Fanfic: Londres, 1975
Será?
Camille, assim que se deparara com aquele misterioso homem, lembrara de Harry. Aquele tão grande amigo, que havia desaparecido brutalmente há mais de 2 anos, a tocava todos os dias. Harry era seu irmão, é assim e sempre será assim. Camille estava correndo e não percebera que a horda de crianças tinha desaparecido, enquanto apenas um homem andava atrás dela, se espreitando pelas arvores. Não era mais o mesmo, era apenas um homem, normal, trabalhador de Londres. Lá sabe ele que tenho renovado meus golpes de kong fu. - pensou Camille, dando um leve sorrisinho. Naquele momento, ela não queria ter preocupações. Aquela adoravel manhã tinha de se concretizar da melhor forma possivel, e esse era o principal objetivo dela. Foco e alegria, era isso q ela buscava.
Camille logo se esquecera do homem de terno escuro e capa que se aproximava cada vez mais dele, e este mesmo simplesmente se tocara e saira do parque. Ela ainda sentia a presença dele, mas nada que fosse alarmante. Camille agora andava no parque, livre e leve. Os parques de Londres são realmente muito bonitos, mas tão mal aproveitados... - Naquele momento, Camille pensava extamente em um determinado momento de sua adolescia. Tingira os cabelos, pintara as unhas de preto e fizera uma tatuagem. Tudo isso em nome de uma coisa que ela acreditava. Os pais logo conseguiram faze-la esquecer de tal objetivo, e ela logo se deu por satisfeita em usar apenas 1 brinco em cada orelha. Camille agora via ao longe uma pessoa bem familiar, que estava tomando seu habitual café da manhã em um dos cafés da avenida que rodeava o parque. Pontual como sempre. Camille estava extremamente relaxada aquela manhã, e passou da entrada para a avenida. Descuidos mundanos, diria eu.
A mulher sentada no bar era nada mais nada menos do que Carol Smiths, a economista mais confiavel do Centro de Londres. Quase maniaca de tão organizada, Carol era o tipo de mulher que toda dona de casa deseja ser. Organizada, rica e extremamente sensual, Carol estava sentada no café em frente à sede britanica do Le Courdon Bleu, a famosa escola de culinária Francesa. Muito luxo e requinte, do jeito que ela gostava. Carol era uma mulher excepcional, assim como extremamente atraente. Tinha longos cabelos castanho claros, que ela prezava como qualquer coisa no mundo. De acordo com Camille, tinha PhD em Sexo e assuntos sexuais. Sim, apesar da aparencia organizada, Carol não dispensava uma boa noite de sexo e tinha todas as dicas possiveis para todas as mais diversas situações. Essa é Carol. Livre, maniaca, rica.
Carol estava bem aquela manhã. Tinha acordado cedo e feito todas as suas pendencias diárias, como sempre fazia. Acordava, depois de uma breve noite de sono, e ia para a varanda admirar seu "império", como costumava dizer. Camille era dona de uma das coberturas mais invejaveis da Inglaterra e era dona de um patrimonio imobiliário invejado pela Rainha. Castelos, mansões e propriedades particulares faziam parte de um leque de opções que a economista tinha para usufruir. Logo depois de tomar um banho de sol, Carol fora até a cozinha fazer sua pequena refeição matinal, que inclua sucos importados e frutas tropicais, como Manga, uma fruta em especial, que ela adorava. Além disso, Carol mandara uma mensagem um tanto provocadora para Camille e, como conhecia a amiga, ela iria correndo até o Le Courdon Cafe para desfrutar das noticias fresquinhas. Por detrás de uma invejavel reputação e classe, Carol tinha um erro no qual ela se orgulhava. Sabia da vida de todos e de tudo que acontecia na alta sociedade Londrina. Tudo. E não media esforços para compartilhar o que sabia com sua maior confidente: Camille.
Carol chegara ao Le Cordon Cafe as 10:30, pontual como dizia o curriculo. Carol, frequente e pontual como sempre, ja era esperada com seu famigerado chá de ervas e garçons especiais. Poder e privilégios, o que o dinheiro não pode comprar mesmo? Carol estava pensativa. Provavelmente tinha descoberto algo em especial, porque estava tão quieta que até os garçons perceberam seu pensamento longe, profundo. Camille logo chegaria, e ela poderia tirar aquele peso das costas.
Camille chegou, finalmente.
- Meu Deus Carols, to curiosa to curiosaa! - Camille não media esforços para descobrir uma bela de uma fofoca.
- Primeiro, sente-se. - Carol estava séria demais aquela manhã. Séria demais.
- O que estou prestes a te contar, Camille, é de extremo sigilo, e você deve ser muito, muito discreta.
Camille estava assustada. Aquela devia ser a bomba do século. Carol já era séria por si só, mas não a via daquele jeito há séculos.
- Camille, lembra aquela festa, aquela festa da familia Thompson? Então, sabe aquele homem, alto, de cabelos grisalhos, que estava olhando pra mim o tempo inteiro durante a festa toda? Que a pequena Sophie disse que usava maquiagem exagerada? Bom, se eu fosse você, gostaria muito que ele não estivesse usando maquiagem.
Carol então, entregou uma foto.
Autor(a): luizfernandoassad
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