Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo
Pov Nessie:
Eu continuei lhe encarando. Ele desviou o olhar do meu fitando a parede. Respirei fundo e tirei a minha mão dele como ele havia pedido.
– Jacob. Eu entendo tudo que você está passando, e eu vou respeitar o seu pedido em não querer que eu lhe toque. Mas eu não vou deixar de vir aqui. Eu larguei tudo em Nova York para cuidar de você.
– Eu não lhe pedi para fazer isso.
– Eu sei. Sei muito bem disso e hoje você deixou claro que não me quer ao seu lado, mas mesmo assim eu não vou lhe largar. – aproximei-me dele e puxei o seu rosto em minha direção. – Eu não ligo que ache que eu estou com pena de você, pois eu sei que não estou. Eu estou aqui porque eu lhe amo, e não vou lhe abandonar, quer você queria ou não. Você quer um tempo? Eu vou lhe dar esse tempo, mas coloque uma coisa na sua cabeça você não morreu naquele acidente, você está vivo, então levante a merda dessa cabeça e faça por merecer a segunda chance que você ganhou. – tirei a mão do seu rosto e saí para o corredor.
– Nessie. – Leah estava vindo do corredor. – O que aconteceu?
– Seu primo. Acho que está precisando de uma psicóloga, ou até mesmo deixar esse hospital.
– O que ele fez agora? – contei o acontecido para a Lee, não tinha porque esconder nada. Não era segredo para ninguém que o Jake estava deprimido e necessitando de ajuda.
– Eu vou conversar com ele. Embry está vindo aí. Trouxe umas coisas para tentar animá-lo. Falou com o tio Ed e ele disse que poderíamos trazer algumas coisas para deixar o Jake melhor.
– Espero que vocês consigam. Porque o mau humor dele está insuportável.
– Vai aonde?
– Eu vou ver os meus outros pacientes. Isso me lembra de que tenho que lhe contar uma coisa sobre o Alec.
– O que tem o italiano desgraçado?
– Terminei o noivado, mas acho que ele não deixará isso barato.
– Ah... Nessie tome cuidado, por favor.
– Eu vou tomar, depois conversamos. Deixe-me ir fazer a minha ronda, se não o meu avô vai acabar me demitindo. – ela sorriu.
– Oi Nessie. – Embry apareceu no corredor cheio de sacolas.
– Oi Embry, pelo amor de Deus faça com que o seu amigo melhore, por favor. – ele depositou um beijo em minha bochecha e logo saiu com a Lee para quarto do Jake enquanto eu seguia para as minhas visitas. Meu celular vibrou no bolso e eu atendi sem olhar quem era.
– Volta para mim. – respirei fundo ao conhecer a voz do outro lado da linha.
– Eu acho que não fui clara o suficiente quando eu disse que não queria mais saber de você não é?
– Eu não sei viver sem você, eu preciso de você ao meu lado.
– Alec. – respirei fundo. – Eu vou falar só mais uma vez, e será a última. Eu não quero mais saber de você. Você tirou uma vida Alec, você é um assassino, um monstro. Você se aproximou de mim somente por interesse, nunca me amou e o que acha que sente não é amor e sim pretensão, porque simplesmente você não aceita perder. Eu não quero você na minha vida e nem perto de ninguém que eu amo, estamos entendidos? – ele não respondeu nada, ficou calado. Eu só escutava a respiração dele ficando ainda mais descompassada.
– Você não será minha. – a voz dele estava fria. – Mas também você não será dele e nem demais ninguém. Escreve o que eu estou lhe dizendo, você não perde por esperar. – um frio percorreu a minha espinha. Aquela ameaça havia feito efeito em meu corpo, fiquei com medo. Ainda meio tremula guardei o celular no bolso e segui o meu caminho.
POV JAKE:
– Jake amigão. – Embry entrou no quarto seguido da Lee. Os dois estavam sorrindo e eu mantive a minha face fechada. – Viemos passar o dia com você. Trouxe umas paradas aí para passar o tempo. – Você está bem?
– Estou ótimo. – respondi seco.
– Nossa! Como ele está bravo gente. Tenho até medo de me aproximar. – ele debochou. Eu sabia que aquele tratamento com ele não daria certo.
– Jake. – Lee aproximou-se e tocou os meus cabelos. – Você tem que reagir primo, não pode deixar-se abater por isso, sei que toda essa situação é difícil, mas você tem que lutar.
– Você trouxe o que Embry? – Lee respirou fundo e sentou no sofá observando Embry conversando comigo.
Ele tinha trazido fotos antigas, coisas nossas de quando brincávamos e trouxe até o vídeo game, o qual eu não quis jogar, só fiquei olhando mesmo. Lee já havia deixado o quarto há uns vinte minutos.
– Jake olha isso. – Embry elevou em minha direção um canivete que eu tinha lhe dado quando fomos acompanhar. –Eu guardei até hoje, acho que nem corta mais nada.
Meus olhos brilharam quando eu vi aquela lamina na minha frente. Sim... Eu estava sendo um completo covarde e egoísta pensando no que eu estava pensando, mas aquilo soou como alivio dos problemas, não só os meus, quanto das pessoas em minha volta.
– Você poderia buscar algo para que eu possa comer? – ele sorriu e eu retribuir o sorriso de uma forma falsa e nervosa, mas ele nada reparou.
– Volto em um minuto. – ele depositou o canivete em cima do meu leito e saiu em busca de algo para mim.
Peguei o canivete. A minha mão tremia, eu não estava certo sobre aquilo, não sabia se era a melhor solução, mas eu estava decidido fazer isso. Toquei o objeto frio e puxei a lamina para fora Embry estava certo o canivete estava velho demoraria a cortar, mas eu tentaria. Elevei o pulso esquerdo ao ar afundei a ponta do canivete na carne. Cortaria de forma vertical. Senti uma dor forte, mas não parei. Achei que a lamina estava funda o bastante e estava começando a puxar para rasgar a minha pele quando alguém entrou no quarto fazendo com que eu me assustasse.
– O que você pensa que está fazendo? – fechei os olhos, poderia ser qualquer pessoa menos ela. – Jacob. – ela correu em minha direção e tirou o canivete da minha mão o jogando longe, ela estava nervosa e assustada. Pegou gazes na gaveta e correu em minha direção fazendo pressão contra o corte que estava sangrando. Suas mãos tremiam. – Por que você está fazendo isso? Por quê? Será que você não percebe que as pessoas lhe amam? Será que não percebe que ninguém aqui está com pena de você? Não adianta nada as pessoas em sua volta quererem o seu bem se você decidiu morrer.
– Então me deixe morrer.
– CALA BOCA! – ela gritou comigo como nunca havia feito na vida. – Eu não aguento mais isso.
– ENTÃO VAI EMBORA! – senti a mão dela pesar no lado bom da minha face. Fiquei descrente com aquilo, pois não pareceu que tinha sido apenas um tapa a fim de me dar uma lição de moral e sim pareceu um tapa que me acordou de algo.
– Eu nunca vou deixar você Jake, eu te amo, será que você não percebe isso? Põe essa ideia na sua cabeça! – as palavras dela suavam tão doces mesmo quando eu não estava merecendo.
– Jake eu... – Embry parou na porta. – O que aconteceu?
– Embry, por favor, chama o meu pai o meu avô e pede para eles trazerem uma enfermeira também.
Logo o meu quarto estava cheio de gente. Médicos e familiares. Eu já estava com um curativo feito no local do corte que eu mesmo havia feito. Nessie estava em um canto com o tio Edward e o vô Carlisle conversando. De vez enquanto o olhar dela caia sobre o meu corpo no leito e os seus olhos estavam triste.
– Bom dia. – meu pai apareceu na porta do quarto com o semblante muito sério. – Será que vocês podem me dar licença? Eu preciso falar a sós com o meu filho. – todos consentiram e nos deixaram sozinhos na sala. – Como você está? Nossa que pergunta idiota a minha não é? Como se você fosse responder um estou bem, ou até mesmo fingir que não está a fim de morrer. Não só a fim como acabou de tentar não é? – O que eu lhe falaria? Não tinha nada pra dizer, ate mesmo porque o olhar de decepção que eu nunca vi no rosto do meu pai, estava lá. E eu estava enxergando pela a primeira vez. Não gostei e a vergonha me tomou. – Quando você nasceu – ele prosseguiu vendo que eu não lhe responderia o obvio – eu sabia que você seria grande. Um grande um filho, um grande homem e um grande irmão, mas nesse exato momento o que eu estou vendo aqui é somente o corpo do homem do grande homem que um dia foi o meu filho. Somente uma casca da pessoa que o meu filho foi, pois o meu filho NUNCA desistira da vida. Não estou dizendo que eu não lhe entendo, muito pelo o contrário, choro todos os dias em casa e passos as noites acordado perguntando o porquê disso tudo ter acontecido justamente com você. No mês em que você ficou em coma tudo o que eu mais queria era estar em seu lugar. Você ficou meses em coma, e nós ficamos sofrendo cada maldito dia temendo por sua vida e agora acordou e para que? Para desperdiçar a vida assim? A vida é um dom Jacob. E você não a quer. Você tem noção do quanto isso é egoísta da sua parte? Esse tempo que você está internado aqui eu presenciei várias pessoas inclusive crianças em situações piores do que a sua, e adivinha? Elas estão sorrindo e felizes da vida, lutando para viver enquanto você, porque não pode andar está querendo morrer. É duro falar o que eu vou falar agora, mas diante dessa sua reação era preferível que você tivesse morrido do que ficar nessa situação. Você não voltará andar se não lutar. Não é simplesmente ficar sentado aí xingando todo mundo e afastando todo mundo que está perto de você que tudo ficará bem. Nada na vida vem sem sacrifício e isso está aplicando-se a sua vida agora. – ele aproximou-se de mim com os olhos brilhando, mas não era de choro, era de raiva. –Vivo escutando você falando que não quer a pena das pessoas, mas é exatamente isso que as pessoas vão sentir de você, pena. E tudo por culpa sua. E sabe por quê? Porque com essas atitudes suas de tentar ir contra a própria vida, é digno de pena, pois ninguém acha forte uma pessoa que quer morrer, ninguém quer ao lado uma pessoa que desiste na primeira pedra que tropeça. Nenhuma mulher ama um cara que é fraco. Você diz que não quer pena de ninguém, mas não enxerga que você está se fazendo de coitado, tendo pena de si mesmo.
E as lágrimas que eu jurei não deixar mais cair dos meus olhos estavam caindo. E feito uma criança eu buscava o ar que parecia escasso naquela hora. Aquelas palavras estavam doendo mais do que mil facas sendo introduzidas em meu corpo, pior do que qualquer batida de carro. As palavras que saiam da boca do meu pai eram duras, foram feitas para machucar e para dar uma sacudida no Jacob Black que eu havia me tornado. Ele estava deixando claro que eu não parecia em nada com o filho que ele sempre admirou, estava explicito que pela a primeira vez na vida ele tinha vergonha de mim.
– Eu sinto vergonha de você. Vergonha por tudo que você está fazendo.
– Desculpe-me. – eu finalmente conseguir falar. – Me ajuda, eu preciso de ajuda pai, por favor. – senti os braços dele apertando o meu tronco.
Afundei a cabeça em seu peito e chorei feito um recém-nascido. Mas era assim mesmo que eu estava me sentindo, um bebê que tinha acabado de nascer, contudo no meu caso, uma pessoa que tinha acabado de voltar à vida, eu precisava de ajuda, o acidente não me matou, mas eu estava me matando aos poucos vivendo daquele jeito.
oOo
Deixei o hospital após mais alguns exames serem feitos, e dessa vez foi confirmado, eu estaria dependente de uma cadeira de rodas, agora se pelo o resto da vida ou não dependeria de mim força de vontade. Pois segundo o meu médico, eu tinha chances de voltar andar, mas tudo dependeria de mim e de mais ninguém.
Deixei o hospital em um dia ensolarado ao lado dos meus amigos e familiares. A notícia de que eu finalmente deixaria o hospital vazou e a entrada do mesmo estava lotada de repórteres com suas câmeras e máquinas tentando pegar algo.
– Você vai falar com a imprensa? – Embry perguntou ao meu lado.
– Não sei. – respondi colocando os meus óculos de sol. As gazes ainda cobriam a parte do meu rosto que ainda precisaria de cirurgia.
Meu pai empurrava a minha cadeira e a minha mãe estava ao meu lado segurando o meu ombro. Estavam todos ali, ou melhor, quase todos. Desde a minha tentativa de suicídio ela não me visitava mais com tanta frequência, ela estava cumprindo, estava me dando o espaço que eu havia pedido, mas ela estava me fazendo muito falta.
– Ela ainda te ama. – escutei o meu pai falar atrás de mim.
– Quem? – me fiz de desentendido. Ele sorriu.
– Ela te ama, não precisa se procurar com ela, pois ela sempre estará ao seu lado. – Sorri.
Respirei fundo quando finalmente consegui respirar o ar, não era puro, mas era a melhor sensação que eu poderia ter sentindo. Algo como se fosse liberdade e até mesmo um começo de uma nova vida com dificuldades, mas eu estava vivo. Se tinha uma coisa que as palavras do meu pai me fizeram ver, era que eu estava vivo e deveria fazer por onde de merecer a segunda chance.
– Black. – um repórter aproximou-se de mim com o microfone. A corrente de seguranças o impediam de aproximar-se mais. – Posso lhe fazer uma pergunta? – maneei a cabeça. – Primeiro gostaria de falar que ficamos felizes com a sua melhora, é realmente bom vê-lo sair do hospital depois desse tempo todo.
– Obrigado. – resmunguei.
– Agora a pergunta. Eu gostaria de saber como você sente em saber que a sua ex-noiva Jane Volturi está de casamento marcado com um corredor de moto velocidade.
– Ela está? – perguntei abismado.
– Sim. E sobre o aborto espontâneo que ela teve. Como você sentiu-se em saber que tinha perdido o filho?
– Olha o meu filho precisa ir embora, depois ele responde as perguntas está bem? – meu pai não esperou a resposta. Simplesmente continuou empurrando a cadeira em direção do carro que nos levaria até a nossa casa.
oOo
Como transito nunca foi uma coisa que existiu em Forks em minutos estávamos na frente da casa dos meus pais.
– Pensei que eu fosse para a minha casa.
– Sua casa ainda está em obras. – meu pai postou-se ao meu lado esquerdo e Embry no direito para me carregarem no colo e depositarem o meu corpo na cadeira. Era nessas horas que eu me sentia impotente.
– Em obras?
– Sim meu filho. – quem respondeu foi a minha mãe. – Você não pode mais ficar subindo escada então. – ela sorriu meio sem graça.
– Entendi mãe. – meu pai postou-se de novo atrás da minha cadeira e a empurrou.
– SUPRESA! – eu me assustei com o grito de várias pessoas na sala da casa dos meus pais. Mas, lhes sorrir.
Meus olhos caminharam pela o local vendo pessoas conhecidas e umas não tão conhecidas assim. Algumas pessoas da minha antiga equipe.
– Mano. – Rach correu em minha direção.
– Rach. – fiquei surpreso em vê-la ali.
– Que saudade. – ela me abraçou com força e beijou a minha testa.
– Jacob. – elevei os olhos em direção do Paul seu esposo, ou melhor, noivo. Eu nunca me dei muito bem com ele, sempre tivemos uma pequena rixa, e eu nunca entendi muito o porquê. – Como você está?
– Bem. – respondi olhando para a minha irmã. – E a Rebbeca?
– Estou aqui meu caçula. – Senti os braços da minha irmã mais velha abraçar o meu pescoço com força. – Você nos deu um baita susto Jake. – ela eu um beijo estalado em meu rosto.
– Desculpe. E o seu esposo como está?
– Ele está bem, mandou um abraço para você e desejou melhoras. – Sorri em sua direção.
Eu não podia negar, eu estava feliz em ver a minha família junto. Mas algo faltava e eu sabia muito bem o que era. Contudo eu mesmo havia a afastado com os meus pedidos e atitudes. Meus pais terminaram de levar as minhas coisas para o antigo escritório que agora seria o meu quarto. A casa estava cheia e eu estava me sentindo cansado. Por volta da três da tarde o tio Edward com a tia Bella mais os avô Carlisle e a vó Esme chegaram para me visitar e saber como eu estava, meus olhos buscaram a entrada, mas ela não entrou com eles. Eles me cumprimentaram e foram conversar com os meus pais.
– Sozinho aí por quê? – Rach sentou ao meu lado fazendo carinho em meus cabelos.
– Estou meio cansado. – respondi sorrindo.
– Que sorriso triste é esse? – dei de ombros. – Sabe de quem eu estou sentindo falta aqui? – neguei mesmo sabendo de quem ela estava falando. – Da Nessie. Onde ela está?
– Não sei. – respondi desviando o olhar.
– Jake. – ela poderia está longe durante anos, mas ela me conhecia muito bem, acho que até mais do que a Rebeca.
– Eu errei com ela feio, e agora estou pagando por tudo.
– Como assim? – ela indagou.
Respirei fundo e contei tudo para ela. Tudo mesmo, desde a nossa primeira vez, a forma como eu a tratei, a ida dela para Nova York, a entrada da Jane em minha vida. Não deixei nenhum detalhe de fora, eu precisava desabafar, parecia como se uma bola tivesse saído da minha garganta assim que eu terminei de falar. Ela continuou calada me olhando.
– Você quando tem que ser um desgraçado sabe ser direitinho não é?
– Eu já estou me sentindo péssimo Rach. Tentei contra a vida minha hoje pela manhã e o que mais eu quero nesse momento e me enfurnar dentro daquele quarto e não sair de lá tão cedo. Acho que você não precisa me afundar mais ainda não é?
– Desculpe. – ela resmungou voltando a fazer carinho em meus cabelos. – Ela vai voltar, ela já deu provas o suficiente, pelo o que você me falou de que ela lhe ama, ela só está cumprindo com a sua palavra. Ela disse que lhe daria o seu espaço, mas não sumiria da sua vida. Ela lhe ama.
– Não sei quem é, mas tenho certeza que ama mesmo. – Rebeca apareceu sentando ao lado do Rach. – De quem vocês estão falando?
– Nessie.
– Falando nela, cadê ela?
– Jake a mandou sumir e não tocar nele. – Becca arregalou os olhos e me encarou descrente.
– Você fez o que?
– Será que podemos mudar de assunto? Quando que você vai casar Rach? E quando você me dará sobrinhos Beca? – mudei de assunto.
– Falando em filhos Jake. Eu... Eu sinto muito pelo o que aconteceu com o seu. – respirei profundamente.
– Eu sei disso. – sorri em sua direção. – E então? – indaguei sorrindo meio fraco na direção deles.
– Sabe o que eu descobrir? – Rach estava animada.
– O que?
– Que o primeiro beijo da Nessie foi com o Paul. – se eu estava sorrindo mesmo que fosse falso eu parei na hora. Agora eu sabia o porquê de nunca ter simpatizado com o escroto do Paul.
– O que?
– Sabe Rach quando não temos o que falar ficamos com a boca fechada. – Becca a reprendeu. Quando eu estava pronto para falar mais alguma, ou indagar daquela história que eu não conhecia nem um pouco a voz que eu ansiei escutar desde que eu tinha saído do hospital chegou aos meus ouvidos.
– Boa tarde. – olhei em direção da porta e ela estava parada ao lado de um homem.
– Quem é? – Rach perguntou do meu lado. – Namorado?
– Há não ser que ela tenha aprendido a fazer a fila andar ele já é namorado novo, pois hoje pela manhã ela tinha acabado um noivado.
– Ah é mesmo, com o cara que era irmão da sua ex-noiva. Eu tinha me esquecido, mamãe me contou. – Rach falou ao meu lado. – A vida de vocês está uma bagunça mesmo não é?
– Quando me falaram que vocês estariam em Forks eu não acreditei. – ela chegou perto toda animada abraçando as minhas irmãs. O homem que tinha chegado com ela ficou conversando com o tio Edward e com o meu pai.
– Você está linda. – Rebeca a abraçou. – Quanto tempo faz que não nos víamos?
– Nossa nem sei, perdi as contas já. – ela sorriu despercebida e o seu olhar caiu sobre a minha cadeira que estava ao lado do sofá. – Jacob. – ela me cumprimentou com a voz firme e o sorriso sincero no rosto.
– Renesmee. – retribuí o cumprimento sem o sorriso.
– Você está bem? – ela sentou na ponta do sofá onde a Rach estava sentada. Reparei as minhas irmãs saindo de fininho de perto da gente. Ela também viu, mas fingiu não ter visto nada.
– Estou indo.
– O pulso como está? – ela fez menção de me tocar, mas parou na hora e escondeu as mãos as apertando uma na outra.
– Renesmee. – Paul estava parada na frente dela com o famoso sorriso de canto de boca que ele sabia dá.
– Paul. – ela ficou de pé e o abraçou. Acompanhei os dedos das mãos dele apertarem a cintura dela com força. – Como você está?
– Bem e você? Fiquei sabendo que você virou médica.
– É o que dizem não é. – ela brincou com ele. Ele olhou em minha direção e fechou a cara.
– Vou ali com a Rach, só vim lhe cumprimentar mesmo. – ele sorriu para ela e saiu de perto. Ela voltou a sorri e olhou em minha direção, mas o sorriso sumiu. Eu deveria está com a raiva passando nos olhos.
– Aconteceu alguma coisa?
– Só acabei de descobrir que o seu primeiro beijo foi com ele. – falei apontando para o Paul com a cabeça. Ele corou e desviou o olhar.
– Posso lhe apresentar uma pessoa? – pensei que poderia ser o cara que veio com ela. Maneei a cabeça em afirmativa e ela levantou sorridente. Como previsto era o cara que veio com ela.
– Jake é esse aqui é o Raph Smith.
– Prazer Jacob Black, sou Raph.
– Prazer. – apertei a sua mão com força. Ele sorriu. – O que você é da Nessie?
– Da Nessie amigo, pode ficar tranquilo. – ele piscou em minha direção. – Eu sou psicólogo Jacob, e a Nessie conversou comigo sobre o seu quadro e perguntou se eu podia conversar com você.
– Você está querendo saber se eu quero me tratar não é? Já que hoje eu tentei me matar.
– Já que você está sendo direto é isso mesmo. – olhei para o salão e quase todos olhavam a cena. Era tudo combinado. Olhei de novo para o meu pai e as palavras de mais cedo voltaram a martelar a minha mente. Eu tinha que tentar, tentar seria o primeiro passo. Respirei fundo e olhei dentro dos olhos da Nessie. Eles transmitiam calma, segurança e esperança.
– Eu aceito! – ela abriu um sorriso imenso e lindo que eu não pude deixar de retribuir.
Autor(a):
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
POV Jake: Passaram-se dias após a minha volta para casa, ou melhor, para a casa dos meus pais. Há muito eu havia aprendido a viver sozinho e ter que voltar a conviver com os meus pais e pior necessitar deles para tudo era uma coisa na qual eu não estava disposto aceitar tão fácil. Com a minha impossibilidade de fazer as coisas eles ti ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1363
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:37:26
eu tenho uma duvidar, vc é quem escrev na nova web:Animes? :)
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:50
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:39
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:30
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:20
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:06
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:45
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:32
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:26
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
-
suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:16
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*