Fanfic: Identidade Forçada | Tema: Romance Policial

11.Como foi fácil

Aquela noite ambos não tiveram do que se queixar.Tomás,estava tendo Sabrina consigo e isso bastava.Tudo era muito sincero da parte dele.Ela,apesar de tudo,tentava não se deixar levar pelo momento.Era inevitável negar,que algo nele,a encantava.Mas claro,ela não podia se deixar levar.

Passaram a noite juntos.Um jogo enfim iniciado.

Evaristo acordou pela manhã e notou que Sabrina não estava em casa.Preocupou-se.Nunca havia saído sem dar explicações e ele mais que ninguém,precisava dela e dos seus serviços,principalmente.Ora,eram uma dupla.Ambos se ajudavam,quando necessário.No entanto,as coisas estavam começando a mudar...

Tomás,estava apaixonado por Sabrina.Ela no fundo sabia disso.Aproveitaria o máximo,que pudesse.

- E agora?                  

- E agora o quê Sabrina? Eu não quero que essa noite seja só mais uma noite.

- Eu tenho medo,não sei.

- Não precisa ter medo.Eu cuidarei de você.Eu sei que é cedo,mas eu sinto que você é a mulher da minha vida Sabrina.

- Que isso,não acha cedo?

- Pro amor nada é cedo...

Evaristo tentava um contato.Telefone propositalmente desligado.O que havia acontecido com ela? Pensava.Pensava até,se ela teria sido capaz de abandoná-lo.Mas,isso logo,não fazia sentido.Não.Ele sabia de muita coisa sobre ela.Caso ela fosse embora,ele sabia que ela só se daria mal.Resolveu esperar.Esperaria mais um pouco.O dia estava começando,não tinha muito do que se preocupar.

Roberta ao lado do marido,o fitava.Como ela podia continuar casada,com alguém como Nicolas?Pensava.A raiva tomava conta.Será que se fugisse,resolveria?

O encarava.O ódio às vezes,nos fazem imaginar coisas.Talvez,ela estivesse condenada a isso.Uma crise de choro.

- O que é isso? Crise de novo?

- Você é insensível demais.Como eu pude um dia,gostar de alguém como você?

- Você não resistiu a mim.Pode falar.Não sou de se jogar fora Roberta.Já imaginou quantas gostariam de estar no seu lugar?

- Até parece que alguém iria gostar de viver esse inferno.

- Posso te levar ao paraíso..se quiser.

Ele aproximou-se dela,tentando beijá-la.

- Sai de perto de mim. – Levantou-se.

- Você sentirá minha falta Roberta,tome posse disso.

Tomás estava iludido com Sabrina.A paixão,nos deixa cego?Talvez.

- Sabrina,quero te fazer um convite.

- Convite?

- Pois é.Aquele dia,em que passei mal,você ligou pra minha mãe certo?

- Ah,- estremeceu – Claro,eu procurei o número numa agenda e foi o primeiro que encontrei.

- Que coincidência não é?

- É...

- Pois bem,minha teve uma imagem errada a seu respeito.Gostaria de tira dela.

- Errada?

- É.Que tal se formos à casa dela?

- Ela não irá gostar de me ver,se teve uma imagem errada.

- A gente conserta.Vamos Sabrina.Olha,é difícil, eu gostar de alguém,como gosto de você a ponto de apresentar à dona Roberta hein...

- Então está bem.Eu vou mostrar que ela está enganada.

Era tudo o queria.A tal esperada aproximação.O teatro fazia parte,mas tinha um propósito.Como fora fácil.E ela não imaginava.