Fanfic: Paraíso Imperfeito 1ª e 2ª temporada (finalizada) | Tema: rbd

Haviam-se passado duas horas desde que Ucker e Dulce haviam sido jogados no depósito. Cada um estava em um canto e eram poucas as vezes que trocavam olhares. Dulce estava sentada em uma mesa metálica, quando sua barriga roncou alto. Ela olhou sem-graça para Ucker que fingira não ouvir. Deu de ombros ao perceber a indiferença dele, mas logo sentiu um pequeno peso sendo arremessado em seu colo. Quando olhou viu uma pequena barra de chocolate. Ela olhou impressionada para ele, porém o mesmo continuava com sua indiferença. Por um segundo Dulce pensou em devolver a barra, porém sua fome falará mais alto que seu orgulho e ela comeu metade da barra. Fechou a mesma com cuidado e arremessou de volta para Ucker que a olhou com o canto do olho.

- Você também precisa comer. - Dulce declarou baixo.

Ucker nada disse, pegou a metade da barra e a comeu.

- ATÉ QUANDO VOCÊS PRETENDEM  NOS DEIXAR AQUI, INFERNO! ESTAMOS COM FOME! - Ucker bufou.

- VOCÊS DOIS TEM QUE SENTAR E CONVERSAR. - Chris respondeu.

- DEIXANDO CLARO, QUE FUI FORÇADA A FAZER ISSO. - Maite disse.

- MAITE!

Dulce suspirou com raiva e Ucker a olhou.

- Acho que esse é o jeito, não é mesmo? - dando de ombros.

- Quê? - incrédula. - Não esse não é o jeito! Uma hora ou outra eles terão que nos tirar daqui.

- Você tem mesmo essa esperança?

Do lado de fora...

- Gente uma hora teremos que tirar eles daí. Se a Claudia [Inspetora] nos ver aqui e souber que trancamos o Ucker e a Dulce ali... - Anahí disse receosa.

- Não irá acontecer. O Kadu já foi cuidar disso... - Poncho sorriu.

Sala da Inspetora...

- Estou dizendo Claudinha, esse batom realça seus lábios.

- Você acha mesmo? - olhando no espelho.

- Com certeza...

Depósito...

A barra de chocolate havia feito efeito por somente alguns minutos. Logo a fome estava de volta...

- Eu vou acabar morrendo de fome aqui... - Dulce exclamou com uma dor insuportável no estômago.

- Você jamais irá me perdoar? - Ucker a olhou, sentado no chão.

- Isso não é hora nem lugar para você tocar nesse assunto.

- É sim! - levantando-se. - Dulce, eu estou tentando me manter calado, para não perfurar uma ferida, mas isto já saiu do ponto. - alterando a voz.

- Não dê uma de bom samaritano. Isso não combina com você... - sem encará-lo.

Ucker parecia um tigre aproximando-se de sua presa. Dulce se assustou ao ouvir aqueles passos fortes se aproximando e as mãos robustas segurando-a com força.

- Me solte, Christopher! - Dulce disse firme, porém assustada.

- Olhe nos meus olhos e diga que não me ama mais. - determinado, perfurando os olhos azulados de Dulce.

- Eu... - Dulce tentou prosseguir, mas fora inútil.

- Não negue Dulce... - aproximando-se e sussurrando. - Você ainda me ama.

Dulce fechou os olhos sentindo aquele hálito quente perto de sua boca. Arrepiou-se quando a ponta da língua de Ucker passou em seus lábios.

- Não... - ela exclamou neutramente.

- Eu te amo, Dul... - beijando o pescoço de Dulce e descendo para o colo.

Dulce fechou os olhos, sentindo-se ficar cada segundo mais entregue a ele. Ucker a deitou na mesa mesmo e deitou-se por cima dela, beijando ferozmente a boca rosada.

- Isso está errado... - ela sussurrou, ainda de olhos fechados.

- Se nosso destino não é ficarmos juntos... Então me deixe senti-la pela última vez. - abrindo de uma vez a camisa dela.

Do lado de fora...

- Não gente, não tá certo. - Maite disse. - Temos que tirar eles daí, agora!

- Maite não seja estraga prazeres. - Christian resmungou. - Eles terão que se acertar uma hora.

- Mas isso não é da nossa conta.

Christian girou os olhos.

Depósito...

- Não... Não... - Dulce o afastou.

Ambos estavam completamente ofegantes. Dulce estava com os seios a mostra e Ucker com a calça aberta.

- Dulce... - Ucker exclamou.

- Isso não está certo. - fechando o sutiã. - Você não muda. - abotoando sua camisa.

- Você sabe que me ama.

- AMO! - Dulce o olhou com lágrimas nos olhos. - E o que você me fez?

Ucker se calou. Dulce se levantou e subiu as escadas , surrando a porta.

- ABRA A PORTA, EU TENHO HORA PARA CHEGAR EM CASA.

- Conversaram?

- Conversamos. - Ucker disse logo atrás de Dulce.

A porta fora aberta e Dulce chutou a mesma, acertando o nariz de Christian.

- O que aconte... - Anahí se calou ao ver os olhos marejados de Dulce.

A ruiva passou por eles, apressada.

- Não disse que não ia dar certo? - Maite bufou, correu atrás da amiga.