Fanfic: ` Awakening Dream . | Tema: Vondy

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- Você só pode ser um idiota mesmo para acreditar nisso, babaca! – gritou ela, com o rosto vermelho de ódio, os olhos secos, já sem lágrimas, e as mãos com pequenos cortes de cacos dos vasos de flores que jogou.

- Ah, eu sou um idiota mesmo. Acreditei numa mentira deslavada sua, vagabunda!

- Vagabunda é a senhora sua mãe, desgraçado. Foi á quanto tempo mesmo que você jurou amor eterno? Três dias? Nem isso, né.

- Isso não vem ao caso...

- Porque não interessa á você, mas á mim sim. Você é o mentiroso e falso da história, querido noivo. – ela disse com ironia. – Ou melhor, ex-noivo.

- Eu já me considerava livre de você quando aquela maldita carta chegou, Dulce Maria.

- Ótimo saber disso, desgraçado, sabe porque? Porque essa idiotice sua me mostrou o quão babaca e mentiroso você foi esses anos todos.

- Mentiroso? – ele fez cara de desdém. – Eu sou o mentiroso, quando você está grávida de outro?

- Grávida, eu. – ela riu na cara dele. – Se eu estivesse grávida, meu querido, eu não estaria aqui, gritando e me machucando, - ela mostrou as mãos – com você. E sim, mentiroso, porque quem jura amor eterno, Christopher, não xinga a mulher amada de vagabunda, como você acabou de fazer. Agora, saia daqui, imediatamente, ou eu não respondo mais por mim. – ela disse.

- Isso, me expulse de casa, pra que assim você possa trazer o pai dessa criança que você carrega aqui para dentro. – ele pegou a blusa de cima do sofá, no mesmo instante que a porta atrás dele se abriu.

- Dulce?

- Agora não, Alfonso. – ela disse, sem olhar para o recém-chegado. – Saia, Christopher, ou eu vou quebrar a minha porcelana chinesa na sua cabeça e quebrar todos os seus dedos das mãos.

- Quem vai ter que sair é você, Dulce Maria. Essa casa é minha! – disse Christopher sério.

- Sua uma ova! – ela gritou – Essa casa era dos meus pais, e não foi passada para o seu nome, e sim para o meu!

- Mas você só tem dezenove anos! – disse ele transtornado.

- Foda-se! – ela berrou, ficando rouca momentaneamente. – Eu tenho dezenove anos, sim, e daí? Não justifica você ter vinte. Então, saia dessa casa agora! – ela disse, baixando um tom.

- Ok, eu saio, mas isso não acabou, Dulce.

- Claro que não. Eu ainda vou esfregar na sua cara o quão idiota, e infeliz você é. Eu te odeio Christopher Uckermann! – ela disse, olhando profundamente nos olhos amarelados dele. Ele riu, cético.

- É típico seu, Dulce, querer vingança. Pois você ainda vai precisar muito de mim, e eu não vou nem olhar para trás. – ele empurrou Alfonso do caminho e saiu para o vento frio da noite de Nova Iorque...