Fanfic: Paraíso Imperfeito 1ª e 2ª temporada (finalizada) | Tema: rbd

Maite ria sozinha debaixo de seu chuveiro, lembrando das feições de ódio que Belinda e suas amiguinhas haviam ficado quando saíram nuas e de coleiras do Bar. Logo no lugar da risada veio um sorriso alegre.

[flash back]

-Eu não posso Christian. Olhe quantas pessoas tem aqui.

-E deixará aquelas três piranhas ganharem de vocês?

-Elas cantam bem melhor que a gente, não vê que iremos perder.

-Só irão perder se você se deixar ganhar. Não desista de uma Guerra sem ao menos lutar. Sobe lá gatinha. O Pollito confia em você. - Sorrindo carinhoso.
Maite soltou uma risada abobalhada.

[fim do flash back]

-Pára com isso vai Maite! - Tentando controlar o riso. - O Christian é um safado, sem-vergonha... Ele mesmo se denomina como Pollito.

Apartamento de Christian:

Christian tirava a roupa aos poucos, jogando as peças já tiradas em cima do sofá. Caminhou lentamente até sua cama, onde se jogou, despejando toda sua canseira na mesma. Abriu os olhos lembrando-se de Maite cantando em cima do palco. Ela estava linda... Se ele pudesse a agarraria ali mesmo e matava a vontade de beijá-la que há tempos ele estava querendo. Dessa vez não como Pollito, o safado e garanhão e sim como Christian Chávez, o rapaz que Maite lhe roubou o coração. Parou para pensar nele mesmo. Os amigos já estavam com seus corações amarrados e bem firmes em meninas bonitas e simples. Talvez fosse a hora dele. Já havia passado o tempo de Christian deixar para trás as noites de sexos deliciosos com várias garotas diferentes, e se entregar de vez para o Amor. Um sentimento que por muitos anos ele correu. Mas ele era um Pollito e Pollitos não se apaixonavam por ninguém. Da mesma maneira que os amigos haviam se amarrados nas meninas, eles também passaram por maus bocados nas mãos das mesmas. Não! Ele não admitiria que ninguém lhe disse o que fazer e o que deixar de fazer. Ele sempre fora o dono do jogo e não seria naquele momento que uma garota qualquer colocaria uma coleira em seu pescoço e faria dele seu cãozinho doméstico. Christian Chávez, fora feito para enlouquecer as mulheres e não ser enlouquecido por uma.

-Você está delirando Pollito. - Suspirando. - Maite não foi feita pra você. Ela é menina pra casar, não é como a Hillary e essas outras não. Ela merece alguém que vá gostar dela pra valer... E você não é essa pessoa.

No dia seguinte...

-Estranho! - Dulce disse, enquanto terminava seu sanduíche natural. - O Christian nunca foi de falar coisas bonitas.

-É mesmo, Mai. Aquele bruto sempre discute com você. - Ani concordou.

-Mas às vezes pode haver um Christian fofo e meigo escondido nele.

-Escondido? Desaparecido para não dizer seqüestrado, o Christian sempre foi um cachorro.

-As pessoas mudam...

-Espera! - Dulce contorceu as sobrancelhas. - Estamos vendo Maite Perroni... Defendendo Christian Chávez? O mesmo garoto com quem ela vem discutindo há anos?!

-Não disse que as pessoas mudam... - Abrindo um sorriso sapeca.

-Não, não, não... - Ani riu. - Tem coelho nessa mata. Voltou a gostar dele?

-Nunca disse que não gostava mais. - Bebendo um gole de seu suco.

-ENTÃO POR QUE SEMPRE DISCUTI COM ELE, MULHER?

-Porque... - Encolhendo os ombros. - É engraçado sabe. - Sorrindo. - Eu gosto tanto dele, o problema é que ele me irrita. Sempre que eu o vejo ele começa a me irritar. E eu não SUPORTO isso.

-Às vezes ele te irrita porque gosta de você. - Dulce opinou sorrindo.

-Mas de tantas garotas lindas que ele consegue, porque se apaixonaria por mim?

-Justamente por você ser uma garota totalmente diferente das que ele está acostumado. - Ani disse mexendo em seu suco com o canudo.

-Então por que ele não deixa de ficar com essas garotas?

-Porque ele é um incoerente. - Ani deu de ombros.

-Anahi! - Dulce a repreendeu. - Mai, você tem que entender que não é fácil para um garoto admitir que está apaixonado. Ainda mais para um garoto como Christian.

-Como assim um garoto como Christian? - Contorcendo as sobrancelhas.

-Você entendeu! Um garoto mais... Hã...

-Que gosta da liberdade. - Ani concluiu

-Acho que o Christian poderia mudar. - Maite disse firme.

- Eu sei que pode.

Christian fumava maconha, caminhando lentamente pela rua. Usava uma jaqueta de couro, calça surrada, um tênis velho e óculos escuros.

-Não larga essa maconha por nada não é mesmo? - Uma voz zombeteira falou perto de Christian.

O rapaz virou-se para ver de quem se tratava e viu Kadu aproximando-se debochado.

-E aí rapaz? Logo cedo e já com a maconha?

-Preciso dela, estou com alguns problemas. - Sério.

-Ih... Pelo tom parece que é sério. Quer desabafar?

-Hunf! Virou conselheiro amoroso?

-Amoroso? Então se trata de mulher...?!

-Não.

-Não? - Arregalando os olhos. - Pollito...

-Não é isso idiota. - Lhe dando um tapa na nuca. - Não estamos falando de qualquer mulher.

-Então estamos falando de quem?

-Da Maite. - Tirando os óculos para encará-lo.

-Quem? - Contorcendo as sobrancelhas.

-A Maite, mula! A do colégio.

-Já transei com ela?

-Estúpido, a Maite santinha.

-Ah... - Sorrindo. - Claro, claro, eu me lembro dela. A amiguinha da Dulce María, sei, sei... Espera! - Caindo na real. - Está apaixonado por ela? - Abrindo um sorriso de deboche.

Ao ver a expressão do amigo, Christian engoliu em seco. Seria humilhado até o fim de seus dias, se contasse que Maite não saía de sua cabeça.

-Claro que não! - Sorrindo amarelo. - O que aquela
sem-graça tem de bom?

-Nossa... - Suspirando. - Cara, você me um susto. Por um minuto pensei que tivesse perdendo meu Pollito.

-O Pollito não se apaixona. - Sorrindo com vitória. - Muito menos... Por aquela barata tonta.

-Então qual é o problema?

-Ah, eu sei lá, desconfio que ela esteja apaixonada por mim.

-Ah Chris, isso desde o colégio né?! Aquela garota, só não ficava de quatro pra você, porque é purinha demais. - Rindo.

-É... - Sem jeito.

-Mas sabe que eu pensei agora. Seria engraçado... Se você fizesse com ela o mesmo que o Ucker fez com a Dulce María.

-O quê? - Franzindo o cenho. - Ficou maluco?!

-O que? - Dando de ombros. - Se você não gosta dela, qual é o problema. A menos que... O pollito esteja se tornando um pintinho. - Rindo.

Christian nada respondeu, somente deu um meio sorriso.

Maite saía do trabalho, falando no celular. Estava com um salto agulha e andava com dificuldade na calçada quebrada. Seu carro estava no mecânico. Avistou um táxi e deu um sinal, mas deu um grito alto ao sentir duas mãos a pegando.

-Ainda se arrepia todo quando te pego assim não é? - Christian sussurrou ao pé do ouvido de Maite.

-De-depois eu te ligo. - Maite fechou o celular. - Christian, pare de me pegar assim acabará por me matar do coração. - Virando-se para ele.

Maite engoliu em seco. Christian estava charmoso e bem cheiroso.

-Nossa... - Murmurando.

-O que? - Sorrindo maroto. - Estou bonito?

-Está. - Olhando-o sorrindo.

-Obrigado. Sabe Mai... Eu estava pensando com meus os botões e... Não quero mais brigar com você. - Colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

-Eu também estava pensando nisso. Eu acho isso tão...

-Infantil. - Chris completou. - E somos muito maduros já. Por isso... Eu queria algo sério com você.

Música de Fundo: RBD - I Wanna Be The Rain

Os olhos de Maite brilharam no mesmo momento.

[ Vocês sabem que brilho é esse. O mesmo brilho dos de Dulce na declaração falsa de Ucker ]

-O que? - Mai perguntou quase sem voz.

-Por muito tempo eu impliquei com você, acreditando que... Você fosse somente uma brincadeira. Mas não era porque você era uma brincadeira. Porque você é diferente e me fez enxergar que nem todas as mulheres caem aos meus pés.

Maite ouvia tudo com atenção, seu coração estava para rasgar seu peito.

-Talvez por você ser imune aos meus galanteios... Que você não sai da minha cabeça.

-Vo... Você está...?

-Apaixonado, Mai!

-Por mim? - Abrindo um sorriso descrente.

-Pela única garota que fez perceber... Que eu tenho um coração.

Maite sentiu o coração dar uma batida tão forte que por pouco não estourara.

-Chris... - Tocando o rosto dele.

-Deixe-me ser seu primeiro amor.

-Você não precisa pedir permissão... Você já é.

Christian sorriu com carinho e tocou o rosto de Maite. Ela devagar fechou os olhos, sentindo a respiração de Christian aproximar mais. Logo seus lábios foram tocados pelos os quentes e úmidos de Chris. Sua boca foi invadida pela língua ardente e sorrateira. Maite sentiu que no começo foi estranho, mas estava gostando. O modo como Christian entrelaçava sua língua na dela e chupava com ardor. Ele a apertava contra seu peito, a esmagando em seus braços. Para Maite tudo estava sendo perfeito... Mas e Christian? Seria possível uma história dramática ser repetida?

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Será que a história vai se repetir??