Fanfics Brasil - Capitulo 14 The Race - Parceria Paty Black

Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo


Capítulo: Capitulo 14

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POV Nessie



Conseguimos estabilizar o Jake. Eu estava tremendo e isso só fez o meu pai constatar que eu estava muito envolvida emocionalmente ao caso. E o que não podia acontecer comigo, ou melhor, com qualquer profissional da área aconteceu. Eu acabei surtando na hora que o Jake mais precisou de mim. A parada cardiorrespiratória que ele teve só agravou ainda mais a situação em que ele se encontrava. Mas ele estava lutando pela a vida, eu sentia isso.


 


– Eu não acredito que você ainda pensou se o salvaria Alec. – A atitude dele havia me deixado com raiva.


 


– Eu não pensei. Só estava analisando, vendo o que fazer.


 


– Não precisa mentir para mim Alec.


 


– Renesmee. – Ele agarrou o meu braço quando virei às costas para ele.


 


– Eu preciso ficar sozinha. – Puxei o meu braço do seu aperto e fui andar pelo o hospital.


Vinte e cinco dias se passaram desde o acidente de Jacob, a parada cardiorrespiratória que ele sofreu no décimo dia nos assustou muito deixando todos da equipe que acompanhava seu quadro ainda mais em alerta, ele ainda continua internado na UTI e apesar do seu estado ser grave e ele ainda permanecer em coma vem apresentando melhoras significativas.



Minha relação com o Alec não estava tão bem assim desde o dia que ele havia hesitado em ajudar o Jake. Eu sabia que era por ciúmes e rivalidade. Não entrava na minha cabeça que uma pessoa que havia jurado salvar vidas tinha tomado uma decisão daquelas.


Eu estava no corredor conversando com meu pai sobre o quadro de Jake, quando a médica responsável por ele se aproximou, Dr. Denise Kellner era muito simpática e tinha se mostrado muito competente até agora, geralmente quando alguém se interna e chegam médicos de fora para auxiliar eles não são bem recebidos, mas este não foi o caso. Não só ela, mas também toda sua equipe tinha nos recepcionado muito bem aqui no Brasil.


 


– Doutor Cullen. – A doutora Kellner o chamou. – Podemos conversar?


 


– Só nós dois?


 


– Não. Preciso falar com a sua equipe e os familiares do senhor Black também, por favor.


 


Eu já sabia mais o menos o que aquilo significava. Já fazia mais de duas semanas que o Jake estava hospitalizado e estabilizado, era de se esperar que as equipes médicas discutissem sobre o futuro do paciente.


 


– Já que estamos todos aqui, podemos começar. – Doutora Kellner parecia nervosa. – Doutor Cullen, como tínhamos conversado anteriormente quando o paciente sofreu a parada cardiorrespiratória, eu lhe prometi que se ele permanecesse duas semanas estáveis eu assinaria a transferência dele de hospital. Hoje pela manhã fizemos mais uma bateria de exames e o paciente está melhorando significativamente. Nós acreditamos que ele consiga suportar um translado até os Estados Unidos já que o paciente apresentou estabilidade durante essas duas semanas sem nenhuma intercorrência.


 


– Quais foram os resultados dos exames de hoje doutora Kellner? – Meu pai perguntou sério.


 


– Aqui estão os exames. – A doutora lhe entregou os exames. – Como o senhor pode ver aí as funções cerebrais dele estão boas, o coração não representa mais riscos como apresentava, o fígado e os pulmões que eram os nossos maiores problemas, não são mais.


– Acredito que podemos mesmo transferi-lo. – Meu pai passou os exames para o meu avô.


– Eu só escuto. – Jane começou a falar chamando a atenção toda para ela. – O coração está bom, o cérebro está bom, mas o que eu quero ouvir ninguém fala.


 


– E o que seria? – Doutora Kellner perguntou.


 


– Ele vai ou não ficar sem andar? – Jane perguntou impaciente.


 


– Não posso lhe responder isso com certeza, isso só saberemos quando ele acordar, o que podíamos fazer para o bem estar do paciente já foi realizado, agora temos que esperar ele voltar do coma para podermos ter certeza de quais áreas motoras foram afetadas.


 


– Que tipo de médica é você? - Jane perguntou com a face torcida em ódio.


 


– Eu sou o tipo de médica que não dá satisfação a terceiros, mas hoje vou abrir uma exceção pra você. Sou o tipo de médica que estudou muito para estar aqui. E que não dou nenhum diagnóstico precipitado sem ter certeza do que estou falando.


 


– Estou pagando para que? Para no final chegar aqui e você falar que você poderia ter feito você já fez? O Jacob está em cima daquela a cama há vinte e cinco, tem noção do que é isso? Vinte e cinco dias em estado de inércia. Eu não sinto vida quando entro naquele quarto, e o que você vem falar é que não pode ter certeza de como ele ficará? O que você está fazendo aqui? O hospital sabe a médica incompetente que eles possuem?


 


– Já chega Jane. – Alec meteu-se na conversa.


 


– E você fica quieto, que você é outro problema que eu tenho na minha vida. – Ela levantou a mão no ar mandando o Alec ficar quieto, e o mesmo ficou.


 


– Como eu disse. – A doutora voltou a falar. – O que poderia ser feito melhorar o estado do Sr. Black foi realizado, e com excelência. Agora nos resta apenas aguardar para que o paciente se recupere.


 


– O que eu quero, é que você me responda se ele irá ficar paraplégico? Não precisa ter certeza, eu só quero probabilidade, possibilidades já servem para mim. Quero saber se ele ficará depende de uma cadeira, se eu vou precisar ficar empurrando aquilo para cima e para baixo.


 


– Eu não posso, aliás, ninguém pode lhe dizer isso com certeza. Mas existe essa possibilidades sim. Devida às lesões que o paciente sofreu. – A doutora respondeu e era notável o seu incomodo com as perguntas insensíveis de Jane.


 


– Era só o que eu precisava saber. – A voz dela era fria.


 


– O que você precisa fazer é calar a boca. – Lee havia ficado brava. – Eu não vi você chorar um minuto, só o que você pergunta é se ele ainda vai andar. Como se isso fosse mais importante do que a vida dele.


 


– Claro, tem coisa pior do que não andar? E não estamos gastando um dinheiro para que ele fique entrevado em uma cama.


 


– Estamos gastando dinheiro? – Perguntei incrédula. – Me diz o que você moveu para a internação dele? Diga-me o que você pagou para o hospital? Você não tem onde cair morta. O hotel onde você está hospedada é custeado pela equipe do Jake, você não era ninguém antes de ficar com ele.


 


– Mas é com o ninguém que ele está não é? – O sorriso era maldoso. – É com o ninguém que ele terá um filho, e olha que estou há pouco tempo na vida dele, imagina se eu já não o conhecesse há mais tempo.


 


– Não preciso lembrar à senhora que isso aqui é um ambiente hospitalar não é? – Meu avô manifestou-se pela primeira vez, sua voz era firme. – A senhorita possui alguma pergunta séria e não ofensiva dessa vez? Porque se a senhorita não reparou, aqui estão os pais do seu noivo, e ninguém, gosta de ficar escutando o que você está falando. É da vida do filho deles que você está falando, não a de um cachorro.


 


– Eu sou noiva dele. – Ela encheu o peito para falar.


 


– Para mim não me interessa, você pode ser o papa, mas não vou aturar que você fique ofendendo e falando coisas maldosas sobre o Jacob. Se a senhora não tem mais nenhuma pergunta de verdade, peço encarecidamente que se abstenha de comentários. – A sala depois disso ficou quieta. Jane se pudesse tinha voado no pescoço do meu avô, seus olhos faiscavam de raiva. – Pode continuar doutora.


 


– Então doutor Cullen, quando o senhor quiser podemos fazer a transferência do paciente. Claro que deverá ser naquelas condições que o senhor me prometeu.


 


– Claro, o avião UTI como eu falei está pronto, eu só estava aguardando a sua autorização.


 


– Ele ficará em Nova York ou Forks?


 


– Em Nova York é claro – Jane respondeu.


 


– Isso será escolha do Billy e da Sarah. – Meu pai ignorando o que Jane disse dirigiu a atenção ao tio Billy e a tia Sarah que estavam de mãos entrelaçadas com expressão de assustados.


 


– Em Forks ele terá o mesmo tratamento que em Nova York?


 


– Sim Billy. – Meu avô quem respondeu depositando uma mão no ombro do Billy. – Eu posso lhe garantir que o hospital possui todos os recursos necessários para ajudar o Jacob.


 


– Carlisle. – Tia Sarah falou com a voz bem fraca. – Qual é o real motivo para essa transferência?


 


– Sarah minha amiga, como já falamos o que podíamos fazer por ele já fizemos. – A Jane bufou e virou os olhos, mas o meu avô ignorou. – Agora é só aguardar ele acordar, o que pode ser amanhã, daqui um mês, um ano, ou pode nunca acontecer. – Tia Sarah não aguentou e começou a chorar. – Você precisa ser forte, mas eu tenho que falar a verdade, não posso somente alimentar a esperança de vocês. O Jacob pode nunca mais acordar e isso é uma realidade. – Seu Billy abraçava forte a tia Sarah e a Lee ao meu lado começou a chorar. – E todos nós possuímos vida fora desse hospital, eu tenho meus pacientes assim como Edward têm e a Nessie também, vocês precisam continuar com as suas vidas, o dia que o Jacob tiver que acordar ele vai acordar, mas temos que seguir a vida. – Meu avô estava certo, por mais que as palavras doessem e a realidade não fosse nem um pouco doce, ele estava certo, a vida tinha que continuar.


 


– Quando que você pretende transferi-lo doutor Edward? – Doutora Kellner perguntou.


 


– Podemos fazer hoje à noite? A portaria do hospital está cheia de repórteres e o período da noite é mais calmo.


 


– Perfeitamente, os papeis já estão prontos e assinados, o senhor pode transferi-lo a hora que achar melhor. A ambulância com UTI já está pronta também.


 


– Obrigada doutora Kellner. Foi muito bom trabalhar com você.


 


– Desejo boa sorte a todos e que o senhor Black saia logo dessa situação.


 


[...]


 


 


Por volta das dez da noite o meu pai já havia recebido a confirmação de que o avião UTI estava nos esperando no aeroporto internacional de Cumbica – São Paulo. Como se tivessem pressentido ou tido uma ajuda com a notícia, os reportes não deixaram a portaria do hospital e estavam mais agitados do que o normal.


 


– Eu tenho certeza que foi aquela vaca que contou. – Lee andava de um lado para o outro nervosa.


 


– Calma Lee, não é hora para perder a calma.


 


– Será que ele vai aguentar Nessie? – Suas mãos tremiam quando ela segurou as minhas.


 


– Vai Lee, ele está melhor, e o avião é equipado. – Tentei lhe passar segurança.


 


– Você irá com ele?


 


– Vou Lee. Como o avião é pequeno eu vou com o meu pai e vocês vão no jatinho que a equipe do Jake fretou. Vai dá tudo certo.


 


– Renesmee. – Meu pai me chamou da porta do quarto.


 


– Encontro vocês em Forks. – Dei um abraço em Lee e segui até o quarto.


 


A equipe estava toda a posto. Por mais que ele estivesse estável era realmente complicada toda aquela movimentação com o corpo dele, ainda mais sem saber as reais lesões que ele possuía na coluna. Ele foi devidamente imobilizado. A parte mais critica daquela movimentação toda seria a hora que desligaríamos os aparelhos para mudá-lo de maca. Perceber que ele necessitava das máquinas para ficar vivo fez com que os meus joelhos fraquejassem.


Como previsto a entrada do hospital estava lotada de repórteres. E a Dra. Kellner decidiu fazer um boletim a fim de sanar a curiosidade de todos, mas isso não diminuiu o assédio dos paparazzi que usavam até helicópteros para tentar tirar uma foto de Jake. Decidimos o levar por um helicóptero já que o transito de São Paulo era muito congestionado. A maca do Jake teve que ser escoltadas por seguranças até o helicóptero. Colocamos um biombo, pois eles queriam de qualquer forma tirar fotos do Jake.


 


– Ninguém respeita a dor dos outros.


 


– Isso tem dedo da Jane, ela sabia que não faríamos à noite para não ter tumulto, tenho certeza que ela avisou os repórteres.


 


[...]


 


Nossa ida para o aeroporto foi calma e segura. Constantemente monitorávamos as funções do Jake e elas estavam boas. A parte chata e preocupante veio quando já estávamos na aeronave indo para Nova York. Foram nove horas e meia de voo. Jake aguentou bem. Durante o voo seus batimentos cardíacos ficaram um tanto quanto descontrolados, mas a situação foi controlada perfeitamente. Após nove horas de voo até Nova York ainda tivemos que enfrentar mais algumas horas de voo até Seattle e depois mais um tempo de helicóptero até Forks. Levamos quase um dia viajando com o Jake, mas no final correu tudo bem.


 


– Como ele está? – Tio Billy perguntou quando deixei o quarto dele.


 


– Está bem tio, ele comportou-se direito na viagem. – Respondi com um sorriso fraco.


 


– Você parece cansada minha filha. Você já comeu alguma coisa?


 


– Ainda não tio, mas não estou com fome. Vou passar a noite com ele.


 


– Mais não vai mesmo, vai para casa descansar. Você tem uma vida Nessie, sei de uma pessoa que não está gostando de nada disso. – Ele disse apontando para o Alec que estava nos observando. – Não é justo com ele sabia. – Eu dei um sorriso fraco para o tio Billy e fui em direção do Alec.


– Podemos ir agora, ou você ficará aqui no hospital? – A voz dele era fria.


– Podemos ir. – Respondi andando na frente. Não era segredo para ninguém que a nossa relação estava abalada.


 


– Você irá ficar assim comigo até quando? – Ele perguntou quando entramos no carro.


 


– Você hesitou em salvá-lo Alec, e tudo por quê? Rivalidade? Ciúmes? Você fez um juramento.


 


– Eu não hesitei, eu só não sabia o que fazer.


 


– Ah tá bom! Conta outra! Um médico não saber socorrer em uma parada cardíaca? Eu também no momento fiquei apavorada o suficiente ao ponto de não saber o que fazer, mas eu estava ali, e você estava com um olhar frio, uma maldade nos olhos que eu nunca havia visto, ou melhor, eu já vi aquele olhar, mas na sua irmã e não em você.


 


– Você não vive mais por causa dele.


 


– E por causa disso você achou que se o matasse estaria tudo certo?


 


– Não adianta conversar com você quando o assunto é o Black, você fica totalmente cega quando falamos naquele homem. Eu já não aguento mais isso. Você largou a sua vida em Nova York por ele, sem nem ao menos me perguntar o que eu achava disso, ou você se esqueceu que somos noivos? Que estávamos morando juntos? E que eu faço parte da sua vida queira você ou não?


 


– Eu não esqueci Alec, mas ele precisa de mim. Que espécie de amiga seria eu se eu o abandonasse agora?


 


– Não venha com a desculpa de amigo para o meu lado. Você ama o Black, por isso que você largou tudo por ele e está matando-se de cansada e nem repara.


 


– Eu amo mesmo, como amigo, como irmão, e confesso que já fui apaixonada por ele sim. – Ele bufou e riu sem humor. – Você não acredita?


 


– Nem um pouco, mas não pense você que isso fará que eu vá embora, eu te amo e eu vou ficar ao seu lado até o momento que você se tocar que você nçao tem chances na vida dele.


 


– Alec não faço isso pra ter “chances” na vida da Jake... Faria isso por você se fosse o caso, faria isso por Embry, por Lee...


 


– Hum rum... Você finge que me engana e eu vou fingir que acredito. – O tom dele deu a entender que a conversa havia acabado.


 


Após tomar banho e comer algo, eu não durei cinco minutos de olhos abertos na cama. Eu estava realmente cansada com toda aquela rotina. No fundo Alec estava certo eu estava sentindo-me morta de cansada, mas eu não podia desistir agora, não agora depois que o pior já havia passado.



Mais um mês daquela rotina estressante havia se passado. Jake já estava completando quase dois meses desde o acidente. O quadro do Jake era o mesmo, estável. O rosto apesar de ainda desfigurado já estava cicatrizando, só naquela parte ele já tinha feito três procedimentos de cirurgia plástica... E não iria parar por aí deveria fazer mais uns dez até que sua pele fosse reconstituída. Os órgãos internos afetados estavam sarando e respondendo bem ao tratamento A minha vida resumiu-se em dias passados dentro do hospital monitorando a cada minuto o Jake.


Alec intercalou a vida em ir para Nova York e aparecer aos finais de semana em Forks. Como ele havia prometido que ele não me deixaria ele cumpriu não deixou. Claro que ele nem colocava os pés no hospital, pois isso sempre nos rendia brigas e o meu avô já estava de saco cheio de tanta gritaria pelo o corredor do seu hospital.


Outra que não aparecia no hospital era a Jane, e isso era até bom. Que ela não aparecesse mesmo, pois assim como o irmão dela, nossos encontros sempre acabavam em brigas e mais brigas.


O resto tinha seguido com a vida, intercalando com visitas constantes ao Jake. Tia Sarah já sorria mais e parecia até mais confiante, tio Billy não era diferente e a Lee só falava que sentia que ele acordaria logo.


 


– Bom dia amor. – Passei às mãos nos cabelos do Jake. – Mais um dia de luta não é? Quando é que você irá acordar Jake? Eu não aguento mais vê-lo nesse estado.


Sentei ao seu lado em uma cadeira que sempre ficava ali, Peguei o livro que hoje eu estava disposta a ler para ele. Porem logo que comecei a ler minha atenção foi desviada para a cama.


– Jake! – minha voz saiu em forma de um sussurro esperançoso.


Seria que possível que finalmente depois de todo esse tempo e depois de toda essa luta ele teria me escutado e finalmente voltado pra mim? Mas a questão era realmente ele se mexeu? Ou minha imaginação estaria me pregando peças?


 


 


 


[...]


 


POV Jake



Abri os meus olhos devagar, pois tinha uma claridade que não me deixava abri-los por completo. Minha garganta estava seca, e não importava o quando eu tentasse engolir eu não conseguia. Senti que eu tinha um tubo dentro da minha boca que estava atrapalhando a minha respiração. Tentei levantar meu braços para tirar o que estava me encodando mas pouco consegui me movimentar.


 


– Nem pense nisso. – Escutei uma voz feminina meio embargada falar ao meu lado.


 


Logo reconheci sua voz, era voz da mulher que eu tanto amava, senti sua mão tocar minha face e meus cabelos isso me acalmou um pouco eu queria sorrir, mas nem isso eu conseguia, a maldita coisa que estava em minha boca não me permitia falar, então me concentrei e consegui a abri os olhos, era como despertar de um longo sono então primeiramente só viu uma quantidade enorme de borrões logo a imagem ficou nítida e eu pude ver o rosto de anjo de Renesmee, ela sorria e seus olhos estavam marejados.


 


– Graças a deus você voltou pra mim Jake.


 


Eu queria falar. Tinha tantas coisas que queria perguntar, mas eu não conseguia e isso estava me deixando frustrado, tentei levantar o braço novamente em direção ao tubo que estava em minha boca e o senti mais pesado que o normal era um esforço enorme movimentá-lo e como se entendesse ela me entendesse me respondeu.


 


– Calma meu amor já vamos tirar isso de você, fique parado e não vai demorar.


 


Logo tinha várias pessoas em minha volta. Reconheci a voz de duas, uma que era o tio Edward e a outra o vô Carlisle, mas eu não conseguia falar com aquela coisa na minha garganta.


 


– Acho que agora você pode falar. – Tio Edward apareceu em meu campo de visão sorrindo, após a retirada do tubo. Aos poucos eu fui recuperando o movimento dos braços e pode pegar da mão de Nessie nas minhas ela ainda estava ao meu lado na mesma posição desde que abri os olhos, era ótimo pode tocá-la.


 


– Acho que sim. – Falei com um pouco de dificuldade. – Minha garganta está seca, e está doendo para engolir.


– Você ficou muito tempo com tubo na boca Jake, isso é normal. – Você se lembra de alguma coisa Jake? – O tom de voz dele havia mudado.


 


– Eu lembro. – Respondi fechando os olhos. – A última coisa que eu lembro foi de ter recebido uma batida muito forte no dia da corrida, e depois disso não me lembro de mais nada.


 


– Porque não tem mais o que lembrar. – Nessie falou brava ao meu lado. – Depois disso foi só sofrimento. – Agora ela estava chorando.


 


– Calma Nessie. – Tio Edward a acalmou.


 


– O Embry ainda falou, não vai Jake, mas você fez exatamente o contrário.


 


– Desculpa Nessie. – Eu estava me sentindo mal por fazê-la sofrer. – Quanto tempo eu fiquei... Vocês sabem...


 


– Um mês e quinze dias. – Tio Edward respondeu. - Ao mesmo tempo em que ligava uma lanterninha nos meus olhos.


 


– Será que não tem como me colocar sentado? Acho que já fiquei muito tempo nessa posição, além disso, as minhas pernas estão dormentes, não consigo senti-las. – Tio Edward olhou para a Nessie que trocou um olhar sério com o vô Carlisle.


 


– Jacob sobre isso. – Tio Edward começou a falar aproximando-se mais de mim. – Temos que fazer uns exames em você antes de colocá-lo sentado. São os procedimentos e... – O interrompi.


– Procedimentos do que? Eu não consigo sentir as minhas pernas. – Falei ficando alterado e preocupado.


 


– Jacob precisa que você se acalme.


 


– E eu preciso que o senhor seja sincero comigo. – Engoli em seco processando o que eu ia falar. – Qual é a situação das minhas pernas?


 


– Só posso falar com certeza depois dos exames.


 


– FALA A VERDADE! – Eu gritei fazendo todos ficarem quietos dentro do quarto.


 


– Jacob, você precisa ser forte. – Nessie segurou em minha mão quando o tio Edward começou a falar, e eu sabia que não ia vim coisa boa aí.


 


– Bom Jake, você tem que dá graças a Deus por estar vivo e consciente depois de todo esse tempo. Ainda faremos exames pra saber se houve alguma parte do seu cérebro afetada. O acidente que você sofreu foi muito grave e é um milagre você não ter morrido na hora. Ainda temos muitos exames para fazer e ainda não sabemos qual a gravidade da sua paralisia. Não podemos afirmar ainda, mas você tem grandes chances de ter ficar paraplégico. – Eu senti o meu mundo desabando naquela hora. – Ainda precisamos fazer certos exames que só poderíamos fazer com você consciente. – As lágrimas banhavam o meu rosto. – Para poder ter a certeza se você poderá andar novamente, pois poderá ser somente uma pequena contusão na coluna que com a fisioterapia poderá voltar a andar. Pode ser algo psicológico que além da fisioterapia você terá que fazer terapia para descobrirmos o porquê do bloqueio. Então ainda não podemos dar nenhum diagnostico definitivo, mas esperávamos que você acordasse nessa situação.


 


– Então vocês estão me dizendo que não sabem o real estado que eu me encontro?


 


– Isso mesmo Jake. – Nessie alisou o meu rosto. – Mas estamos aqui para ajuda-lo e... – soltei sua mão rapidamente.


 


 


– Eu preciso ficar sozinho. – A interrompi.


 


– Mas Jake...


 


– Eu preciso ficar sozinho. – Desfiei o meu rosto do seu toque.


 


– Nessie, ele precisa desse tempo. – Tio Edward a pegou pela a mão e indo em direção da porta.


 


Eu fiquei sozinho no quarto como eu queria. Logo que percebi isso as lágrimas que já estavam caindo dos meus olhos ficaram ainda mais intensas. Eu não estava acreditando. Eu ficaria paraplégico.


 


 


 






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Comentários da Fanfic 1363



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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:37:26

    eu tenho uma duvidar, vc é quem escrev na nova web:Animes? :)

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:50

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:39

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:30

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:20

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:06

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:45

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:32

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:26

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:16

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