Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo

POV Jacob:

Os dias estavam passando rápido como sempre. E como era de si imaginar estava passando um trabalho dobrado para conseguir falar com a Renesmee. Ela tinha saído aquele dia da minha casa correndo sem ao menos me dar chances de explicar qualquer coisa. Não queria saber qual era o contexto ou motivo que tinha me levado a falar sobre a nossa intimidade para com a Katy. Queria deixar claro o quanto eu me sentia inútil e que ela soubesse que eu queria somente o seu bem, acima de todas as coisas.

Várias ligações foram ignoradas. Tentativas de conversas na frente do hospital o qual eu marquei plantão na frente, mas ela fingia e insistia todas às vezes em não me ver. Acabou que todo mundo entrou no jogo. A fim de me ajudar Lee e Embry tentaram convencê-la de ceder uns minutos para conversar comigo, mas era sempre a mesma resposta: Não quero conversar com ele.

Peguei o meu celular em mais uma tentativa de conversa com ela. O celular chamou cinco vezes e caiu na caixa de mensagens.

 

Já é a quinta vez que eu te ligo só nesses minutos Nessie, por favor, seja racional. Eu sei que você está com raiva de mim, mas tudo tem uma explicação, você só precisa deixar que eu me explicasse. Me liga por favor.

Depositei o celular sobre a mesa e sair do quarto indo em direção da sala. Eu não tinha muita à coisa a fazer mesmo, e hoje em especial Raph tinha me dado uma “folga” dele, como ele mesmo disse. Eu só teria que esperar pela a Katy que viria mais cedo.

 

– Que cara é essa Jake? – não precisei olhar para saber que era o Paul que estava chegando. – Ainda brigado com a Nessie? Que tal uma força.

 

– Fica longe dela Paul. – ele começou a rir e deitou no sofá.

 

– Você tem ciúmes de mim mesmo? – ele parecia triunfante com aquilo.

 

– E desde quando isso é engraçado Paul?

 

– Desde o momento que não faz sentindo Jake. – ele falou como se parecesse obvio o que ele estava falando. – Você já parou para pensar quem é Jacob Black?

 

– Um cara que está em uma cadeira de rodas sem poder andar, com o rosto fodida e que a mulher que ama o odeia. Bem, acho que isso responde a sua pergunta não é? – indaguei. – Sim, eu já parei para pensar quem Jacob Black é.

 

– Mas acho que pensou errado.

 

– Como?

 

– O problema é que ultimamente, você só tem pensado nisso. O quanto a sua vida está um problema... Que você não quer dá trabalho e blá, blá, blá. Mas o que importa mesmo você não pensa.

 

– Que seria?

 

– Que você está vivo, com algumas limitações, mas está. Que a sua família lhe apoia e está ao seu lado além de lhe amar. Que a Ness... Renesmee. – ele sorriu logo em seguida sorriso o mesmo que discreto apareceu em meus lábios. – Ela sacrificou tudo por amor a você. Coisa que a sua ex-noiva não foi capaz de fazer, e ainda cometeu aquela atrocidade contra o próprio filho. Que antes disso você era reconhecido pela a sua força de vontade e determinação. E cadê essas qualidades agora? Quando você mais precisa você fez questão de abandoná-las. A vida é uma corrida também Jake. Quando você corria o que era que a sua equipe lhe falava? Foco, determinação, confiança e muito mais. E era exatamente isso que lhe fazia vencer corrida após corrida. E na vida não é diferente. Precisamos de determinação. É uma vitória a cada dia só o fato de acordarmos pela a manhã. E não sucumbirmos à escuridão permanente durante a madrugada. É uma benção a vida. E ela não foi feita para fracos que param em quaisquer obstáculos, ela é para pessoas fortes, que sorriem mesmo quando o coração está destruído e chorando, pois o que importa é mostrar para todos que podemos vencer quaisquer barreiras. Desculpe o que eu vou falar agora, a vida é sua, mas a sua irmã me contou. – ele respirou fundo. – Dentro de um relacionamento não é só sexo que importa, então não perca a Renesmee por achar que sexo é tudo, pois não é. O amor é tudo, a compreensão e tudo, e isso vocês dois tem. Então.

 

– Desde quando? – perguntei espantado.

 

– Desde quando o que?

 

– Você virou essa pessoa? Pensei que você só soubesse bater e dá esse sorriso cínico debochado que você tem. – ele caiu na gargalhada.

 

– Todos me perguntam isso. Estive com os meus amigos uns dias desses e eles falaram que eu estava diferente, acho que foi a convivência com a sua irmã. E tem o fato que todos um dia precisa crescer não é? – ele piscou em minha direção.

– Bom dia. – Katy entrou sorridente.

 

– Bom dia. – tanto eu quanto Paul falamos em uníssono em cumprimento a ela.

 

– Vamos Jake? – maneei a cabeça e a seguir.

 

As palavras do Paul me colocaram a pensar. Ele tinha razão, se eu possuía foco para ganhar cada corrida e mostrar o quanto eu tinha valor para estar entre os melhores, eu tinha que ter foco para continuar com a minha vida, e arrumar as bagunças que estavam presentes.

 

– Algum problema? – Katy chamou a minha atenção.

 

 

– Não por quê?

– Eu estou falando com você há quase cinco minutos e você não me responde.

 

– Desculpe. Estou meio distraído. – sorri sem graça em sua direção.

 

– O que aconteceu?

 

– Estou com problemas.

 

– Algum que eu possa ajudar?

 

– A Renesmee, lembra-se dela? – ela balançou a cabeça parecendo meio envergonhada. – Lembra a forma que ela saiu aquele dia daqui?

 

– Lembro, e tenho que pedir mais uma vez desculpas por ter me intrometido em um assunto que não era do meu interesse, e deu no que deu.

 

– Não precisa pedir desculpas, eu sei que foi na melhor das intenções, mas como eu estava falando, ela não quer mais saber de mim. Eu ligo e ela não me atende.

 

– Eu sinto muito. – ela pareceu sincera e um tanto quanto envergonhada.

 

– Já disse que está tudo bem. – continuamos conversando, mas dessa vez sobre coisas que em nada tinha haver com a Nessie.

 

Katy era realmente incrível como pessoa e profissional, sem contar que as conversas com ela me rendiam momentos de risadas e alegrias que nem sempre eu conseguia ter. Contei sobre as minhas vitórias, acidentes e ela contou sobre a vida dela e sobre o relacionamento dela com o irmão.

Ao termino demais um dia de fisioterapia ela foi embora me deixando sozinho, ou melhor, com a minha família barulhenta que em nem um momento me deixavam sozinhos. O dia estava sendo perfeito, só faltava conseguir falar com a Nessie para que tudo ficasse resolvido de vez.

 

 

POV Renesmee

Saí do hospital indo em direção do estacionamento pegar o meu carro. Minha rotina de vida estava corrida e em nada ajudava o fato do Jacob ficar me ligando e aparecendo no hospital para tentar conversar.

Eu tinha colocado em minha cabeça que eu não falaria com ele tão cedo. Eu estava furiosa, enciumada e com raiva. Falar com ele seria um desastre maior, porque a simples ideia de parar pra ouvir o que quer que fosse que ele tinha a dizer me dava medo. Depois daquele estúpido jantar eu esperava qualquer vinda da parte dele. Uma coisa era me querer longe por não poder me fazer “feliz” outra era contar das nossas intimidades a uma pessoa que eu nunca tinha visto na vida, para isso ele tinha o Raph que era o psicólogo dele.

Parei o carro na garagem da minha casa, desci do mesmo arrastando o corpo. Vida de médico não era fácil. Eu estava exausta física e emocionalmente. – quem mandou querer seguir a profissão dos pais?

– Cheguei. – falei indo em direção da sala de estar de onde eu estava escutando vozes. – Eu quero um banho e... – parei de falar quando os meus olhos caíram sobre a figura da Katy sentada no sofá conversando com a minha mãe.

 

– Nessie, essa é a Katy ela...

 

– Eu sei quem ela é. – interrompi a minha mãe que me olhou assustada. – Veio querer saber a quantidade? – a minha mãe pareceu confusa.

 

– O que Renesmee? – indagou.

 

– Ela sabe do que eu estou falando. – o rosto dela estava vermelho, eu só não sabia se era de vergonha ou raiva.

 

– Primeiro eu quero pedir desculpas. – bufei e sentei no outro sofá de frente para ela. – Depois eu vim aqui para lhe entregar o relatório, afinal o Jake...

 

– Jacob Black. – a interrompi. – Ele é o seu paciente, e não seu amigo, e muito menos confidente, então o trate como tal.

 

– Renesmee. – minha mãe me repreendeu.

 

– Mãe, a senhora poderia nos deixar sozinhas, por favor.

 

– Eu não sei o que está acontecendo com você Renesmee.

 

– A senhora me conhece, sabe que eu não sou desse jeito, então se isso está acontecendo é porque tenho motivos. Poderia? – ela pediu desculpas a Katy, me olhou com cara feia e saiu da sala nos deixando sozinhas. Encarei a mulher em minha frente com o melhor olhar frio que eu conseguia fazer. – Prossiga. – ela tossiu e entregou uma pasta em minhas mãos.

 

– Tudo sobre o paciente Jacob Black está aí. Progressos e tudo mais. – peguei a pasta olhando assim por alto e voltei a encará-la. – Eu... Eu... Eu quero lhe pedir desculpas pelo o que você escutou aquele dia. Ele parecia meio triste, e eu fui tentar ajudá-lo. Nunca foi do meu interesse querer saber da intimidade de vocês. Eu só queria ajudá-lo. – bufei lhe encarando.

 

– Acho que você não está sendo paga para escutá-lo e muito menos dar o seu palpite em algo, para isso tem o seu irmão. Que eu tenho pagado caro para que ele traga o Jacob de volta. Não me interessa qual foi a sua intenção, o que você tem que saber é que você só é a fisioterapeuta dele e mais nada.

 

– Eu sei disso. – ela falou meio alterada. – O que você está achando? Que eu sinto atração por ele? Ou até mesmo que eu quero?

 

– Sinceramente? – perguntei arqueando a sobrancelha. – Eu tenho pensado que é isso sim. Ele é lindo, simpático, adorável, ele encanta qualquer um que está ao lado dele mesmo quando está de mau humor, então sim, eu tenho a leve impressão que você esteja dando em cima dele sim.

– Mas eu não estou. – ela parecia assustada. – Pelo o amor de Deus, eu sou assim com todos os meus pacientes, não é porque é o Jacob que eu não possa ajudá-lo. Eu quero a recuperação dele.

– Então faça o seu trabalho como fisioterapeuta e deixe o psicológico dele para o seu irmão. Eu não posse demiti-la pelo o simples fato de não ter sido eu quem a contratei, mas espero que fique claro que mais uma dessas e eu faço a cabeça de quem tenha lhe contratado. – ela respirou fundo e pegou o celular. Discou um número. O Raph atendeu, pois logo ela falou o nome dele. E passou o celular.

 

– Poderia falar com ele, por favor? – estendeu o aparelho e contra gosto eu peguei.

 

– Raph.

 

– Nessie tudo bem?

– Acredito que não. – não faria tipo só porque era a irmã dele.

 

– Fiquei sabendo do ocorrido com a Katy. Peço desculpas se você ficou chateada, mas tenho certeza que foi na melhor das intenções, Katy nunca faria qualquer coisa do tipo. Ela é muito profissional Nessie.

– Por que estou falando com você? – ele respirou fundo. O pouco que ele me conhecia, sabia que quando eu estava estressada até a pessoa que eu mais amasse no fundo sofreria na minha mão.

 

– Os motivos pelo os quais Jake contou aquilo para a Katy, é porque, ele está temeroso.

– Sobre o que?

 

– Ele lhe ama, isso é explicito, mas ele tem medo de que não possa mais ser homem o suficiente para você. Acha que está incompleto e não quer isso para você.

– Você está falando sobre...

 

– Sexo. – ele terminou o raciocínio. – Isso mesmo, ele teme que não possa mais ser viril e acha que você não merece isso.

– Mas isso não é tudo.

 

– Exatamente, eu disse isso a ele, mas ainda acho que seria melhor mostrar que isso não importa tanto.

– Você acha que eu devo falar com ele? Não acha que já foi humilhação demais?

 

– Você o ama? – ele indagou.

 

– Como nunca amei ninguém. – admiti.

 

– Então corra atrás dele. Não é humilhação, é lutar pelo o que quer, depois que você conversar com ele, se ainda assim ele persistir em dizer que não tem como aí você parte para outra e vai viver a sua vida longe dele. – respirei profundamente.

 

– Você tem razão. Vou fazer isso.

 

– Isso aí, e mais uma vez desculpe por qualquer desconforto que a Katy possa ter tornado a você.

– Sem problemas. E mais uma vez obrigada.

 

– Que isso. Beijos e boa sorte.

– Obrigada. – finalizei a ligação e entreguei o celular para ela. – Não irei lhe pedir desculpas por tudo que eu disse, não sou hipócrita. – falei fria. – Não gosto de você e não verei o seu gesto como ajuda. A meu ver você o quer. – ela abriu a boca para falar algo, mas eu não deixei. – Pode ser que eu esteja me equivocando grandemente, posso estar cega de ciúmes, mas eu não vou contra os meus pensamentos.

 

– Tudo bem. – ela falou com a voz baixa.

 

– Agradeço pelo o trabalho que você está fazendo com ele, sou realmente grata. Mas não gosto de você, e acho que isso eu não vou conseguir mudar. – ela ficou de pé me encarando.

 

– Mais uma vez desculpas. Bom eu nunca me envolvi em uma situação tão constrangedora assim. Espero de coração que esse pequeno mal entendido seja esclarecido de vez. Bom... Continuarei fazendo o meu trabalho e lhe trarei os outros relatórios depois de algumas semanas de novo. – ela saiu sem nem ao menos esperar a minha resposta. Eu percebi que eu tinha sido fria e arrogante, mas eu já estava cansada de tudo aquilo e seria a última vez que eu tentaria com o Jacob.

Peguei a pasta com o relatório do progresso dele, as minhas coisas e subi para tomar um banho. Seria agora ou nunca mais.

 

POV Jacob

– Obrigado. – murmurei um agradecimento baixo à enfermeira que tinha acabado de me ajudar a tomar banho.

Levei a toalha aos cabelos para secá-los. Eu estava trajando somente uma bermuda e já estava sentado em minha cadeira de rodas. O curativo do rosto já tinha sido refeito.

– Preciso falar com você. – quase dei um pulo quando a Nessie entrou no quarto fechando a porta.

– Falar comigo? – indaguei. – Pensei que você não estivesse a fim de falar... – não terminei o meu raciocínio. Ela foi tão rápida que quando sentir seus lábios já estava sobre os meus me beijando com selvageria.

Irremediavelmente correspondi o beijo e me lembrei do seu sabor. Suas mãos prenderam nos fios dos meus cabelos úmidos ainda pelo o banho recente enquanto a sua língua invadia a minha cavidade sem dó. Explorando cada detalhe, sugando cada gosto e aproveitando-se de casa estante.

Levei as mãos em sua cintura a apertando. Sentindo o quanto a sua pele estava quente. Seu coração batia acelerado contra o meu peitoral nu. Seus lábios saíram do contato com os meus e deslizou pela a minha face indo em direção da minha orelha, mordendo o lóbulo da mesma. – o que estava acontecendo com ela? – Apertei sua cintura quando ela mordeu o meu lóbulo. Ela deixou um gemido escapar ao pé do meu ouvido. Suas unhas cravaram em minhas costas arranhando de leve cada pedaço de carne que ela conseguia apertar.

 

– Eu quero você. – ela falou ainda ao pé do meu ouvido. – Eu não estou ligando para sexo Jake, eu lhe amo, e quero você jeito que você é. Pois eu não aprendi lhe amar porque você é bom de cama, e sim eu amo a pessoa que você é. Amo a forma que você me faz rir, amo o seu sorriso, amo o fato de você se preocupar comigo, amo ouvir a sua voz, o som da sua risada. Eu não amo o homem que você pode ser em uma cama dentro de quatro paredes, eu amo o que você pode me proporcionar quando está fora dela. – respirei pesadamente por causa das palavras ditas e pela a forma que foram ditas. Aquela altura se eu estivesse normal eu já estaria excitado ao extremo, mas mesmo com muito desejo eu não senti nada fazer efeito.

 

– Está sentindo isso? – perguntei puxando para que me olhasse.

 

– O que? – ela parecia confusa.

 

– Isso mesmo Nessie, não tem nada. Você deveria ter feito um efeito enorme em mim com essas palavras, beijos e toques, mas nada aconteceu. – ela fechou os olhos e encostou a testa na minha.

 

– Eu não aguento mais isso Jake. Eu acabei de falar que nada disso importa.

 

– Você diz isso agora, e não importa para você que é mulher. Eu sou homem, sempre fui ativo e agora eu...

– Só possuiu uma limitação que passará com o tempo Jake. – ela segurou o meu rosto nas mãos e me olhou fundo nos olhos. – Eu estou ficando cansada de tentar lhe fazer feliz. Nada está bom para você, tudo você coloca um defeito. Eu sou adulta Jake, deixe que eu faça as minhas escolhas e pense o que é bom para mim. Você não tem esse direito. – roçou os lábios no meu de leve. – Eu te amo, mas dependendo da sua resposta agora, se você continuar com isso na cabeça eu vou largar você e vou viver a minha vida, pois eu ainda tenho uma, e terei que dá continuidade dela com ou sem você. – as palavras eram sinceras e duras. Ela estava falando a verdade. – Eu disse que lhe daria tempo para pensar, mas eu preciso da resposta agora.

 

– O que você quer?

 

– Quero que você me diga o que você quer. Se me quer perto de você, como sua namorada ou se me quer longe sem ser até mesmo amiga. Pois não irei lutar nem mesmo pela a nossa amizade. O que você prefere Jake? – respirei fundo e segurei em suas mãos.

 

– Você está ciente que será difícil não é? Que eu estou em cima de uma cadeira de rodas, que eu tenho mudanças de humor drásticas, que eu estou me sentindo horrível. Você está ciente de tudo isso não é? Que eu só vou pode lhe beijar e mais nada.

 

– Você pode me amar? – ela perguntou.

 

– Como?

 

– Quero saber se você pode me amar. Quando digo amar digo amar em sentimentos não em atos sexuais.

 

– Claro que posso, eu te amo.

 

– Então nada mais importa. O que eu sempre quis nessa vida era amar e ser amada por você. Qual é a sua resposta Jake? – segurei o seu rosto e depositei um beijo sobre os seus lábios.

 

De começo o beijo era casto e apaixonado. Como se estivéssemos saboreando o gosto de cada um tinha. Nada mais importava naquele momento, pois estávamos um nos braço do outro, no local do qual nunca deveríamos ter saído. Suas mãos começaram a passar pelo o meu corpo com destreza enquanto sua língua tonava-se mais ativa em minha boca. – ela tinha melhorado, e muito na arte da sedução. Desci com as mãos em suas pernas apertando-as. Enchendo a palma da minha mão com aquela carne quente, que estava pelando perante os meus toques. Sua boca desceu para explorar o meu pescoço mordendo o local e deixando a língua brincar ali.

– Senti tanta saudade. – ela admitiu afundando a cabeça em meu ombro. – Saudade do seu cheiro. – ela aspirou o cheiro do meu pescoço me fazendo arrepiar com o ato. – Da sua pele. – sua mão passou pela as minhas costas. – Do seu gosto. – ela sugou o meu lábio inferior e os puxou entre os dentes. – Senti falta de você por completo.

 

– Eu também. – admiti beijando a face dela.

 

– Eu te amo, nunca mais tente me afastar de você. Você está me ouvindo? – seus olhos diziam que se eu fizesse aquilo estava tudo terminado.

 

– Estou. – falei com firmeza. – E também não me deixe, e tenha paciência comigo. – pedi.

 

– Sempre. – ela sorriu como há dias eu não a via sorrir, e o sorriso dela me contagiou me levando a sorrir também. – Mas eu ainda não gosto da Katy. – ela falou do nada saindo de cima do meu colo e indo para a cama.

 

– Como?

 

– Katy foi falar comigo, contou o que aconteceu, o porquê de você está falando aquilo, mas eu ainda não gosto dela.

 

– Ciúmes? – debochei.

 

– Estou. – ela não teve vergonha de admitir, ela tinha realmente mudado. – E vou ficar de olho. – seu olhar estava duro agora.

 

– Em mim? – perguntei aproximando a cadeira mais para perto dela para tocar o seu rosto.

 

– Nos dois. – ela falou brava.

 

– Já está brava? – perguntei rindo. Ela sorriu e voltou para o meu colo me beijando de novo.

Era o começo de algo tinha que iniciado mal, mas agora eu estava disposto fazer aquilo da certo, e contava que o destino me ajudasse com isso.