Fanfic: Robsten, Desde o Primeiro Olhar | Tema: Robsten

Gente não deixem de comentar pra saber se eu devo mesmo continuar com a fic...bjs

- Como estou? – eu perguntei a Rob. Eu estava usando uma caça skinny preta, uma blusa de botões branca, e um casaco marrom que combinava com as minhas botas, estava muito frio pra eu usar qualquer outro tipo de roupa. Meus cabelos estavam soltos, e eu já tinha feito uma maquiagem leve, por mais que fosse uma comemoração pequena, eu queria estar bem apresentável.

- Não há palavras suficientes para te descrever – Rob disse me puxando pela cintura – Para descrever tamanha beleza.

- Eu me contentava com um “você está bonita Kris” – eu disse rindo.

- Você está muito mais que linda – ele disse e colou sua testa na minha.

- Você também não estar de se jogar fora – eu disse mirando aqueles olhos que pareciam ver a minha alma. Ele estava usando um jeans preto, uma camisa preta, e uma jaqueta branca – Eu até tenho pensado em te dar uma chance – eu disse e ele começou a rir.

- Me dê uma chance então, você está maravilhosa – ele disse pegando a minha mão.

- Vou continuar pensando no seu caso – eu disse indo em direção a porta.

- Chega de gracinhas agora – ele me puxou colando seu corpo ao meu – Eu quero te dizer que eu estou muito feliz de você estar passando o ano novo aqui comigo e com a minha família.

- Eu e você também somos uma família, somos uma coisa só agora, e eu que estou imensamente feliz de estar aqui com você, fazendo parte da sua vida – eu acariciei seu rosto, ele tinha feito a barba, seu rosto estava liso e suave – Amo você.

- Também amo você – ele abaixou e me beijou de uma forma que me fazia perder todos os sentidos.

- Bem... – eu disse ofegante – É melhor descermos agora.

- Tem razão – ele disse e entrelaçou nossos dedos enquanto íamos pra sala. Quando descíamos as escadas eu vi Vick com um cara alto, cabelos acobreados, provavelmente ele era o Ben, seu namorado.

- E aí Sam – Rob abraçou um cara que estava ao lado de Tom – Quero te apresentar a minha...namorada, Kristen.

 - Prazer – ele esticou a mão pra mim – Sam Bradley.

- Prazer, como o Rob já disse, eu sou a Kristen – eu disse a ele.

- Você é famosa, sabia? – ele perguntou – E não é por causa dos seus filmes.

- Claro o Rob só fala dela – Tom disse rindo.

- Ás vezes eu tenho a impressão que você está com ciúmes Tom – eu cutuquei seu braço.

- Tom, desculpa cara, mas nem de longe você faz o meu tipo – Rob disse rindo.

- É um babaca mesmo – Tom socou o ombro de Rob – Eu gosto de te perturbar Kris, você é legal, e eu fico feliz que você esteja fazendo o meu irmão feliz – ele passou o braço sobre meu ombro.

- Isso foi lindo Tom – eu disse fingindo que tinha ficado emocionada.

- Vocês combinam mesmo – Sam disse apontando pra mim e pra Rob – O mesmo senso de humor sarcástico.

- Nascemos um pro outro – Rob disse me puxando e beijando meu rosto.

- Kris! – ouvi Vick me chamando – Vem aqui, quero que conheça o Ben.

- Com licença rapazes – eu disse indo para onde Vick estava com seu namorado.

Vick me apresentou ao Ben, ele parecia ser uma cara bacana, logo depois Lizzy chegou com Mark, seu namorado. Ficamos conversando e bebendo. Depois de um tempo fomos para o quintal, Sam estava tocando violão e cantando, Rob só se conteve em não ir tocar também, porque disse que naquela noite não queria sair de perto de mim.

- Sam canta bem – eu disse a Rob – Só que ainda prefiro a sua voz – eu disse beijando seu pescoço. Eu estava sentada em seu colo, embrulhada em seus braços, pois estava muito frio.

- Se quiser eu posso cantar aqui – ele disse mordendo o lóbulo da minha orelha – Só pra você.

- Acho melhor você cantar quando estivermos a sós, eu não resisto a essa sua voz – eu o beijei.

- Rob busca mais bebida lá na cozinha pra gente – Richard pediu enquanto conversava com Mark.

- Quanta exploração – Rob reclamou.

- É porque você quase não fica aqui bobo – eu beijei seu rosto – Eu vou com você.

Fomos pra cozinha buscar mais bebidas, quando escutamos uma voz vindo do quintal chamando Rob, e apesar de não a conhecer, eu reconheci a voz da oxigenada.

- ROB! – ela se aproximou gritando.

- O que essa maluca está fazendo aqui? – Rob murmurou.

- E agora? Eu vou ter que me esconder de novo? – eu perguntei, era o que me faltava eu ter que me esconder por causa daquela garota.

- A Amanda está aqui – Tom entrou ofegante pela corredor que ligava a sala a cozinha.

- Nós já sabemos – Rob disse irritado.

- Eu tentei despistar ela, mas não deu. Eu dei a volta correndo pra avisar vocês – Tom disse.

- Vem Kris, se aquela garota te vê aqui, daqui a uma hora essa casa está sendo invadida por paparazzis – Rob me puxou indo em direção a sala. Continuamos ouvindo Amanda chamar Rob.

- Entrem aí – Tom nos empurrou para um armário debaixo da escada.

- Você é maluco – Rob disse enquanto Tom fechava a porta.

- Cadê o Rob, Tom? – eu a escutei perguntar.

- Não sei – Tom disse.

- Isso é humilhante demais - eu sussurrei pra Rob.

- Amor, até que é divertido e excitante – ele me empurrou contra as prateleiras e começou a beijar meu pescoço.

- Eu não vou passar a virada trancada no armário, você me ouviu? – eu segurei seu cabelo e puxei seu rosto pra cima.

- Ei Kris – ele me disse com aquele olhar que me fazia derreter – Eu te amo, e pra mim não importa onde vamos passar desde que seja ao seu lado – como ele conseguia sempre me deixar assim, sempre com as pernas bambas.

- Você sempre consegue no fim das contas – eu o puxei pela nuca e colei sua boca na minha. Rob tirou meu casaco e sua jaqueta.

- Está quente aqui – ele murmurou, eu ainda podia ouvir Tom e Amanda discutindo do lado de fora, mas eu resolvi simplesmente ignorar, a loira podia até querer, mas quem estava com o Rob era eu.

- Nós estamos fazendo esquentar – eu voltei a beijá-lo, ele desceu seus dedos abrindo os botões da minha blusa e a tirando.

- Eu não resisto a você – ele disse beijando minha clavícula. Já que íamos ter que ficar presos ali esperando a oxigenada desistir, era melhor aproveitarmos. Ele tirou a camisa, e me encostou de novo contra as prateleiras, e derrubou alguma coisa.

- Que barulho é esse vindo do armário Tom? – Amanda perguntou, pronto só faltava a loira vim meter o nariz dela aqui.

- Quer saber a verdade? – Tom perguntou irritado.

- O que o Tom vai fazer? – eu murmurei pra Rob.

- Estou já há alguns minutos esperando que você me diga a verdade Tom – Amanda disse, eu podia perceber que ela estava nervosa, devido ao tom de voz.

- Rob está aí dentro do armário – Tom disse parecendo tranquilo.

- Eu vou matar o Tom quando eu sair daqui – disse a Rob, que parecia tranquilo.

- Confie no Tom, eu conheço meu amigo, ele não ia nos jogar em uma roubada – Rob disse.

- O que o Rob está fazendo dentro do armário? – Amanda perguntou.

- Tentando se livrar de você – Tom disse duro, eu segurei pra não rir, era bom alguém colocar ela no seu devido lugar.

- Você é tão engraçadinho – Amanda disse sem humor na voz – E porque ele ia querer fazer isso e mais porque tinha que ser no armário?

- Porque ele não está sozinho, agora já chega eu desisto de você, se não acredita em mim, pergunta pro Rob – Tom disse, e eu ouvi seus passos deixando o local.

- E você ainda me diz pra confiar no Tom – eu disse histérica.

- Rob você está aí dentro? – Amanda bateu na porta, Rob me colocou atrás dele e abriu um pouco a porta.

- O que você quer Amanda? – Rob perguntou sem paciência.

- O que você está fazendo dentro do armário e sem camisa? – ela perguntou – Eu vim hoje pra passar o ano novo com você – ela disse com a voz melosa, eu ia sair daqui e eu mesma ia ter que ensina-lá a não querer as coisas dos outros.

- Você é louca? Qual parte de que eu e você não temos nada a ver, você não entendeu? – Rob disse – Tira isso da sua cabeça, eu tenho alguém e eu a amo, então, por favor, sai do meu pé.

- Mas Rob eu pensei que você tinha ficado aqui em Londres no ano novo, ficou em casa ao invés de fazer igual fazia todos os anos, saindo com os meninos pras baladas. Eu pensei que você tinha resolvido nos dar uma chance. – ela disse, pela voz percebi que ela estava quase chorando.

- Não existe nós – Rob disse impaciente, eu comecei a beijar suas costas nuas, e ele riu.

- Do que você está rindo? – ela perguntou – E você não me respondeu porque está ai sem camisa.

- Olha eu não te devo satisfações, mas já que você faz questão de saber, eu não estou aqui sozinho – ele disse puxando meus braços em volta de sua cintura, eu ainda não via Amanda e ela não me via atrás de Rob.

- E porque vocês se enfiaram no armário, pelo que eu sei é cheio de quartos lá em cima – ela disse começando a ficar nervosa de novo.

- O amor não pode esperar – Rob disse rindo.

- E porque você não me apresenta a sua peguete da vez – ela disse sarcástica.

- Ela não é minha peguete, é a mulher da minha vida – Rob disse firme – E eu não sou obrigado a te apresentar ninguém, agora me dê licença, por favor.

- Tudo bem eu vou embora – ela disse, e eu não resisti e balancei a minha mão lhe dando um tchauzinho.

- Ela já foi embora – Rob disse se virando pra mim – Acho que ela não volta aqui nessa casa tão cedo.

- Aleluia, podemos sair agora então – eu disse a ele.

- Nada disso, nós estávamos nos divertindo aqui – ele disse fechando a porta do armário e me empurrando na prateleira, escutei mais uma série de coisas caindo, mas não me importei, Rob estava me beijando e suas mãos estavam em todos os lugares me enlouquecendo.

...

- Acho que todos já devem estar se perguntando onde nós estamos – eu disse enquanto terminava de me vestir no armário apertado.

- E o que vamos dizer, eu posso lhe dar com a ideia de dizer: “Eu estava ali no armário fazendo amor com a mulher da minha vida”.

- Isso é lindo meu amor – eu passei a mão em seu rosto e ele beijou minha mão – Mas eu não quero ficar constrangida.

- Como se eles já não imaginassem o que estamos fazendo – ele disse abrindo a porta do armário, e então finalmente saímos de lá.

- Sua família deve me achar uma tarada, maníaca ou algo do tipo.

- Aí estão vocês, a Amanda já foi embora tem um tempão – Lizzy disse nos encontrando na volta para o quintal.

Rob e eu nos olhamos, e sorrimos.

- Nem precisa dizer nada, eu já entendi tudo – ela disse rindo – Agora vamos logo faltam só 5 minutos pra virada.

Chegamos ao quintal, Tom e Sam olharam pra mim e pra Rob e começaram a rir, provavelmente eles também já tinham entendido o motivo da nossa demora.

- Amor por acaso está escrito nas nossas testas sexo? – eu perguntei enquanto ele nos guiava pra perto de Tom e Sam.

- Acho que nós dois não conseguimos esconder a alegria que temos depois de ficarmos juntos – Rob disse – Mas não precisa ficar com vergonha, não vou os deixar fazer nenhuma piada.

- Pensei que só iam aparecer aqui em 2009 – Tom disse rindo.

- Sem piadas – Rob disse sério, Tom e Sam assentiram.

- Pelo menos você se livrou daquela mala agora – Sam disse a Rob.

- Eu não queria ser grosso, mas eu não tive alternativa de fazê-la entender – Rob disse.

- Eu prefiro você sendo grosso com ela do que todo gentil – eu disse entre os dentes.

- Você não disse que ela era ciumenta Rob – Sam disse rindo.

- Só ciumenta é pouco, ela é extremamente ciumenta – Rob disse, ele ficou atrás de mim passando seus braços por minha cintura – Mas ela só está cuidando do que é dela – ele abaixou seu rosto e beijou meu pescoço – E eu também fico louco de ciúmes dela.

- Champanhe – Mark disse nos servindo, cada um pegou uma taça – Falta apenas um minuto.

Rob nos afastou um pouco dos outros, Tom e Sam foram ajudar Richard com os fogos.

- 10,9,8,7 – Rob começou a contar perto do meu ouvido – 6,5,4,3,2,1 – e então Richard soltou os fogos, e ele não parecia ser o único pois o céu em Londres brilhava em todas as direções devido aos fogos.

- Feliz ano novo amor – eu disse a Rob.

- Feliz ano novo meu amor – ele disse, e nós brindamos com o champanhe.

Depois que bebemos Rob pegou as nossas taças e colocou em uma cadeira que estava ao nosso lado, todos estavam empolgados, ainda pelos fogos que continuavam a explodir no céu.

- Que nós sejamos muito felizes esse ano – Rob disse me puxando pela cintura colando seu corpo ao meu.

- Tenho certeza que se estivermos juntos tudo vai dar certo – eu passei a mão por seu rosto.

- Então eu posso ganhar o meu primeiro beijo de 2009? – ele perguntou, e eu assenti com a cabeça passando minha mão por seu pescoço e o puxando pra mim.

As mãos de Rob repousaram em meu quadril, já tinham alguns minutos que estávamos nos beijando, ora o beijo era suave, ora ardente.

- Desculpem atrapalhar – ouvi a voz de Claire perto de nós, e relutante nós paramos de nos beijar – Já estamos em 2009 a 10 minutos e eu ainda nem desejei feliz ano novo a vocês.

- Feliz ano novo mãe – Rob a abraçou forte, pelo jeito dela, pensei que ele estava a deixando sufocada.

- Feliz ano novo querido – ela beijou o rosto de Rob e veio me abraçar.

- Feliz ano novo Kris. – ela disse.

- Feliz ano novo Claire, e obrigado por me deixar participar da festa de vocês.

- Nós que agradecemos por ter vindo e por estar fazendo meu bêbe tão feliz – ela passou a mão no ombro de Rob.

- Sem constrangimentos – Rob disse rindo.

Desejamos feliz ano novo a todos os demais e brindamos com os outros. Aproveitamos da farta mesa que Claire tinha preparado. Fomos pra sala, pois o frio estava se tornando insuportável, me sentei no sofá com Rob, enquanto ouvia as irmãs dele cantando e tocando, a festa tinha sido muito boa, a família de Rob era incrível, e Tom e Sam também eram bem bacanas, e os meus concunhados também eram muito legais.

Já eram quase 5 da manhã quando me encostei no peito de Rob, meus olhos quase fechando, seus braços me apertaram e ele beijou meus cabelos.

- Te amo baby – ele sussurrou contra os meus cabelos, e então apaguei, ali no sofá mesmo.