Fanfic: Explicitamente Grávida *AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí

Com um sorriso cada vez mais amplo, Alfonso começou a se sentir melhor. Se fosse ficar apenas duas semanas ali, daria a ela algo para que se lembrasse para sempre.

-  Errou todas.

-  E então? Vai me contar ou quer me deixar sem sono a noite toda?

-  Curso pré-natal! Aquela história de respiração "cachorrinho" e essas coisas, sabe?

Ela franziu o cenho, confusa.                                                 

-  Por quê?

-  Ora, é sempre bom saber o que está por vir, não é? Afinal, é sua primeira gravidez.

-  Não, obrigada. Não tenho a menor intenção de frequentar um curso desses sozinha.

-  Quem disse que irá sozinha? Inscrevi nós dois. Concluí que posso ser um treinador tão bom quanto qualquer marido.

-  Não.

-  Ora, Anahí, vamos lá.

Sentindo uma súbita coceira no nariz, ela soltou um espirro, curvando-se.

-  Otimo! Sabia que concordaria! - aproveitou ele.

-  Não sei como deixei que me convencesse a vir. Aquele foi um truque sujo - acusou Anahí, sentada de pernas cruzadas no chão, com um travesseiro no colo, enquanto Alfonso lhe massageava as costas.

-  Shh. Fique quieta e respire.

-  Isso é ofegar, não respirar - resmungou ela, mas mesmo assim terminou o exercício.

-  Concentração, mamães - disse a instrutora. - Papais, ajudem no processo de concentração.

-  Sinto-me uma idiota. Se essa enfermeira conti­nuar dizendo mamães e papais, acho que vou gritar.

Ao sentir o peito dele roçar em suas costas, ouviu-o dizer, perto de sua orelha:

-     Respire.

Sem discutir, preferiu fazer o exercício do que deixar a sensação que a dominou continuar a aumentar.

-     Agora, turma - falou a enfermeira -, o último exercício é o seguinte: as mamães vão se deitar de lado e os papais vão ficar em frente, com uma mão nas costas da parceira e a outra sobre o bebe.

Ignorando a hesitação de Anahí, Alfonso seguiu conforme o ordenado. Ajudou-a a se deitar e se colocou em po­sição. Talvez por causa da ansiedade pelo toque dele, quando ela sentiu aqueles dedos sobre seu ventre, uma inexplicável vontade de rir a dominou. Todo o contexto parecia sem sentido, e nem mesmo a respiração rit­mada pôde conter sua crise de riso.

-        Pare de rir. Respire. Concentre-se.