Fanfics Brasil - 57 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 57

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  Duffy encontrou sua nova milady justo quando saía da cozinha.


  -Milady! -Teve que reprimir um gesto de surpresa. Com a pá apoiada no vestido, o chapéu torto, parecia tão jovem e viva, que quase parou o seu coração. E a julgar por seu alegre sorriso, seu humor tinha melhorado bastante desde o almoço.


  -Ah, olá, Duffy!


  -Milady, o senhor voltou. Digo que deseja vê-lo?


  Ela enrugou o nariz.


  -Melhor não - disse.


  Ele a olhou fixamente.


  -Milady?


  -Não é necessário, Duffy. Estarei ocupada com outra coisa por um momento. Entretanto, se deseja saber onde estou, diga que estou no jardim.


  -O jardim?


  -Sim - respondeu ela alegremente- O viu ultimamente? Necessita urgentemente que alguém se ocupe dele, sabe?


  Duffy engoliu em seco.


  -Milady, possivelmente deveria...


  -Sei o que está pensando, Duffy, e agradeço isso. Mas não preciso de ajuda. De verdade. Sou perfeitamente capaz de mover algumas roseiras sozinha. A terra é bastante branda, sobretudo depois da chuva que caiu- riu ligeiramente- Segue seu caminho, anda, que eu seguirei com o meu!


  Duffy a olhou com os olhos muito abertos enquanto se afastava. "Não -pensou-, ai, não..."


  Pesaroso, caminhou para o escritório de seu senhor. Bateu ligeiramente na porta, e depois entrou.


  -Senhor?


  O senhor levantou os olhos da mesa.


  -Sim?


  Duffy hesitou. Não gostava de ter que contar essas coisas. Muito menos histórias que afetavam à nova milady de Rosewood. Gostava dela... ora, havia inclusive chegado a amá-la, porque em pouco tempo tinha conseguido trazer  luz e  calidez a um lugar que somente tinha visto sombras e escuridão durante muito tempo...


 Gostaria que seu senhor pudesse ver isso da mesma maneira. Oxalá se permitisse a si mesmo vê-la!


  Mas não correspondia a ele fazer esses julgamentos. E diabos, não ficava outro remédio que fazer o que estava a ponto de fazer!


  -É milady, senhor. Ela...


  -Ela o quê? Fala, homem.


  -Está no jardim, senhor - engoliu em seco- Ali. -Assinalou pela janela.


  Os olhos do senhor seguiram seu dedo, até ver uma silhueta que brincava de correr alegremente pelo atalho.


  -Ela... disse... disse algo a respeito de... mover as roseiras, senhor.


  O senhor já estava de pé e rodeando a mesa de seu escritório. Uma maldição devastadora saiu de seus lábios.


Duffy afundou os ombros. Não se sentia absolutamente orgulhoso do que acabava de fazer. Era um traidor. E só podia esperar que sua nova milady o perdoasse...


  E o entendesse.


  -Que demônios está fazendo?


  Anahí deu um salto ao ouvir a voz as suas costas. Ressoou em cada poro de seu corpo, como se fosse um dos trovões que tinham rugido no céu no dia anterior.


  Respirou. Uma respiração tranquila e profunda. Depois afastou uma mecha de cabelo que caía pela sobrancelha e olhou ao seu marido.


  Que diabos estava fazendo ele? Pensou zangada. Parecia um louco, tão sinistro como a tormenta passada. Colocando as tesouras de podar junto à roseira maior, virou-se para trás, de cócoras. Não podia perder os nervos. Não o faria.


  -Pensei que era óbvio - disse friamente-. Estou limpando o jardim. -limpou as mãos-. Acredito que esta roseira está melhor ali -assinalou- O branco fica muito mais bonito em contraste com o vermelho. Além disso, olha... cresceu tanto que parece...


  -Não a corte. Não a mova. Não a toque.


  Umas mãos fortes a agarraram pelos ombros e a puxaram para cima.


  Anahí se desfez dele.


  -O quê? - gritou, furiosa- Deixe-me, Alfonso! Estou farta de suas normas. Farta de suas mudanças de humor. Não vá ali. Não vá lá... Estou farta de que me diga onde posso ir e onde não. Não deixarei que me diga o que posso ou não posso fazer.


  Ele a olhou com uns olhos que jogavam faíscas.


  - Escute-me, Anahí. Não vai cortar essas roseiras. Não vai nem movê-las nem tocá-las.


  Suas palavras avivaram ainda mais seu aborrecimento, era como se fosse um combustível.


  -E por que não? -gritou- Por que não posso movê-las? Por que não posso tocá-las ou qualquer outra coisa que estiver ao seu redor?


  Ele a olhou com uma expressão de profunda intensidade.


  -Porque minha mulher está enterrada aí. Minha mulher... e meus filhos.



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Autor(a): anywhen

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2280



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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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