Fanfics Brasil - 12 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 12

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  -Ah, sim, sim, sei, mas... ah, tem ainda que procurar um pouco mais, Annie, você não gostaria... ter uma menina também? E que algum dia as duas... ficassem acordadas todas as noites como fazíamos nós?


  -Como irmãs -disse Anahí brandamente- Como nós.


  E de repente, uma imagem muito real passou pela mente de Anahí: a imagem de duas meninas sussurrando e andando nas pontas dos pés enquanto morriam de rir ao ver que a babá abria a porta e brigava, as mandando à cama. Via-as afundando-se sob os cobertores, só até a porta se fechar...


  De repente, formou-se um nó enorme na garganta de Anahí. Ah, quanto amava May! Abraçaram-se, as duas com um sorriso involuntário e sentimental no rosto, sem se importar que parecessem meninas novamente.


  -Bom, querida, suponho que terei que encontrar um marido antes. -A risada de Anahí soou com uma qualidade impressionante.


  May seguia segurando a sua mão. Espremeu-lhe os dedos.


  -Sobretudo, quero que tenha o que eu tenho -disse brandamente.


  -Algum dia terei -disse Anahí.


  E nesse momento, não havia nenhuma dúvida disso.






Seu nome é Jack. Meu Deus, o menino se chama Jack.


  Alfonso Herrera


  Alfonso soube, no momento em que entrou na residência dos Puente, que não deveria ter ido. Soube logo que cruzou o patamar.


  Os Puente eram uma família unida. Gostava. Gostava muito deles.


  De todos, exceto da garota. Todos menos Anahí. E não era que não gostasse dela.


  Era ela que não gostava dele. Podia notar seu desgosto para ele.


  Mesmo assim, ela ocupou seus pensamentos durante todo o caminho de volta para casa.


  O que era o que fazia que afetasse com tanta força sua presença? Era seu espírito? Seu irmão a tinha chamado "aventureira". Sim, podia ver esse traço nela. Tinha intuído aquela manhã.


De repente, as lembranças de Alfonso foram um pouco mais longe do que ele tinha desejado. Em sua mente, viu cada detalhe. Tinha umas sobrancelhas finas e negras. Seus olhos eram da cor profunda da safira e se obscureciam como a meia-noite quando algo não lhe agradava. Seu cabelo era da cor do mel misturado com mechas castanhas, e muito liso.


E - que Deus o perdoasse-, mas não pôde evitá-lo. Quando ela se virou para ele teve um instante para ver a suave redondeza de seus seios que se sobressaíam sob o decote de seu vestido.


  Havia uma qualidade luminosa, quase perolada, na brancura de sua pele. Parecia flexível, firme. Teve que fechar os olhos para que não seguissem fixos nas desigualdades de seu peito.


  O que é que era? Pensou. O aroma de uma mulher cálida e vibrante? O leve perfume de rosas? O aroma que desprendia? Pensou na maneira em que se movia, em sua forma de andar... com um passo que denotava confiança, mas sem vaidade.


  Por que não o tinham sentado perto de sua prima casada? Perguntou-se incômodo. Claro, se tivesse recusado o convite desde o começo, não haveria nenhum problema. Pouco teria se importado de ficar como um mal educado. O que importava a ele? Nada absolutamente.


  Entrando em seus aposentos, caminhou direto à mesinha, onde se serviu de uma porção generosa de uísque em um copo. O bebeu de um gole, agradecendo a queimação que lhe descia pela garganta, o intumescimento que começava a experimentar sua mente.


  Não o ajudou muito a sossegar as perguntas que o perseguiam. De fato, tornou-as mais insistentes.


  Deslocando-se à cômoda, desfez-se o nó da gravata e a deixou cair ao chão. Meu Deus, o que era o que se passava consigo. Antes que a pergunta penetrasse em sua mente, já sabia a resposta.


  Uma noite o tinha mudado para sempre. Aquela noite.


  Foi então quando se converteu em um ermitão. Foi então quando se tornou recluso. "Para se esconder", disse-lhe uma voz em sua cabeça. Mas no fundo sabia que era mais que para esconder-se, tornou-se recluso porque a dor que suportava era muito grande para mostrar... para alguém.





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Autor(a): anywhen

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Se ao menos pudesse dormir... Estes cinco anos de viuvez o haviam mudado. O haviam tornado distante. Possivelmente o tenha endurecido. Deus, pensou com desgosto. Com razão tinha parecido a Anahí tão repulsivo.  Sempre tinha visto si mesmo como o mais ardiloso observador da natureza humana. Sempre foi sensível aos estados de ânimo e aos ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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