Dulce olhou para ele, somente via o vulto na sua frente, estava bem escuro, então estendeu uma mão ao seu peitoral e se acercou a ele, o abraçou pelo torso bem forte e sussurrou ao ouvido.
Dulce: está perdoado!
Chris quase desmaia de prazer, quando Dulce sussurra em seu ouvido. Até aí ele ainda não havia mexido os braços e também não estava pensando em mexê-los. Dulce ao não sentir o abraço dele também, se afasta e tenta encontrar seu olhar, mas não consegue, ele estava de costas para a luz da lua. Ela fica mais ou menos a trinta centímetros dele, as águas calmas do mar os submergiam até o umbigo de Dulce, nele estava na bunda. Ela novamente estendeu os braços e tocou o seu peitoral, ela não conseguia falar nada, somente de sentir aquelas mãos em seu corpo o estava incendiando. Ela passava lentamente as mãos em todo o seu torso, em seu peitoral, em seu pescoço, parecia vê-lo com as palmas, se aproximou mais quando colocou as mãos em suas costas, seus braços, suas mãos, seu perfil tudo isso foi percorrido pelas mãos dela, que estava ansiosa por ele. Chris já estava com dificuldades para respirar e ficou ainda mais quando, as mãos dela se apossaram a sua enormidade. Dulce tocou rapidamente as nádegas dela, retirou as mãos porque ficou envergonhada, e começou a rir sozinha, da sua desesperação por ele. Parecia faminta, queria sentir sua boca junta da sua, era o que mais queria, que ele a desejasse ainda, que ele a beijasse como antes, que a amasse como antes. A reação dele a incomodou um pouco, estava frio, parecia não sentir nada com suas caricias, isso era o que ela pensava, mas ele na realidade, estava fazendo das tripas coração para não agarra-la ali mesmo. Então ela o soltou e mergulhou. Ela e Chris estavam em canais diferentes, ela “caliente” até demais e Chris parecia um cubo de gelo. Realmente não foi isso que esperou, agora só restava se conformar, nadou mais para o lado e quando emergiu, falou baixinho.
Dulce: talvez era melhor ter vindo sozinha mesmo...pelo menos não havia passado por esse vexame! E nem estava assim...desse jeito...
àChris ainda estava parado do mesmo jeito, procurando um jeito de se desfazer do “pacote” que cresceu no meio de suas pernas. Se abaixou para banhar-se, ficou tentando fechar seu cérebro para não pensar em nada que tenha a ver com isso. Mergulhou umas 4 vezes seguidas, depois ficou boiando com a cabeça para dentro d’água, mas foi inútil, ainda estava do mesmo jeito e as ondas havia levado o seu corpo para junto do dela. Quando sentiu alguém cutucar suas costas, ele levanta o rosto, pois também estava quase sem fôlego.
Dulce: o que estava fazendo?
Chris (ficando em pé): eu?...ehhhhhhh...estava boiando!
Dulce (sorrindo): e pra que isso?
Chris: desde menino que gosto de fazer!
Dulce: hummm...entendo!
Ficaram em silêncio uns instantes. Dulce pensava que seu programinha foi arruinado, pois não conseguia pensar em outra coisa que não seja “estar com Chris...beijar Chris...tocar Chris...abraçar Chris...”, sua mente latejava Chris, e do jeito que ele estava ali, estava odiando estar com ele. Definitivamente “não queria ser só sua amiga”, isso era um desperdício de tempo, um desperdício de homem, a “amizade com direitos era bem mais interessante”, ele é seu amigo e amante ao mesmo tempo. Ela sorriu com seu próprio pensamento, foi engraçado. Ele ficou olhando para ela, sem saber do que estava rindo. Então ela ficou de pé, pois estava de cócoras e jogou água nele.
Dulce: deixa pra lá...são coisas minhas!
Chris: por que tá falando isso?
Dulce: porque você quer saber do que eu achei graça! Ou estou errada?
Chris: certíssima! (sorrindo)
Dulce (joga água nele outra vez): curioso! (molhando o cabelo dele)
Chris: pára...(ela não parava de jogar água nele) Dulce...pára!
Mas ela não parou, jogou ainda mais, até que ele pega nos braços dela e a empurra na água, fazendo-a mergulhar, ele começou a rir. Dulce estava submersa e iria dar o troco, então ficou no fundo e esperou ele se mover. Chris ao não ver que Dulce emergia, preocupou-se com ela, então foi até o fundo e tentou procura-la com as mãos. Então Dulce se aproximou e beliscou a pontinha do dedo dele, fazendo-o levantar rapidamente do susto, o coração de Chris batia rápido do susto e Dulce emergiu sorrindo e respirando fundo. Ele pensou que fosse um tubarão. Até que ele parou e ficou olhando-a sério. Ela pode notar seu silêncio e parou de rir, ali vinha algo, então saiu correndo para a praia, foi saindo do mar correndo como podia.
Chris: pode correr a vontade...eu sei que eu vou te pegar mesmo! E você vai ver quando eu te pegar! Ah se vai!(sorrindo)
Quando ela chegou na beira do mar, ele começou a correr atrás dela, estava pensando em fazer cócegas nela. Dulce corria divertida pela areia, quase ia chegando ao seu carro quando olhou para trás, ele já estava com uma mão para agarra-la, até que ela topou um pé no outro e foi desequilibrando, ele a segurou para não deixa-la cair, mas foi em vão acabaram caindo os dois, pois ela o puxou também. Os dois sorriam muito dessa trapalhada. Dulce caiu de costas na areia, e Chris caiu um pouco do lado dela, somente o torso, mas as pernas se entrelaçaram com a sua e um braço por baixo dela. Então para ele levantar, teria que passar por cima dela, e ele fez isso, mas quando foi passar para o outro lado, ficou olhando-a de frente, seus rostos ficaram a escassos centímetros, e seu corpo totalmente em cima do dela. Até que ele perguntou.
Chris: você está bem?
Dulce: sim...muito bem!
Chris: se machucou?
Dulce: não...
Chris (preso em sua respiração): que bom então...
Dulce: sim...
Saiu quase um sussurro a sua resposta. Dulce agora estava mais que desesperada por um beijo, senti-lo ali em contato “quase direto”, a estava delirando. Chris por sua vez estava igual, sentir o corpo de sua amada em baixo do seu era como uma droga embriagante, a queria como um homem faminto, embriagado por uma mulher, ela mulher amada. Dentre esses dias que ficaram separados, não havia outra mulher que entrasse em seus pensamentos, não havia outra mulher que queria estar, quando viu Dulce na frente da sua porta, parecia que estava vendo “um anjo do céu”, aquela mulher o prendia de uma forma na qual não podia controlar-se e estando ali, a sua mercê, era demais para um homem, era demais para o seu coração. Dulce levou sua mão ao rosto dele e acariciou sua bochecha lentamente, deixando-a com um rastro de areia, passou a mão pela sua nuca e ficou feliz ao sentir que Chris a desejava, como ela o desejava, mas não conseguia compreender porque ele a rejeitava. Aproximou mais ainda do seu rosto, a respiração dos dois já se fazia ofegante. Chris morria por um beijo dela, esperava com ânsias de tocar seus lábios, já era evidente que a queria, já não conseguia mais lutar contra esse desejo, essa vontade de estar junto com ela, então aproximou seus lábios com o dela e quando seus lábios fizeram contato, os dois arquejaram, era como se estivessem no céu. Os dois começaram a mover seus lábios lentamente, queria que fosse uma coisa desfrutada. Até que ele, refletindo sua desesperação por ela, passa sua língua sensualmente pelo lábio inferior dela, desejando sentir o seu sabor. O coração dela dispara e o nome disso, “Furacão Chris”, que fazia uma revolução em seus hormônios. Ela o apertou em seus braços e fez com que suas línguas se tocassem por primeira vez, com um toque rápido e raso, até que ele apartou os lábios e a convidou a passear por sua boca, coisa que ela rapidamente aceitou. O beijo se fazia mais profundo a cada toque, em um ritmo desenfreado, refletindo toda a falta que fizeram um ao outro esses dias. Dulce estava feliz por senti-lo outra vez e de saber que ele ainda segue desejando-a, as mãos dos dois não se moviam, pois o beijo que estavam dando era tão profundo que não conseguiam pensar em mais nada. Chris estava completamente louco e apaixonado por essa mulher, mas estava surpreso por sua reação, ainda não sabe como foi que conseguiu reprimir tanto o seu desejo de estar com ela, pensou que não conseguiria segurar por 1 minuto. Ele pôs fim no beijo que para eles havia demorado uma eternidade e falou.