Alex: aquele cara é algo seu?
Dulce: que cara?
Alex: o você estava dançando...
Dulce (olhou para Chris que estava conversando com Poncho): não...(sorriu) ele trabalha comigo...só isso! (bebeu um gole)
Alex: não gostei do jeito que ele te puxou...foi grosseiro...
Dulce (sorrindo): ele é assim mesmo...deixa ele pra lá...a banda já acabou...ahhhhhhh.
Alex: você gostou?
Dulce: muito...é muito bom esse ritmo...como se chama?
Alex: Forró!
Dulce (tentando falar): Foró! Hehehe (os dois sorriram)
Os dois conversaram mais um pouquinho. Enquanto que na mesa, Poncho já estava pra lá de Bagdá e não conseguia tirar o olho de cima de Anahí, levantou-se para ir ao encontro dela, mas Chris o interceptou.
Chris: deixa ela para lá...
Poncho: não cara...não tou afim de ser corno...isso não (balançando o dedo em sinal de negativa)...não senhor...
Chris: vai dar o gostinho a ela?
Poncho: gostinho de quê?
Chris: ora de quê...de pensar que ela é quem manda...
Poncho (bêbado): mas é a verdade...ela quem manda...se quiser que eu me ajoelhe e beije os pés dela...eu beijo...com a maior felicidade do mundo...
Chris (sorrindo): fala sério Poncho...hahaha...
Poncho: vai bem dizer que não se humilhou alguma vez? (Chris ficou pensativo) você não sabe o quanto eu gosto dela...daria minha vida...por uma mulher...que...(faz cara de choro) que...não presta...(Poncho abraça Chris, rapidamente) eu choro porra...(gesticulando) choro e não tenho vergonha...choro por amor...choro por uma mulher...choro por ela cara...(chorando)
A bebida afetou a Chris também e estava muito sensível, ao ver Poncho chorar, começou a chorar também. Os dois começaram a trocar lamúrias e bebiam com muita freqüência. Não estavam como Chris no dia anterior, mas estavam perto, ainda havia um resquício de consciência nos dois. Pedro viu aquilo e começou a dar gargalhada, estava também um pouco fora de si, e decidiu ir embora, chamou Christian e o avisou. Poncho e Chris bebiam e choravam.
Chris (chorando): a Dulce...só me ...faz sofrer...não sei o que ...fazer! (abrindo os braços)
Poncho (chorando também): eu vou tirar a Anahí dali...olha ali cara (apontando)...o cara passando a mão nela. (levantou-se)
Poncho passou a mão no rosto e foi andando até lá, mas Christian percebeu o que iria acontecer e o interceptou, o levou de novo para mesa. A banda de forró havia saído e estava tocando um CD de samba, Gustavo estava ensinando Dança de salão para Anahí, enroscavam as pernas, giravam, Poncho estava ficando louco, Anahí nem se quer olhava para ele, sabia que a partir do momento que olhasse para ele, cairia em seus braços, e seu orgulho agora era mais forte e por mais que Gustavo fosse bonito, não teria coragem de trair Poncho, o amava de mais para isso. Já Alex estava sambando ao som da música, Dulce o olhava com interesse, fazia uns movimentos sensuais, e como ela, qualquer mulher ficava babando do mesmo jeito, Gustavo se juntou a ele e os dois começaram a sambar ao redor de Anahí e Dulce, Gustavo, brincando, levantou a blusa de Alex deixando a sua barriga um pouco peluda à mostra, Anahí, Maite e Dulce sorriam, realmente Alex era muito lindo, eles pediram que elas tentassem dançar igual a eles, Anahí logo começou a dar uns passinhos, mas nada igual, só mexia os pés, Dulce somente bebia e sorria, a cachaça a pegou, estava bêbada. Maite entrou na roda e sambou melhor que Anahí. Alex foi até Dulce, tirou o copo dela e a puxou, ela ficou sem jeito e protestou sorrindo, mas ele não aceitou, sambou e pediu que fizesse o mesmo. Dulce começou a se mexer devagarzinho, jogou um pé para trás e depois o outro, se movia igual à Anahí que já havia evoluído mais, Maite estava um pouco dura, mas das três era mais flexível. Dulce parecia que havia engolido um cabo de vassoura, muito dura, quase não se movia. Uma pessoa começou a falar e tiraram o CD, uma mulher em especial, todos pararam de dançar. Tati Quebra-barraco entrou para fazer um Funk, começou o pancadão. As três foram para a barra e viram Tati soltando o verbo “Sou feia, mas tou na moda!”, seu famoso slogan. Poncho quando ouviu o pancadão, se levantou e ficou dançando sozinho, havia parado de chorar e Chris levantou-se também, os dois começaram a rodar como doidos, Christian se juntou e os três ficaram dançando coisas loucas, pelo menos assim conseguiam sorrir. As Três olhavam as dançarinas que faziam uns passos que as fez sorrir, mexiam as pernas, a bunda, desciam até embaixo, olharam mais um pouco e depois Anahí como a mais “gaiata” foi imitar as dançarinas, rebolava a bunda, Dulce e Maite bolavam de rir sozinhas, os caras não estavam olhando, Maite se juntou e depois Dulce também, começaram a dançar o Funk, meio que como se estivesse dançando música eletrônica, as vezes desciam até o chão, rebolavam a bunda, um pouco duras, mas tudo bem, primeira vez é assim mesmo. Alex e Gustavo chegaram logo dançando, entraram no meio da roda e Gustavo rebolou até o chão, era muito brincalhão. Alex foi para frente de Dulce e os dois começaram a dançar também, muito juntos, ao som de Funk. As horas foram passando, eles já se divertiam a valer, não perceberam nem que já eram quase 4 horas da madrugada. Dulce estava pra lá de Bagdá, Bagdá não, pra lá de Taiwan. Chris e Poncho estavam pra lá de Tóquio, mas longe que Dulce, estavam totalmente embriagados, mas “conscientes” ainda, Anahí não estava boa, mas também não estava bêbada, Maite só tomou a caipirinha, totalmente sóbria e Christian, parecia um Touro, bebeu muito e não ficou nem perto de bêbado. Dulce sorria pelos cotovelos, ela e Alex não desgrudavam. Chris a mirava com os olhos meio baixos, a via daquele jeito e os ciúmes estavam no limite, Poncho ao seu lado só falava em Anahí, não havia outro papo que não fosse esse. Olhou para Dulce que se divertia com o cara, cada sorriso que ela dava, era motivo para a ira de Chris aumentar, parecia que estava bufando de ódio, viu como Alex queria abraçar Dulce, que estava caindo no papinho dele, Chris pensou que não demoraria muito para sair algo mais dali, só de pensar que Dulce poderia ser de mais alguém, tremeu na base, enfureceu-se mais ainda. Levantou-se subitamente, estava cansado de ser feito de idio*ta, estava cansado de ficar em segundo plano, Dulce era sua, sua propriedade, sua e de mais ninguém. Foi andando onde Dulce estava com Alex e a pegou pelo braço, ela se virou e não entendeu nada, então para não criar caso, deu com a mão para Alex e foi com Chris, que a levou para o corredor que Dulce o havia empurrado, ele a colocou na frente e foi empurrando-a escuro adentro.
Dulce: o que estamos fazendo aqui?
Ele não respondeu nada, sentiu que havia uma saliência do lado esquerdo do corredor, pela espessura parecia outro corredor, estava totalmente escuro, não dava pra enxergar nada, até que toparam com a parede.
Dulce: o que viem...
Chris a interrompe com um beijo, a agarra por cima dos braços, coisa que dificultou sua locomoção, não conseguia se mover, tentava empurra-lo, mas não conseguia, forçava, forçava e nada, não conseguia se mover. Chris apartou os lábios e a beijou de boca aberta, mas ela não retribuía, fazia mais difícil o acesso, trancou a boca. Ele tentava apartar os lábios dela com a língua, ela se movia, forçava, mas não conseguia detê-lo, de tanto forçar, acabou sem fôlego e sem forças, e se deixou beijar, apartou os lábios e ele tomou sua boca por inteiro, a soltou enrolou os braços dela em seu pescoço, enquanto devorava a sua boca. Ele a apertou forte e a agarrou pelo tórax, se curvou e encostou suas intimidades, pressionou-a mais contra a parede, estava a ponto de explodir, a excitação súbita estava lhe matando. Suas mãos desceram a até as nádegas dela, a apertou com força, pressionando ainda mais suas intimidades, coisa que o fez arquejar, ela o abraçou mais e intensificou mais o beijo. Ele subiu uma mão e tomou o seio dela, o apalpou o quanto quis por cima da blusa. Dulce além de bêbada, estava extasiada, queria muito “estar” com Chris. Ele desabotoou sua camisa e pegou as mãos dela, colocou em seu peitoral, que pouco a pouco ela começou a acariciar com suas mãos pequenas, a excitação dele se elevou ainda mais, passou uma mão por baixo da blusa de Dulce e subiu o sutiã dela, abarcou um seio e começou a acaricia-la com desespero, os beijos se faziam reclamantes, o que o estava deixando louco. Chris pressionou mais ainda suas intimidades, querendo senti-la mais perto, se frustrou, queria ficar mais perto ainda, então a soltou, levou as mãos a sua calça, tirou o cinto, desabotoou a calça e baixou o zíper, Dulce não conseguia ouvir nada por causa do barulho, ele baixou a frente da sua roupa interior, fazendo que sua virilidade ficasse as expensas. Saiu do beijo e pegou a mão de Dulce que acariciava seu torso, colocou a mão dela em cima de sua essência, o que a fez abrir os olhos e arregalar no escuro, não dava pra ver absolutamente nada. Sua mão ficou estática, não sabia o que fazer por mais que já tivesse feito antes, aquilo era esquisito para ela, muito estranho àquela sensação. Então ele disse.
Chris: toca...mais forte...