Fanfics Brasil - Capitulo 18 The Race - Parceria Paty Black

Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo


Capítulo: Capitulo 18

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POV Jake:



Passaram-se dias após a minha volta para casa, ou melhor, para a casa dos meus pais. Há muito eu havia aprendido a viver sozinho e ter que voltar a conviver com os meus pais e pior necessitar deles para tudo era uma coisa na qual eu não estava disposto aceitar tão fácil.


Com a minha impossibilidade de fazer as coisas eles tiveram que contratar uma equipe de enfermeiras que ficavam me acompanhando por escalas 24 horas por dia. Elas faziam tudo que eu não conseguia mais fazer como: tomar banho sozinho; vesti minhas roupas e até mesmo deixar a cadeira de rodas para sentar ou deitar em outro lugar. Felizmente eu conseguia comer sozinho, mas o que era isso diante das minhas outras necessidades? Nada em minha opinião, mas na opinião do meu pai era um milagre. Nessa minha situação difícil o que eu achava pior era quando eu tinha que tomar banho e fazer isso com o auxilio de outra pessoa. Ficar sem roupa em frente da enfermeira que era nova e bonita feria a minha masculinidade. Em outra ocasião eu estaria adorando estar em um banheiro totalmente nu ao lado de uma mulher linda, mas até isso eu não podia mais. O que me fazia pensar se eu estaria impossibilitado de voltar a fazer amor de novo algum dia.


Eu estava sentado na beira da piscina com a minha grande companheira a cadeira de rodas sob o guarda-sol. Eu estava precisando tomar um banho de sol e por conta disso estava sem camisa. A minha cor não era das melhores depois de passar dias dentro de um hospital, mas mesmo querendo e precisando de um pouco de vitamina D no corpo eu não podia abusar, afinal o meu rosto ainda estava em uma situação desagradável e ficar exposto ao sol de mais poderia prejudicar o pouco de avanço que eu havia conseguido ter com aquela parte do meu corpo que estava totalmente esquecido para mim. Quando me vi no espelho pela a primeira vez eu fiquei pensando no que as pessoas imaginavam quando olhavam para mim já que eu mesmo fiquei de boca aberta. Por conta disso eu evitava tocar no local e até mesmo olhar. Pedi que os espelhos do meu quarto fossem retirados e meu pedido foi aceito, eu ainda teria um longo caminho a percorrer em cirurgias plásticas reparadoras no local.


– Já passou das dez da manhã. – escutei a voz dela chegar a meus ouvidos. Ela tinha sumido ha dias como eu tinha pedido, mas ela me fazia muita falta. – Acho melhor você entrar, sabe que o sol depois das dez é perigoso. – ela sentou ao meu lado e tirou os óculos escuros que estava usando. Observei em sua figura sorrindo meio discreta. Ela parecia triste, mas tinha um brilho diferente no olhar dela, ela parecia diferente a meu ver.


– Eu estava precisando de um pouco de cor não acha? – perguntei passando a mão pelo o meu peitoral vendo que os seus olhos seguiram os meus movimentos.


– Sem duvida. – ela desviou o olhar para a piscina.


– Algum problema? – perguntei tentando chamar a sua atenção para mim. Ela parecia distante. – Nessie. – toquei em seu braço depois de dias e ela virou olhando para a minha mão.


– Estamos nos tocando agora? – tinha dor em suas palavras e aquilo me machucou.


– Desculpe. – tirei a mão e fiquei lhe encarando.


– Pelo o que? Pelo o toque? Por tentar se matar? Por me afastar? Por não ter me amado quando eu dei todo o meu amor para você? Pelo o que exatamente você está me pedindo desculpas? Porque se você não se lembra eu não recebi pedido de desculpas por nada disso, pelo o contrário. – ela voltou a mirar a piscina.


– Por tudo. – voltei a tocar em seu braço. – Desculpe por tudo isso que eu fiz. Eu estava fora de mim.


– Eu entendo perfeitamente. – ela disse ficando de pé e colocando os óculos na cabeça. – Vamos entrar. Esse sol não fará bem ao seu rosto. – ela pegou o boné que estava em cima da mesa e colocou em minha cabeça e passou a empurrar a cadeira. – Tem uma pessoa aí que quer falar com você. – ela falou enquanto entravamos pelos os fundos da casa.


Levou a cadeira até a sala e no meio da Becca, Rach e o Paul estava o Smith o psicólogo amigo da Nessie que iria me tratar. Eu tinha esquecido totalmente que a consulta era hoje.


– Olha quem chegou! – Becca abriu os braços anunciando a minha chegada e eu tive que rir.


Eu não tinha duvida que a presença das minhas irmãs nesses dias em minha vida tinha melhorado e muito a minha condição. Eu não sabia o que era ter irmã há muito tempo, pois as duas estavam curtindo as suas vidas longe de mim, e eu com o meu trabalho era quase que impossível essa pequena reunião em família.


– Conseguiu pegar sol? – Rach perguntou sorrindo.


– Um pouco.


– Jacob. – Raph levantou para apertar a minha mão. – Creio que você lembra-se que hoje é o primeiro dia da nossa consulta.


– Vou ter que confessar que não. – respondi meio sem graça. Ele sorriu também.


– Sem problemas, podemos começar? – ele perguntou e eu afirmei que sim com um maneio de cabeça.





POV Nessie



Uma semana doze horas e quarenta e cinco minutos. Esse era o tempo certo que eu não via o Jake e nem recebia uma mensagem ou até mesmo uma ligação dele. Com isso eu estava começando a me perguntar se tinha sido uma boa ideia ter deixado Nova York para dedicar a minha vida a ele, afinal, ele não me quer por perto e deixou isso bem claro. Durante esses sete dias eu passava em frente à casa dos Black’s onde o Jake estava hospedado, mas nunca tinha coragem de para e entrar. Aquilo estava ficando ridículo da minha parte, mas eu queria dar tempo ao tempo, respeitar o espaço dele como o Raph tinha me falado.


– Eu queria saber se você poderia me ajudar com um amigo. – perguntei meio sem graça, afinal, ele teria que deixar Nova York para me ajudar.


– Amigo? Pelo o tom da voz eu acho que ele é muito mais do que isso. – ele disse sorrindo do outro lado da linha.


Raph tinha sido um amigo que eu tinha conhecido em Nova York, para ser mais preciso no hospital quando eu estava fazendo a minha residência. Ele era competente e o melhor no que fazia. Já tinha tratado de artistas e personalidades importantes e como eu queria o melhor para o Jake soube que o melhor seria o Ralph. Eu tinha falado com ele antes mesmo do Jake tentar contra a própria vida. E quando a tentativa do suicido aconteceu eu já estava com tudo planejado.




– Ele é só um amigo Raph.


– E o Alec? – ele perguntou com curiosidade, afinal ele tinha me visto com o Alec e mesmo não gostando do mesmo ele o respeitava por respeito a mim como ele sempre deixou claro.


– Terminou. – foi uma única palavra pronunciada de uma maneira seca e o mesmo não fez mais pergunta a respeito.


– Quando posso ajudar o seu amigo?


– O mais rápido que você conseguir, ele anda em uma fase que não quer ninguém por perto.



Raph perguntou o que tinha acontecido e eu contei a história omitindo algumas partes e ele logo disse que eu teria que ter paciência. Pois o Jake precisava primeiramente aceitar a nova condição de vida, para poder aceitar as pessoas em volta dele. Que eu tinha que respeitar o seu espaço. E era isso que eu estava fazendo, porém dias após dia passar longe dele doía na alma e cada vez mais eu me sentia distante da pessoa dele e do amor dele. Nosso futuro era incerto, e eu sabia muito bem disso.





POV Jake:



– Finalmente eu poderei conhecer melhor o famoso Jacob Black. – Smith falou assim que fechou a porta do escritório atrás da gente.


– Famoso pelo o que? Pelo o meu acidente? – ele arqueou a sobrancelha e foi sentar na poltrona que tinha ali na minha frente.


– Ainda arredio Jacob? – ele perguntou sem cerimônias. – Querendo ainda machucar as pessoas em sua volta? O que você pensa que ganhará com isso?


– Eu só fiz uma pergunta. – rebati as suas acusações.


– Sei. Só fez uma pergunta – estava claro que ele não tinha acreditado. – Então em resposta a sua “pergunta” não, eu não conheço você pelo o seu acidente e sim pelas as suas corridas e vitórias, seu acidente foi só algo de ruim que aconteceu na sua vida. E não é algo que permanecerá para sempre.


– Você tem certeza disso? – apontei para as minhas pernas.


– Responda-me uma coisa. – ele ficou me encarando sério. – Há quanto tempo você teve alta?


– Uma semana mais ou menos.


– E nesses setes dias quantas vezes você procurou sorrir e pensar que o fato de você está vivo é algo belo?


– Sério? – perguntei com deboche. – Pensei que você fosse me ajudar.


– E o que você acha que eu estou fazendo? Ou melhor, o que você quer ouvir sair da minha boca? Coisa do tipo: Jacob você vai voltar a andar amanhã? – ele indagou. – Se é isso eu sinto em dizer que eu não posso falar isso sabe por quê? – não respondi nada. – Porque eu nunca vi a cura chegar sozinha, para que você volte a andar você primeiro terá que se aceitar e depois passar a trabalhar em sua cura, pois ela não irá bater em sua porta dizendo: Cheguei! – ele falou sério. – Nada vem de graça nessa vida Jacob. Pense nisso. – ele disse olhando dentro dos meus olhos. – Então como eu tinha perguntado quantas vezes desses sete dias você procurou sorrir? – ele voltou com a mesma pergunta e fato eu teria que responder, mesmo não gostando nenhum pouco do fato dele está falando comigo daquele jeito.


– Nenhum. – respondi seco já me arrependendo por ter aceitado aquela ajuda.


– Por quê?


– Por que será?


– Para de responder com outras perguntas. Eu quero que você fale o porquê você não sorriu nenhum desses dias.


– Porque eu estou preso a uma cadeira de rodas, estou com uma cicatriz em meu rosto que parece um mostro. Porque eu machuquei a única mulher que eu amo de verdade nessa vida. Porque eu acho totalmente injusto que isso tenha acontecido comigo, e porque eu odeio o fato de está parecendo frágil aos olhos dos outros. - Gostou?


– Gostei. – ele respondeu sorrindo. – É um grande começo e fiquei feliz. – ele só podia está de brincadeira comigo.


– Como você se sente a respeito de tudo isso?


– Eu gostaria de poder parar de sentir tanta raiva de tudo. Eu sei que as pessoas em minha volta não possuem culpa, pois eu mesmo procurei o acidente. Eu tive duas opções e mesmo sem perceber eu escolhi a opção que me colocou em cima dessa cadeira. – baixei os olhos para o chão. – Eu me sinto um lixo por ter afastado a única pessoa que queria agora ao meu lado. Mas eu não me sinto digno de tê-la ao meu lado. Acho que não seria justo com ela.


– Por que você não a deixa escolher? Já parou para pensar que ela possa ser forte o bastante para estar ao seu lado? E que com ela, tudo pode ser mais fácil e melhor? – ele ficou me encarando calado. – Ela te ama. – ele falou por fim. – E está sofrendo tanto quanto você. – ele piscou.


– Quem? – me fiz de desentendido ele sorriu.


– Eu entendo a sua raiva. – ele mudou de assunto. – Mas quero que você saiba que ela em nada lhe ajudará. Sei que você vai pensar que para mim é fácil falar, porque não estou em seu lugar, mas eu preciso que você coloque na sua cabeça, que o mais importante nesse momento é manter as pessoas que você ama ao seu lado, pois eles serão o seu alicerce nessa nova fase que inicia em sua vida. Pois eles serão a sua força quando você pensar em desistir. Porque você irá querer desistir de novo. Terá dias que você vai estar bem como também terá dias que você voltará a ficar triste e é aí que a família, amigos e o amor entram na história, para ficarem ao seu lado e dizer que tudo ficará bem. Primeiro passo Jake: Aceitei que essa é a sua nova vida, mas coloque na cabeça que você pode e voltará ao normal, não é uma cura, mas é um começo para toda raiva e amargura que você sente.


Baixei os olhos de novo para chão. Eu não queria chorar, mas as palavras dele eram reconfortáveis e totalmente certas a meu ver e os meus olhos passaram a arder.


– E não faz mal chorar Jacob. Em sua situação é totalmente aceitável. – e a primeira lágrima desceu. – Você quer ajuda Jacob?


– Quero. – respondi depois de secar o rosto.


– Posso lhe indicar uma fisioterapeuta que eu conheço? Na verdade ela é a minha irmã e é muito boa no que faz.


– Pode. – respondi com segurança.


– É um começo Jacob e você está indo bem. – ele levantou e tocou o meu ombro passando confiança.




oOo






As minhas pequenas consultas e terapias continuaram com o Smith todos dos dias. Eu não tinha folga dele e percebi que estava começando a me sentir melhor, aos poucos eu podia ver que eu estava conseguindo sair daquele estado letárgico e deprimente que eu me encontrava. Estava sentado como sempre na parte da manhã na beira da piscina, mas hoje depois de dias eu resolvi mexer no computador e acessar a internet. Abrir o navegador e fiquei olhando para a tela do PC, na página do Google. Desde que eu saí do hospital eu queria tirar a prova de algo. Respirei fundo e na barra de pesquisa digitei: Jane Volturi. Imediatamente apareceram vários sites que ditavam alguma noticia dela. Cliquei no primeiro em que a manchete era: Jane Volturi oportunista ou não? Logo á baixo a notícia começava.


Na mesma estava falando sobre o nosso romance e o nosso noivado e depois da forma que ela declarou após o meu acidente que tínhamos terminado antes mesmo de eu sofrer o acidente. Que ela só estava na corrida por apoio mesmo já que nutria um sentimento de amizade por mim. Disse que sentia muito pelo o que tinha acontecido comigo, mas que torcia. Sobre o “possível aborto” ela culpou o estresse pela a preocupação comigo que resultouinfelizmente na perda do filho. Declarou que tinha ficado triste de mais com tudo e que quando estava se recuperando conheceu o piloto de Moto GP Lorenzo da Yamaha e que estava feliz e que os dois estavam noivos. Por fim tinha uma nota da repórter dizendo que durante a entrevista Jane pareceu um tanto quanto fria e calculista aos seus olhos. E que não percebeu nem uma reação triste quando foi feita a pergunta sobre o aborto do filho e sobre o meu acidente. Ainda nas notas da repórter ela escreveu que não duvida em nada que metade da história deveria ser mentira, isso se toda a história não passasse de mentiras da parte da modelo. E acrescentou que ao seu vê Jane Volturi era sim uma oportunista. Respirei fundo e fechei a pagina, não adiantaria nada ficar lendo sobre ela. O meu filho não voltaria mais e eu teria que aprender a conviver com isso.


– Suco? – olhei para o alto e Paul estava parado com óculos escuros e estendia um copo de suco em minha direção.


– Tem veneno nele? – eu não conseguia ser gentil com ele. Ele sorriu debochado como só ele sabia fazer e sentou colocando os copos na mesa.


– Quando que a rixa vai terminar? – ele perguntou sorvendo o suco do copo dele. – Nunca entendi o fato de você não gostar de mim, a não ser pelo o fato do Sam ter lhe batido na adolescência e ele na época ser o meu amigo.


– Nada de mais isso não é? Vocês eram quatro contra duas meninas e depois contra um. Grandes heróis vocês eram não é?


– Eu vou me casar com a sua irmã Jake. Eu não sou mais aquele moleque que implicava com você e com a Nessie e até mesmo a Lee, eu mudei. E não quero mais ter que ficar sempre brigando com você sempre aparecer para lhe visitar.


– Eu não quero você perto da Renesmee. – ele voltou a rir.


– O problema todo sempre foi a Nessie? – ele indagou. – O beijo nem teve tanta língua assim.


– Péssima forma de tentar ser o meu amigo Paul.


– Desculpe. – ele elevou as mãos no ar. – Mas falando sério. Eu sei que você não gosta de mim, e não vou pedi que goste, mas quero que saiba que se precisar de algo pode contar comigo.


– Ele já tem um melhor amigo para ajudá-lo. – Embry entrou em meu campo de visão encarando o Paul que só fazia rir.


– Acho melhor eu ir embora. Eu não sou muito bem vindo ao meio de vocês.


– Isso mesmo. – Embry concordou.


– Pensa no que eu disse. – Paul bateu em meu ombro e saiu.


– Agora ele quer ser seu amigo? – Embry perguntou sentando ao meu lado.


– Está com ciúmes amor? – brinquei. Ele arqueou a sobrancelha em minha direção.


– Você zoando? – ele parecia feliz. – Vou até entrar na brincadeira. Fazia dias que eu não via isso. – ele apertou o meu ombro. – Morrendo de ciúmes amor. – ele voltou a brincar. – Ele é melhor do que eu? – ele perguntou passando a mão em meu rosto. Bati nela jogando longe e rindo.


– Vai à merda! – eu estava feliz


Ficamos conversando sobre banalidades. Contei sobre o que eu tinha lido da Jane e ele confirmou que ela estava mesmo noiva e que todos estavam achando um tanto quanto estranho tudo aquilo. Que as suspeitas eram que os dois já tinham um caso antes quando ela estava comigo. E teria explicação mesmo, já que ele era de uma equipe rival da minha e ele era literalmente um rival.


– Jake. – meu pai apareceu na porta fazendo sinal para que entrássemos. Embry empurrou a cadeira e seguimos para interior da casa conversando.


– Bom dia Jacob. – Raph veio me cumprimentar. – Essa aqui é a minha irmã Katy Smith. – ele apontou para uma loira com um sorriso imenso nos lábios nos olhando.


– Prazer Sr Black. – ela estendeu a mão e eu a cumprimentei.


– Isso não vai prestar. – Embry resmungou atrás de mim. Ela sorriu para ele o que a deixou ainda mais linda.


– Quando podemos começar? – ela perguntou animada. Tive uma leve impressão que aquilo me traria problemas com uma pessoa em especial.





POV Nessie:



Passei o dia no hospital atendendo os meus pacientes. Eu sabia que a irmã do Raph estava chegando para finalmente ajudar o Jake e o que eu mais queria era estar lá para a primeira sessão dele, mesmo que ele não fizesse assim tanta questão da minha presença.


– Está correndo por quê? – meu pai perguntou quando me viu saindo em direção da saída do hospital.


– Hoje a irmã do Raph chega, ou melhor, ela chegou ontem, hoje ela irá ser apresentada ao Jake.


– E você quer estar lá para dar uma força.


– É o mínimo que eu posso fazer não é pai?


– Não. – ele balançou a cabeça. – O mínimo que você pode fazer é se amar, antes de qualquer coisa. Entenda minha filha ele irá acordar um dia e ver a besteira que está fazendo. Acho até que já está percebendo, mas para isso você tem que continuar a manter-se indiferente. Precisa deixar ele senti falta e saudades de você, por mais que você também sofra por estar ausente dele. Você já fez tudo o que podia agora o próximo passo tem que ser dele.


– Eu não vou deixá-lo.


– E nem quero. Não estou lhe pedindo pra você fazer isso filha. Sei o quanto isso acabaria com você. Mas dê mais valor a você mesma, para que ele também lhe dê valor. Jake te ama, mas ele precisa entender isso e reconhecer. – ele beijou o topo da minha cabeça. – Agora vai lá! – eu o abracei e sair em direção do estacionamento.




oOo




Estacionei o carro ao lado do carro do Raph, sinal que ele já estava lá com sua irmã. Eu estava atrasada alguns minutos. Entrei na sala e não tinha ninguém lá, ou melhor, somente o Paul.


– Oi Paul. – andei em sua direção e o beijei em cumprimento.


– Estão todos na academia vendo o Jacob fazer a fisioterapia dele. – ele respondeu sem que eu perguntasse.


– E por que você não está? – ele começou a rir.


– O seu namorado me detesta Nessie o amigo dele também.


– Ele não é o meu namorado.


– Ainda. – ele voltou atenção para a TV levando a cerveja à boca.


Andei até a academia que ficava localizada na aérea da piscina. Vivíamos brincando na piscina e na academia quando éramos crianças. Aquela casa sempre me trazia lembranças boas. Adentrei no local e o meu coração parou uma batida. Jake estava deitado em uma espécie de maca com uma loira linda por cima do seu corpo.


– Nessie! – Tia Sarah andou em minha direção para me abraçar e o olhar dele encontrou-se com o meu. Parecia me pedir desculpas por aquilo. – Como você está?


– Bem. – respondi e lhe abracei.


Sentei em um canto só observando os exercícios que ela fazia com ele. Embry estava sentado quase perto dos dois babando nela. Peguei o meu celular e mandei uma mensagem para Lee.


Passado cinco minutos contatos Lee estava lá chamando o Embry para conversar. Ele passou por mim e me lançou um olhar carregado. Por várias vezes no meio do exercício o olhar do Jake caia sobre o meu e algumas vezes ele me lançou um sorriso fraco e tímido em meio às dores que ele estava sentindo.


Tive que assistir aquilo por uma hora direto e quando finalmente acabou eu fui apresentada pelo o Raph para a irmã dele e tentei ser o máximo possível simpática. O ciúme estava corroendo dentro de mim, ao exercer sua profissão ela mantinha um contato quase que íntimo aos meus olhos – mesmo sabendo que o procedimento era totalmente necessário para recuperação dele – e a vontade de estar no lugar dela me matava. A forma que ela elogiava o Jake não ajudava em nada, então eu não conseguiria ser simpática por muito tempo.


– Posso falar com você? – Jake aproximou-se da gente chamando a minha atenção.


Andei com ele até uma parte da academia e respirei fundo olhando em seus olhos.


– Você está bem? Sentiu muita dor?


– Estou bem. – ele parecia nervoso.


– Aconteceu alguma coisa?


– Você quer jantar comigo?




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1363



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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:37:26

    eu tenho uma duvidar, vc é quem escrev na nova web:Animes? :)

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:50

    eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*

  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:39

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:30

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:20

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:06

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:45

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:32

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:26

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  • suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:16

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