Fanfic: Londres, 1975
Era Londres. A grande cidade inglesa, efeverscente durante o dia, dormia calma à noite. Era uma noite de céu limpo, calma e anormal, sombriamente. A cidade dormia, descansava, depois de um longo dia de pés, carros, estouros, crianças e todo o tipo de fenomeno anormal da natureza (vulgo, humanos) passarem por cima de suas estruturas. Era 1975, dia 2 janeiro para ser mais exato. Pessoas dizem que o ano novo é tempo de renovação, de espiritualização e de estabelecer metas que até a sua tia chata já cumpriu e você não. O mundo estava renovado. 1975 era um ano especial, ano de Luz, porem rodeado com as trevas das estrelas. Naquele ano, 33 estrelas desapareceram dos céus claros do plano. Guarde bem esse número, o 33. Ele será extremamente importante para qualquer desenrolar de nossa breve história. AH, que breve descuido meu, estou aqui, falando, falando falando e esqueci de me apresentar. Meu nome é Mal`Akh. Sou eu, que aqui vos escreve, que estou contando essa maravilhosa e sombria história, com detalhes que muitos não lembrarão. Peço perdão por qualquer desentedimento da parte de vocês, leitores, porem direi a verdade nesse livro. Mas a verdade nunca é plenamente aceita entre os meros mortais. Me apresento aqui apenas como escritor dessa breve história, mas contarei-a como mero espectador e narrador, sem revelar minhas opiniões ou identidade própria dentro da história. Onde eu estava mesmo? Ah sim, noite de 1975, 2 de janeiro, trevas, estrelas blabla... OK, preciso terminar a história. Aqui vai pra vocês: ESCURO. LUZ. ESCURO. LUZ. ESCURO. LUZ. Naquela escura noite de janeiro, Camille se via incuralada em um estranho sonho. O mesmo sonho por duas noites consecutivas, e sempre o mesmo final, um rosto escurecido no fim de um estreito beco sem saida na Kensigton Avenue, com um sorriso sombrio. Mas, não se passava de um sonho, Camille pensava, nem tinha do que se preocupar. Camille era uma jovem extremamente atraente. De longos cabelos ruivos, cor de fogo, a jovem mostrava exuberancia e um extremo sorriso (Daqueles irritantes de orelha a orelha, URG. Desculpem, será meu ultimo pronunciamento- Mal`Akh). Era uma jovem alta, branca como a neve que caia e com pequenas sardinhas no rosto. Atraente, alegre, jovial e divertida. Além disso, Camille sabia ser a pessoa mais sincera do planeta, e sabia ofender como ninguem, com classe e maestria. Porem, mudava vidas com palavras. Sim, mudava. Escritora de dois best-sellers aos 24 anos de idade, Camille tinha sido considerada uma das mais celebres escritoras do Reino Unido. Magia e Felicidade e Feios e Bonitos eram seus dois livros mais famosos. O primeiro, intrigou uma grande sociedade secreta, na qual falarei mais adiante. Camille tinha acabado de acordar naquele momento, com os raios de Sol batendo no seu rosto, era 3 de janeiro. O dia estava ensolarado e bonito, porem congelante como o inverno ingles deveria ser. Estava deitada em sua coberta de retalhos, divertida como sua aura, e decorada por ela mesma, como todo seu apartamento. Ela estava vestindo um pijaminha de bonecas, dado por Carol, sua melhor amiga e confidente especial. Camille acordara sem susto, dessa vez, e se sentindo muito bem disposta. Estava alegre, como sempre, e acordara ouvindo suas musicas preferidas, em seu Ipig. Camille tinha uma caracteristica peculiar. Cantava em voz alta às seis e meia da manhã, e quando os vizinhos batiam em sua porta de pijama e pantufas para reclamar, ela sorria e eles simplesmente esqueciam do problema e perguntavam sobre a vida e pediam uma xicara de açucar achocolatado. Sempre o mesmo sorriso e o mesmo açucar com chocolate. Sempre. Camille tinha acordado hiper disposta aquela manhã, e resolveu correr no parquinho que havia ao lado de sua casa. Um dos grandes triunfos de Londres, esses parques, pensava ela. Ao levantar da cama, Camille fez sua rotina matinal recorrente. Com a música ligada no máximo, ela corria pela casa, alimentando seus animaiszinhos, dois labradores, Sarkozy e Diana, que pulavam em seu colo e ela parecia não se importar em ser lambida de um lado da face ao outro, podendo simplesmente rir ou lamber de volta os cachorros. Essa era Camille. A musica nesse momento tocava Hangover, sua música mais celebre, em que lembrava à ela de seu antigo amigo, Harry, que havia desaparecido há mais de 2 anos. Era o grande companheiro de baladas dela. Em goles feios de champagne, os dois arrazavam as noites de Londres. Voltando à história: Camille, comendo um pote de macarrão instantaneo, se levantou, e foi até a geladeira. Sua casa era uma casa multi colorida, dividida em três grandes ambientes. Uma sala de tv, com telão, home theather e um sofá e alguns puffs, sua cara. A sala de estar, requintada, era o unico ambiente no qual Camille não tinha nenhum objeto feito por ela.Salas de estar são ambientes para receber visitas importantes e sombrias, dizia ela. o resto da casa era simplesmente o mesmo. Colorido, grande e multivermelho, a cor que ela mais adorava. Ao chegar no parque, Camille começara sua corrida matinal. Ela adorava, simplesmente adorava brincar com as crianças nos gramados, e naquela hora o parque estava cheio delas. Camille as atraia com seu sorriso, acredito que marca especial dela. Todas corriam atrás dela enquanto ela passava, como um grande pique-pega. Ela se divertia, brincava, sorria mais ainda e pulava, deixando as crianças contagiadas e as mamães, orgulhosas e simpáticas. Porem, naquela manhã, Camille vira. Vira um rosto. Um rosto marcado, uma grande cicatriz, cortando de um lado ao outro da face, parando apenas no nariz e nos olhos. Ela se lembrou. O rosto era o mesmo do sombrio sonho. Era exatamente o mesmo, ela sabia. E ele se encontrava de um lado do parque, coberto pelas sombres das arvores, agasalhado por capas de chuva, e sobretudos. Ele olhou enquanto ela passava, e não reagia à seu sorriso como os outros, simplesmente olhava, com uma cara fechada, escura, sombria. Era branco como a neve, assim como ela, mas um branco pálido, parede. O homem então, piscou.
Autor(a): luizfernandoassad
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