Fanfic: Explicitamente Grávida *AyA* Adaptada (Terminada) | Tema: Alfonso e Anahí

Quase tiveram um relacionamento, mas ela fizera uma opção antes de isso acontecer. Poderia até ter saudade dele, mas precisava reatar seu coração a Howard. O bebê precisava de um pai.

-      Preciso entrar ali. Há algo que eu deva saber? - questionou Alfonso, apontando para o banheiro.

-     Ei, não fui eu quem fez isso!
Ele deu de ombros.

-   Nesse caso, não encontrarei nenhuma peça de roupa íntima.

-   Se achar, não será de algodão. Esse público só deve usar seda.

Ao acabar de falar viu-o se virar, olhar para as pessoas ao redor e voltar a encará-la, dizendo com segurança:

-     Seda? Não creio. Talvez poliéster, no máximo.
Quando soltou o riso, Anahí percebeu como o bom humor dele a fazia sentir-se bem. Antes que o assunto se tornasse público, pareceu-lhe melhor mudá-lo.

- Não o tenho visto nos últimos dias. Esta é uma cidade pequena. Pensei que nos encontraríamos a toda hora.

-  Isso depende de que lado da cidade se costuma ficar. Tenho trabalhado muito na região leste.

-  Bem, é que me parece estranho não vê-lo.

-  Quebre dois canos e me ligue pela manhã - falou ele.

Mais uma vez ela riu, mas parou ao ver que Alfonso não a acompanhou, mas sim franziu o cenho.

-  O que foi?

-  Por que não está em casa estudando? Depois de amanhã é o grande dia.

-  Você se lembra? Bem... Quero dizer, Howard logo me levará para casa. Ele sabe como esse teste é im­portante e tem muito orgulho de mim.

-  Sei - murmurou ele, com um ar pouco convencido.

-  Além do mais, é apenas uma redação. Se eu não for capaz de fazê-la, nem deveria estar estudando.

-  Exatamente o que eu disse - falou Howard, aproximando-se e colocando a mão no ombro dela.

Anahí se assustou.

-  Estava dizendo a Alfonso que estávamos de partida, querido.

-  Você é o entregador de pizza, certo? Não me diga que alguém aqui pediu algo...

-  Alfonso é um encanador - explicou ela.

-  Entendo - falou Howard, olhando para a placa na porta do banheiro. - Vejo que o dever o chama. Não queremos ficar no seu caminho.

-  Mas... - murmurou Anahí, constrangida, mas seu noivo a interrompeu.

-  Querida, não poderei ir tão cedo. O superinten­dente quer ouvir minhas ideias sobre o departamento. Por que não pega um táxi e vai para casa?

Ao acabar de falar, beijou-a na testa e voltou para a companhia dos colegas de trabalho. .- Se precisar de uma carona... - ofereceu Alfonso.

-     Não, obrigada. Al está por aqui em algum lugar e já se ofereceu para me levar.

- Al está aqui? - indagou ele, olhando para a placa e então voltando a encará-la, com ar curioso.

-  Ele não ousaria. Ousaria?

-  Imagine... Nós dois o conhecemos muito bem, não é?