Fanfic: The Race - Parceria Paty Black | Tema: Crespúsculo
Capitulo 29
POV Jacob
Estacionei o carro – que eu tinha alugado – três carros atrás do carro do Alec. Ele desceu do interior do veículo, olhou para os dois lados e atravessou a pista em direção à um prédio de luxo.
Minhas mãos apertavam o volante com força, deixando os nós dos meus dedos brancos pela a força usada. Eu estava nervoso. Tinha vindo totalmente às cegas à Itália. Milão para ser mais preciso. E não sabia ao certo se ela estava realmente ali. Meu coração pedia a todo custo que sim, que ela estivesse ali e que tudo pudesse voltar ao normal. Eu não tinha mais vida, e aqueles quase três meses estavam mais parecendo três anos e ficava tudo ainda pior sem notícias dela.
Como foi mesmo que chegamos naquela situação? Quando foi que deixamos que a Jane terminasse com algo que demoramos tanto para conquistarmos? Quando pensamos que estávamos imunes a qualquer tipo de maldade, quando na verdade ela estava somente maquinando as coisas da forma que ela achava que deveria ser feito.
Meu coração parou uma batida e os meus olhos ficaram embaçados com lágrimas e o meu mundo pareceu voltar a sorrir quando os meus olhos caíram sobre a figura da Renesmee sorridente andando de braços dados com um homem – que aparentava ter – uns 50 ou 60 anos. Os dois estavam rindo. Alec veio logo atrás deles com um homem que eu não conhecia. Os quatro pareciam felizes. Até os meus olhos verem os olhos da Renesmee e ver o quando ela estava com uma expressão triste. Desci os olhos pelo o corpo e percebi uma certa elevação no ventre dela. Ela estava grávida? Quando forcei os olhos melhor percebi que ela alisava a barriga e um sorriso grande apareceu em meus lábios. Sim, ela estava grávida. Agora eu entendia todo o assunto do – eu não posso estragar a surpresa – do Embry. Poderia ter me contato e não estaríamos naquela situação, pois se soubesse disso eu já teria ido muito tempo atrás dela.
Os quatro entraram no carro que o Alec – chegou dirigindo – e eu os segui de perto, mas tentando ser invisível. Eu tinha que abordá-los na hora certa e da forma correta. Eu estava invadindo o espaço dela, quando ela me pediu um tempo para digerir tudo. Pedi por muitas vezes para Lee falar que a Jane tinha armado tudo. Nunca recebi resposta nenhuma sobre o que ela tinha falado. Acho que no fundo ela estava com um pouco de vergonha por ter fugido no calor do momento.
O carro parou em frente à um restaurante e ela entrou ainda de braços dado com o senhor de idade. Estacionei o meu carro e fiquei esperando. Não sei quanto tempo àquela brincadeira de almoçando com amigos durou. E a minha ficha ainda não tinha caído que ela havia pedido ajuda justamente para o Alec. O homem que nos causou tantas dores. Na realidade ele causou dores a minha pessoa quando concordou em abortar o meu filho. Para Renesmee foram ameaças que nunca se tornaram reais, mas por um motivo ele a amava.
POV Renesmee
Eu nunca pensei que eu fosse aguentar tanto tempo longe da minha família, dos meus amigos e longe dele. Dois meses e meio. Tempo o suficiente para que as primeiras elevações em meu ventre começassem, e que eu estivesse realmente enjoos chatos.
Eu e Nahuel fomos agradavelmente recebidos pelo o Francesco. Pai do Alec. Ele fora um amor comigo a todo instante. Nunca me deixou faltar nada, mas o tempo de pensar estava na hora de terminar. As férias que o Nahuel conseguiu tirar para me ajudar já estavam terminando e teríamos que voltar. Eu estava feliz ao mesmo tempo que me sentia totalmente insegura, pois não sabia o que esperar da volta. Dois meses mudam a cabeça de uma pessoa. E eu não sabia se a do Jacob tinha mudado. Posso ter agido de forma precipitada, mas eu estava sem chão. E nenhum ser humano é perfeito ainda mais quando posto a prova. É fácil julgar a situação quando estamos por fora de tudo, pois viver tudo de perto é totalmente diferente. Sem contar com o bebê que eu carregava no ventre, fruto de tanto amor e dedicação. Ao lado do Jake eu corria risco, tudo com ele era muito intenso, muito forte. Acredito que minha necessidade de fugir também era por sobrevivência. Eu não queria ferir meu bebê. Eu não suportaria perdê-lo.
_Vai mesmo me deixar? – Francesco perguntou apertando a minha mão.
_Infelizmente sim. – ditei sorrindo.
_Mas vai trazer o meu bisneto para me ver não é? – os olhos dele estavam brilhantes. Era até mesmo difícil ligá-lo a Jane. Contudo, eu não podia negar que o Alec me lembrava muito ele. Quando começamos a namorar, a gentileza, o charme e a educação. Tanto Jane quanto Alec tinha recebido educação e uma ótima por sinal. Esse tempo na Itália eu conheci melhor o Alec – através do Francesco _do que o conheci quando realmente partilhávamos uma relação. Ele sempre fora misterioso e conversando com Francesco eu percebi coisas do Alec que eu nunca enxerguei. Entretanto quando o assunto era a Jane as coisas ficaram bem mais complicadas.
Quando Alec tinha 10 anos e a Jane 12 a mãe deles foi diagnosticada com esquizofrenia e ela teve que ser internada após atacar os filho com uma faca. Depois disso a vida deles nunca mais foi a mesma. Seu Francesco temia pela a sanidade dos filhos. Ainda mais pelo o quadro que a família por parte de mãe tinha. Quando Jane completou os seus 16 anos ela foi descoberta por uma agência de modelos e sem poder controlar o gênio da filha que sempre fora forte e de caráter duvidoso Francesco a deixou viver a vida dela e agora fazia quase vinte anos que ele não tinha contato com a filha que sumiu no mundo. O pouco que ele sabia da Jane era através do Alec. Eu não contei o que nenhum dos dois fizeram, só falei que eu tinha um problema com a filha dele e fiquei surpresa quando ele disse que daria para contar nos dedos as pessoas com quem a Jane não teria problema. Alec pelo o contrário ele falava com orgulho, que ele sempre estudou e que ficou surpreso quando o mesmo resolveu deixar Milão para ir para Nova Iorque. Sabia que o mesmo moraria com a Jane e não gostou muito, mas como nunca recebeu notícias que mostrassem o contrário achou que os dois estavam dando-se bem na Américas.
Isso me faz pensar na quantidade de pais que passam a vida todo enganados sobre o verdadeiro caráter dos filhos. Aposto que Francesco nem desconfia que a Jane engravidou e que o Alec ceifou a vida de um ser que não tinha culpa. Eu seria mãe – se na época _eu já tinha percebido o quão monstruoso foi aquilo, imagina agora? Eu aceitei a ajuda do Alec, pois eu estava desesperada no momento. Não me arrependo. Contudo, uma coisa é certa. A morte do filho do Jake ele carregará nas mãos para o resto da vida. E eu lembraria – como lembro – sempre que olho em seus olhos.
_Vamos? – Francesco me deu o braço e saímos rindo do restaurante.
_Linda imagem. – os pelos do meu corpo eriçaram e um frio correu toda a minha espinha quando os meus olhos caíram sobre a Jane parada nos olhando com ódio.
_Jane. – a voz do seu Francesco saiu embargada. Eu o entendia. Por mais que ele soubesse que a filha dele não prestava, ainda sim, ela era filha dele.
_Oi papai, feliz em me ver? Ou já me substituiu por isso aí? – ela apontou para a minha figura.
_Minha filha vocês...
_Poupe dessa palhaçada velho. Não vem me falar agora que estava com saudade, que eu estou linda e toda essa merda que você está pensando nessa sua mente escrota. – as lágrimas caiam dos olhos dele. E eu não sabia falar se eram de alegria ou tristeza. – Feliz em vê-la Renesmee Cullen. – meu nome saiu como se ela estivesse nojo, como se eu transmitisse alguma doença. – Ela lhe contou toda a história papai?
_Jane, não. – Alec pediu andando em direção dela. Ela gargalhou.
_Acabei de perceber que não. O senhor sabia que eu fui noiva do atual. O que vocês são mesmo? – ela apontou em minha direção. – Ah... Lembrei... Porra nenhuma, porque eu fiz um belo trabalho. – engoli em seco. A Lee tinha falado a verdade. – Pensou mesmo que ele tinha dormido comigo Renesmee? Sério? Ela gargalhou. – Voltando à história pai, eu fui noiva do cara que ela ama _que é de quem ela está esperando esse bastardo aí – ela apontou para o meu ventre. – Eu fique noiva dele, engravidei e foi quando ele sofreu um acidente. – Francesco apertava o meu braço e aos poucos começou a postar-se em minha frente. – Eu o larguei e pedi para o Alec fazer um aborto. E adivinha? – ela bateu uma mão na outra. – O filho querido fez o que eu mandei. – Francesco olhou para o Alec. Reparei-o sussurrando um desculpe para o pai. – Ele fez tudo isso por ela. – ela voltou a apontar em minha direção. – Ele é completamente apaixonado por essa mulher, quando ela só tem olhas para o todo certo e maioral Jacob Black.
_Jane. – ele chamou pela a filha. – Você precisa...
_Não venha você também falar que preciso de tratamento, pois eu não sou LOUCA! – ela gritou fazendo todos darem um pulo. – Eu só queria ser feliz. – os olhos dela estavam fora de foco. – Queria poder ser casada com alguém conhecido e ser reconhecida. É pedi muito pai? – ela estava chorando.
_Não minha filha. – Francesco falou com a voz terna. – Você merece ser feliz, contudo, não da forma que você pensa.
_E de que forma teria que ser? – ela limpou as lágrimas de forma grosseira.
_Olha mim princesa. – ela sorriu.
_Faz mais de vinte anos que eu não o escutava me chamar assim. – ela sorriu e pela primeira vez, eu senti pena dela.
_Eu posso voltar a falar. Você só tem que me escutar. – o sorriso dela sumiu.
_Escutar você? – ela parecia confusa. Ela estava doida mesmo. – Por que eu escutaria você? Eu não sou louca. – ela falou do nada olhando para os lados.
_Eu sei disso. – Francesco começou a andar em direção da filha.
_Eu não sou louca... Eu não sou louca... Eu não sou louca... – aquela reação dela estava me assustando. Ela só repetia aquilo, olhando para o chão e para os lados. – Eu sei como eu posso ser feliz. – ela disse do nada. – Porque eu não sou louca, e tenho direito de ser feliz.
_Claro que tem – Francesco concordou com ela.
_Mais você tem que morrer. – ela apontou em minha direção e o meu coração apertou.
_Ninguém tem que morrer minha princesa. – Francesco estava quase perto dela quando ela levou as mãos na parte de trás do corpo e sacou uma arma.
_Tem sim. – percebi as mãos dela tremendo. E a arma apontada em minha direção. – Porque eu só vou conseguir ser feliz quando eu não precisar mais me preocupar com você. E para que isso seja possível, você tem que morrer.
_Jane. – Francesco andou em direção dela e eu dei um grito quando ela atirou na perna do pai. Ainda fez menção de correr em direção dele quando percebi o Jacob atrás da Jane fazendo sinal para que eu não me mexesse. Ele andava bem devagar. As pessoas da rua tinham sumido, e eu só enxergava aquela arma apontada em minha direção.
Seu Francesco estava sangrando o chão e ela não parecia nem se importar com o pai ali gritando por socorro. Alec fez menção de ir em direção do pai e ela mudou de alvo. – Eu deveria lhe matar também. – ela estava com raiva de tudo mundo. – Você foi um dos principais motivos do que os meus planos não deram certo. Tenho raiva de você até hoje pela a sua fraqueza. Era somente para fingir, e não apaixonar-se de verdade. Mas eu deveria imaginar que no fundo você sempre foi igual a ele. – apontou com a cabeça para o seu Francesco no chão. – Fraco, pois a mãe pode estar com problemas agora, mas ela sempre foi uma mulher de atitude, prova disso foi tudo que ela conseguiu com esforço. E eu só queria ser como ela nesse sentindo. Contudo, pedi ajuda para a pessoa errada. Deveria ter lhe matado há muito tempo. Mas, tenho que ser justa e falar que o trabalho com o aborto você fez com maestria. Achei mesmo que você não seria capaz.
_Jane. – Alec a chamou. – Acabou Jane, acha mesmo que se você me matar e matar a Renesmee você ficará impune nisso tudo? Você será presa, e quando constatarem que você não está em juízo perfeito, será internada como a boa... Louca... Que... Você é. – eu estava pedindo mentalmente que o Alec parasse de provocá-la e o Jacob de andar na direção dela. Ela poderia se assustar e aquilo não ia terminar bem.
Ela gargalhou alto e quando finalmente ela parou de rir eu percebi com assombro quando ela engatilhou a arma apontando para o Alec. O dedo dela foi ao gatilho e o último minuto ela virou com a arma em minha direção e eu só escutei o disparo junto com o grito do Jacob ao fundo. Eu fui emburrada por algo, e fui ao chão com aquilo. Fechei os meus olhos esperando a escuridão me pegar, mas eu não sentia nada em meu corpo. – Amor. – A voz do Jacob chegou aos meus ouvidos. Sua mão tocava a minha face. Abre os olhos, por favor. – ele suplicou e devagar eu fiz o que ele pediu. Um sorriso lindo apareceu em seus lábios.
_Nessie... – eu escutei uma voz fraca e com dor. Jacob me ajudou a ficar em pé e com assombro eu percebi que sangue saia do meio do peito do Alec. E quanto mais ele tentava falar mais sangue saia da sua boca. Eu esqueci que a Jane estava naquele momento com uma arma em nossa direção e eu simplesmente postei o meu corpo sobre o do Alec.
_Alec. Alguém chama uma ambulância. – Nahuel sacou o celular. – Fica comigo, vai dá tudo certo. A camisa Jacob. – Jake passou a camisa dele, e eu fiz pressão no ferimento. – Aguenta firme.
_Eu preciso falar. – ele forçou as palavras.
_Não, você precisa poupar fôlego e ficar quieto Alec. – senti um gosto salgado em meus lábios e percebi que eu estava chorando.
_Não chore. – ele pediu e levou a mão em meu rosto. – Eu só recebi o que eu mereci. – ele sorriu e os dentes brancos estavam cheios de sangue. – Sempre pagamos pelo o mal que fazemos as pessoas Renesmee. Eu sempre acreditei nisso, mas demora às vezes. Contudo, a minha vez de pagar chegou. Eu não era mais o mesmo desde tudo que eu fiz, e com esse último ato, eu espero que consiga me redimir aos seus olhos.
_Não fale mais nada. – mandei. Ele sorriu mais uma vez fracamente. Seus lábios abriram como se ele fosse falar mais alguma coisa e logo percebi a vida deixando os seus olhos.
Eu nunca pensei que eu fosse chorar pelo o Alec. Não depois do que ele fez, e não é que eu estava chorando por ele? – Eu te perdoo. – eu disse fechando os olhos dele.
_Tudo culpa de vocês. – o grito histérico rompeu o ar. Jacob segurou a minha mão e eu olhei para trás. Ela estava chorando, e ágora os alvos éramos nós dois. – Eu vou matar vocês dois. – ela gritou. – Comecem a se despedir. – ela rosnou engatilhando a arma.
_Eu amo você. – Jacob olhou dentro dos meus olhos. – Fique olhando para mim. – suas mãos apertaram as minhas. – Não tire os olhos dos meus olhos amor, tudo vai acabar bem. – eu sentia como se fosse uma despedida. Como se fossemos morrer juntos e ele não queria que eu visse quando enfim, ela puxasse o gatilho.
Puxei Jacob pela a nuca e colei os nossos lábios. Se fosse para morrer, eu morreria passando todo o amor que eu sentia por ele. – Sinto muito. – pedi sobre os seus lábios. Sua mão foi para o meu ventre acariciando e quando nossas bocas juntaram-se de novo era o gosto salgado nas lágrimas dele com o gosto das minhas lágrimas.
_O tempo de vocês terminou. – ela gritou. Fechei os olhos com força e quando eu pensei que tudo tinha acabado eu escutei sons de sirenes no ar. Jane deu um grito alto e olhei a tempo de vê-la correndo em direção do carro dela.
O carro saiu em alta velocidade, mas não chegou a andar uma quadra. Jane bateu com o carro no meio de um caminhão que transportava combustível. Foi tudo muito rápido, em menos de segundos o carro tinha pegado fogo e dava para escutar os gritos dela do interior do veículo. As pessoas correndo em direção do acidente. Francesco sangrando e chorando agarrado ao Alec que não estava mais vivo. Apertei o corpo do Jacob ao meu e senti a escuridão me pegar.
oOoOo
_Oi. – a voz doce dele foi música para os meus ouvidos quando aos poucos eu fui abrindo os meus olhos. – Como você está sentindo-se? – seus dedos alisaram os meus cabelos com carinho.
_Desculpe. – pedi. – Se eu não tivesse feito nada disso eu...
_Tudo bem. – ele pediu acariciando meu rosto. – Não precisa pedir desculpas, está tudo bem. – ele sorriu e o sorriso era sincero.
_Jane ela...
_Não. – ele me interrompeu. – Mas ela está na Unidade de Tratamento de Queimados. Ela teve 80% do corpo queimado amor, ela não está nada bem. O médico disso que se ela conseguir sobreviver dessa ela não poderá mais ser reconhecida. Pois o estado dela é ruim. Parece que o rosto dela está desfigurado.
_E o seu Francesco e o Nahuel?
_Estão bem. Seu Francesco já foi atendido, ficará em observação por alguns dias, mas está tudo bem. A bala não atingiu nada que pudesse comprometê-lo.
_O Alec, ou melhor, o corpo dele.
_Está no IML aguardando quando o seu Francesco puder enterrá-lo – ele respirou fundo. – Foi tudo muito louco. Uma hora eu estava lhe vendo sorrindo depois foi tudo muito rápido que eu achei que eu fosse lhe perder, e perder o nosso filho. – suas mãos acariciaram o meu ventre.
_Vamos ficar bem. – passei os dedos em sua face e ele desceu com o rosto para me beijar.
_Agora eu sei que vai. – ele ditou confiante.
oOoOo
Ficamos ainda uns dias, ou melhor, algumas semanas na Itália. Eu me neguei em deixar o seu Francesco sozinho na situação que ele estava. Um filho morto e uma filha em estado grave na Unidade de Queimados. Segundo relatos do seu Francesco, Jane estava em coma induzido, e que ela não parecia mais a sua filha. Na realidade ela já tinha deixado de ser a filha dele há muito tempo, mas agora, nem a imagem era mais da filha dela. Com o acidente ela corria risco de ficar paraplégica devido uma lesão que ela teve na coluna. Era até maldade dizer que o feitiço tinha voltado contra o feiticeiro, mas era o que realmente parecia era isso. Que o mundo – finalmente – tinha dado a volta dele, e as maldades que um dia ela fez – não somente para o Jacob ou até mesmo para mim – como para outras pessoas estavam voltando contra ela.
Ficamos o tempo necessário para estarmos presente no enterro do Alec e logo depois que a Jane acordou, resolvemos ir embora. Não sem antes ficar sabendo que ela seria internada em um hospital psiquiátrico, pois tinha sido diagnosticada com esquizofrenia. Acabou que ela terminou da forma que ela sempre tentou fugir. Com as faculdades mentais comprometidas. De tudo aquilo eu tinha pena mesmo era do seu Francesco que de certa forma, tinha perdido todos que um dia ele amou. A esposa e os filhos.
oOoOo
Respirei fundo e sorri tentando esconder a dor que eu estava sentindo em meu ventre. Eu estava quase completando as minhas quarentas semanas de gestação e tinha a leve impressão que estava quase na hora do meu parto.
Meus olhos emocionados caíram sobre a Lee com o vestido de noiva dançando com o Embry no meio do salão. Ela estava linda, ainda mais sorridente. Era a noiva mais linda que eu já tinha visto.
Meu casamento com o Jacob estava marcado para alguns meses depois que eu desse a luz. Já morávamos juntos e tudo já estava devidamente pronto para a chegada do mais novo membro da família.
Desci com a mão discretamente em direção do meu ventre apertando de leve. Um gemido baixo saiu do meio dos meus lábios. Eu tinha que me segurar. Aquela era a noite da Lee e não a minha. Mais uma pontada forte veio e eu agarrei a mão do Jacob com força.
_O que foi? – ele perguntou com os olhos preocupados.
_Não consigo mais segurar. – falei com os dentes cerrados.
_Quer ir ao banheiro?
_Acho que para o hospital será melhor papai. – ele quase deu um pulo da cadeira quando eu disse aquilo. Meu pai e meu avô apareceram tão rápido que quando eu dei por mim, eu já estava dentro do carro sendo conduzida para o hospital. Jacob ao meu lado era uma pilha de nervos. – Respira amor. – ele concordou e puxou ar para os pulmões. Os papeis tinha se invertido naquele momento. Eu estava o acalmando como se ele fosse dar à luz.
Não precisei muito para ser atendida, afinal, meu pai era chefe dos residentes do hospital e o meu avô chefe de todo o hospital. Eu tinha prioridade, e agradeci muito por isso. Rapidamente fui preparada para o parto. Eu teria normal, mesmo que o Jacob tenha pedido cesariana, eu não queria. Sempre quis sentir a dor do parto e saber que eu fiz esforço para trazer o meu filho a vida
Jacob segurava em minha mão com força enquanto o doutor fazia os últimos preparativos. Os olhos dele estavam brilhantes, ele estava chorando.
_Certo Renesmee. – meu doutor falou confiante. – Quando eu mandar você empurra. – a enfermeira olhou para o monitor que estava ao nosso lado e quando constatou que eu estava tendo uma contração deu sinal ao doutor. – Empurra. – eu fiz força com vontade. Eu nunca tinha feito tanta força no mundo. Não sei quanto tempo demorou, mas tudo valeu a pena quando eu escutei o primeiro chorinho. Jacob apertava a minha mão com força passando confiança. – Um já foi Renesmee, agora só falta mais um. Quando eu pedi você faz força está bem? – maneei a cabeça. Mais alguns minutos foram gastos em gritos e forças para empurrar e logo mais um choro pode ser ouvido. Os dois choros – um diferente do outro – ecoou pelo o quarto e aí foi a minha vez de chorar. Eu tinha conseguido. Eu lutei tanto, mas no fim eu consegui o que sempre foi o meu sonho. Jacob estava comigo e me amava, e agora a nossa família estava completa.
_Eu amo você. – ele ditou descendo em minha direção e beijando os meus lábios com carinho e amor.
_Eu também te amo muito. – passei a mão pelo o rosto dele.
_É um casal de gêmeos. – a enfermeira trouxe os dois nos braços e colocou os dois no meu colo.
_Precisamos decidir os nomes. – Jacob beijou o topo da cabeça de cada um e levou os dedos para secar os olhos. – Você ganhou a aposta. – ele disse com um sorriso safado.
_Eu disse que seria um casal. – brinquei com os pequenos dedinhos dos pés deles. – Você deveria ter me escutado, agora eu vou querer o meu prêmio. – sorri. Ele roçou os lábios sobre os meus.
_Eu vou me vestir de corredor só para você amor. – a voz dele saiu rouca e eu senti o meu corpo tremer. Não podia ser normal aquilo, ou melhor, não éramos normais e nunca seriamos. – E lhe darei o seu troféu. – ele sorriu safadamente fazendo-me corar, pois não estávamos sozinhos na sala.
_Desde que você me ame, eu não me importo com o resto.
_Claro que eu amo você, ou melhor, eu amo vocês. – olhei do Jacob para os nossos filhos e foi impossível não me sentir feliz.
Continua...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1363
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:37:26
eu tenho uma duvidar, vc é quem escrev na nova web:Animes? :)
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:50
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:39
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:30
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:20
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:29:06
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:45
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:32
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:26
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*
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suyanne Postado em 08/10/2012 - 03:28:16
eu sou louca pela tuas web's amo de paixão! E fico muito triste por vc (por mim) estar deixando aos poucos de escrever aqui. :_( Pleasse n faz isso... esse par é perfeito! *_*