Fanfics Brasil - 78 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 78

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Meu coração está em perigo. Sei... mas não posso detê-lo.


 Alfonso Herrera.




  De manhã cedo, Anahí deu uma olhada no quarto de Alfonso, com cuidado para não despertá-lo. Normalmente, despertava muito antes que ela; algumas vezes o ouvia mover-se, ouvia o ranger da madeira do chão, o clique da porta...


  Mas hoje seguia dormido, deitado sobre o lado bom, com a tipoia cuidadosamente junto ao estômago. Entrou silenciosamente e se aproximou da cama.


  O que diria se soubesse que o observava dessa maneira? Sua garganta fechou de uma forma estranha. Vê-lo dessa maneira, indefeso, provocava-lhe um amontoado de sensações tão intensas que pensou que suas pernas tremeriam. Tinha a oportunidade de observá-lo com prazer, por fim! Uma oportunidade que talvez não voltasse a se repetir. Não tinha necessidade de conter-se. Não havia tensão, nem desconforto, não havia rechaço, nem dúvidas, nem resistência.


  Com a ponta do dedo, riscou o contorno de suas costeletas, lhe roçando apenas acima e abaixo com a unha.


  Maravilhada com ele.


  Conteve a respiração. Sem saber, uma mão misteriosa tinha penetrado o seu peito e tinha roubado o seu coração.


  Amava-o. Amava Alfonso.


  Moveu a cabeça sem terminar de acreditar confusa. Não podia dizer quando tinha ocorrido. Mas era assim!


  Tinha ocorrido exatamente como Mai havia dito que aconteceria na noite antes do casamento: "Algumas vezes acontece e a gente não pode explicar onde nem como nem por que, nem sequer quando aconteceu. Simplesmente acontece".


  Seu sorriso se desvaneceu. "Seu casamento seria muito melhor -pensou com uma pontada no peito- se Alfonso não fosse tão contrário a torná-lo possível." Sua vida podia ser muito melhor. Podia ser feliz de novo, estava segura disso, ao menos em certa maneira! Mas ele se empenhou em carregar a culpa, um peso que nenhum homem podia suportar! E Anahí não tinha nem ideia de como fazer que a carga fosse menor.


Ou nem sequer podia fazê-lo.


Se tudo saísse como Alfonso tinha planejado, quando terminasse o ano se separariam para sempre. E ela nunca poderia esquecê-lo.


Porque o amaria para sempre.


Mas, como ia dizer isso a ele. Como, sabendo que só conseguiria machucá-lo ainda mais?


Ele já tinha sofrido o suficiente.


Mas possivelmente não tinha por que ser desta maneira.


Possivelmente houvesse outra maneira...


No meio da amanhã, Alfonso tinha levantado e caminhava pela casa. Anahí acabava de entrar com um cesto cheio de flores quando o viu falar com Duffy. Segurava Duffy pelo ombro enquanto ia em direção ao vestíbulo. Anahí se deteve. Não tinha nenhum interesse em escutar a conversa, mas viu que Duffy assentia com a cabeça. A expressão de Alfonso era séria. E quando o ancião levantou a cabeça para ele, viu que sorria de orelha a orelha...


Quando Anahí entrou na casa, seu andar era tão ligeiro como seu coração.


Deixaria se guiar pelo coração. Amava este homem e não ia deixá-lo escapar sem lutar; se Alfonso não via as coisas da mesma maneira... bom... terminaria por fazê-lo. Uma gargalhada ressoou de repente no vestíbulo. Uma das criadas olhou para ela, assombrada. Anahí dedicou um sorriso e depois seguiu caminhando, balançando alegremente a cesta.


Sua teimosia seria de muita ajuda desta vez, decidiu. E Anahí tinha tomado uma decisão inabalável. Faria tudo o que estivesse em sua mão, o que fosse necessário. Seria lisonjeadora e carinhosa. Persuasiva e persistente. Tinha quase um ano, recordou-se a si mesmo, um ano para convencê-lo de que pertenciam um ao outro.


  Só tinha que ser paciente.


  Não fraquejaria, agora que sabia o que queria.


  E o que queria era seu marido.


  Mas primeiro - ah, sim, primeiro!-, tinha que fazer que ele também a quisesse.


  Desde o começo, não podia olhar para ele sem sentir uma espécie de tremor... um sentimento de reconhecimento. Inclusive quando não sabia o que era, estava ali. Com cada olhar, com cada pulsação. Sentia Alfonso o mesmo? Ou ainda pior, como podia fazer que ele sentisse o mesmo?


  Nos dias seguintes, Anahí estudou minuciosamente a estratégia que devia adotar.


  Algo em seu interior dizia que no concernente a Alfonso, o descaramento não a ajudaria muito. Além disso, nunca foi dela adular e conquistar. Ai, como desejava que Mai estivesse ali para aconselhá-la! Devia ser sutil, decidiu, mas também chamativa. Mas como podia ser provocadora e audaz sem exagerar?


  Como de costume, Anahí se retirou essa noite antes de Alfonso. Mas não passou muito tempo ante que o ouvisse em seu quarto. Tomando coragem, parou frente à porta que unia os dois quartos. Uma esposa tinha todo o direito de entrar no quarto de seu marido, disse a si mesma. Não estava errado. E certamente, não era estranho.


  Mesmo assim, custou mais do que pensava levantar a mão e bater na porta... ainda mais abri-la e passar por ela como se tivesse feito um milhão de vezes antes.


Alfonso estava sentado na escrivaninha, escrevendo no diário. Quando ela entrou, virou-se ligeiramente, com a pluma na mão.


  Parecia que o seu coração iria parar... embora felizmente não fosse assim. Alfonso tinha a camisa abotoada pela metade. Esteve a ponto de cair de costas ao ver a intensa masculinidade que irradiava seu peito.


  -Temo que tenha que te incomodar, querido. Necessito que me ajude. Não sou capaz de abrir o broche deste colar. Se não se importar... -Graças a Deus sua voz não soava tão trêmula como tinha temido. Inclusive conseguiu rir quando deu a volta e lhe deu as costas.


  Detrás dela, ouviu o rangido da cadeira ao mover-se. Soube o momento preciso em que ele esteve ao seu lado. Cada um de seus sentidos o dizia.


  -Certamente, Anahí, não me incomoda.


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Obrigada pelos comentários, nossa!!! *-* 



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Autor(a): anywhen

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  Ela tinha se detido em frente a sua mesa de barbear. Dobrando a cabeça ligeiramente, conseguiu ver-se no espelho. Alfonso olhava o que estava fazendo com profunda concentração.   - Alegro-me de que ainda não estivesse deitado... -As palavras saíam oscilantes de sua boca, assim como sua respiração. Parecia que tinh ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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