Fanfics Brasil - 3 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 3

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Seu sorriso se desvaneceu. Anahí baixou a sombrinha e se levantou imediatamente.


-Jack? -Percorreu ansiosa com o olhar o recinto gramado que se estendia ante ela. Que maroto! Onde diabos se colocou esse baixinho?
Então o viu. Tinha tomado o exemplo de sua irmã e corria com todas suas forças em direção contrária a ela. Anahí o chamou por seu nome, mas o pequeno se movia com determinação; corria tão rápido quanto permitiam suas gordinhas pernas.


-Jack, para!
Ele se voltou para olhá-la, e a corrida se converteu em um jogo para ele. Anahí tratou de correr para segurá-lo. Mas demônios, a combinação se colocou entre as suas pernas e esteve a ponto de cair de bruços. Uma vez mais voltou a amaldiçoar a difícil carga que tinham que suportar as mulheres com a roupa. Recuperando o equilíbrio, olhou nervosa para o lugar onde tinha visto Jack pela última vez.
Uma vez mais tinha desaparecido. Então viu que estava quase junto ao amplo caminho de terra do Rotten Row.
Um cavalo e seu cavaleiro passavam por esse mesmo caminho com rapidez.
O pânico a invadiu. Ignorando de que alguém pudesse vê-la, segurou a saia com as mãos e a levantou para poder ir mais depressa.
Tudo pareceu acontecer em um abrir e fechar de olhos. Alguém gritou. O cavaleiro puxou as rédeas para trás. O cavalo relinchou, empinando. Uns cascos poderosos golpearam o ar. O terror deixou Anahí sem respiração: Jack estava quase debaixo do cavalo!
O horror fechou o seu estômago. Meu Deus. Meu Deus! O pequeno Jack não sabia o perigo que corria. E ela não chegaria a tempo. Não poderia resgatá-lo.
Anahí sabia muito bem o que a força de uns cascos podia fazer em um homem. Podia mutilar, aleijar. Podia inclusive matar.
Um menino não teria nenhuma oportunidade de sobreviver.
Ao longe, ouviu um grito afogado: o seu, descobriu fracamente.
E Jack... o menino se deteve por fim. Virou-se para Anahí, e em seu rosto viu uma expressão perplexa.
Mas havia algo mais. Alguém mais. Anahí não teve consciência de quem ou onde ou nem sequer quando tinha aparecido. Mas o movimento durou apenas um décimo de segundo. Uma silhueta avançou; o pequeno foi levantado pelo ar justo quando as patas dianteiras do animal caíam implacáveis a só alguns centímetros de sua cabeça. Anahí estava tão perto deles que pôde sentir o tremor da terra.

O cavaleiro se desculpou.
-Ninguém se feriu, não é?

Anahí mal o ouviu. Correu para o homem e o menino. O coração ainda pulsava a mil por hora. Tremia da cabeça aos pés, por dentro e por fora, chocada no mais profundo pelo que acabava de ocorrer.
Levantou os olhos para o homem que segurava Jack em um braço e o acariciava pelas costas com a outra mão em um gesto protetor. Os lábios de Anahí se abriram para tentar mostrar o melhor de si. Mas antes que pudesse dizer uma palavra...


-Por Deus, milady, onde está o seu bom senso? - Olhos da cor da tormenta fizeram-na uma análise de cima a baixo
- O que é o que lhe passa? Uma boa mãe nunca teria deixado que seu filho corresse um perigo semelhante. Por que demônios não esteve atenta aos movimentos de seu filho?

Anahí ficou sem respiração, e uma nova sensação de angústia veio unir-se a que acabava de sofrer há um momento com o susto por Jack. Mas não era a falta de ar o que prendia a sua língua. Era a comoção. Uma comoção pura e profunda.
Certamente que não podia falar. Esse cavalheiro se dirigiu a ela furioso. Boquiaberta, não podia deixar de olhá-lo, chocada pela força de sua ira, imobilizada por sua brutalidade. Que bruto! Não o entendia, não podia dar crédito aos seus olhos. Esse homem tinha deixado as maneiras em sua casa.
Anahí apertou os lábios. Tinha herdado o generoso cabelo castanho de sua mãe, sua pele de marfim, sua calidez e sua generosidade. Mas como sabiam muito bem os outros membros de sua família, da Escócia vinham a sua natureza impetuosa e seu gênio, herdados de seu falecido pai.
Ah, como desejou dar um bofetão neste homem; ou inclusive um murro. Mas esse era um comportamento que não podia permitir uma senhorita, porque com isso só faria dar a razão ao cavalheiro, um qualificativo bastante generoso de sua parte, tendo em conta o tom que tinha utilizado com ela. Suas maneiras, certamente, não podem considerar-se as de um cavalheiro.
Entreabriu os olhos.





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Autor(a): anywhen

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-Espere um momento... -começou. -Não, milady, espere você! O menino podia ter morrido porque sua mãe não o tinha segurado pela mão, coisa que qualquer boa mãe teria feito. É evidente que o papel de mãe fica excepcionalmente grande! E, pensou Anahí, ele era excepcionalmente cruel. Excepcionalmente est&ua ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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