Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo

Capitulo 25

POV Jacob

Abrir os meus olhos tendo a melhor visão que uma pessoa poderia pedir. Renesmee. Ela estava dormindo de bruços com a alça da camisola caída do ombro. Os cabelos ruivos que terminavam em cachos perfeitos estavam espalhados pelas as suas costas e um pouco sobre a sua face. Os lábios vermelhos e inchados – por causa de mais uma noite de amor selvagem –. Ela era perfeita e eu não me cansava de ficar olhando para ela.

– Não consigo dormir com você me olhando. – ela manteve os olhos fechados e no canto da boca um pequeno sorriso.

– Fingindo dormir mocinha? – perguntei tirando os cabelos que agora atrapalhavam a minha visão de apreciar aqueles olhos cor de mel perfeitos.

– Fingindo não. – ela chegou mais para perto. – Eu estava realmente dormindo até sentir que tinha alguém me observando, e foi quando eu acordei. – ela virou o rosto quando fui beijá-la nos lábios.

– O que foi?

– Mau hálito matinal. Deixe-me escovar os dentes que eu... – ela foi surpreendida com o beijo que eu dei em seus lábios.

Demorou, mas logo ela se entregou ao beijo e compartilhou do amor que eu estava lhe enviando. Cada dia, tarde e noite eram perfeitas ao lado dela. Cada sopro de vida que eu dava todas as manhãs mesmo quando eu estava querendo desistir eu fazia por ela, e era por ela que eu estava me matando nas fisioterapias. Queria mostrar que eu era digno do amor e toda atenção que ela me deu todo esse tempo.

– Eu te amo, mesmo com mau hálito matinal. – ela me deu um tapa de leve no braço e me abraçou.

– Como está o seu dia hoje? – ela perguntou fazendo carinho em minha face.

– Hoje eu tenho consulta com o Raph e com a Katy. – obsevei que dessa vez, ela não fez careta. Estávamos progredindo. – E mais tarde tenho que fazer a lista do meu aniversário.

– É mesmo amor! Eu tinha me esquecido que você está ficando velho. Daqui a um tempo não vai conseguir acompanhar o meu ritmo. – ela ficou em pé sobre o colchão e começou a dançar.

– Sabe que você não pode fazer isso não é? – ela pendeu a cabeça para trás e deu uma risada.

– Você anda muito tarado. – ela sentou.

– Eu não me esqueci de que você me prometeu um presente.

– Eu sei Jacob Black, não precisa encher o meu saco. Eu cumpro as minhas promessas.

– Assim espero. – cruzei os braços sobre o peito e ela sorriu.

– Bom, tenho que dar um jeito na minha vida, porque faz tempo que eu não passo em casa. Meu pai vai querer me matar. – ela levantou da cama e me ajudou ir para a cadeira de rodas.

Eu não me incomodava mais e não tinha problemas em aceitar que ela me desse banho. Eu tinha finalmente entendido que aquela era a minha realidade, e que eu poderia nunca mais voltar a andar. Percebi que pra ela era gratificante cuidar de mim, era uma intimidade que não precisava ser compartilhada com enfermeiros já que eu a tinha comigo. Como eu pretendia torna-la minha mulher, eu não poderia ter vergonha dela e nem queria, pois agora tudo se encaixava. Éramos perfeitos juntos, nosso amor superava tudo e todas as barreiras que estavam sendo impostas em nossas vidas.

 

oOoOo

Minha consulta com Raph não poderia ser melhor. Segundo ele, eu estava apresentando melhoras significativas. Acho que agora ele tinha que dar o braço a torcer e concordar que tudo ficou melhor depois que me senti homem de novo.

Na parte da tarde foi à vez da fisioterapia e como eu estava – agora – sempre renovado – mesmo com a maratona de sexo – eu fazia tudo que a Katy mandava e sem reclamar. Eu sentia que breve aquilo me traria frutos de felicidade sem igual.

Eu estava sentado em minha cadeira de rodas tomando um pouco de água e descansando cinco minutos. Katy estava ao meu lado sorrindo. Ela tinha medo de chegar perto de mim. Eu nunca tive a confirmação, mas eu tinha certeza que a Renesmee tinha feito algo. Eu tinha certeza que ela era a responsável pela postura mais séria e comedida da Katy.

Abrir a minha boca para perguntar algo para ela quando o meu coração disparou. Parecia um cavalo correndo em pasto livremente. Acho que eu devo ter ficado branco, pois a Katy baixou na altura dos meus olhos com preocupação nos olhos dela.

– O que foi? – ela quase me sacudiu pelo os ombros.

Engoli em seco e tentei puxar ar para os meus pulmões, pois senti que a qualquer momento eu ia desmaiar. – Eu senti. – eu falei com a voz falha tentando segurar as minhas lágrimas.

– Sentiu o quê? Pelo amor de Deus Jacob, me fala o que você está sentindo? Você está me deixando assustada, eu vou chamar... – ela fez menção de levantar e eu segurei o seu braço.

– Eu estou sentindo como se formigas estivessem pinicando as minhas pernas. – ela abriu a boca e fechou logo em seguida. Nenhum som saiu dela e percebi os olhos dela ficarem brilhantes.

– Sente isso? – ela espetou uma agulha no meio da sola do meu pé.

– Não sei dizer. – as lágrimas estavam banhando o meu rosto.

Eu não estava ficando louco. Eu queria muito aquilo e o medo de que a minha mente estivesse fazendo um truque comigo era grande. Contudo, aquilo não parecia truque. Eu nunca tinha sentindo nada igual. Minhas pernas estavam formigando sim!

– Será que eu...

– Calma. – ela não me deixou terminar. – Vamos pensar com calma, para que não sejamos enganados por a sua cabeça. Estou muito feliz por você. Contudo, temos que pensar com calma.

– Okay. – afirmei secando as lágrimas. – Eu preciso chamar... – antes que eu pudesse formular a frase, Katy já estava com o celular sobre o ouvido. Acho que ela tinha lido a minha mente.

oOoOo

Quase toda a minha família em peso estava ao meu lado e todos estavam chorando.

– Jake. – eu escutei a voz dela vindo da porta e virei sobre a cadeira para vê-la correndo em minha direção com a face vermelha. – Meu amor. – ela ditou quando sentou sobre o meu colo e agarrou com todas as forças o meu pescoço e passou a depositar beijos na pele. – Estou tão feliz por você. – eu já tinha me acalmado, mas com a chegada dela e a forma que o corpo dela tremia sobre o toque das minhas mãos devido o choro nada contido que ela deixava escapar eu rendi-me a emoção que ainda me preenchia como há muito tempo eu não me sentia.

Cheio. Completo.

– Eu estou voltando aos poucos. – apertei o corpo dela no meu.

– Claro que está meu lindo. – ela secou as lágrimas dela com os dedos e foi colher as minhas com os lábios. – Eu te amo. – seus lábios foram de encontro aos meus para confirmar as palavras dela. Eu a amava também. Como nunca achei que poderia amar outra pessoa.

 

oOoOo

 

Os dias passaram-se formando semanas e a correria dentro da minha casa era louca. Eu estava prestes a comemorar os meus 28 anos de idade. Contudo, não era somente isso que eu comemorava. Dentro do meu ser em uma comemoração particular eu vibrava por estar vivo e agora sentindo os primeiros frutos da minha – mesmo que dificultosa – perseverança.

Quando todos me disseram meses atrás que eu tinha que me acalmar e lutar, a vontade que eu tinha era de mandar todo ir à merda. Pois era muito fácil pedir força e julgar quando estamos olhando a situação de fora, de um ângulo diferente. Só eu sei o que senti quando percebi que estava impossibilitado de andar, somente o meu coração sabia quais foram os sentimentos e a minha mente viu o tanto de baboseiras. Cheguei até a tentar dar cabo da minha vida, pensando que nada mais importava. Agora meses depois eu entendia o quão burro eu fui por ter perdido tanto tempo sofrendo e recusando ajuda.

Contudo, com ajuda da minha grande e amada família, os meus amigos que eu podia confiar de olhos e fechados e da mulher que um dia – mesmo que eu tenha agido como um completo idiota com ela – nunca desistiu de mim e foi até o fim mostrando o quanto ela me amava e se importava comigo.

Minha vitória deveria ser dedica a Renesmee e a grande força em me trazer de volta à vida. Vida essa que era uma constante corrida.

O carro estacionou em frente ao salão que a minha mãe tinha feito questão de alugar para – segundo ela – uma pequena comemoração com família e amigos. Tive ajuda para descer do carro.

Eu nunca vi aquela casa daquele jeito. Era tanta gente que eu pensei que estava em umas das minhas corridas. Corridas essas que me faziam falta.

– Parabéns. – uma menina que eu não conhecia me cumprimentou quando passei. Acenei em agradecimento. Não era porque eu não conhecia que eu deveria ser mal educado.

Avistei quase toda a minha antiga equipe e sentir a minha segurança falhar e minhas mãos tremerem. Primeira vez que eu me encontraria com eles depois do meu acidente.

– Black – o meu chefe de equipe adiantou-se e me abraçou forte. – Desculpe não ter aparecido antes, mas...

– Tudo bem. – eu o tranquilizei. - Sei como é a sua vida, eu fazia parte dela lembra?

– E voltará a fazer um dia. – ele falou com convicção e aquilo me alegrou. Ainda mais depois do pequeno progresso que tinha feito esses dias.

De pequenos formigamentos em minhas pernas com muito exercício, fé e força de vontade eu passei a sentir – mesmo de leve – os pequenos testes de toque que a Katy estava fazendo comigo. Se o formigamento causou um rio de emoções em todos – inclusive em mim – semanas depois quando senti a pequena picada em meu pé um oceano inteiro de emoções fez-se presente em minha vida.

Cumprimentei todos e fui cumprimentado. Meus olhos esquadrinharam o local e meus olhos caíram sobre Renesmee, linda como sempre entrando no salão com um sorriso imenso.

Eu deveria estar com algum problema. Porque o meu apetite sexual estava intenso e insaciável. Eu não sabia mais o que fazer. Precisava somente bater os olhos sobre a figura dela que eu já me sentia renovado para uma maratona de sexo – selvagem – porque era sempre assim, com muito fervor quando nos amávamos sem nos importarmos com que estava acontecendo ao redor da gente.

 

POV Renesmee

Eu ainda não sabia descrever o que eu estava sentindo com o rumo que a nossas vidas – minha e do Jake – estava levando. Ele estava melhorando gradativamente e aquilo não podia ficar ainda melhor, pelo o contrário, o medo era que algo de ruim acontecesse e fizesse com que aquele mundo “perfeito” que estava sendo criado – depois de muito lutar – fosse ao chão com um simples piscar de olhos.

A vida não era brincadeira. E não era segredo para ninguém que o Alec andava pela a cidade. Eu ainda andava com seguranças para todos os lados. Ao ponto de atender os meus pacientes e ter brutamontes na minha porta. Eu negaria que eu estava com medo. A prova disso foi à tentativa de homicídio contra o Jake provocado por parte da Jane. Isso só nos mostrava que o perigo estava lá fora nos rondando e se ficássemos despercebidos brincando de pessoas felizes com o mundo perfeito aos nossos pés, teríamos uma grande e irrecuperável perda e queda, por isso todo cuidado era pouco.

Respirei fundo e caminhei em direção dele. Com a forma que os olhos dele olhavam o meu corpo eu já sabia o que ele estava pensando e querendo fazer.

– Comporte-se. – ditei quando baixei para beija-lo e as mãos desceram acariciando os meus quadris.

– Você prometeu. – ele ditou feito criança.

– Não no meio da sua festa. – respondi.

– Simples, eu digo que a festa terminou. – ele sorriu triunfante.

– Boa noite, vai aproveitar o seu momento. – falei o deixando sozinho e indo em direção da Leah.

A “pequena” comemoração estava indo tranquilamente. Não tinha como não ir. O que mais tinha eram seguranças dentro e fora do salão. Estávamos vivendo em um constante medo.

– Boa noite. – eu estava conversando com a Leah quando a voz do Jake ecoou pelo o salão. Virei para encará-lo assim como todos os convidados. – Antes de qualquer coisa, eu gostaria de agradecer a todos pela a presença. – ele sorriu elevando o copo que ele tinha a mão e o mesmo ato foi feito pelo os presentes. – Depois, acho que irá soar bem piegas o que eu quero falar, mas eu sinto que se não fazer isso, eu nunca vou de certo sentir que eu agradeci da forma certa. – ele parecia nervoso, o que não era típico dele. – Renesmee. – meu nome saiu da boca dele com carinho e somente aquilo fez o meu corpo tremer. – Acho que eu nunca agradeci devidamente tudo que você fez por mim. Sabemos que o processo para que chegássemos ao nível que estamos hoje – como um casal e eu como pessoa – foi dolorido e um tanto quanto sofrido. Eu e você sabemos que palavras – que magoaram – foram ditas e que atitudes – covardes – foram tomadas. Contudo, eu agradeço a quem seja por você ser sempre determinada e decidida, porque se não fosse você – não tenho vergonha de admitir – eu não estaria com você como não estaria mais nem nesse mundo. Eu agradeço a ajuda de todos que sempre estiveram ao meu lado, mas eu tenho que admitir perante todos que foi a Renesmee, a mulher que eu descobrir amar e ser dona não só do meu coração como da minha alma que me trouxe de volta a vida. E todo pedido de perdão por todas as burradas que eu fiz e agradecimentos serão poucos e fracos perante a força que você teve em me amar. Na frente de todos, eu quero dizer que lhe amo muito. E que devo todas as minhas conquistas a você. – ele sorriu em minha direção piscando. Eu engoli em seco e caminhei até ele que tinha estendido a mão me chamando para junto dele. – Obrigado por não desistir de mim. – ele ditou e quando cheguei perto dele e beijou os meus lábios. Logo os gritos, assobios e palmas fizeram-se presentes no salão. – Vamos voltar à festa. – ele gritou secando as minhas lágrimas com o dedo e a música voltou a tocar.

oOoOo

– Você acabou comigo. – falei enquanto dirigia o carro pelas as ruas da cidade. Estávamos indo a um motel, eu realmente teria que “dar” um presente a ele. Já tínhamos feito aquele tipo de sexo na nossa “despedida” três dias antes dele sofrer ocidente. Mas agora ele parecia bem mais empolgado.

– Só quis agradecer na frente de todos. E não falei nenhuma mentira, meu porto seguro é você.

– Podia ter agradecido dentro de um quarto, só nos dois.

– Doutora Cullen com vergonha? Pensei que ela fosse destemida – ele segurou a minha mão que estava livre. – Eu só queria que todos soubessem que se hoje eu estou rindo e feliz quem é a responsável é você. Seus esforços devem ser reconhecidos. E não foram poucos. Eu mandei você não tocar em mim, eu tentei me matar e eu ainda lhe coloquei para fora do quarto e isso e meus xingamentos, você foi guerreira e merece todo o reconhecimento.

 

POV Jacob

Eu estava deitado sobre a cama do quarto do motel esperando olhando enquanto a Renesmee andava em minha direção após tirar a roupa de um jeito bem sexy. Ou ela que era sexy demais, ou era eu que andava bem pervertido ultimamente.

– Vem. – a chamei feito criança. Ela sorriu e subi sobre o meu colo.

– Eu estava pensando. – ela começou a falar enquanto eu distribuía beijos pelo o pescoço dela e sobre o busto dela deixando a minha língua brincar com a pele alva.

– Hum... – resmunguei dando atenção a ela. Da minha forma, mas dando a devida atenção.

– Podemos ir ver uma corrida um dia desses. – parei o que estava fazendo e lhe olhei.

– Sério? Pensei que você não gostasse das corridas.

– Não é que eu não goste, é que eu tinha medo quando você corria. Você parece doido em cima daquilo. – comecei a rir e dar beijos por toda a sua face. – E tenho que me acostumar, já que em breve você voltará às pistas de novo. – era isso que eu estava falando. Era por causa daquela mulher que eu estava “em pé” hoje. Por todo aquele otimismo que simples palavras ditadas por ela faziam em meu corpo.

Olhando aqueles olhos brilhantes em minha frente eu encurtei o espaço que tinha entre os nossos corpos e selei os meus lábios nos dela. Beijando com devoção.

Minhas mãos passearam pelo o corpo dela, e já tinha combinado que aquele dia seria diferente, porque o sexo seria diferente. Ela me daria o meu presente como prometido.

Retirei o sutiã que ela usava e passei a dar atenção aos seios dela. Perfeitos como eu nunca tinha visto igual. Ela era perfeita da cabeça a planta dos pés.

Fui em direção da última peça que restava – que ainda a cobria – aquela pele acetinada. Meus olhos brilharam quando olhei para o seu sexo. Passei a língua sobre os lábios em um gesto obsceno aos olhos. A meu ver, puro desejo e devoção.

– Jake. – ela gemeu quando as minhas mãos apertaram a pele de suas nádegas com força. E para a minha profunda loucura ela começou a rebolar em meu colo fazendo com que o meu membro – que estava semirrígido – ficasse turgido por completo e necessitando de alivio.

Dedos gelados adentraram a minha cueca boxer e os mesmo fecharam em torno do meu eixo o apertando e me fazendo gemer. Empurrei o quadril de encontro àquela mão buscando por alivio. Meu corpo estava quente, pelando na verdade.

– Renesmee. – pedi com a voz rouca. Eu precisava dela o tanto quanto ela aparentava precisar de mim.

Ela esticou sobre a cama pegando ao lado – no criado mudo que tinha no quarto – um pacote de lubrificante e camisinhas. Suas mãos desceram para o elástico da minha boxer e aos poucos ela foi baixando a peça, deixando-me completamente nu. Seus olhos brilharam ao ver o meu corpo exposto ao seu bel prazer.

Ela levou o pacote do lubrificante à boca rasgando o mesmo. Senti o produto gelado bater em meus dedos.

– Você sabe o que fazer. – como eu sabia. Sorrir.

Ela apoiou os olhos na cama – para me ajudar – e segurou o meu pescoço. Sua língua passou pelo os lábios deixando-me ainda mais apaixonado.

Desci com cuidado e carinho os dedos – que ela tinha colocado lubrificante – abri as bandas de suas nádegas e de forma gentil e cuidadosa guiei os meus dígitos em direção do ânus dela. Ela fechou os olhos e suspirou pesadamente quando circulei o local com a ponta do dedo. Senti o seu corpo ir um pouco para cima e o seu músculo demonstrar resistência.

– Relaxa e respira amor, me deixa entrar. – ela ainda de olhos fechados fez o que eu mandei. Ela relaxou – ou pelo menos tentou – e respirou fundo dando espaço para que o meu digito entrasse em sua entrada.

Escutei um muxoxo sair do meio dos seus lábios e por conta disso eu parei com a invasão esperando que ela acostumasse com aquilo. Era segunda vez que fazíamos sexo daquele jeito, e por mais que fosse excitante, e que a vontade fosse entrar de uma vez, eu nunca a machucaria então manter a calma era imprescindível.

– Pode ir. – ela deu permissão mexendo um pouco o corpo sobre os meus dedos, fazendo-me gemer.

Introduzir mais um dedo vendo que ela apertava os lábios. Parei assim que o mesmo estava por completo e logo passei a mexer os dois dedos dentro do canal dela. Fazendo movimento de vai vem, intercalando na velocidade e na forma. Ora eu os abria em formato de tesoura ora eu somente os deixava parados. Não demorou muito – e o que eu já previa – aconteceu. Os gemidos de dor passaram ser mais arrastados e forma que ela apertava o meu pescoço e ia de encontro aos meus dedos me deu a perfeita certeza que agora ela somente sentia prazer.

– Renesmee. – pedi puxando os lábios dela entre os meus dedos.

– Eu também preciso. – ela sabia o que ia falar sem que ao menos saísse da minha boca qualquer palavra.

Ela pegou a camisinha que estava ao nosso lado na cama e eu retirei os meus dedos de dentro do orifício dela escutando um pequeno gemido sair dos seus lábios.

Ela cuidadosamente colocou o preservativo em meu membro que estava inchado com a glande vermelha. Gemi com o ato. Passei um pouco mais de lubrificante sobre o meu membro – que agora – estava com a camisinha e passei mais um pouco em seus ânus.

Ela posicionou-se sobre o meu colo – como sempre fazia – segurou o meu membro e guiou ao local e devagar começo a descer. Ela parou assim que a cabeça do meu membro começou aos poucos a entrar em seu interior. Ela respirou fundo e desceu um pouco mais rápido e senti o meu membro quebrando a resistência da entrada.

Vi estrelas brancas atrás dos meus olhos. Aquele local era seguro e quente. Eu estava indo a loucura. Ela estava mastigando o meu pênis, toda a resistência que ela estava fazendo estava provocando e muito prazer em mim.

Aos poucos ela foi descendo e por pouco eu não gozei quando percebi que o meu pênis tinha sumido por completo dentro dela. Gemi quando depois de um tempo parada ela – finalmente – mexeu-se. Tirou quase por completo o meu membro deixando somente a cabeça no interior e desceu de uma vez batendo fundo. Ela gritou, mas eu a conhecia bem para saber que era de puro prazer.

Segurei sua cintura e a ajudei nos movimentos. Eu precisava deles. Suas mãos fecharam-se em meus ombros, as unhas cravando em minha carne. Sua boca desceu de encontro a minha e ela devorou a minha boca enquanto ela matinha um belo e erótico ritmo de descer e subir em meu pênis.

– Estou perto amor. – a avisei.

Ela abriu os olhos e neles tinha um brilho diferente. Até mesmo diferente das outras vezes que fizemos amor antes. Segurei para não gozar com a visão. Ela levou os dedos à boca e os chupou, deixando-os brilhando de tanta saliva e logo os mesmo dedos desceram direção do sexo dela. Eu acompanhei tudo sem parar de estocar nela. Ela sorriu eroticamente quando os dedos tocaram a carne dela. Senti os músculos anais delas fecharem-se em torno do meu eixo e fechei os meus olhos. Ela deu um gemido forte contraindo total o meu pênis eu gozei ouvindo-a gritar logo atrás.

Sua cabeça bateu em meu ombro e sua respiração batendo contra a minha pele enquanto eu sentia ainda os músculos dela contrariem-se com o meu eixo que ainda estava despejando os jatos do meu sêmen quente dentro dela.

Ficamos parados por minutos incontáveis até que ela finalmente me encarou com um sorriso travesso nos lábios.

– Feliz aniversário. – ela ditou sorrindo antes de me puxar para um beijo.

 

Continua...