Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny

  Izzie ficou a dançar diante de Alfonso.

  -Posso acariciar Fred e Libby outra vez? -pediu-. Por favor?

  -Possivelmente antes do jantar. Se a sua mãe não se importar, claro. -Olhou a Mai com um sorriso-. Suponho que necessitam um pouco de diversão depois de todo esse tempo metidos na carruagem.

  -Nem imagina! Asseguro que a todo o momento, se não era um era o outro me perguntando pelo tempo que faltava para ver Annie. Não imagina o quanto que sentiram falta de você, Annie! -Sorriu a sua prima, depois olhou a Alfonso -. Entretanto, digo-lhe isso de verdade: não quereria que fosse uma carga para você.

  -Não são, asseguro isso.

Mai arqueou uma sobrancelha.

  -Hora da sesta, Izzie. E Jack, você também. Depois poderão ir.

  Izzie rodeou Alfonso com os braços e gritou.

  Um pouco depois, essa tarde, Alfonso, Jack e Izzie tomaram o caminho de volta ao pasto. Alfonso teve que segurar Izzie e levá-la nos braços todo o caminho. Jack parava frequentemente para segurar uma pedra e com um rugido a jogava por cima da cerca. Mai e Annie caminhavam atrás, a certa distância.

  - Ele se dá bem com as crianças.

  -Sim-murmurou Annie-, verdade que sim?

  Foi este pensamento o que ocupou sua mente essa noite. Jack e Izzie foram dormir depois do jantar. Alfonso se desculpou e foi ao seu escritório. Anahí e Mai caminharam para o terraço. Estava a ponto de anoitecer. Um aroma de rosas alagava o ar proveniente do jardim próximo. Muito em breve, pensou Anahí vagamente, o inverno murcharia as rosas.

  Anahí sabia que Mai tinha os olhos postos nela.

  -Alegro-me de vê-la tão bem -disse Mai brandamente.

  Se alguém as tivesse estado escutando, teria pensado que era uma observação obrigada, um pouco forçada. Anahí detectou a pergunta que se escondia.

  Deixou de sorrir. Colocou-se o xale pelos ombros.

  E agora Mai a olhava fixamente.

  -Annie? -sussurrou. E depois-: Annie! Ah, sinto muito. Não era minha intenção te incomodar...

  -Não tem que se preocupar, querida. -Anahí fez rodar uma pedra debaixo de sua bota. Fez uma valente tentativa por parecer normal. Mas de repente, notou como se um nó se formou na sua garganta. Seu autocontrole estava no limite. Tinha o desejo mais absurdo de chorar e desabafar.

  Porque se tratava de Mai, a quem sempre tinha contado tudo. Mas Anahí não podia, não devia! Contar a situação atual de sua relação com Alfonso. Não podia certamente dizer o que acabava de averiguar hoje: que ia ter um filho. Não, quando nem sequer havia dito a Alfonso. Sobretudo quando não podia predizer qual seria sua reação.

  Esta era uma realidade brutal a que ela devia enfrentar sozinha. Não, Anahí não podia fingir que tudo estava bem. Não podia ocultá-lo.