Fanfic: The Wife Of My Partner | Tema: Rebelde

Christopher estava quieto, sempre que Diego recebia ligações em horários de trabalho era Dulce que estava passando mal, se lembrava que enlouqueceu as duas vezes que ela sangrara e não pode fazer nada para ajuda-la, xingara tanto Diego no dia da ligação que teve que pedir desculpas ao amigo no dia seguinte.

Diego volta para a sala com o aspecto preocupado.

- Tá tudo bem? – Christopher perguntou, automaticamente.

- Sim, claro. – ele assentiu.

Christopher não acreditou muito, mas deixou-o terminar a reunião. Quando a mesma se encerrou todos saíram, ficaram na sala apenas Maite, Poncho, Christopher e Diego.

- O que aconteceu Diego? – Christopher perguntou sem rodeios.

- O que? – Diego disse.

- Fala o que aconteceu lá em Paris! – ele disse um pouco alterado.

Diego respirou fundo.

- PORRA, FALA LOGO O QUE ACONTECEU COM A MINHA FILHA! – ele berrou e Poncho o conteve.

- Fica calmo cara. – Poncho disse. – Diego, diz logo pra ele o que aconteceu.

- Não aconteceu nada! – disse ele. – Dulce está bem, o problema é que minha mãe está voltando... E eu não posso ficar com ela em Paris, tenho obras pra assinar aqui, e os amigos dela estão muito atarefados com a joalheria...

- Quer dizer que ela vai voltar pra cá? – ele perguntou com os olhinhos brilhando.

- Ela não pode andar de avião, o medico proibiu. – Christopher sentiu um balde de agua fria em sua cabeça. – Isso é o que me preocupa, Dulce não pode ficar sozinha na França.

Christopher passa a mão no rosto, andando de um lado para outro.

- Eu posso ir.

- Você? – Diego perguntou.

- Eu. – ele disse simples. – Eu sou o pai, e ninguém melhor do que eu para cuidar dela nesse momento. Posso muito bem me ausentar da empresa, não tenho nada exclusivo pra fazer aqui, e não me custará nada.

- É melhor do que deixar Dulce sozinha. – Maite concordou.

- Também acho. – Poncho assentiu.

Diego respirou.

- Tudo bem cara. – ele mordeu o lábio. Christopher deu um sorriso radiante, mal podia acreditar que veria Dulce outra vez. – É só por que não tem outra saída...