Fanfic: ` Awakening Dream . | Tema: Vondy

EM NOVA IORQUE...

Uma semana depois.

- Mycaella, querida, não fuja de mim! – dizia Anahí, correndo atrás da filha pela casa. Vestia calças de moletom e uma camiseta quentinha, com pantufas, enquanto corria atrás de uma menininha que não queria por blusa.

- Ah, não mãe! Não vou por blusa!

- Vai sim. – Anahí se escondeu e conseguiu pegar a garota, que voltava cautelosamente pelo corredor. Sorriu. – Não disse que iria?

- Ah mãe!

- Não tira. Agora vai ver desenho, vai.

- Você vai sair?

- Vou sim, princesa, com a tia Mai.

- Onde vocês vão? Porque eu não posso ir?

- Nós vamos ao hospital, ver a tia Dulce, princesa. A mãe não quer que você vá porque é um lugar triste, e eu não quero que você fique triste, não é mesmo? – a menina fez careta.

- Quando a tia Dulce vai sair de lá, mãe?

- Eu não sei, princesa. Eu não sei. – ela sussurrou, não querendo que sua voz tremesse diante da filha. Tentou sorrir. – Vai assistir desenho agora, bebê. – a menina saiu correndo, e Anahí colocou ás mãos no rosto, encobrindo-o.

Quando você vai sair daí, irmã? Quando você vai voltar para o lugar onde pertence, ao nosso lado?

Em alguns minutos, as irmãs saiam de casa, diretamente para o elegante Hyundai C30 de Anahí. O carro da morena estava no concerto e elas rezavam para que conseguissem chegar ao hospital sem ter que parar num engarrafamento. No frio com que se iniciara aquela manhã, elas não estavam nem um pouco a fim de ir a pé até o hospital.

Mas,por intervenção dos deuses, como brincou Maite, elas chegaram ao hospital. A recepcionista já as conhecia, e simplesmente sorriu quando as duas entraram. Elas caminharam pelo corredor em tons pasteis monótonos e nada agradáveis, pegaram o elevador, e subiram ao terceiro andar. Saíram do elevador e, no silêncio ensurdecedor, se encaminharam para o quarto 305. Mai tomou coragem diante a tremedeira das mãos da loira e abriu a porta do quarto e entrou, com a loira logo atrás.

- Oi ruiva. – Mai sorriu fracamente, e foi até a cama da irmã, dando-lhe um beijo na testa.

- Oi Dulcinha. – Anahí fez o mesmo e elas ficaram cada uma de um lado da cama. – Sentimos a sua falta, querida.

- Muita. – concordou Mai. A loira levantou a cabeça e encarou Maite.

- A gente conta pra ela? – sussurrou.

- Não. Quero que o Chris, o Poncho, papai, alguém esteja com a gente. – respondeu a morena no mesmo tom. As duas assentiram.

- Só sei que, se eu encontrá-lo, vou ter a enorme vontade de pular em seu pescoço e enchê-lo de tapas. – a loira disse, passando o dedo levemente pelas bochechas da irmã.