Fanfic: Robsten, Desde o Primeiro Olhar | Tema: Robsten

*Mais um cap pra vcs neste domingo... Boa semana e não deixem de comentar...Bjos

- Estou com saudades – disse a Rob no telefone, hoje era dia 29, eu iria pra Londres amanhã, por Chicago, pra evitar os paparazzis.

- Eu também – ele disse com a voz apaixonada, que me fazia suspirar – Não poderei te buscar no aeroporto, pois chamaria muita atenção.

- Não tem problema amor, você já deixou o endereço anotado pra mim, eu pego um táxi e vou pra sua casa.

- Eles estão mais ansiosos que eu com sua chegada, loucos pra te conhecer pessoalmente– Rob disse se referindo aos seus pais e as suas irmãs.

- Eu ainda estou com medo que eles me odeiem.

- Isso é impossível, eles não podem odiar o que eu mais amo – ele disse, e eu me derreti sentada no sofá.

- Vou desligar, amanhã tenho que acordar cedo – eu disse a ele – Nossa cama está muito vazia sem você.

- Minha vida é vazia sem você – ele disse, e meu coração disparou em meu peito.

- Se você não quiser que eu vá dormir chorando de saudades de você, é melhor parar de falar essas coisas – eu disse brincando.

- Desculpa, mas é realmente como eu me sinto.

- Eu também me sinto assim, mas amanhã esse vazio acaba. Eu te amo.

- Também te amo, sonha comigo.

- Sempre – eu respondi e desliguei o telefone.

 Fui dormir ansiosa pra que amanhecesse logo e eu fosse pra Londres encontrar meu Rob.

...

Tinham sido longas horas de vôo, o tempo que eu não dormi, eu escutei música. Entrei no táxi de capuz e óculos escuros, sempre de cabeça abaixada evitando ser reconhecida. Passei o endereço para o taxista, logo eu estava em frente a casa dos pais de Rob, senti meu coração palpitar, pois havia uma grande possibilidade que eles não fossem com a minha cara, muitos não iam. Meu vôo tinha adiantado 50 minutos, então eu chegaria um pouco mais cedo do que o horário que o Rob estava me esperando.

Toquei a campainha, coloquei minha pequena mala no chão enquanto aguardava, eu já estava carregando peso de mais com uma mochila em minhas costas.

Uma mulher loira me atendeu, na hora ela meio que se assustou, pois eu estava de capuz, óculos escuros e cabeça abaixada, me escondendo o máximo que podia.

- Eu sou a Kristen – eu disse antes que ela chamasse a polícia achando que fosse um bandido.

- Oh, claro entre – ela disse sorrindo, fui pegar minha mala no chão, mas ela pegou e me puxou pra dentro e fechou a porta rapidamente, então tirei o capuz e os óculos escuros.

- Eu sou a Claire, mãe do Rob – ela disse me dando um beijo no rosto e um abraço – Eu estou muito feliz em te conhecer.

- Desculpa por aparecer disfarçada desse jeito, mas é que Rob e eu temos que nos preservar – eu disse a ela.

- Não tem problema, Rob já nos falou sobre isso.

- Então você é a Kris – outras duas loiras entraram na sala, provavelmente eram Victória e Lizzy.

- Exatamente – eu as cumprimentei também.

- Eu sou a Victória, e essa é a Lizzy.

- É um prazer conhecer vocês três – eu disse, elas estavam sendo muito simpáticas comigo, isso era muito bom.

- Você deve estar exausta – Claire disse, tirando a mochila de minhas costas. Comecei olhar em volta procurando por Rob, eu estava ansiosa pra vê-lo.

- Ele não está aqui – Lizzy disse – Ele saiu com o meu pai, seu vôo chegou adiantado? Ele disse que estaria aqui na hora que você chegasse.

- Realmente o vôo adiantou 50 minutos.

- Ele já deve estar chegando, ele está muito ansioso pra te ver – Victória disse.

- Sente se querida – Claire disse me direcionando pro sofá, eu me sentei e relaxei um pouco, realmente eu estava cansada.

- Nem parece que vocês estão só há 4 dias sem se ver – Lizzy disse rindo – O amor é lindo.

- Rob é lindo mesmo – eu disse, e elas riram. Continuamos conversando, elas me encheram de perguntas, de como era ser atriz desde pequena, do que eu gostava de fazer e coisas do tipo.

A porta se abriu, e eu vi Rob entrando segurando uma grande caixa na frente de seu rosto, um homem grisalho entrou atrás dele, julguei ser seu pai.

- Eu não vou ser o carregador da próxima vez – Robert murmurou – Eu quase não estou aqui, quando eu venho vocês deviam me mimar e não me dar trabalho, ele não tinha notado que eu estava sentada no sofá bem próxima dele.

- Para de reclamar, nós temos visita – o pai de Rob disse.

- Que visita? – ele perguntou quando colocou a caixa sobre a mesa, e então ele me viu, seus olhos brilharam, igualmente aos meus.

- Kris! – ele disse surpreso.

- Oi amor – eu acenei, ele veio na minha direção, eu levantei, eu estava doida pra abraçá-lo e sentir seu cheiro.

- Que saudade – ele disse me puxando e me beijando, enrolei meus dedos em seus cabelos, era maravilhoso sentir novamente seu gosto em minha boca, suas mãos estavam em minha cintura e me apertaram mais junto a ele.

- Uau, se é assim porque ficaram 4 dias longe, eu não quero estar perto quando se encontrarem depois de um mês separados – ouvi a voz de Victória dizer, neste momento nos lembramos que não estávamos sozinhos.

- Desculpem – eu disse, Rob se colocou atrás de mim, seus braços ao meu redor, seu rosto enterrado no meu pescoço.

- Não precisa se desculpar – Claire disse.

- Desculpa por não estar aqui quando você chegou, seu vôo adiantou? – Rob perguntou me virando de frente pra ele.

- Sim, mas não precisa se desculpar eu fui bem recebida – eu me virei pra sorrir pra mãe e as irmãs de Rob que tinham me tratado muito bem.

- Obrigada – ele disse pra elas.

- E então ninguém vai me apresentar a minha nora – o pai de Rob falou.

- Desculpa pai, essa é a Kristen, Kristen esse é meu pai, Richard – Rob nos apresentou.

- É um prazer conhecê-lo Sr. Pattinson – eu disse apertando sua mão.

- O prazer é meu, mas pode esquecer isso de Sr. Pattinson, pode me chamar de Richard ou “sogro” – ele disse divertido.

- Tudo bem Richard – eu disse, eu não ia ficar chamando o pai de Rob de sogro.

- E então vamos levar sua mala pra cima – Rob disse me puxando, eu peguei minha mochila e ele pegou a mala que estava no chão perto do sofá.

- E então esse é meu antigo quarto – Rob disse abrindo a porta, o quarto era pequeno, e cheio de bagunças, bem típico dele mesmo.

- Pensei que fossemos ficar no seu apartamento – eu disse.

- Lá está bem mais bagunçado do que aqui – ele disse pegando minha mochila e a mala e colocando em um canto do quarto.

- Então deve estar inacessível – eu brinquei e passei meus braços ao redor do seu pescoço.

- Engraçadinha – ele disse e beijou a ponta do meu nariz – Bem eu queria providenciar uma cama de casal pra colocar aqui, mas esse quarto é pequeno, não cabe uma cama de casal e toda essa bagunça.

- Eu não me importo, assim a gente dorme mais agarradinho – eu fiquei na ponta dos pés pra beijá-lo.

- Eu sempre fico com saudade disso – ele murmurou contra meus lábios.

- Eu também – eu disse mordendo seu lábio inferior.

- Você está muito cansada? – ele me perguntou, estávamos na metade da tarde, e o fuso horário me deixava bem confusa.

- Um pouco.

- Gostaria de tomar um banho? – ele perguntou com sua boca colada no meu ouvido, e um arrepio percorreu meu corpo, eu estava a 4 dias sem sentir seu toque, qualquer contato com ele fazia com que corresse eletricidade pelos meus poros.

- Só se eu tiver a sua companhia – eu lhe beijei.

- Eu vou adorar ser sua companhia - ele me puxou para o banheiro dentro do seu quarto. O banheiro era pequeno, mas tinha uma pequena banheira, e estava organizado, diferente do quarto – Minha mãe deu uma arrumada aqui pra você não se assustar, agora o quarto ela se recusa a mexer, a 4 dias atrás quando eu cheguei esse quarto estava organizado.

- Uau, amor você fez essa bagunça toda em 4 dias? Eu que sou desorganizada levaria um mês – eu disse, ele me encostou contra a pia.

- Vamos tomar o nosso banho ou não? – ele perguntou e se afastou de mim, abrindo a água pra encher a banheira.

- Ficou bravinho porque eu disse que você é desorganizado? – perguntei passando meus dedos por seu peito e desabotoando sua blusa – Tenho que dizer que amo você bagunceiro, organizado, do jeito que for – eu beijei seu peito, jogando sua blusa no chão.

- Você sabe como me provocar – ele me encostou na pia, e começou a tirar as minhas roupas, sua boca estava em todo lugar, eu desabotoei sua calça e ele me pôs sentada sobre a pia.

- O que sua família vai pensar de mim? Mal cheguei e já estou trancafiada aqui com você. – eu disse o puxando pra que seu corpo moldasse ao meu.

- Que nós nos amamos, e que estamos cheios de saudades – Rob disse me silenciando com seus lábios, e então nós nos tornamos um, e eu me senti completa, quando estávamos longe era como se metade de mim tivesse simplesmente desaparecido.

...

- Eu que deveria estar ganhando colo – eu disse pra Rob, estávamos os dois na banheira, ele estava sentado de costas pra mim, sua cabeça recostada sobre o meu peito, estávamos exprimidos, a banheira era pequena pra Rob.

- Eu gosto de receber carinho – ele levantou a cabeça e me beijou – Mas eu também gosto de dar carinho a você – não sei como ele me tirou de trás dele e me sentou no seu colo, suas mãos começaram a deslizar suavemente pelas minhas costas.

- Eu já disse que eu te amo hoje? – eu perguntei beijando seu pescoço.

- Só aquela hora ali na pia, foram 3 vezes – ele sorriu pretensioso.

- Vou dizer de novo, eu te amo muito, você me completa – eu o beijei, seus dedos começaram a delinear as linhas de minhas pernas.

- Eu também te amo minha baixinha – ele me apertou no seu peito.

- Se eu fosse 1 cm mais alta não caberíamos os dois aqui – eu passei a mão por seu cabelo molhado.

- Nisso você tem razão – ele beijou meu colo.

- Acho melhor sairmos daqui agora, já tem mais de duas horas que nós subimos. – eu disse me levantando.

- Tom deve estar chegando ele disse que ia passar aqui hoje – Rob disse se levantando, eu me envolvi em uma toalha e ele em outra.

- Ele deve ter gostado desses 4 dias que você passou aqui sem mim, vocês devem ter saído e aprontado todas – eu disse pegando minha lingerie em minha mala.

- Nós saímos, fomos a alguns pubs, mas eu não aprontei nada e nem poderia, eu sou um homem fiel a mulher que eu amo – ele disse terminando de vestir a calça.

- É bom que seja mesmo – disse terminando de vestir uma camiseta.

- Veste isso – Rob me entregou um casaco seu, estava muito frio em Londres, e eu adorava vestir as roupas dele.

- Obrigada – eu lhe dei um selinho e puxei pra baixo a blusa que ele havia acabado de passar pela cabeça. Terminamos de nos vestir e descemos pra encontrar com os outros.

- Finalmente Robsten nos dar o ar da graça – Tom disse assim que ele nos viu descendo o último degrau da escada.

- Cala a boca Tom – Rob disse socando seu ombro, eu tinha me esquecido do quanto eles sempre gostavam de se bater pra demonstrar amizade.

- Oi Tom – eu disse e lhe abracei.

- Oi Kris, finalmente resolveu dar o ar da graça na nossa amada Londres – ele disse rindo.

- Estávamos cheios de compromissos, mas agora me diz como você sabe essa coisa de “Robsten”? Me refiro ao termo – eu perguntei, eu já sabia dessa história de Robsten desde a premiére de Los Angeles, por causa de umas fãs que gritavam isso incessantemente quando eu estava perto de Rob.

- Todos os sites que falam sobre vocês dois usam essa terminologia – Tom disse parecendo sério.

- Eu também já vi falando sobre Robsten em algumas revistas – Lizzy disse.

- Esse povo não sabe mais o que inventar – Rob deu de ombros, sentou no sofá e me puxou para o seu colo.

- Kris, o Tom estava aqui nos contando sobre o como você foi legal o deixando ficar no seu apartamento quando ele foi a Los Angeles – Victória disse – Ele só fez uma reclamação.

- Que reclamação? – eu perguntei curiosa.

- Ele disse que não conseguia dormir – Lizzy disse rindo.

- Eu disse que o sofá não era confortável Tom, desculpa – eu disse.

- Não foi por causa disso, o problema era a barulhada que vinha do quarto – Tom disse rindo e todos riram junto, senti minhas bochechas corando, era a primeira vez que eu estava com a família de Rob, e eu já estava querendo cavar um buraco e sair de lá só depois de uns 10 anos.

- Você é um babaca – Rob esticou seu braço e deu um tapa na cabeça de Tom – Não ligue pra esse babaca baby – ele beijou minha bochecha.

- Que isso Kris estamos em família, não precisa ficar vermelha desse jeito – Victória apertou meu ombro.

- Estou no constrangida mode on agora – eu disse a ela.

- Dá próxima vez você vai pra debaixo da ponte – eu chutei o pé de Tom que estava sentado ao meu lado e ao lado de Rob.

- Desculpa – ele disse implorando.

- Ok, mas a próxima vez que você me fizer ficar da cor de um tomate você vai ver.

- Eu vou preparar o jantar – Claire se levantou.

- Eu vou com você – Victória disse.

- Eu vou tomar um banho – Lizzy subiu as escadas.

- Vou fazer o mesmo – Richard disse e saiu da sala.

- Eu vou ajudar vocês – eu disse a Claire e a Victória.

- Não precisa querida – Claire disse.

- Eu faço questão, aliás, eu adoro cozinhar.

- Rob disse mesmo, minha mãe até ficou com ciúmes do quanto ele elogia sua comida - Victória disse.

- Eu amo a comida das duas – Rob disse beijando o rosto de sua mãe.

- Eu amo qualquer uma que me deixe bem cheio – Tom disse rindo.

- Vamos logo então – Victória disse me puxando.

- Já estou com saudade – Rob me beijou e eu segui com Victória e Claire para a cozinha.

- Obrigado por ajudar – Claire disse quando estávamos terminando de preparar tudo, Victória tinha ido buscar alguma coisa na sala.

- Foi um prazer, parece que está tudo uma delícia - eu disse, olhando a mesa de jantar que já estava posta - Acho que já posso ir ver Rob ou você precisa de mais alguma coisa? – eu perguntei.

- Pode ir, vou só terminar algumas coisas simples – ela disse, quando eu ia sair pra sala, Victória me puxou de volta pro corredor que ligava a cozinha e a sala.

- Kris é melhor você ficar aqui por enquanto – ela sussurrou.

- Porque? Está acontecendo alguma coisa? – eu perguntei curiosa.

- Amanda, amiga da Lizzy está aqui – ela disse me virei e expiei a sala, e vi uma loira tingida cheia de sorrisos pra Rob – E ela é uma fofoqueira, se você quiser manter seu relacionamento com Rob seguro, é melhor esperar ela ir embora.

- Droga – murmurei por baixo do fôlego, eu queria tanto poder ir lá e esfregar na cara daquela garota que o Rob era meu, mas eu tinha que ficar me escondendo pra manter nosso relacionamento em segurança.

- Calma Kris – Victória disse apertando meu ombro. Vi a loira tingida, sentando no sofá ao lado de Rob e se encostando nele, ele se afastou, mas muito gentil pro meu gosto.

- Não sei se consigo ficar calma vendo isso – eu disse a ela, eu estava queimando de raiva.

- Ela é uma idiota, não vou com a cara dela – Victória disse tentando me confortar – Ela e o Rob deram uns beijos na adolescência, pro Rob não significou nada, mas ela acha que ainda tem chances com ele.

- Ótimo, eu estou aqui sem poder fazer nada enquanto ela fica ali se jogando pra cima dele – eu disse, o ódio queimando dentro de mim, porque o Rob simplesmente não saía de lá, mas com certeza ele tinha que ficar ali alimentando o ego masculino dele, vendo uma mulher se rastejando pro seu lado.

- A Lizzy tinha dado mil desculpas pra ela não vir aqui esses dias, mas hoje ela apareceu de surpresa, acho que ela viu na internet que Rob estava em Londres – Victória disse. No mesmo momento vi a loira pegando a mão de Rob e aproximando seu rosto do dele.

- Por favor Amanda – Rob disse se levantando.

- O que foi? Você não quer lembrar os velhos tempos? – ela se levantou indo pra cima dele de novo, Tom constrangido foi olhar pela janela.

- Eu nem lembro de nada, ok – ele disse.

- Amanda estou indo em uma cafeteria aqui perto, estou cheia de novidades pra te contar. Vem comigo – Lizzy saiu puxando ela pela porta.

- O jantar está terminado – Claire gritou.

- Vamos, sua mãe está nos chamando – disse a Victória seguindo com ela pra cozinha, eu estava com muito ódio pra falar qualquer outra coisa.

- Espere por mim – Rob segurou meu braço, enquanto eu e Victória íamos voltar pra cozinha, ele se abaixou pra me beijar e eu virei o rosto, e ele beijou só minha bochecha – O que foi?

- A Amanda não vai jantar conosco? – eu disse irônica – Eu vi daqui ela se derretendo toda pro seu lado.

- Eu não deixei a Kris ir à sala, você sabe o quanto a Amanda é fofoqueira – Victória disse a ele.

- Amor, aquela garota é cismada comigo. O que eu queria era mostrar pra ela que eu já tenho alguém, mas como a Vick disse, ela é muito fofoqueira. – ele disse.

- Não foi o que pareceu – eu dei as costas me virando pra cozinha – Vamos sua mãe já está esperando – ele ia dizer algo, mas se conteve provavelmente vendo que eu estava com raiva demais pra conversar.

O jantar foi ótimo tirando, o fato de que eu ignorei Rob durante todo o tempo, eu estava enlouquecida com ele, por ele simplesmente não ter saído de lá, ao invés disso ficou dando confiança pra oxigenada.

Fomos pra sala depois do jantar, Rob estava com seu pai e Tom do outro lado da sala no bar, enquanto eu estava sentada com Victória e Lizzy que chegou depois do jantar.

- Kris me desculpe pela Amanda – Lizzy disse – Eu tentei evitar que ela viesse aqui, ela é fascinada com o Rob, ela sempre diz que um dia ainda vai ser minha cunhada.

- Não tem que se desculpar Lizzy, e quem sabe ela não está certa – eu disse, quem sabe Rob não queria realmente lembrar os velhos tempo com ela, eliminando a minha raiva, eu tinha que reconhecer que ela era muito mais bonita que eu, que era simplesmente uma baixinha sem graça. Eu sempre me perguntava o que Rob havia visto em mim, ele sendo tão lindo, e eu tão desajeitada.

- Só se a Vick se tornar lésbica, o que eu não acho que aconteça – Lizzy disse rindo.

- Não mesmo – Victória foi rápida em responder.

- O Rob te ama, ele nunca amou ninguém como ama você, escute o que estou falando, eu conheço o meu irmão. – Lizzy disse.

- Nós já vamos dormir – Richard disse abraçado a Claire.

- Kris, eu já coloquei tudo pra você e Rob lá no quarto, cobertores e travesseiros – Claire disse – Boa noite a todos.

- Aproveitando o ensejo eu também vou dar boa noite – Tom disse vindo pra perto do sofá com Rob.

- Boa noite – todos disseram a Tom que foi embora, Claire e Richard haviam subido. O silêncio pairou por um momento, Rob tinha ficado encostado na escada me encarando.

- Vamos subir? – Victória perguntou pra Lizzy.

- Claro – Lizzy respondeu olhando primeiro pra mim e depois pra Rob, elas se despediram e rapidamente já haviam desaparecido.

- Precisamos conversar – Rob disse me encarando.

- Estou morrendo de sono – eu fingi um bocejo e passei por ele subindo a escada e indo para o quarto, ouvi seus passos atrás de mim. Entrei para o quarto e coloquei um pijama, quer dizer uma blusa de Rob, eu não havia trago um pijama, e mesmo que eu não quisesse eu ia ter que dormir com a roupa dele.

- Amor, por favor, desfaz esse bico – Rob disse colocando seus braços em volta da minha cintura.

- Porque você não vai conversar com a Amanda – eu saí de perto dele e fui para o banheiro fazer minha higiene pessoal.

- Não acredito que você está com ciúmes daquela maluca – Rob disse.

- E eu não tenho motivos? Ela te pediu pra relembrar os velhos tempos, eu ouvi, ninguém me contou – eu sai do banheiro e me deitei na cama.

- E eu me afastei dela, você viu isso – ele apontou pra mim.

- Você ficou lá um tempão conversando com ela, se você sabia que ela fica dando em cima de você, o mínimo que você podia fazer era deixar o local.

- Se eu fosse pra cozinha atrás de você, era certo que ela iria também, e aí não teria como esconder sobre nós dois, e amanhã todo mundo saberia que você estava aqui em Londres comigo.

- Droga, Rob não me venha com as suas desculpas – eu disse a ele. Ele já estava usando só uma calça de moletom pra dormir.

- Não acredito que estamos brigando por causa dela.

- Pois é nós estamos, talvez você prefira uma loira arrasa quarteirão do que uma morena sem graça – eu disse irritada.

- Nem morenas, nem loiras, eu prefiro você Kris – ele disse sentado na beira da cama me encarando.

- Eu não tenho certeza disso, não foi o que pareceu.

- Droga Kristen, eu não vou discutir mais com você – ele se levantou e apagou a luz do quarto e veio pra se deitar na cama.

- Eu gostaria de dormir sozinha na cama – eu disse puxando o cobertor pra cima de mim, e me virando pra o outro lado.

- Porcaria – ele disse e o vi pegando um cobertor e se deitando no tapete do lado da cama. Eu estava morrendo de raiva e ele também, fechei os olhos e tentei dormir, não queria mais pensar na nossa briga.