Fanfics Brasil - 18 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 18

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O momento terminou quando ele levantou o copo para ela, em uma saudação silenciosa.


  Ela podia tê-lo evitado. Ignorado inclusive. Podia ter se virado e dado a entender que não o tinha visto, que não tinha reconhecido o gesto, qual o problema? Porque, o que importava a ela? Mas as palavras de May ressoaram de repente em sua cabeça: "Annie, sei que não estará de acordo, mas acredito que está sozinho".


  Mal se dava conta de que seus pés se moviam para ele. Quase antes de saber, viu-se frente a ele. A razão deste movimento a escapava. Não sabia. Primeiro seu coração parou de repente, depois recuperou o ritmo normal e agora batia de forma selvagem atravessando o seu peito.


  -Lady Anahí. O destino volta a nos reunir. Perdoe-me se não a pedir que dancemos. Temo que sua recusa poria os dois em uma posição incômoda.


  Anahí conteve a respiração, queimando sem saber muito bem por que. Por quê? Por quê? Não era para ela se importar com o que ele dissesse ou deixasse de dizer!


  Mas se importava. Ora como se importava!


  Olhou ao copo que tinha na mão.


  -Sente-se mau, senhor?


  -Não - disse ele, cortante. Levantou o copo até os lábios e bebeu.


  -Perdoe que lhe faça esta observação, mas você parece bastante isolado. Por conseguinte, volto a perguntar: ocorre-lhe algo?


  Seus olhos piscaram.


  -Minha querida lady Anahí -disse ele com serenidade-, rogo-lhe que se ocupe de seus próprios assuntos e se contenha de meter-se nos meus.


  Era como se tivessem posto a ferver lentamente a coragem de Anahí.


  -Não é de se estranhar que seja um recluso se sempre for tão desagradável. Ou unicamente sou eu a que o acha assim?


-Milady, eu poderia muito bem dizer o mesmo de você.


  -Sim, posso ver aonde quer chegar -tomou ar-, mas e se eu disser que me julgou mal, senhor? O que diria?


  Ele a olhou um momento.


  -Perguntaria o que se esconde debaixo dessa mudança de atitude.


  Anahí se ruborizou.


  -Acontece que a opinião que formei sobre você foi apressada. -Ele não fez nenhum comentário, e Anahí se encontrou falando animadamente- É minha prima quem me advertiu, quem me fez pensar melhor nisso. May... bom, ela acredita que você se sente muito sozinho.


  Ele ficou muito calado.


  -E você, lady Anahí? O que pensa você?


  -Não sei o que pensar. De verdade. Mas acredito que fui bastante mesquinha e miserável. E detesto ter esse conceito de mim.


  Ele a olhou, depois disse lentamente:


  -Você não anda com rodeios, verdade?


  -Para que? Meus irmãos me consideram impulsiva e de caráter forte, embora essas sejam as minhas próprias palavras. Admito que seja rápida fazendo julgamentos. Possivelmente muito rápida às vezes, já que minha língua é notória pela quantidade de vezes que me colocou em problemas.


  Levantou uma sobrancelha.


  -Por que não me surpreendo? -murmurou.


  Sua voz era baixa. "Rasa", poderia haver dito alguém. Mas foi a palavra "rouca"  a que veio à sua cabeça.


  Ele guardou silêncio, levando a taça à boca uma vez mais.


  Anahí tomou coragem.


  -É o aniversário de sua tia - se aventurou- Uma ocasião muito alegre. Portanto, proponho uma trégua para o resto da noite. -Respirando fundo, estendeu-lhe a mão.


  Ele ficou olhando. Houve um profundo silêncio. Levantou os olhos para lhe olhar o rosto e depois os voltou a baixar para se fixar em sua mão. Não queria tocá-la. Ela soube instintivamente. A tentação de retirar a mão era quase assustadora. Mas não o fez. Em vez disso, viu-se contendo a respiração, com uma curiosa tensão flutuando no ar.


  Durante um bom momento ficou ali sem dizer nada. Depois, segurou-lhe os dedos e os apertou com intensidade.


  - Perdoe-me -disse rapidamente-, sua opinião sobre mim não foi infundada. Por isso, peço-lhe desculpas.


  No breve instante que um batimento do coração se separa do seguinte, algo mudou. Anahí não estava segura do que era, nem por que. Só sabia que algo tinha acontecido, e dar-se conta disso fez que lhe sobreviessem de repente um montão de perguntas sobre aquele cavalheiro.


  Um homem passou e deu-lhe uma cotovelada. O corpulento cavalheiro vestia um colete verde brilhante e uma jaqueta amarela que conjugava com muita dificuldade com seu fino cabelo ruivo. Alfonso o olhou com o cenho franzido.





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Autor(a): anywhen

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  -Não se incomode -disse Anahí rapidamente- Esse é lorde Calvin. Tem ares de pavão, e se parece com um deles, não lhe parece? Anda sempre embutido em seu traje como se fosse uma salsicha. Comenta-se que para consegui-lo usa um espartilho. Não é de se estranhar que seja assim, a julgar pela forma em que anda.   Algo ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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