Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo

POV Renesmee

– Porra! – ele gritou e eu corri em sua direção.

– Calma amor.

– Não chega perto. – e eu estaquei o corpo no local que eu estava.

Katy fez a mesma coisa. Parou atrás dele olhando para o seu corpo que estava no chão. Ela olhou em minha direção como se pedisse permissão. Maneei a cabeça em sua direção.

– Jacob. – ela andou indo na direção dele.

– Não chega perto você também Smith. – ele estava sendo ríspido com todos.

– Posso saber quem irá lhe tirar do chão Jacob? – indaguei.

– Eu tenho enfermeiros para isso, se você resolver mexer o corpo daí e fazer alguma coisa eu agradeço.

– Amor...

– Não quero saber Renesmee. Sou eu que estou aqui fazendo força e sentindo os meus braços doendo, não você. Cansei, não quero mais fazer nada.

– Mas Jake...

– Hoje. – ele me olhou com raiva. – Não estou falando que estou desistindo, só quero parar por hoje. E por favor, vai logo chamar alguém para me tirar desse chão. – sai em direção da casa. Dei de cara com o Carl que era um dos enfermeiros homens que ele tinha.

– Preciso de sua ajuda. – ele me seguiu e logo estava colocando o Jake na cadeira.

– Vou tomar um banho.

– Eu vou...

– Não. – ele me interrompeu de novo. – Não precisa. – ele disse sério. – A Nanda me ajuda. – ele não me deixou falar mais nada. Simplesmente saiu empurrando a cadeira em direção do quarto.

Olhei em direção da Katy e a mesma me olhava com pena. Eu tinha horror aquele olhar, mas não falei nada. Sair deixando-a sozinha. Eu ainda não me sentia confortável com a pessoa dela perto do Jake, mas eu tinha que admitir que o mesmo estava fazendo um grande progresso com as fisioterapias, e no momento só o que me deixava feliz era saber que ele estava feliz, ou melhor, tentando ser feliz.

O mau humor era constante, e o fato do Alec está na cidade não ajudava em nada. Mas eu estava tentando levar tudo aquilo de uma forma boa. O que me deixava tranquila, era que todos estavam sofrendo na mão dele, sinal que o problema não era só comigo.

– O que aconteceu? – tio Billy entrou na sala.

– Seu filho já deu crise de novo. – ele coçou a cabeça. – Ele estava tão bem.

– Pois é.

– Chamei o meu irmão. – Katy disse entrando na sala. – Fiz bem? – ela me olhou com o olhar assustado.

– Fez. – respondi tentando sorrir, mas sorrir para aquela mulher era impossível. – Vou indo nessa, tenho que trabalhar. Tio Billy, pede para ele me ligar, por favor?

– Pode deixar. – ele me deu um beijo. Eu fiz um aceno com a cabeça para a Katy peguei as minhas coisas e sair.

Jacob precisava trabalhar aquele mau humor dele.

 

POV Jacob

Ouvi duas batidas na porta e Raph entrou indo sentar na poltrona que tinha ao lado da minha cama. Ele sentou e ficou calado, somente me olhando.

– Não vai falar nada? Vai ficar aí somente me olhando? – falei com rispidez.

– Eu não sei nem o que eu estou fazendo aqui. Só vim, porque a Katy disse que você surtou, e estou aqui para saber o que foi dessa vez.

Bufei e virei o rosto. Não adiantaria falar. Eu sabia que eu estava soando como um CD riscado já que parava em uma coisa e ficava somente repetindo aquilo. Eu estava me cansando e cansando todos a minha volta.

– Eu não quero conversar a respeito.

– Perfeito. – ele ficou sentado quase a tarde toda lá somente me olhando. Eu já estava ficando perturbado com aquilo quando ele disse que o tempo já tinha acabado e que ele tinha que ir embora.

– Isso é certo? – indaguei quando ele colocou a mão na maçaneta da porta.

– O que?

– Você vir aqui, ficar sentado me olhando e não falar nada por uma hora?

– Você disse que não queria conversar, e eu não o forçaria.

– Mas o seu trabalho é conversar comigo.

– Você quer conservar, ou você quer ficar reclamando da vida? – ele indagou fechando a porta. – Se for para reclamar, é melhor parar por aí, pois reclamação não leva a lugar nenhum.

– Eu estou com medo. – admitir baixando os olhos.

– Um começo. – ele fechou a porta e voltou para a poltrona. – Medo do que?

– Muitas coisas. Mas eu não paro de pensar na minha cirurgia e no quanto eu quero que ela dê certo e tem também... – eu parei olhando para a face dele.

– Tem também...

– Alec. – respirei fundo. – Alec o ex-noivo da Renesmee, que você conhece voltou e a ameaçou e ainda continua a ameaçando. Acho que nem a liminar que ela pediu o afastou.

– Ele está na cidade? – ele perguntou espantado.

– Sim. – Raph respirou fundo agora.

– Eu acho que ele pode tentar contra a vida dela.

– Acho que não. – ele disse seguro de si. – O pouco que eu convivi com aquele louco, eu descobri que ele ama alguém além dele. E essa pessoa é a Renesmee. Acho que ele não seria capaz de fazer algum mal a ela, mas não digo o mesmo de você. – ele foi sincero.

– Você acha que ele...

– Eu tenho certeza. Vamos ter que tomar cuidado agora. Você confia no seu cirurgião? Já conhece a equipe toda? Temos que pedir para a Renesmee ou até mesmo o doutor Cullen revisarem a equipe antes dos mesmos entrarem na sala de cirurgia. Acho que ele seria sim louco ao ponto de tentar matá-lo nessa cirurgia.

– Problemas, problemas, minha vida é só problemas.

– Calma. – ele sorriu, ou tentou. – Vamos dá um jeito nisso.

 

oOo

 

A semana passou voando. Eu tentei ao máximo ficar calmo e não dá patada em ninguém. Para o meu próprio o bem e o da Renesmee eu parei de tentar ter uma ereção a cada cinco minutos como ela mesmo falava e estamos indo bem em nossa relação, com algumas brigas como qualquer casal, mas estávamos felizes, ou pelo o menos tentando ser.

– Você está bem? – Renesmee estava segurando a minha mão enquanto estávamos ainda no quarto.

O dia da minha cirurgia tinha chegado, e como o Raph me disse eu fiz o pedido para que a equipe toda fosse revisada, e o mesmo foi atendido.

Tio Edward fez questão de escolher a dedo quem estaria na minha cirurgia e Renesmee disse que até rolou uma ameaça meio disfarçada da parte dele com a equipe. E todos passariam por inspeções antes de entrarem na sala.

Sei que isso tudo soa tudo muito louco, mas ser genro do residente chefe e namorado da neta do chefe do hospital tem suas vantagens. E a minha foi ter segurança para a minha cirurgia. Já que o chacal andava espreitando na volta.

– Fica calmo. Vai dá tudo certo. – o meu quarto estava cheio também. Era tanta gente que eu nem sabia quantas tinha ao todo.

– Estou orando por você. – minha mãe postou-se ao meu lado.

– Mãe. – segurei a sua mãe. – É uma simples cirurgia, como a Renesmee disse, vai dá tudo certo. – ela sorriu e beijou a minha testa.

– Não custa nada orar. – não adiantava falar.

– Podemos? – a enfermeira entrou no quarto para me buscar.

Ouvir um sonoro boa sorte. Ganhei um beijo da Renesmee apaixonado e a palavra que ela estaria na sala me olhando e seguir.

– Conte em ordem decrescente.

– Dez, nove, oito...

 

POV Renesmee

A equipe estava toda posicionada em seus lugares. Jake já estava devidamente anestesiado e eu estava nervosa.

Todos tinham passado por inspeções, mas todo cuidado era pouco quando o Alec ainda rondava a cidade.

– Bisturi. – ele pediu ao assistente ao lado.

Eu estava observando tudo de longe junto com o meu pai. Eu senti a tensão dentro daquele centro cirúrgico. Minhas mãos suavam e acho que eu estava deixando todos perceberem que eu estava quase surtando.

– O que é isso que você esta querendo aplicar nele? – doutor Stan quase gritou segurando a mão do anestesista.

Se já estava tenso depois daquilo ficou pior. Ele empurrou o cara que voltou com força total em direção do Jake apontando a seringa em sua direção.

– Seguro ele. – meu pai gritou e a mobilização foi total.

Seguranças – que eu não sabia que eram seguranças vestido de médicos – seguraram o homem como força o arrastando pela porta enquanto ele gritava e debatia-se.

– Ele... – minha voz morreu. Ele já tinha aplicado algo no Jake.

– Ele está bem. – Stan me tranquilizou. – Vou continuar.

A cirurgia durou quase uma hora e quando eu saí para falar com o meu pai para saber quem era o homem, o mesmo já tinha sido mandado para a delegacia.

– Será que foi o...

– Não tenho nenhuma dúvida. – meu pai respondeu mesmo sem ter ouvido a pergunta. – Acho que o Jacob está certo, precisamos de um segurança tanto para você quanto ele. – o meu celular vibrou em meu bolso e o peguei. O número era desconhecido.

 

“Gostou da pequena surpresa? – minhas espinha doeu com o frio que passou por ela –Isso é somente o começo”. – Passei o celular para o meu pai e percebi sua mandíbula ficar contraída.

– Esse homem é louco. – ele falou antes de me entregar o celular.

– Temos que ir à delegacia ver se descobriram alguma coisa. – resmunguei impaciente.

– Eu vou. – meu pai afagou o meu ombro. – Você vai ficar com o Jake, ele vai acordar e precisar de você. Deixa que eu vou.

– Me mantenha informada pai, por favor.

– Pode deixar. – ele me deu um beijo e saiu.

Respirei fundo e segui para o quarto do Jake.

– O que foi aquilo? – Tio Billy perguntou assim que entrei.

– Provavelmente algum ataque. – respondi.

– De quem?

– Creio que do Alec, meu ex-noivo.

– Irmão da ex-noiva do Jake? – Tia Sarah quem perguntou.

– Ele mesmo, ele me ameaçou alguns dias atrás, e tenho certeza que isso foi obra dele. Eu até recebi uma mensagem dele. – passei o celular para todos.

Eu manteria a mensagem, pois seria uma prova a mais contra o psicopata do Alec.

– Licença. – uma enfermeira bateu na porta. – Flores para o senhor Black.

Não posso deixar de admitir que achei muito estranho essa de flor, mas as peguei do mesmo jeito.

– Quem mandou? – Lee perguntou.

Fucei o cartão e o meu coração parou uma batida. As flores eram da Jane, mas o que me fez perder o fôlego foram às palavras escritas no cartão.

Gostaria de lhe mandar cravos de defunto, contudo, descobrir que o serviço não foi bem feito. Nada contra você gostoso, ou melhor, tudo contra você e sua bela namorada, que tanto conseguiu e ficou com você. Que pena, não foi dessa vez que eu verei lágrimas no rosto da sua bela Renesmee. Com amor Jane.

Alvoroço foi pouco quando passei o cartão para todos. Dessa vez, o Alec estava impune, ou não. Ele poderia estar por trás de tudo juntamente com a irmã. Os dois eram completamente loucos. Teríamos mesmo que contratar seguranças, e dessa vez para todos.

 

Meu pai chegou tempos depois dizendo que o cara não falou quem tinha sido o mandante. Mostrei o cartão para ele e tentaríamos usar aquilo como provas contra a Jane. Teria que dar certo.

 

POV Jacob

Abrir os olhos sentindo a minha garganta seca. Era horrível está deitado naquela cama de hospital sem sentir as pernas.

As lembranças do dia que eu descobrir que a minha vida seria em cima de duas rodas bateram em minha mente e uma lágrima solitária caiu dos meus olhos.

– Hey! – as mãos dela acariciaram o meu rosto. Senti o seu corpo deitar ao lado do meu. – O porquê dá lagrima amor? – ela beijou a lágrima secando-a da minha face.

– Lembranças. – virei o rosto em sua direção. – Estou bonito? – forcei um sorriso. Ela começou a rir.

– Você é lindo.

– Vou formular a pergunta. Estou ainda mais bonito?

– Sim. – ela beijou os meus lábios. Percebi a ruga no meio da testa.

– O que essa ruga está fazendo aqui? – passei os dedos pela a mesma.

– Jane. – senti o meu corpo todo tremer.

– Nossa... Que bela maneira de acordar! Depois de uma cirurgia. Como posso impedir as lembranças do dia que passei aqui. – forcei um sorriso.

– Jane tentou lhe matar. – o sorriso sumiu depois disso. – Pensamos até que fosse o Alec, mas ela me enviou isso. – ela me entregou o cartão. Li tudo e fiquei chocado. Dela poderíamos esperar tudo.

– Eu pensei que ela tivesse me esquecido.

– Eu também amor, e sinto muito por isso. – ela respirou fundo. – Eu deveria ter feito algo para que isso não acontecesse, contudo, eu fiquei ligada somente no Alec e esqueci a irmã dele existe, só porque ela está quieta no canto dela. Mas isso nos fez ver que ela está ainda em nosso meio, mesmo a distância.

– Não é culpa sua. – a puxei mais para perto.

– Acho que teremos que arrumar aquele segurança que você falou. – ela concordou. Mas vi em seus olhos que não era nada daquilo que ela queria.

– Eu também acho, quem sabe até essa situação toda ficar mais calma.

– Sim. Agora me beija. – ela pediu sorrindo e me puxando para um beijo bem delicioso.

 

 

oOo

Minha recuperação não podia ser melhor. Eu estava dando o meu melhor junto com as pessoas em minha volta. Estava tentando ser um pouco menos chato e mudar de humor como se estivesse com os hormônios à flor da pele.

– Mais se não é o meu cunhado preferido que está aqui! – Paul desceu as escadas de braços abertos.

– Eu estava tão feliz com você longe. – resmunguei e ele riu. – Por que você tinha que voltar?

– Sabe que Rach não perderia o noivado da Leah não é? E fico triste em saber que você queira me ver longe. Eu já estava morrendo de saudades suas. – ele passou a mão em meu rosto e eu lhe dei um tapa.

– Saí daqui porra! – ele começou a gargalhar e eu tive que rir junto. – Bom lhe ver. – falei por último.

Eu tinha que admitir que as palavras dele me deram uma guinada a mais. Era triste falar isso, mas o homem que tinha sido o primeiro – em beijo – da minha namorada tinha feito a diferença para que eu estivesse com ela agora.

– Feliz pelo o amigo? – ele voltou chamar a minha atenção.

– Muito! Pelo o amigo e pela a prima, os dois merecem ser felizes.

– Apesar do seu amigo. – Paul vez uma pequena careta ao falar no Embry. Tive que sorrir. – Não gostar de mim, eu estou feliz por ele e pela a Leah também. E a Renesmee?

– O que tem ela? – perguntei com o cenho fechado.

– Só estou perguntando por ela, não estou dando em cima da sua mulher. Apesar de...

– Apesar do que? – empurrei a cadeira para mais perto dele. Ele começou a gargalhar de curvar o corpo.

– Eu vou me divertir e muito nesse noivado. – bateu em meu ombro e seguiu.

 

E a mim, restou respirar fundo e manter a calma para não brigar com ele.

oOo

Por volta das sete da noite saímos da minha casa. Os seguranças seguindo em um carro a parte. Acabou que todo mundo foi obrigado a ter alguém na cola. No começo não foi muito bem recebido por todos os moradores da minha casa e na casa da Renesmee, entretanto perceberam que isso era a melhor coisa no momento, pelo o menos até que o Alec deixasse a cidade. Eu já estava cogitando ficar com os seguranças até mesmo quando ele fosse enfim embora.

– Eu não acredito que você está realmente colocando coleira. – cheguei por trás do Embry que estava conversando.

– Nem eu acredito também. – ele me abraçou com força. – Viu quem está aí?

– Não, quem? – ele apontou para quase a metade da nossa equipe, ou melhor, a minha ex equipe de motovelocidade.

Fazia tempo que eu não os via, - desde o meu acidente – fique feliz em vê-los me recebendo bem e sem me olhar com pena, que era a forma que muitos me olhavam, o que me tirava totalmente do sério.

Leah estava radiante andando pelo o são cumprimentando a todos.

– Te amo. – ela correu em minha direção me abraçando.

– Eu também te amo, mas o porquê da declaração?

– Pois o Embry era o seu amigo, e se não fosse você e a Nessie, eu não teria ficado com ele. Por isso que eu lhe amo.

– Que isso Lee.

– E cadê a minha amiga?

– Também estou querendo saber dela.

– Estou aqui amores. – Renesmee chegou por trás. E eu engoli em seco. Ela era linda, mas ela estava deslumbrante em um vestido curto e colada ao corpo.

Beijou os meus lábios rapidamente e virou para abraçar a Lee.

– Vou rouba-la de você. – Lee puxou a Renesmee para o outro lado, aonde só tinha mulher.

– Mulheres. – Paul chegou ao meu lado entregando um copo de uísque. – Hoje você pode, aproveita.

– Vocês estão precisando de alguma coisa? – Embry apareceu do meu lado direito.

– Parabéns. – Paul estendeu a mão para cumprimenta-lo. Embry a apertou a mão de Paul rapidamente e logo puxou assunto comigo.

Estava tudo tranquilo. Até a Renesmee ter a maldita ou bendita – ainda não sei – ideia de dançar de uma forma sexy com a roupa sexy que ela estava usando.

Foi inevitável a água na boca. Eu estava doido para provar aquela mulher ali na frente de todos.

E para o meu total desespero ou alegria – também ainda estou resolvendo isso – eu senti o meu membro ficar mais apertado sob a boxer e a calça que eu estava usando. E não existia mais nada em minha volta sem ser Renesmee Cullen rebolando de um jeito mais do que sexy em minha frente indo até o chão. Os olhos dela encontraram-se com os meus e eles estavam brilhando quando ela desceu um pouco mais mordendo o lábio.

Se eu não estivesse no meio de um monte de gente eu a tinha jogado sobre a primeira mesa e invadido com força de uma vez só.

Eu estava tendo a minha tão sonhada ereção e não podia revindicar a minha namorada que parecia sentir que algo estava nos puxando.

Desci a mão sobre a ereção de forma discreta para arruma-la, meu grande erro.

– Demore muito e isso vai pular para todo mundo ver. – Paul baixou ao meu ouvido cochichando.

Olhei em sua direção com a expressão tipo: Não sei o que você está falando. E ele estava rindo enquanto sorvia a sua bebida.

– Sério Jake? Aqui é lugar para isso?

– Sabe quanto tempo eu estou querendo isso? – minha testa estava suando e o meu corpo estava quente, eu precisava da minha mulher.

Eu precisava sentir aquele corpo em baixo das minhas mãos. Eu tinha que sentir o meu pênis adentrar aquela cavidade. Eu precisava amar a Renesmee como ela merecia ser amada. Como eu deveria ter a amado desde o primeiro momento.

Virei na direção do Paul quando as pessoas passaram um pouco mais perto de mim.

– Vira esse troço para lá, pois do jeito que você estar é bem capaz disso pular em mim. – ele começou a rir.

– O que foi? – Embry perguntou. Era só o que me faltava.

– Nada.

– Jake está excitado, se a Renesmee não viu isso ainda está precisando de um óculos.

– Você conseguiu? – Embry estava mais animado do que eu. – Precisamos chamar a Renesmee e...

– Hey! – chamei a sua atenção segurando o seu braço. – É o meu pau que estar em pé, não o seu, então se contenha. – eu não sabia se eu batia no Paul ou se ria com ele, pois a situação era uma loucura mesmo.

– O que você irá fazer?

– Vou pensar na mulher mais feia e broxante da terra. – fechei os olhos e suguei ar para os meus pulmões. – Quem sabe assim eu consiga baixar o meu amigo.

– Jane. – Embry gritou alto.

– O que? – olhei para os lados achando que aquela mulher estava lá.

– Eu mandei você pensar na Jane, para baixar a sua ereção, pois não há mulher mais broxante do que ela.

– Boa. – fechei os olhos e tentei puxa-la na mente.

Não durou muito. Senti mãos fechando em torno do meu pescoço e alisando o meu corpo. O perfume dela chegou as minhas narinas.

– Por que você estaria pensando na sua ex, amor? – sua voz sexy bem perto do meu ouvido fez o meu corpo tremer e o meu pênis ficar ainda mais duro em minha boxer.

– Porque ele ficou duro ao vê-la dançar na posta de dança, e agora precisa mandar a ereção para o espaço.

– É o que? – ela parecia surpresa. Detectei um “Q” de felicidade em seu tom de voz. – E por que mandaríamos para longe algo que você queria tanto, ou melhor, algo que queríamos tanto? – ela parou em minha frente e os seus olhos queimavam de desejo.

– Estamos em uma festa.

– Ih? – ela indagou puxando o meus lábios inferior entre os dentes.

– Isso não ajuda Renesmee. – minha voz saiu rouca de excitação.

– Eu sei o que ajuda. – ela sentou em meu colo sem se importar com as pessoas ao nosso lado.

– O qu... Que? – perguntei apertando o seu corpo.

– Me segue. – ela sorriu safadamente deixando o salão e eu segui em minha cadeira.

Acho que o meu sorriso era o maior do mundo. Ou era a minha excitação que estava chamando atenção mesmo, pois todos me olhavam e eu só conseguir enxergar uma coisa. Renesmee Cullen gemendo sobre uma cama.