Fanfic: Sacrilegio D&C [Mini Web/Finalizada]

Capitulo 02

"Y ahora que me estoy quemando
Y de amor me estoy ahogando
Creo que es la única salida
Esa noche no correspondía"

- Roberto - gritou - me traz mas um copo desses. 
- Ucker, não acha que já bebeu demais? - ele negou fazendo bico, causando graça ao dono do bar. - Christopher vai para casa porfavor.
- você já amou Roberto? - ele assentiu com a cabeça. - e essa mulher já lhe disse que só queria sexo com você e nada mais? - ele negou. - acho que posso ficar pior do que já estou se eu beber, mais alguns copos de cerveja? - Roberto suspirou.
- tudo bem garoto, mais apenas mais dois copos, e depois você vai para a sua casa. - Christopher concordou. 
- só quero me afogar mais um pouco nessa droga de amor. 

Como prometido depois de ter bebido apenas mais dois copos de cerveja, Christopher foi embora. Perdido. Confuso. Sem rumo. Não queria ir para casa, queria ver ela, queria ama-la.

Ele sentou-se no banco em uma praça proxima a casa de Dulce, pegou o celular e digitou o numero já decorado. 

- alô - disse sonolenta. 
- Dulce, preciso te ver. - disse de imediato. 
- Chris? O que aconteceu? - preocupou-se 
- nada, só preciso te ver. Quero te amar Dulce, agora. - disse com uma voz embargada. 
- Christopher, são 4h da manhã. - repreendeu - onde é que você esta?
- na praça perto de sua casa - respondeu como um menino culpado. 
- estava bebendo não foi Christopher? 
- talvez. - ele mordeu os labios nervosos ouvindo ela suspirar do outro lado da linha. 
- vem aqui em casa Christopher, vou ficar te esperando na porta. ­- desligou. 

Ele sorriu. Iria ve-la, iria descontar tudo o que estava sentindo nela, fazendo delirar em seus braços o resto da madrugada. Rapidamente ele se levantou do banco e caminhou até a casa de Dulce.

- oi - disse vendo-a sentada na varanda
- oi - levantou-se - que bom que, pelo menos, não esta de carro. - suspirou aliviada
- deixei no bar, amanha eu vou busca-lo. - abaixou a cabeça.
- vamos entrar Chris, esta frio aqui fora. - puxou-o pela mão o levando para dentro de casa. - você precisa tomar um banho e vamos dormi. 
- não quero dormi Dul, quero você. - fez bico fazendo-a sorrir. 
- vamos tomar um banho Chris, você não esta em condições de nada esta noite. 

Dulce subiu com ele e levou-o para o seu quarto, trancou a porta e quando virou-se ele estava atras dela. 

- Chris, porfavor. - pediu sentindo ele inprensa-la na porta. 
- eu quero você Dul. - roçou os labios no pescoço dela. 

Dulce fechou os olhos, estava quase se entregando a ele. Mas não podia, ele estava bebado. Suspirou e empurrou de leve.

- não Chris. Você esta bebado. - puxou para o banheiro. - vem, vamos tomar um banho, e dormi. Apenas dormi esta bem? - olhou-o suplicante. 
- tudo bem Dulce - respirou fundo - tudo sempre é como você quer mesmo. 

Christopher despiu-se e entrou debaixo do chuveio gelado para desperta-lo um pouco, enquanto ela ficou na porta apenas o olhando. Como seu homem era lindo, pensou. Seu, ela riu ironica, seu e de todas as mulheres da cidade. Revirou os olhos e foi para o quarto, jogando-se na cama e esperando por ele. 

Quando acabou o banho, vestiu somente a cueca e foi para o quarto, sorriu vendo ela deitada de olhos fechados, enrolando a ponta do cabelo com o dedo, vestindo um pijama de ursinho. Sua criança era realmente linda. Riu baixo com os pensamentos, e deitou-se em cima dela, que abriu os olhos assustada.

- que susto bebê. - disse manhosa, acariciando o rosto dele. - esta bem?
- agora mais sobrio, estou sentindo minha cabeça doer.  - fez bico e ela sorriu.
- é isso que dar beber - repreendeu. - porque tava bebendo? Você não é de fazer essas coisas durante a semana. 
- por nada pequena. Só me deu vontade ai fui beber um pouco, e acabei passando dos limites. - mentiu - agora me da um beijinho pelo menos, dá? - roçando seus labios
- dou bebê. - lhe beijando a boca enquanto acariciava sua nuca.

O beijo foi lento, preguiçoso, muito diferente dos beijos que dão. Quando se beijam é sempre para acabarem na cama, e naquela noite, estavam só dando um beijo de boa noite, um beijo carinhoso. Terminaram o beijo com selinhos, e ele a acomodou em seus braços, e a embalou no sono.

Aqueles momentos eram raros entre eles, em tres anos, Christopher podia contar nos dedos quantas vezes dormiram juntos, antes não se importava, achava que assim era bom, mais ultimamente o que mais queria era dormi com ela entre seus braços todas as noites. E estar daquele jeito com ela, sem terem tranzado, ele suspirou, aproveitaria cada segundo que pudesse.