Fanfics Brasil - 112 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 112

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Alfonso saiu do quarto de Anahí e se encaminhou para seu escritório. Ali foi diretamente para a garrafa de uísque. Com a garrafa e o copo na mão, deixou-se cair na cadeira.


  Uma hora mais tarde, a garrafa e o copo, seguiam na frente dele.


  Não os havia tocado.


  "Deixe que eu vá embora."


  A súplica de Anahí se repetia em sua mente uma e outra vez, como uma ladainha. Não podia esquecer o rosto dela... e não podia esquecer a noite anterior. Tinha a face pálida, com seus bonitos olhos azuis cheios de lágrimas e uma expressão tão dolorida neles. Era como se esse olhar tivesse gravado a fogo na alma, como uma lança dirigida ao coração.


  O sentido de finalidade de suas palavras o paralisava.


  Suas lágrimas haviam dito tudo... tudo o que ela não tinha podido dizer.


  Seu coração encolheu. Tão infeliz tinha sido, então?


  "Está me rompendo o coração... acaso se importa?"


  Deu-se conta então de que o tinha roubado. Tinha roubado tantas coisas! Anahí precisava viver rodeada daqueles que amava... e daqueles que a amavam. Mas a única coisa que ela precisava era o que ele não tinha se permitido oferecer.


  Meu Deus. Foi tão egoísta. Ela tinha dado tanto. E ele tão pouco.


  Mas voltar para uma vida sem Anahí... só em pensar era como afundar-se em uma cova cheia de escuridão.


  Tinha vivido perdido durante muito tempo. Mas Anahí... ela era como uma vela na noite. Um farol na noite. Ela iluminava seu caminho...


  Iluminava sua vida.


  Sentiu uma dor profunda no peito.


  Quando tinha se convertido em uma pessoa tão covarde?


  Como podia deixar que ela fosse embora? Como?


  Este pensamento rugiu em seu interior, tornou-se grande, até que o golpeou como se fosse um tambor em cada poro de seu corpo.


  A dor o rompeu por dentro. Não podia suportar a ideia de viver sem Anahí. E se a perdesse agora...


  Então sim que saberia o que era perder algo, de verdade.


  Então sim que saberia o que era estar perdido para sempre. 


  No meio da tarde, Anahí trocou o vestido por um de passeio e calçou umas botas. A casa parecia em sombras. De repente se sentiu sufocada. Um passeio seria bom, pensou.


  O tempo estava ótimo, bastante quente apesar de estar em meados de outubro. Acima no céu, o sol brincava com as nuvens: penetrava entre umas nuvens brancas esponjosas, e se afastava delas.


  Caminhou contornando a cerca em direção norte dentro dos terrenos de Rosewood. Caminhou e caminhou, com a cabeça baixa e seus pensamentos como única companhia. Não sabia ainda como ia dizer a Alfonso, nem quando, que ia ser pai. Não era sua intenção ocultar isso dele. Embora quisesse, sabia que não poderia. Não estaria bem. Alfonso podia não amar esta criança, mas mesmo assim merecia saber que ela existia.


  Tocou levemente a sua barriga. Por mais que doesse admitir que a criança que levava em seu ventre podia crescer sem um pai, algo a dizia com uma segurança surpreendente que amaria este filho pelos dois.


  E          quanto ao que o futuro tivesse reservado a ela e Alfonso... Não podia saber. Tampouco tinha muitas esperanças. Por mais que doesse, só o destino poderia dizer. Possivelmente se divorciassem, com o escândalo que isto suporia. Possivelmente não.


Em qualquer caso, Anahí sabia que não voltaria a se casar.


  E estava bastante segura de que Alfonso tampouco o faria.


  Em Gleneden, possivelmente, encontraria as respostas que necessitava.


  Um sopro de vento golpeou seu chapéu, fazendo voar os laços. Anah[i levou a mão à cabeça para segurá-lo e olhou ao céu.


  Umas nuvens escuras e ameaçadoras cobriam agora o sol. Diante dela, o páramo se estendia sombrio. Ao olhar por cima do ombro, viu que a casa estava mais longe do que tinha imaginado. Não tinha se dado conta do quanto tinha caminhado.


  Um inesperado torvelinho de vento a fez estremecer. Não usava nem xale nem jaqueta para se cobrir, tampouco tinha pegado um guarda-chuva ao sair. Já não era questão de saber se iria chover ou não, a questão era saber quando começaria. Nesse momento, sentiu umas gotas na cabeça. O vento açoitou a sua saia. Um raio abriu caminho entre as nuvens.


  Ai, Deus! Pensou em Alfonso. Ele não gostaria nada de descobrir que tinha saído com este tempo.





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Autor(a): anywhen

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E assim era.   De volta a Rosewood, Alfonso entrou no dormitório de Anahí. Sua criada estava de pé junto ao armário, e levava os braços carregados de vestidos.   -Aggie... Audrey - retificou-, onde está milady?   -Acredito que saiu para dar um passeio, senhor. Faz já um bom momento. Não acredito que te ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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