Fanfic: Palavras, apenas palavras - AyA | Tema: RBD

Segurando sua cintura eu a fiz sair de meu colo e deitar novamente na cama e, sem mais ensaios, tirei o que restava de nossas roupas. 
Anahí era realmente perfeita, nunca havia visto uma mulher tão bonita quanto ela. E todas as sensações que ela me causava era algo estranhamente novo para mim. 

Meus lábios pararam na curva de seu pescoço, mordendo-o levemente, enquanto meus dedos buscavam a intimidade dela, tocando-a sutilmente. Anahí envolveu-me entre suas pernas, obrigando nossos corpos a terem um contato maior. Trazendo minhas duas mãos até a cintura dela, eu esperei.

Anahí: Alfonso... – Soltou entre um suspiro, enquanto suas pernas pressionavam meu corpo tentando a todo custo uma aproximação mais intensa. 

Deslizei minha boca pelo rosto dela, distribuindo leves beijos pela região, e enfim tomei-lhe os lábios. Anahí sussurrou algo entre o beijo que eu sinceramente não entendi, mas a respiração ofegante e os baixos gemidos que ela soltava a cada vez que meu corpo roçava no dela, faziam-me acreditar que ela desejava aquilo tanto quanto eu. 

Sendo assim, segurando a sua cintura, eu invadi seu corpo, sentindo-a apertar as unhas em minhas costas enquanto um gemido melódico saía de sua boca. Uma vez completamente dentro dela, comecei a me mover. Nossos lábios não se soltaram por um mísero minuto, nem mesmo a falta de ar era maior que a vontade que tínhamos de estar totalmente unidos.

A língua dela tocava a minha com precisão, e movia-se com a mesma rapidez que nossos corpos. Cada vez mais rápido, cada vez mais intenso. Estava extasiado, parecia que Anahí roubara-me todos os sentidos e o único que restara fora o prazer imensurável que ela me proporcionava. 
Senti-a buscar minhas mãos que apertavam as suas coxas e enlaçar os nossos dedos. Sendo assim, eu trouxe as mãos dela até a altura de seu rosto, segurando-as.

Nossos corpos oscilavam incansáveis sobre a cama e eu tinha certeza de que jamais encontrara um homem que me completasse da maneira que Alfonso me completava. 

Meus dedos apertavam sua mão, à medida que o prazer se tornava irrefreável. Ele deixou os meus lábios por um segundo, olhando-me nos olhos. E eu jamais o vira olhar-me daquela maneira. Era uma ternura que eu desconhecia e que me encantava. Estava descompensada, extasiada e a cada novo movimento de nossos corpos sentia que podia tocar o céu. Foi aí que meu corpo se contorceu sob o dele, e variados espasmos tomaram conta de cada músculo meu. Com um longo gemido me deixei ser dominada por aquele sentimento que explodia em cada milímetro de meu corpo. 

Alfonso continuou unido a mim, e depois de alguns segundos senti-o deleitar-se compartindo do mesmo êxtase que eu. Era uma satisfação sem tamanho, e pra mim aquilo era amor.

Ficamos abraçados por um bom tempo, sentindo-nos. Nossa respiração acalmava-se aos poucos. Contudo, meu coração ainda batia apressado. Só o fato de tê-lo ali comigo já era o suficiente para me deixar em tal estado. Ele se jogou levemente para o lado, e eu me aninhei em seu peito, ouvindo seu coração batendo forte. 

Alfonso: Isso foi... – Começou, mas não prosseguiu. 

Anahí: Maravilhoso. – Completei a frase deixada em aberto.

Alfonso: Mais que isso. – Disse mordendo a curva de meu pescoço – Você conseguiu. Fez com que eu me apaixonasse por você. – Sussurrou.

Fechei meus olhos, associando as palavras que acabara de ouvir. Palavras que ele falara mais para si próprio do que para mim, mas que entraram por meus ouvidos e cravaram-se em meu peito. 

Palavra alguma saiu de minha boca. Talvez estivesse eufórica demais para dizer qualquer coisa. Então o abracei o mais forte que pude. E ali ficamos, um nos braços do outro até que o sono viesse.