Fanfic: Robsten, Desde o Primeiro Olhar | Tema: Robsten

*Por favor comentem....Bjos

Acordei bem cedo, eu estava naqueles dias e tudo me estressava nesses dias, eu estava na cozinha tomando café e Rob ainda dormia. Joguei o café na pia, pois estava com um gosto horrível, aliás, nesses dias tudo ficava péssimo.

- Bom dia linda – Rob disse sorrindo quando entrou pela cozinha somente de cueca.

- O que tem de bom no dia? – eu disse ríspida. Ele parou e foi até o calendário.

- Estamos naqueles dias especiais do mês – ele sorriu sarcasticamente.

- Não começa, eu sou assim sempre – eu disse irritada.

- Você é nervosa sim – ele disse me abraçando por trás, eu estava perto da pia – Mas nesses dias você quadruplica seu stress – ele beijou meu pescoço, isso me causou um arrepio.

- Eu estou calma, não começa – eu disse saindo de perto dele.

- Já tomou café? – ele perguntou despreocupado.

- Sim e está péssimo você não deveria tomar – eu o alertei, quando Jella entrou miando na cozinha.

- Acho que alguém está com fome – Rob disse olhando pra Jella que vinha manhoso na minha direção.

- Você já está obeso Jella, como você só pode pensar em comer e dormir? – eu disse irritada com o miado de Jella.

- Amor ele é um gato, é isso que os gatos fazem – Rob disse enquanto tomava café, eu o ignorei e fui pegar comida pra Jella, porque pelo menos comendo ele pararia com aqueles miados irritantes.

- Vai sair hoje? – eu perguntei a Rob.

- Sim, vou fazer aquelas fotos que te falei.

- Não estou lembrada de você ter me falado nada.

- Kris eu te disse sim, mas você deve ter esquecido, você fica muito descontrolada quando tá nesses dias e esquece tudo – ele disse.

- Não me culpe por estar de TPM – eu disse praticamente gritando, Rob começou a rir e balançou a cabeça. E isso me deixou ainda mais irritada, felizmente pelo menos Jella tinha parado de miar porque estava ocupado comendo sua ração – Do que você está rindo, eu sou algum tipo de palhaça por acaso?

- Você fica incrivelmente sexy quando está irritada, amor – ele disse.

- Não me chame de amor depois de ficar rindo de mim como se eu fosse algum tipo de atrativo do circo. – eu disse extremamente irritada.

- Tem uma coisa que vai te deixar um pouquinho mais calma – Rob disse me puxando pro colo dele e me beijando, no inicio eu tentei ser indiferente. Mas a boca de Rob se movia na minha pedindo passagem, deixei de exitar e entrelacei meus dedos em seus cabelos, e comecei a corresponder ao beijo com a mesma vontade dele. Eu queria ainda mais de Rob, mordi os seus lábios, ele correspondeu e me apertou ainda mais ao seu corpo. De repente ele parou e ficou me encarando.

- Porque...você...parou? – eu perguntei, tentado retomar o fôlego.

- Viu como você fica bem mais calminha – ele disse beijando meu rosto.

- Você é tão engraçadinho – eu ri sarcasticamente e me levantei do colo dele.

- Tenho que me arrumar pra sair – ele disse levantando.

- É bom mesmo não ficar circulando por aqui de cueca – eu disse a ele, enquanto arrumava outras coisas na cozinha.

- Só têm nós dois aqui e o Jella – ele reclamou.

- Mas pode chegar alguém – eu disse indo pra sala. Acho que realmente eu estava implicando com ele, as únicas pessoas que iam ao meu apartamento eram a minha família, e John meu agente.

- Tudo bem senhora ciumenta - ele disse beijando meu rosto enquanto eu me sentava no sofá e ligava a Tv. Ele foi para o quarto enquanto eu entediada passava por cada canal na televisão, não estava passando nada que prestasse.

- Como esse pessoal que cuida da programação é idiota, desse jeito ninguém assiste Tv – eu murmurei sozinha.

- Falando sozinha meu amor? – Rob disse parado perto do sofá, ele já estava vestido, pro meu pesar, eu adora ver ele sem as roupas que escondiam sua beleza, mas era bom cuidar do que era meu, e não deixá-lo tão a vontade.

- Eu ainda não enlouqueci, se é isso que quer saber – eu disse fitando a Tv.

- Eu não disse isso, mas deixa pra lá. Hoje eu não vou discutir com você – Rob disse, e então Jella apareceu novamente, miando e se enroscando no meu pé.

- O que você quer agora seu gato obeso? – eu disse pegando Jella no colo.

- Você vai sofrer hoje colega – Rob disse passando a mão na cabeça de Jella. Eles não se gostavam, mas quando eu estava de TPM parece que uniam forças pra me irritar. – Tchau amor, vou ficar com saudades – ele disse abaixando e me beijando.

- Tchau – eu disse secamente.

- Não vai ficar com saudades? – ele perguntou chegando seu rosto bem perto do meu, fazendo com que eu mergulhasse no seu olhar mesmo que eu não quisesse.

- Talvez – eu disse desviando o olhar.

- Te amo – ele me deu outro beijo e saiu pela porta.

- Agora somos só eu e você sua bola de pêlos preguiçosa – eu disse colocando Jella no chão, então o telefone tocou e o barulho me irritou tremendamente.

- ALÔ – eu disse com a voz dura no telefone.

- Oi Kris, tudo bem? – a voz da minha mãe soava do outro lado da linha.

-Não tem nada de bom – eu disse com a voz áspera.

- Você está de TPM, pobre Rob – ela murmurou o final da frase mais baixo.

- Porque vocês implicam tanto com a minha TPM? – eu perguntei irritada.

- Nós não implicamos filha, é só que eu nunca vi uma pessoa ficar tão mal humorada quando está nesses dias como você. Acho melhor conversarmos depois quando estiver mais calma, manda um beijo pro Rob por mim. E um beijo pra você. Tchau.

- Tchau – eu bati o telefone. Eu estava calma, primeiro Rob dizendo que eu estava estressada, agora a minha mãe, isso sim me deixava nervosa.

Fui arrumar algumas coisas no quarto, acho que a melhor maneira de esvaziar a minha mente era arrumar o meu guarda roupa que era um verdadeiro caos, isso iria me distrair por um momento.

PV ROB

Esse era um dos dias que era melhor ficar longe da Kris, se não quiséssemos brigar, ela ficava o cão quando estava de TPM, convivendo com três mulheres ao longo da minha vida, minha mãe e minhas duas irmãs, eu nunca tinha visto uma mulher que se alterasse tanto nesse período como a Kris.

Seu pai, John, sempre me dizia “Quando a Kristen estiver de TPM, vem pra cá, pois essa garota fica insuportável nesse período.” E eu dizia que não ligava e que por amor eu aguentava o stress dela. Nesses dias eu até ficava com dó daquela bola de pelos obeso chamado Jella, nem ele escapava da fúria dela.

Eu fui para o ensaio de fotos, depois de trabalharmos na parte da manhã, eles fizeram uma pausa para o almoço, depois de almoçar eu resolvi ligar pra Kris, pra checar se ela não tinha matado ninguém ou colocado fogo em algo.

- ALÔ – Kris atendeu praticamente gritando no telefone, eu ri imaginando a cara de brava que ela estava fazendo ao atender ao telefone.

- Oi meu amor, estou ligando pra saber como você está – eu disse da forma mais suave que pude pra que ela não se estressasse ainda mais.

- Estou do mesmo jeito de quando você saiu, o mesmo humor, ou talvez um pouco pior agora – ela disse irritada, que mulher mais difícil que eu fui arrumar.

- O que você acha de comer comida japonesa hoje a noite? Estou pensando em comprar quando sair daqui – eu disse com a voz leve, sem me alterar pelo seu péssimo humor.

- Por mim tanto faz.

- Ok, vou levar então. – eu respondi, eu queria rir de como ela ficava nesses dias, mas isso só a deixaria mais nervosa.

- Vou desligar estou arrumando algumas coisas, tudo está um caos por aqui – ela disse – Tchau.

- Kris – eu disse seu nome da forma mais doce que pude.

- O que foi?

- Eu te amo – eu disse e a ouvi suspirar do outro lado da linha. – Tchau.

- Eu também – ela disse baixo e desligou o telefone. Eu fiquei sorrindo feito um idiota, por ter a feito amolecer no fim da nossa conversa.

- Acabou a pausa Rob – o fotógrafo disse se aproximando de mim – Porque você está rindo desse jeito? Feliz por fotografar?

- Eu estava pensando em algumas coisas, só isso – eu disse me levantando do lugar onde estava.

- Então vamos voltar ao trabalho logo. – ele disse.

Passamos o resto da tarde fotografando, saí de lá e como tinha dito a Kris eu iria levar comida japonesa. Quando sai do restaurante, passei perto de uma loja de música, entrei pra ver se tinha algo que me interessasse. Comecei a olhar nas prateleiras quando vi um cd do King of Leons, que eu e Kris ainda não tínhamos, e nós dois curtíamos muito essa banda. Resolvi levar para lhe dar de presente.

Quando cheguei ao apartamento, ouvi uma pequena gritaria vinda do quarto.

- SAI LOGO DAQUI JELLA, você está me atrapalhando – ela gritava com a bola de pelos, eu comecei a rir, pois eu nunca fui com a cara daquele gato, nem ele com a minha. Fui para cozinha colocar a comida lá, quando Jella apareceu correndo, depois de Kristen dar mais uns dois gritos.

- Hoje ela está indomável em bola de pelos? – disse passando por Jella que estava se lambendo. Fui para o quarto e a vi no meio de uma pilha imensa de papéis sobre a cama.

- Nem tinha notado que você havia chegado – ela disse mexendo nos papéis.

- Você está arrumando ou bagunçando as coisas? – perguntei me sentando na cama, coloquei em cima da cômoda a sacola onde o cd estava.

- Arrumando, tem uma pilha desses papéis que vão para o lixo.

- Eu te trouxe um presente – eu disse beijando seu ombro.

- Presente? Porque? Você aprontou alguma coisa Robert Thomas Pattinson? – ela começou a questionar irritada, até tentando agradá-la com um presente a deixava irritada. Eu balancei a cabeça em negativa, mas ela pareceu nem notar – O que foi que você fez? Pra chegar aqui com um presente é porque quer se redimir de alguma coisa. – ela disse atropelando as palavras. Eu respirei fundo, pra não perder a minha paciência, eu tinha que entender que ela estava de TPM, e as mulheres ficavam estressadas nesse período.

- Eu vi algo que pensei que fosse gostar, por isso comprei. E também pensei que isso ia te deixar mais tranqüila – disse pegando a sacola e a entregando. Ela observou, tirou o cd de dentro da sacola, e então rasgou sem hesitar o papel de presente. Quando ela viu do que se tratava seus olhos brilharam, mas ela não deu o braço a torcer, e logo fechou o semblante.

- Obrigado – ela disse friamente – Eu gosto do King of Leons.

- É assim que me agradece por ter trago o cd de uma das suas bandas favoritas?

- O que mais você quer que eu faça? – ela perguntou, levantando a cabeça para me encarar.

- Isso – eu disse tirando o cd da mão dela e colocando de volta na cômoda, então eu a puxei e lhe beijei. No inicio ela estava tentando ser relutante, sendo que ela queria isso tanto quanto eu. Ela me empurrou sobre a cama, e ficou em cima de mim, sem separar nossos lábios, minhas mãos passearam por suas coxas nuas, e ela deu um longo gemido entre os meus lábios. Quando paramos de nos beijar, ela permaneceu em cima de mim sua testa colada na minha, e eu perdido na imensidão de seu olhar.

- Eu sei que quando eu estou nesses dias especiais, eu sou uma chata – ela começou a dizer, mas eu a silenciei a beijando. – Mas eu te amo, como nunca amei ninguém e como nunca vou amar – ela disse quando o beijo terminou.

- Eu também te amo, mais que tudo – eu disse nos virando e ficando em cima dela – Nervosa, calma, chata, mal humorada, eu te amo de qualquer jeito meu amor. – eu disse me abaixando pra que minha boca encontrasse a sua.

- E então você trouxe o nosso jantar? – ela perguntou, enquanto eu saía de cima dela.

- Claro – eu disse segurando em sua mão para que ela se levantasse, eu peguei o cd sobre a cômoda, e fui até a sala, com minha mão ainda entrelaçada na de Kris.

Coloquei o cd no som e Kris se sentou no tapete enquanto eu ia até a cozinha buscar nosso jantar.

Sentei me no sofá, colocando a comida na mesa ao lado do sofá.

- Senta aqui comigo – ela disse batendo a mão no tapete ao seu lado – Estou carente de você hoje. – ela estendeu a mão pra mim. Segurei sua mão e me sentei ao seu lado.

- Só hoje? – perguntei beijando seu rosto.

- Todos os dias – ela disse roçando seus lábios nos meus.

- Que variação de humor, passou o dia quase matando alguém e agora fica toda sensível querendo carinho – eu disse beijando seu queixo, suas têmporas, sua testa e terminando em sua boca. – Você fica linda quando tá brava – eu disse beijando seu pescoço.

- Vamos comer? – ela perguntou impaciente, que mulher complicada a minha.

- Claro – eu disse pegando a comida na mesa. Comemos enquanto o cd do King of Leons estava rolando.

- Como foram as fotos? – ela perguntou despreocupada enquanto comíamos.

- Acho que devem ter ficado boas.

- Pronto para as viagens daqui a 2 dias? – ela perguntou enquanto terminava de comer.

- Eu estou pronto, a minha audição que não. Acho que vou acabar ficando surdo quando isso tudo terminar, aquela gritaria vai acabar fazendo que eu deixe de ouvir pra sempre – eu disse, terminamos de comer, e Kris veio arrastando seu corpo para perto do meu, passei meus braços ao redor de seu corpo e ela recostou a cabeça em meu peito.

- Estava tudo ótimo – ela disse passando seus dedos delicados pelas linhas do meu braço - obrigado pela paciência todo mês amor, eu sei que ás vezes você fica com vontade de me matar – ela disse rindo.

- Só um pouquinho – eu disse mordendo o lóbulo de sua orelha. Ela se arrepiou e então deitou a cabeça em meu colo – Eu amo quando você fica assim – eu disse afagando seus cabelos.

- Assim como? – ela me fitou confusa.

- Você é sempre tão madura, tão segura de si, eu gosto quando eu posso cuidar um pouquinho de você, quando eu vejo que eu posso fazer algo por você.

- Você sempre faz algo por mim, começou quando nos conhecemos. Quando você se apaixonou por mim e me fez a mulher mais feliz do mundo – ela disse afagando meu rosto – Eu te amo britânico.

- Eu te amo linda – eu disse abaixando e lhe beijando. Continuamos conversando, enquanto ela tinha a cabeça no meu colo, quando dei por mim ela havia adormecido. Ela parecia um anjo dormindo, seu rosto tranquilo, diferente da mulher que passou o dia estressada. Peguei a no colo e a levei para o quarto, tirei a pilha de papéis sobre a cama e a coloquei deitada. Ela nunca acordava quando eu a carregava assim, na hora que eu a pegava no colo ela sempre se aconchegava mais junto a mim e dava um longo suspiro.

Fiquei observando ela dormir, pra mim não importava realmente o quão estressada ela era, o quanto descontrolada ela ficava quando estava de TPM, eu a amava de qualquer jeito, e eu sabia que isso nunca iria mudar. Ela tinha se ferrado ao entrar na minha vida, porque jamais a deixaria sair agora.