ao máximo não descontar toda a minha frustração em cima daquela pobre criança.