Fanfics Brasil - Capitulo 16 The Race - Parceria Paty Black

Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo


Capítulo: Capitulo 16

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POV Edward:



Andei pelo os corredores do hospital de cabeça baixa. Eu não conseguia acreditar que aquela tragédia havia se abatido sobre a nossa família. Sim, nossa família, pois os Blacks eram como uma nossa família. Eram anos de convivência, os nossos filhos brincando juntos, nossa família confraternizando nos dias de ação de graça natal e ano novo, momentos felizes que vivíamos juntos, e agora todos juntos chorávamos e rezávamos para que tudo desse certo para o Jake.


– Bom dia doutor Cullen. – Elevei os meus olhos em direção da enfermeira que me cumprimentava.


– Bom dia Sandra, tudo bem?


– Está sim doutor.


– O Jake como está?


– Ele está bem. E a doutora Cullen, onde está?


– A doutora Cullen foi para casa, ela precisava descansar.


– Conseguiram finalmente convencê-la de ir para casa.


– Já estava na hora não é? Nada disso é saudável para ela. O Jake está sozinho


– Não faz muito que eu encontrei a noiva dele pelo o corredor. Ela não estava com uma cara muito boa, ou melhor, ela não tem uma expressão simpática.


– Ela estava indo para onde?


– Para o quarto do Sr. Black. – Não esperei a Sandra terminar de falar. Eu não tinha duvidas que aquela Jane era uma psicopata, e eu não podia deixar o Jake sozinho com aquela mulher.


Cheguei a tempo de vê-la entrando na sala e esquecendo totalmente a ética e profissionalismos e eu a segui e abrir a porta de leve, eu precisava espiar aquela mulher. Eu sentia o meu corpo arrepiar quando ela dirigia um olhar um pouco mais profundo em direção da minha filha, era um olhar mortal como se quisesse o fim da Nessie, e aquilo consequentemente me fazia temer e zelar pela a vida do Jake e da minha filha.


Meus ouvidos não estavam preparados para ouvir nada daquilo que eu escutei. Era uma coisa pior do que a outra. Foi tudo calculado desde o primeiro momento, tudo planejado de cabeça fria e de uma forma calculista. Ela enganou todo mundo, não ficou uma pedra para contar história.


Ela nunca foi boa, o irmão dela nunca foi o príncipe o qual ele pintava ser. Os dois agiram como duas cobras traiçoeiras fazem quando se sentem acuadas. O problema era que ninguém havia feito nada contra eles para receber um tratamento daquela forma. A maldade deles era gratuita.


Mas eu não estava preparado para escutar o que ela disse a seguir. Acredito que ninguém estaria. Era monstruosidade demais. Ouvi-la dizer que havia abortado o filho do Jake como se dissesse que tinha arrancado uma unha podre do pé foi demais. E o pior era que quem havia a ajudado a cometer aquele crime era o Alec. O próprio irmão que deveria está salvando vidas e cumprindo o juramento que havia feito anos atrás.


Ele chegava a ser pior do que ela fazendo o que fez. Era repugnante e asqueroso. Ele nunca havia amado minha filha. Nunca houve amor. Aquilo não foi feito por amor, foi feito por fama, cobiça. A única coisa que importava era o crédito, o status, o meu nome era o que importava para ele, nunca foi o carinho e a atenção que a minha filha lhe dava, tudo sempre foi por interesse.


Senti a minha espinha gelar quando a escutei contar que tinha pensado em matar a minha filha. Naquele momento eu me segurei para não entrar naquela sala e arrancar aquela mulher pelos cabelos. Respirei fundo e observei o Jake, ele já estava deprimido, sem vontade de nada, agora com essa noticia ruim que ele não lutaria pela vida.


Jane depositou a aliança sobre o peito do Jake e eu corri o mais rápido que conseguir em direção da outra sala, ela não podia me ver. Eu estava anestesiado enquanto eu andava pelos os corredores eu não estava mais sentindo o chão. Minha cabeça rodava. Meus pensamentos estavam voltados, no Jake em Nessie e agora naqueles dois psicopatas que eram os Volturis.


Adentrei a sala do meu pai sem perdi licença, eu não tinha tempo para isso.


– Edward. – Ele chamou a minha atenção como sempre fazia. – Edward o que aconteceu? Você está bem?


– Primeiro eu preciso que o senhor mande alguém ir ver o Jake.


– Edward.


– Por favor, pai. – Ele pegou o telefone e pediu que alguma enfermeira fosse ver o Jake.


– Agora senta e me explica o que aconteceu?


– Acabei de escutar a Jane falar para o Jake que abortou o bebe deles. – Meu pai arregalou os olhos e deixou o corpo cair na cadeira. – E quem fez o procedimento foi o Alec. – Eu vi a ira passar pelos os olhos do meu pai como eu nunca havia presenciado na vida.


 



POV Jake:



Eu preveria mil vezes está no estado de inércia que eu me encontrava do que está vivendo aquela situação de agonia e sofrimento.


As palavras daquela maldita ecoavam na minha mente, cada ponto, cada vírgula. O tom de voz que ela usava e cada sorriso de vitória que ela proferia em minha direção ao contar algo que ela havia planejado e que tinha dado certo. Aquela mulher era um monstro, um animal que deveria está preso longe da sociedade. Ela havia acabado com a minha vida, as minhas chances de ser pai, pois estado que eu me encontrava naquele momento eu nunca mais seria pai. Eram poucas as possibilidades e eu não queria me apegar a elas. Eu não poderia dá um filho à mulher que eu amava. Renesmee não merecia viver ao meu lado daquele jeito. Ela me queria quando eu estava bom e eu neguei o meu amor a ela.


 


– Eu tenho uma novidade para você. – Ela disse rindo com triunfo. – Ela está apaixonada pelo o meu irmão de verdade, ela se sente segura ao lado dele, e o mesmo está de quatro por ela também. E se ela não quis você quando você era bonito e andava, vamos ver se ela irá querer ficar com você agora que você não passa de invalido.


Um aperto invernal apossou–se do meu peito. Eu havia tido a minha chance eu a tinha desperdiçado, jogado fora o amor que um dia ela resolveu me dar. Eu não suportaria tê-la ao meu lado olhando–me com olhar de pena. Disponibilizando cinco minutos do seu tempo para mim só para dizer que estava ao meu lado. Eu não queria a pena dela, quando ela daria o amor a outro.


Eu havia escutado muito bem, Alec tinha cinquenta por cento da culpa na morte do meu filho, mas eu não contaria nada para a Nessie, preferia vê-la mil vezes nos braços de outro do que me olhando com pena, esforçando–se para cuidar de um invalido de um ser que agora só é digno de pena. Ela não me amava, ela amava ao Alec. Eu estava no lugar que eu merecia, em cima de uma cama, pronto para não viver mais.


– Sr. Black – Uma enfermeira entrou no quarto meio tímida. Sequei as lágrimas que teimavam em cair dos meus olhos. – O senhor está precisando de alguma coisa? – Olhei com toda a raiva que eu sentia daquela mulher, ela não tinha culpa, mas eu tinha raiva de tudo e todos.


– Que você fique quieta e me deixei sozinho. – Ela se assustou com o tratamento, mas não desistiu. – O senhor está se sentindo mal? Precisando de alguma coisa? Uma água?


– EU PRECISO QUE VOCÊ FIQUE QUIETA! – Ela deu um pulo. – Você quer ser útil. – Meu tom de voz mudou para algo mais sombrio. – Faça algo que me tire dessa cama.


– Sr. Black você sabe que isso no momento não é possível.


– Nem no momento e nem depois de um mês, nem depois de dois anos, eu estou preso a essa cama pelo o resto da mina vida.


– Não sabemos ainda o...


– É CLARO QUE VOCÊS SABEM. VOCÊS ESTUDARAM PARA QUE? MAS EU ACHO QUE ESTÁ LEGAL A BRINCADEIRA DO “VAMOS FINGIR QUE ESTÁ TUDO BEM PARA O INVÁLIDO SE SENTIR MELHOR!”.


– Senhor Black...


– CALA BOCA! VOCÊ QUER SER ÚTIL? ENTÃO DÊ UM JEITO NISSO. – Dei um soco em minhas pernas ela levou a mão na boca e vi os seus olhos cheios de lágrima. – QUER SER ÚTIL? ERRE NA DOSAGEM DE QUALQUER REMÉDIO QUE VOCÊ FOR ME DAR E ACABE COM ESSA PORCARIA QUE EU CHAMO DE VIDA!


– O que está acontecendo aqui? – Carlisle entrou no quarto.


– Acho que os meus gritos despertaram todo mundo. – Falei com um tom sarcástico. As lágrimas já não caiam mais, eu não tinha mais porquê chorar. Eu não sentia mais dor pelas as perdas que foram inseridas a força na minha vida. Eu não andava mais, eu não tinha mais o meu filho, eu tinha perdido tudo.


– Jacob o que você está fazendo? – Carlisle andou para perto da minha cama.


– Não chega perto de mim. – Falei com raiva. – Não encosta essa mão em mim, eu não quero a sua ajuda, eu não quero o seu olhar de pena. – As palavras saiam com ódio.


– Jake... – Ele se aproximou e tocou em meu braço.


– NÃO ME TOCA! – Eu não medi a minha força e o empurrei com o braço fazendo o seu corpo ir contra a poltrona que tinha no quarto. A enfermeira gritou e correu em sua direção.


Por mais que eu tivesse percebido que aquilo estava errado, eu não consegui me sentir culpado pelo o empurrão, pelo o contrário, aquilo me deu ainda mais energia. A enfermeira saiu do quarto e logo veio com dois enfermeiros homens e altos, eu entendi o que eles fariam.


Carlisle andou até um canto da sala retirando de dentro da gaveta luvas cirúrgicas e as colocando nas mãos. Retirou uma seringa e um logo depois Introduziu o liquido branco na seringa, respirou fundo e fez sinal para os outros enfermeiros se aproximarem de mim.


– Isso vai ser melhor para você Jake.


– Eu disse que não é para tocar em mim! – Minha voz era mortal. Carlisle caminhou até o tubo de soro, mas em mais um momento meu de loucura eu arranquei a agulha que estava em minha pele e empurrei o tubo para longe. Carlisle parou e respirou profundamente.


– Por favor. – Os enfermeiros andaram em minha direção e não foi difícil me imobilizar, nem os socos que eu deferia no ar e os gritos de ódio que saiam do fundo da minha garganta foram o suficiente para que eu não recebesse o medicamento. Eles me imobilizaram como se eu não tivesse força e ao pedido de Carlisle me viraram de lado e percebi que ele estava aplicando algo no meu bumbum, mas não senti nada.


Os enfermeiros me soltaram e eu já não tinha mais porque lutar. Carlisle ficou me olhando com aquele olhar de pena que eu sabia que as pessoas me olhariam assim a partir de agora, e aquilo só aumentou a angustia, dor e raiva que eu estava sentido.


Meus olhos não permaneceram muito tempo abertos. Minhas pálpebras ficaram pesadas aos poucos o som das vozes que compunham o quarto estava ficando longe. A escuridão passou a tomar do meu corpo e logo eu estava dormindo e torcendo para nunca mais acordar.


 


POV Edward:



– O que aconteceu pai? – O Jake estava desacordado com as mãos amarradas na cama.


– Ele se descontrolou Edward.


– Por quê?


– Por que Edward? Por que será? Ele está em cima de uma cama, acabou de descobrir que perdeu o filho que a Jane tramou contra o romance dele. Por que você acha que ele se descontrolou?


– Desculpe, não precisa falar assim comigo.


– Eu pensei o que você deve fazer a respeito do que você escutou.


– O que?


– Espera o Jacob acordar e conversa com ele, ele estará um pouco mais calmo, assim esperamos, e aí você resolve essa situação com ele. – Meu pai deu mais um olhar carregado de remorso em direção do Jake e saiu.


Aproximei o tubo de soro que ele havia jogado longe. Fiz a mudança do tubo que já estava no seu final e abri um novo acesso venoso. Peguei a poltrona que estava ao chão, coloquei no lugar e sentei apoiando a minha cabeça nas mãos. Uma respiração profunda saiu do fundo da minha garganta. Aquilo tudo mal tinha começado e já estava uma perturbação. Meus olhos caíram sobre o corpo do Jake amarrado sobre a cama. Se Renesmee o visse naquela situação arrumaria um escândalo.


Não sei quanto tempo eu fiquei naquela posição, só sei que eu peguei no sono e acordei com sons de gemidos horas depois.


– Jake. – Andei em sua direção e toquei o seu braço.


– Por que eu estou amarrado? – Ele perguntou olhando para as amarras em seus braços.


– Você teve um ataque e...


– Pode me soltar. – Ele não me deixou terminar de falar. Respirei fundo.


– Você vai se acalmar. – Ele nada respondeu. Aquilo significava exatamente aquilo, ele não se acalmaria. – Não posso então. – Ele bufou e fechou os olhos. – Eu preciso conversar com você. – Ele manteve os olhos fechados e eu continuei o que estava falando. – Eu escutei a sua conversa com a Jane. – Seus olhos abriram na hora e ele virou o rosto na minha direção me olhando com ódio


– você é um médico ou um curioso?


– Jake eu...


– Não venha me dizer que você não queria, não minta para mim nesse ponto. Já não basta mentir dizendo que não sabem o meu real estado? Vai mesmo dizer que você não queria escutar a conversa?


– Eu temi pela a sua vida. Aquela mulher é doida.


– E quando foi que você chegou a essa conclusão? Quando escutou ela falar que foi tudo planejado? Ou quando ela disse que o seu genro matou o meu filho? – Eu fique calado. – RESPONDE!


– Se você começar a gritar eu terei que sedá-lo novamente. – Sua respiração estava ofegante, ele não podia ficar fazendo aquele tipo de esforço.


– Fala logo o que você quer, e me deixa em paz.


– Jake eu...


– Mandei falar logo e não ficar dizendo o quanto sente muito. Eu sei que todo mundo sente muito pelo o que aconteceu, mas nada disse me fará andar de novo.


– Realmente, o que fará você se recuperar será a sua força de vontade e confiança.


– Então vou morrer em cima dessa cama. – Ele havia desistido como eu tinha previsto. – Fala logo que eu preciso ficar sozinho.


– Isso não vai ajudar em nada.


– E ficar ouvindo o quanto as pessoas sentem por mim também não irá. E os muitos olhares de pena delas também não. Então se o doutor não se importar, eu gostaria que o senhor falasse logo e me deixasse em paz.


– Já vi que você quer ficar sozinho.


– Até que enfim entendeu.


– Serei direito. Eu ouvi tudo que a Jane contou, e quero que você conte para a Nessie. – Ele começou a gargalhar.


– Eu quero que você conte tudo para a Nessie. – Ele me imitou. – Gostei dessa piada.


– Não é piada Jake.


– Para mim é. O que faz você pensar que eu vou contar tudo para ela?


– Você a ama.


– Mas ela não me ama.


– Como assim ela não lhe ama? Você está ficando louco? Ela não saiu um minuto do seu lado quando você estava em coma. Se ela não está hoje aqui ao seu lado, é porque você não quer ninguém por perto. Resolveu se fechar para o mundo, sendo que nada disso irá ajudar.


– Eu não vou contar. – Ele ignorou tudo que eu estava falando. – Eu não quero a Nessie ao meu lado por obrigação, e não quero vê-la sofrer mais por tudo isso que está acontecendo. Eu não vou contar nada para ela.


– Jake.


– EU NÃO VOU CONTAR! – Fiquei quieto e esperei ele se acalmar, no estado que ele estava não era nenhum pouco saudável deixa-lo ficar alterado daquela forma. – Eu não quero que ela saiba de nada disso a vida é minha.


– E dela também, ou você esqueceu que ela está com Alec?


– Ela está apaixonada pelo o Alec, é melhor deixar os dois serem felizes.


– Como assim? Ele fez o aborto do seu filho Jake. – Ele fechou os olhos com aquelas palavras pronunciadas.


– Eu não vou contar. E se você pudesse me deixar sozinho eu agradeceria. – O seu tom de voz deixou claro que o assunto havia terminado. Não adiantaria, eu não conseguiria convencê-lo a fazer aquilo.


Saí do quarto como ele pediu e fui até a minha sala peguei as minhas coisas e deixei o hospital sem informar ninguém, eu teria que fazer algo sobre aquele assunto.


 


– Bom dia pai. – Nessie me cumprimentou quando entrei em casa.


– Bom dia filha descansou?


– Sim. Aconteceu alguma coisa pai?


– Por quê?


– O senhor está com os olhos vermelhos e a expressão fechada.


– Está tudo bem. Você me faz um favor? – Ela meneou a cabeça. – Compra uma passagem para Nova York, por favor, enquanto eu arrumo uma bolsa?


– Nova York.


– Sem perguntas Renesmee, só faça o que eu estou pedindo.


– Tudo bem pai. – Ela foi em direção das escadas. – Pai, como o Jake está?


– Ele está sedado. – Eu não queria que ela o visse daquele jeito.


– Sedado?


– Seu avô achou melhor assim, ele estava um pouco agitado.


– Depois eu vou vê–lo.


– Não. – Falei com a voz firme.


– Como assim?


– Eu preciso que você deixe o Jacob um pouco em paz. Ele está precisando de um tempo sozinho com a família dele.


– Pai...


– Ele precisa da família dele Renesmee.


– Já entendi. Eu só queria saber o que aconteceu que o deixou desse jeito.


– Nada demais. Vai logo ver a passagem enquanto eu arrumo as minhas coisas. – Ela me olhou com desconfiança, mas no final subi as escadas em direção do seu quarto.


Subi as escadas em direção do meu quarto para arrumar uma bolsa rápida.


– Oi amor.


– Bella, me ajuda a arrumar uma bolsa.


– Vai viajar?


– Vou para Nova York


– Nova York? Assim do nada?


– Preciso resolver uma coisa. Só não conto agora porque preciso das coisas como estão quando eu voltar conversamos a respeito disso.


Nessie logo apareceu falando que tinha comprado à passagem. Como eu tinha que ir ainda de carro até a outra cidade para poder pegar o avião eu me despedi delas e segui para o aeroporto.


 


Depois de algumas horas a aeronave estava aterrissando em Nova York. Eu aluguei um carro e segui para o hospital. Como eu não podia dar bandeira do que eu faria, eu não tive tempo de pegar o endereço do Alec, por conta disso tive que ir até ao hospital.


– Boa noite. – Cumprimentei a recepcionista.


– Eu gostaria de falar com o doutor Alec Volturi, por favor.


– O doutor Volturi está ocupado. Quem gostaria de falar com ele?


– Você poderia informar é que o sogro dele. Doutor Cullen.


– Um segundo. – Ela pegou o telefone para falar com alguém. Alguns minutos depois Alec apareceu todo sorridente vindo ao meu encontro.


– Edward. Como você está? – Ele estendeu a mão e eu apertei com um pouco mais de força do que o normal. Ele franziu o cenho, mas não flou nada. – O que aconteceu?


– Podemos conversar?


– É urgente? Porque eu ainda estou no meio horário...


– É sobre o fato de você ter armado com a sua irmã todo esse teatro. – Ele estava sorrindo, mas ouvi aquelas palavras ele ficou ainda mais branco do que já era.


Sem falar nada ele me guiou pelas as dependências do hospital. Ele andava a frente totalmente nervoso, ele sabia que a hora dele estava chegando.


Entramos na sala de descanso e ele suava mais do que qualquer coisa.


– Edward.


– Senhor ou Dr. Cullen. – Corrigi a forma que eu queria que ele me chamasse, eu não daria mais liberdade do que já havia sido dada a ele.


– Eu posso explicar.


– Eu não quero saber das suas explicações. Eu quero que você vá até a minha filha e conte tudo para ela. Toda a história, desde o primeiro telefone até a parte do aborto.


– Eu não queria.


– Não precisa ficar mentindo agora. Eu escutei tudo da boca da sua irmã. Vocês dois são a pior espécie de ser humano que existe. Eu relevaria a parte da armação, mas o aborto? Como você foi capaz.


– Ela me ameaçou, me obrigou, ela... – Ele não terminou o que ia falar. Eu deixei a raiva tomar conta de mim e deferi um soco no meio da sua cara. Ele deu alguns passos para trás com o impacto e limpou o filete de sangue que passou a sair no canto da boca.


– Você me bateu?


– Não, eu lhe fiz um carinho. – Andei até ele e o peguei pelo o colarinho da camisa. – Escuta bem o que eu vou falar. Você vai até a minha filha, e vai contar toda essa história para ela, depois você vai pegar a sua irmã e ir embora das nossas vidas.


– Eu a amo. – Ele falou com a voz embargada. – Eu realmente estou apaixonado, no começo era um plano, mas eu acabei me deixando levar e me apaixonei. Por favor, o senhor não pode contar para ela.


– Você só pode está de brincadeira. – O empurrei. – Você acha mesmo que vou acreditar na história do falso amor? Nem pensar Alec. Sua irmã deixou bem claro quem você é. Você matou uma criança. Você é um verme igual a sua irmã.


– Eu não vou contar. – Ele me desafiou. Seus olhos brilhavam ódio. Ele finalmente estava mostrando o seu verdadeiro lado.


– Era esse olhar que eu queria ver. Era esse Alec que eu queria que aparecesse, e olha ele aí. – Ele tentou amenizar as feições, mas não estava sendo muito feliz. – Lembre–se de mostrar esse lado para a minha filha. – Peguei a única bolsa que eu tinha levado e saí da sala. Ainda o escutei gritar.


 


Cheguei na parte da manhã na minha casa. Aquela pequena brincadeira havia me cansado mentalmente e ainda tinha parte que eu teria que contar para a Nessie a história. Eu não sabia ao certo porque eu havia ido para Nova York, acho que o ódio foi grande na hora que eu não consegui pensar direito.


– Pai. – Nessie desceu as escadas toda arrumada. Deveria está indo para o hospital ver o Jake. – Já chegou. – Ela sentou ao meu lado me analisando.


– Temos que conversar.


– Sobre.


– Alec.


– Alec? O que tem o Alec pai? – Ela pareceu nervosa. Respirei fundo e segurei em sua mão. Contei desde a parte que eu temi pela a vida do Jake e segui a Jane e acabei escutando tudo. Seus olhos ficaram cheios de lágrimas ao descobrir que o homem por quem ela tinha um sentimento tinha armado tudo contra a vida dela. Respirei fundo e contei a parte do aborto. Ela deu um grito tão grande nessa parte que eu pensei que ela fosse passar mal. E aí o choro que ela estava segurando ela deixou sair. E o tempo todo só falava no Jake, ela estava sofrendo por ele, por que ela o amava incondicionalmente.


– Eu... Eu... Preciso ir ver o Jake. – Ela saiu dos meus braços secando os olhos. – Como ele está pai?


– Quando eu saí do hospital ele estava dopado porque havia sido sedado.


– Sedado?


– Ele estava descontrolado Nessie, ele não quer que ninguém toque nele.


– Ele precisa de mim.


– E o Alec Nessie? – Ela fechou os olhos e respirou fundo.


– Eu vou resolver isso. – O celular dela começou a tocar e olhou o visor pedi licença e saiu. Era o Alec, eu tinha certeza.


 


POV Nessie:



– Amor.


– Não me chama de amor.


– Nessie eu estou chegando em sua casa e quero conversar com você, eu preciso...


– Estou te esperando.


Desliguei o celular e sentei no banco que tinha no balcão da cozinha. As lágrimas banhavam o meu rosto. Ele tinha me enganado todo esse tempo. Com aquela falsa birra com a irmã, quando na verdade ele era igual ou pior do que ela.


Senti braços me abraçando por trás e eu sabia que era a minha mãe. Abracei o seu corpo ao meu e chorei. Minhas lágrimas saíram como há muito tempo eu não chorava, a última vez que eu tinha ficado daquele jeito, foi quando o Jake me rejeitou quando tivemos a nossa primeira vez juntos. Não sei por quanto tempo ficamos daquele jeito. Eu chorando e a minha mãe me consolando.


– Senhorita Cullen, o seu noivo está aí.


– Obrigada. – Respirei fundo e segui para a sala. O Alec que estava parado em minha frente, não parecia em nada com o Alec que eu conhecia. Seu rosto era frio, apesar dos olhos estarem vermelhos e as faces do rosto também estavam no mesmo estado.


– Amor. – Os olhos passaram a brilhar e a face fria pareceu se derreter quando ele me chamou.


– Não precisa chegar perto e nem me tocar. Pode falar daí mesmo.


– Nessie...


– E sugiro que fale a verdade, pois eu já sei de tudo. – Ele fechou os olhos e passou as mãos pelos os cabelos.


– O que eu vou falar então se você já está me julgando? Seu pai foi falar merda na sua cabeça.


– Olha como você fala do meu pai. Ele foi zelar por mim, e você ainda deu sorte que ele lhe deu chances de falar comigo.


– Ele me deu foi um soco. – Ele apontou para a mancha roxa no canto da boca.


– Se fazer de vitima agora não vai adiantar em nada Alec. Eu estou com pressa.


– Claro, vai ver o seu namoradinho não é?


– E se eu for? O que você tem haver com isso?


– Eu te amo. Por favor, não me trata assim, me escuta. Eu fiz tudo obrigado no começo, eu confesso que o nome do seu pai me chamou a atenção, afinal eu sempre quis ser conhecido no mundo da medicina. Mas eu me apaixonei por você. O seu sorriso me encantou, a sua forma de ver o mundo, o seu jeito de ser, o seu sorriso, tudo em você me conquistou e eu por muitas vezes me odiei por está fazendo o que estava fazendo. Mas achei que não teria problema já que estávamos apaixonados de verdade. Aí veio esse maldito acidente do Black para arruinar com tudo.


– Maldito acidente? Você acha mesmo que o Jake queria está na situação que está? Em cima de uma cama tendo que descobrir que a noiva dele é uma vadia que abordou o filho dele? Melhor que o cunhado dele matou o próprio sobrinho? Você acha realmente que isso tudo foi planejado? Que espécie de ser humano é você? Pensa que todos são iguais a você e a suja da sua irmã? Pensa que para todo mundo o importante é status?


– VOCÊ TEM TUDO! – Ele gritou comigo me surpreendendo. Ele sempre falava baixo. – É fácil falar quando você nasce com nome e dinheiro. Eu não tinha nada.


– Mesmo se eu não tivesse o que tenho, eu não seria capaz de fazer o que vocês dois fizeram. E sobre não ter nada, você continua não tendo. Ou você pensa que eu vou continuar com você.


– Mas eu te amo.


– Mas eu não. – Falei com frieza. – Não vou negar que eu nutria sentimentos por você, mas era por um Alec que eu estou vendo que nunca existiu.


– Existiu sim. Eu sou assim.


– Você mata crianças Alec, é isso que você faz. Você pensa duas vezes em salvar uma vida, como você fez com o Jake, é isso que você faz!


– Eu fiz tudo por você.


– Não ouse falar isso, você fez tudo POR VOCÊ! Pelo os seus interesses, nunca teve haver comigo, sempre foi pelo o seu bem estar. Eu tenho nojo de você, tenho nojo de saber que você tocou no meu corpo e me beijou. Você não é humano, sua licença deveria ser caçada. Eu deveria lhe denunciar pelo o aborto que você fez, mas vou deixar você com a sua consciência. Acho que ela fará um ótimo serviço.


– Nessie amor...


– Renesmee, meu nome é Renesmee e eu não quero mais você na minha vida. Espero sinceramente que você e sua irmã sumam dos nossos caminhos. Foi só vocês se meterem nas coisas e tudo virou de cabeça para baixo. – Eu me aproximei dele. – Escuta o que eu vou lhe falar, eu quero que você nunca mais me procure. Se eu vir a ver uma ligação sua no meu celular, eu juro que eu denuncio você, faço eles caçarem a sua licença e aí você saberá o que não é ter nada.


– Ouviu não é Alec? – Meu pai apareceu na sala. – Agora você poderia deixar a minha casa, por favor? A sua respiração está contaminando o ambiente. – Alec olhou com ódio para o meu pai e depois para mim. Senti um arrepio com o olhar. Ele saiu sem falar nada. Virei e abracei o meu pai. O meu corpo estava tremendo, eu estava com medo, mas eu me sentia de uma certa forma livre.


 


POV Jake:



Carlisle deixou que tirassem as amaras dos meus pulsos. Eu já havia recebido visita dos meus pais, da Lee e do Embry. A única que ainda não tinha aparecido tinha sido a Nessie, e aquilo de uma certa forma me deixava feliz. Eu não queria que ela me visse daquele jeito.


– Jake, você já se viu em um espelho? – Embry perguntou fazendo a sala toda ficar em silencio.


– Não por quê? – Lee apertou o braço do Embry e logo vi que tinha coisa errada.


– O que está acontecendo? – Levei a mão no rosto sentindo a pele um tanto quanto estranha naquela região. Fechei os olhos. Meu rosto estava cheio de cicatrizes. – Como foi?


– Você perdeu o capacete e quando caiu...


– Já entendi. – Cortei o Embry que estava falando.


Eles ficaram calados no quarto enquanto eu estava de olhos fechados. Eles sabiam que o meu humor não era um dos melhores e estavam evitando a todo custo me deixar mais estressado e revoltado do que eu já estava.


Batidas foram proferidas na porta fazendo com que eu olhasse para a porta.


– Jake posso entrar? Ela estava parada na porta com os olhos meio com lágrimas.


– Pode. Respondi percebendo que eu havia parado de respirar com a aparição dela.


– Meu amor. Ela disse encurtando o espaço entre a gente e agarrando o meu corpo dando-me um caloroso abraço.


No começo fiquei estático, não sabia o que fazer. Não levantei o braço par retribuir o abraço, mas ela começou a chorar e molhar a minha bata e eu não suportei aquilo e a envolvi em meus braços.


– Eu tive tanto medo de te perder. Ela disse forçando o rosto em meio peito.


– Vamos nessa Jake. – Lee falou tocando nos braços da Nessie. – Nos falamos depois? – Ela maneou a cabeça em resposta, mas não me soltou.


Logo os meus pais a Lee e o Embry nos deixaram no quarto sozinhos. Ela ainda apertava o meu corpo em um abraço forte.


– Como você está?


– Bem. – Respondi a forçando para longe do meu corpo e lhe mostrando um sorriso falso. Ela respirou fundo com o afastamento e acariciou o meu rosto. – Eu agradeceria se você não ficasse me tocando, afinal o seu noivo não pode gostar. – Olhar que ela deu em minha direção, foi o olhar mais triste que eu já tinha visto em seus olhos. No entanto, nada daquilo me incomodou.


– Eu quero saber o que aconteceu hoje aqui de tarde?


– Nada.


– Como assim nada? Eu já sei de uma parte da história.


– Então por que fez essa pergunta idiota se você já sabe?


– Me tratar mal não vai adiantar nada.


– Que pena. Já vi que vou ter que mudar a minha tática.


– O que deu em você? – Ela pareceu ofendida. – Eu não lhe fiz nada.


– Ainda.


– Como assim ainda? Você está ficando doido Jake?


– Doido, paraplégico, estou ficando tudo isso.


– Não fala assim. – Ela tentou me tocar de novo e eu agarrei a sua mão dessa vez com força.


– Falei que eu não quero que você me toque. – Meus dentes estavam cerrados. Ela puxou o pulso e alisou com a outra mão. Seus olhos estavam marejados.


– você me machucou. – Sua voz saiu embargada. – Eu só pedi para você conversar comigo, falar o que está acontecendo.


– E eu pedi para você não me tocar, muito simples. Só que você não escuta, nunca escuta, acha que tem que ser tudo do seu jeito!


– Tudo do meu jeito? Do que você está falando? – Sua voz estava ficando alterada.


– Não estou falando de nada.


– Eu quero saber o que a Jane lhe disse.


– Ela disse para mim não para você. Faz o seguinte volta para o seu noivo.


– Eu não estou mais com ele, eu...


– Não! – A cortei antes mesmo que ela terminasse a frase.


– Jake...


– Eu não quero você na minha vida. – Percebi decepção, tristeza, magoa tudo passando pelos os claros e diante daquela imagem eu tremi, mas não quebrei o contato. Deixei o meu olhar mais frio preso em seus olhos. – Eu não quero a sua pena e compreensão, eu quero que você suma da minha vida, e nunca mais apareça aqui.




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Pov Nessie: Eu continuei lhe encarando. Ele desviou o olhar do meu fitando a parede. Respirei fundo e tirei a minha mão dele como ele havia pedido. – Jacob. Eu entendo tudo que você está passando, e eu vou respeitar o seu pedido em não querer que eu lhe toque. Mas eu não vou deixar de vir aqui. Eu larguei tudo em Nova York para c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1363



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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:37:26

    eu tenho uma duvidar, vc é quem escrev na nova web:Animes? :)

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:50

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:39

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:30

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:20

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:06

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:45

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:32

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:26

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:16

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*


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