Fanfic: Maldita Timidez D&C [Finalizada] | Tema: Rebelde MX, Vondy, Romance, Timidez

Conversa de Pai e filha/o...

Ucker – como ela pode ir embora assim – chorando.

Poncho – cara não fica assim.

Fercho – é, irmão você tem que dá a volta por cima.

Anny – Ucker desculpa te fala mais. A culpa foi sua.

Ucker – como? – confuso.

Anny – tava na cara que a Dul era apaixonada por você, ate o Fercho percebeu você deveria ter percebido também.

Fercho – por que será que acho que ela me insultou? – com Poncho.

Poncho – por que ela fez isso.

Anny – você teve exatamente três anos para percebe que a minha prima era louca por você, e agora que ela se acertou com o pai, e esta preste a ter uma nova vida longe da mãe que só faz desprezar ela e a magoar, você cai na real e quer que ela largue tudo por você?

Ucker – você tem razão. Mais vou lutar por esse amor. Vou ligar para ela todo dia, mandar e-mails toda semana, e sempre que ela vier para cá vou conquistá-la novamente.

Poncho – é assim que se fala.

May – também acho. Mais agora mudando de assuntou, vocês perceberam um clima não muito agradável entre a Dany e o Celo?

Fercho – clima estranho não. Clima pesado mesmo.

Anny – eles têm brigado muito ultimamente.

Poncho – eu acho que tem a ver com a Bianca.

Anny – concordo.

May – mais o que será que esta acontecendo?

Ucker – queria ajudá-los a descobrir mais eu vou indo preciso pensar um pouco.

Ai! Chris por que você tinha que aparecer naquele momento? Por quê? Não queria te ver daquele jeito. Não precisa de mais isso para ficar pra baixo. Não precisava

Fernando – arrependida? – perguntou ao ver a filha chorando.

Dul – hã? – saindo de seus pensamentos. – o que disse papai?

Fernando – perguntei se esta arrependida. Esta? – a olhando carinhosamente

Dul – não – falou sem hesita – o problema é que... ah! – suspirou – não queria vê-lo daquele jeito – encostando a cabeça no ombro dele.

Fernando – a vida não é fácil minha filha – a rodeando com os braços.

Dul – eu sei, pai, eu sei. Não sei pai, tenho medo.

Fernando - medo de que?

Dul – pai... o Chris perdeu a mãe tão cedo, ele não se dá bem com o pai, ele só desabafava comigo. Tenho medo dele cometer alguma loucura. Se acontecer alguma coisa, eu acho que morreria. Morreria pai.

Fernando – nada vai acontecer filha. Ah... – suspirando – mais se você quiser voltar vou entender.

Dul – não papai. Eu vou com vocês. Uma nova vida.

Fernando – eu te amo muito, muito mesmo, minha filha.

Dul – eu também te amo papai.

Desculpe Chris, mais agora é uma nova vida, mais de uma coisa eu tenho certeza, aconteça o que acontecer eu vou sempre te amar...

Aconteça o que acontecer eu vou sempre te amar... Nunca, nunca vou te esquecer Candy, você é e sempre vai ser a mulher da minha vida, e eu juro que você ainda vai ser minha, ou melhor, você vai ser sempre minha, a minha Dulce, minha, minha

Manuel *pai* - o que você tem – entrando no quarto – ah não! Já esta chorando? O foi dessa fez.

Ucker – pai me deixa – limpando as lagrimas.

Manuel *pai* - não ate você me dizer o que aconteceu?

Ucker – a Dulce foi embora. Foi embora... – chorando.

Manuel *pai* - não acredito que você esta chorando por que essa sua amiga foi embora.

Ucker – não pai. Eu estou chorando por que a mulher que eu AMO – dando ênfase – foi embora. Eu estou chorando por que a minha melhor amiga, a única que me escutava e me entendia foi embora – chorando mais – estou chorando por que fui um idiota, por que eu só percebi o quanto eu a amava, e o quanto ela me amava, agora que ela não esta mais aqui – chorando compulsivamente.

Manuel *pai* - amor? Você a ama?

Ucker – muito.

Manuel *pai* - meu filho – sentando ao lado dele. – você só tem 18 anos, logo , logo encontra outra por quem vai se dizer apaixonado.

Ucker – pai você não entende não é? – o olhando – eu amo a Dulce. Amo. Eu nunca vou me dizer apaixonado por mais ninguém. Ninguém papai, ninguém.

Manuel *pai* - não tenha tanta certeza disso.

Ucker – pai, com ela me sentia bem, me sentia livre pra ser eu mesmo. Sim ela era a única – dando um sorriso triste - que me via como eu mesmo sempre. Eu nunca, nunca papai mentir para ela. Eu sempre fui honesto e sincero com ela. Perto dela eu estava sempre feliz, e quando eu estava triste era ela quem me colocava pra cima. – dando outro triste sorriso – confiança era o que ela me passava. Eu confiaria a minha vida a ela. Não suportava vê-la triste, sempre ficava com raiva quando ela me contava o que a me dela dizia – cerrando os punhos. – eu sempre a quis bem, eu sempre a quis perto de mim. Quando ela me disse que estava amando, e que ele não lhe olhava, ah... – suspirou tenso – não sabe a raiva que fiquei do cara, o chamei de todos os palavrões possíveis, e quando descobri que era eu... ah! E depois que a beijei pela primeira vez... Sofria cada vez que eu a via longe, e a desejava, deseja ela muito. Sabe o que é isso pai – o olhando – isso é amor. Amor.

Manuel *pai* - não pensei que gostasse tanto dela assim.

Ucker – nem eu. Nunca pensei que fosse me apaixonar desse jeito.

Manuel *pai* - meu filho...

Ucker – já sentiu isso que eu estou sentindo pai?

Manuel *pai* - sim. Com a sua mãe. Quando ela partiu, eu sofri muito, pior que isso, quase eu morri de tanta culpa. Mais tinha você para eu cuidar e amar.

Ucker – queria muito que a mamãe estivesse aqui agora.

Manuel *pai* - eu também. A sua mãe com certeza saberia o que te dizer agora. – deu um sorriso de canto de boca. – meu filho, me perdoa?

Ucker – pelo que?

Manuel *pai* - por não ser o pai que você merece. Eu deveria ter sido mais seu amigo, deveria ter te dado mais conselhos... – deixando uma lagrima escapar – acha que é tarde para tentar recomeçar?

Ucker – acho. Mais acho que podemos tentar.

Manuel *pai* - vem aqui meu filho – o abraçando.