Fanfic: Exame(Belinda) | Tema: Belinda

Um dia normal de aula no colégio onde Belinda e Nachito estudam, mas as coisas estão prestes a mudar. Durante o intervalo das aulas, precisamente no intervalo da manhã, Belinda olha no quadro de avisos no pátio do colégio e fica surpresa com um aviso Exame Geral amanhã e pensa consigo mesma "Putz, exame? Em cima da hora?"; Nachito então chega e pergunta "Tá surpresa porquê, Beli?"; Belinda então responde "Olha isso!"; Nachito olha no quadro e fica espantado com a surpresa, então diz “Uh oh, exame? Nossos amigos tem de saber disso”.

    Seria muito fácil se fosse apenas um exame. Belinda então diz para Nachito “Algo está estranho por aqui, por que um exame em cima da hora? Não vai dar tempo de estudar tudo”. Nisso, alguém chega por trás deles e diz “Ora, ora, vejo que leram o aviso”; a pessoa que falava com eles não era um aluno ou um simples empregado, era o diretor do colégio. Eles se viram e perguntam o motivo do exame repentino, o diretor então responde “O Conselho Municipal de Ensino vai fazer uma avaliação de todos os estudantes matriculados neste colégio por meio deste exame, ou seja, não foi idéia nossa. “Entendo, mas, por quê aplicar esse exame em cima da hora?, perguntou Beli.

O diretor então responde “Senhorita Schull, eles decidiram a data; nós trabalhadores do colégio não temos nada a ver com isso”. Antes que Belinda possa se pronunciar, ele diz “Além disso, a senhorita devia estar estudando e se preparando para o exame, eles não perdoam quem tiver notas abaixo da média. Temerosa, Belinda então pergunta “O que acontece com alunos que tiverem notas abaixo da média neste exame?”. O diretor responde “Alunos com notas abaixo da média neste exame caem para dependência em todas as disciplinas imediatamente, independente de tiverem notas altas!”.

Percebendo a seriedade da situação, Belinda pergunta “Então, com este exame, nossas já existentes notas não valem?”. Esperando a pergunta, ele responde “Exatamente, por isso, sugiro que estude, e muito!”. Percebendo que a coisa ficou séria, Belinda se despede do diretor e puxa Nachito consigo. Reparando aquela cena entre irmãos, o diretor diz “Boa sorte no exame”. Eles acenam e seguem o caminho para fora do colégio e para casa. Chegam em casa abalados com essa notícia, a mãe deles pergunta o porquê daquelas caras, eles respondem que este exame pode acabar com o ano letivo inteiro. A mãe deles sugere que ambos estudem muito para este exame.

Na hora de dormir, Belinda não consegue pegar no sono, não consegue parar de pensar neste exame, que, caso não consiga média, suas já existentes e excelentes notas não a salvam de perder o ano letivo. Ela se revira muito em sua cama, e quando consegue pegar no sono, ela sonha:

Durante o intervalo, Belinda está sentada em sua mesa na sala de aula, quando ouve o sistema de som do colégio dizer “Senhorita Belinda Schull, compareça a sala do diretor imediatamente”; Belinda pensou que era algo simples, mas ao chegar na sala, o diretor diz “Senhorita Schull, receio que preciso chamar seus pais aqui”; assustada, Belinda pergunta “P-Por Q-Quê? O que eu fiz?”...

Belinda acorda assustada, ao mesmo tempo, seu despertador toca, indicando que é hora de se levantar e preparar-se para o exame. Nachito, que a acompanhava ao colégio diariamente, viu a irmã com uma cara de preocupada e perguntou “O que que há, maninha?”. Belinda responde “O exame, tive um pesadelo com isso. Espero passar neste exame, senão, terei de enfrentar dependência no próximo ano”; reparando a preocupação da irmã, Nachito diz “Eu também fiquei um pouco preocupado, mas será que essa história de dependência é verdade? Poderia ser papo do diretor para fazer com que estudemos muito”. Ouvindo isso, Belinda fica mais calma. Ambos seguem para suas salas de aula e o exame começa.

    Três horas de exame se passam e, ao entregar sua prova, Belinda deseja que tenha conseguido uma excelente pontuação. Após entregar a prova, Belinda sai da sala e espera no saguão por seu irmão, que ainda estava fazendo a prova. Minutos depois, ela ouve Nachito a chamando, ela se aproxima do irmão e ambos seguem a pé para casa.

    Dias depois, Belinda está em seu quarto. Seu pai está na sala quando recebe uma ligação do colégio de Belinda dizendo “Senhor Peregrín?”; Ignácio responde “Pois não?”, “Peço que sua filha compareça em minha sala, amanhã, ao chegar no colégio”. No quarto, ouvindo música, Belinda percebe que a porta de seu quarto é aberta em um estouro, por seu pai, que diz “O que você aprontou no colégio, Belinda?”; assustada, Belinda responde “E-Eu? Não lembro de ter feito algo que mereça uma bronca”; “Assim espero, pois recebi uma ligação do diretor de seu colégio, e sabendo como você sempre se preocupou em estudar, eu fiquei preocupado”.

    No dia seguinte, ainda preocupada com o incidente no dia anterior, Belinda chega no colégio e vai para a sala do diretor, que diz “Senhorita Schull, bom dia”; “Bom dia, senhor. Precisa conversar comigo?”; “Sim”. O diretor mostra a ela o computador e diz “Estava olhando o ranking de melhores notas do exame e percebi que seu nome não está nele. Ou sua nota não foi ainda colocada, ou não conseguiu média, o que pode agravar sua situação escolar. Seu irmão está no ranking, mas a senhorita não, eu estranhei isso”.

    Belinda, preocupada, diz “Espero que seja algo na conferência das notas, pois minhas sempre foram altas”. O diretor diz “Não se preocupe, investigarei isso a fundo”.

    Saindo da sala, ela se dirige a sua sala de aula. Percebendo que o professor estava na sala, ela pergunta se pode entrar. O professor diz que ficou a par de sua situação, e a permite entrar.

    No intervalo, outro aviso chega para ela, ela segue para a sala do diretor novamente e vê seus pais já ali, o diretor então diz “Receio que não tenho boas notícias”. Belinda se lembra do sonho e grita “AH NÃO, TUDO MENOS ISSO!!!”, então, começa a chorar. Tentando confortá-la, Ignácio diz “Não se preocupe, princesa. Tenho certeza que isso foi um engano da equipe responsável pela avaliação”. O diretor diz “Perdão, senhor, os avaliadores raramente erram”.

    Notando o estado emocional da filha, Ignácio pede para que ela seja liberada das aulas por esse dia. O pedido é aceito pelo diretor e Belinda vai para casa, ainda totalmente abalada pela notícia. Ao chegar em casa, Belinda vai para seu quarto, onde dorme a tarde toda, envergonhada por ter sido colocada em dependência.

    Três dias se passam, Belinda não aparece nas aulas. No quarto dia, chega um jornal que diz Mal-entendido é resolvido, mas a pessoa afetada não retorna ao colégio onde tudo aconteceu. O que houve???

    Belinda então pensa “Será que?”, a campainha toca e ela atende. Para sua surpresa, era o diretor de seu colégio, que diz “Preciso conversar com seus pais”; ao ouvir isso, Belinda o guia para o escritório de seu pai, fecha a porta e segue para a sala, continuando a ler o jornal.

    No escritório, o diretor do colégio de Belinda entrega um papel a Ignacio, que diz “Eu tinha certeza disso, mas isso a abalou profundamente”; sentindo-se envergonhado pela notícia falsa a alguns dias atrás e pelo efeito que isso causou em sua melhor aluna, o diretor diz “Por favor, conte a ela isso”.

    O diretor sai do escritório e Belinda o guia até a porta, sem perguntar nada. Minutos depois, Ignácio chama a filha no escritório e diz “Parabéns, escapou da dependência. Foi tudo um tremendo engano. Eu confiei em você, Beli. Sabia que não iria me decepcionar”.

    Belinda abre um sorriso, e a família comemora com uma boa festa, depois de dias estressantes.