Fanfic: Sacrilegio D&C [Mini Web/Finalizada]

Capitulo 05

"No sé cómo decir que te amo, sin decir te amo
No debo, no puedo, no es mío el derecho
Pero callarlo es un sacrilegio"

- Christopher? - perguntou ao abrir a porta de sua casa - o que esta fazendo aqui? - com o cenho franzido, ele suspirou
- eu sei que te evito a alguns dias, mas... - ela o interrompeu
- tres semanas Luis. - ela cruzou os braços enquanto o encarava seria. - você me evita a tres semanas. E mesmo depois daquele dia, - abaixou a cabeça, ouvindo a tudo calado - eu esperava ainda ter o meu melhor amigo em minha vida. - irritada. 

Luis. Ela o chamou de Luis. Droga, pensou, ela estava realmente irritada com ele. Mordeu os labios nervoso sem saber o que dizer, sem saber como a encarava. 

- eu precisava de um tempo para mim - continuou de cabeça baixa, procurando coragem para encarar aqueles olhos castanhos ambar. - eu precisava pensar em tudo, foram tantos anos naquela relação e nunca imaginei que fosse acabar desse jeito. - respirou fundo e a encarou. - me desculpa se te evitei, me desculpa se lhe ofendi, ou se te machuquei de alguma forma. 
- a unica coisa que me magou foi ter me evitado Christopher. Apesar de tudo eramos amigos, os melhores. - suspirou - não queria perder sua amizade, não quero perder ela. É muito importante para mim. 
- também não quero perder ela Dul. - mordeu os labios ainda nervoso. - preciso te contar uma coisa, quando eu te contar eu sei que vai entender tudo, mas também sei que poderá se afastar de mim. 
- então não conta Chris. - ela se jogou em seus braços o abraçando apertado. - porfavor não quero ter que me afastar, não quero entender. Eu só quero, preciso, de você comigo, como meu melhor amigo tudo bem?
- Dulce, eu não sei se consigo te esconder isso por muito mais tempo. - suspirou a apertando em seus braços. - acho que preciso desabfar de uma vez por todas. 

Tinha levado algum tempo para tomar aquela decisão. Foram tres semanas sem ve-la, sem nem se quer saber dela. Nunca tinham passado tanto tempo sem se ver, sem se falarem. E esse tempo só serviu para ter mais certeza de que estava perdido. Estava realmente amando aquela mulher. A apertou mais em seus braços, enquanto lagrimas se acumulavam em seus olhos. Tinha chegado a hora. A hora de dizer que a amava. E a hora dela o mandar para o inferno. 

- Dulce, eu... 

Tentou dizer mais foi interrompido pela voz de Fernando, pai dela, na porta. 

- Christopher meu querido. - sorriu-lhe simpatico - a quanto tempo não lhe vejo. 
- olá seu Fernando - soltou-se de Dulce e abraçou o fragil senhor - estava um tanto ocupado esses dias. Como o senhor estar?
- bem meu querido. - sorriu fraco  - bem enquanto posso.
- papai! - o repreendeu. - já lhe pedi que não falasse assim. - bufou irritada. 
- tudo bem minha filha. Tudo bem - revirou os olhos, fazendo Christopher rir. 
- não ria Christopher, - Dulce lhe repreendeu - assim ele nunca irá parar. 
- deixa ele pequena, fala tudo da boca para fora. - a abraçou lhe beijando na testa. 
- porque não entram crianças? Esta começando a ficar frio aqui fora. - observou Fernando. - já estou indo me deitar. Fique a vontade meu filho. Tenham uma boa noite. 
- boa noite - falaram junto e entraram em casa, realmente estava fazendo frio. 

Foram para a sala de TV e decidiram ver algum filme. Christopher perderá toda a coragem de lhe dizer algo, tentou jogar indiretas, mais ela nunca percebia, ou fingia que não percebia. A verdade é que ele não conseguia dizer que lhe amava, sem lhe dizer que a amava. Não tinha como, então tentou demonstrar em pequenos gestos durante toda noite e madrugada que passaram juntos. Vendo TV, conversando. 

- Dul? - perguntou percebendo que ela estava quieta demais. 

Dulce estava em cima de si, deitada em seu peito, e estava vendo algo idiota na televisão. Não estava concentrado em nada na verdade, apenas em não agarra-la e voltar a ser o mesmo idiota de sempre. 

- dormiu minha pequena? - sorriu enquanto lhe acariciava as costas. - porque fico tão bobo perto de ti meu amor? Esse amor que não me deixa mais viver como antes - suspirou - é Dulce, me apaixonei por ti, logo por ti. - mordeu os labios - não sei se gosto de amar você, tenho medo do que possa acontecer, de que possa te perder de alguma forma. Eu te amo Dulce. Só não sei se tenho coragem de encarar isso. 

Limpou a lagrima que escorria em seu rosto, beijou o cabelo dela, lhe apertando mais, e dormindo em seguida. Enquanto pequenas lagrimas caiam no rosto da ruiva, que parecia assusta demais para quem estava dormindo.