Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny
Ela tinha se detido em frente a sua mesa de barbear. Dobrando a cabeça ligeiramente, conseguiu ver-se no espelho. Alfonso olhava o que estava fazendo com profunda concentração.
- Alegro-me de que ainda não estivesse deitado... -As palavras saíam oscilantes de sua boca, assim como sua respiração. Parecia que tinha passado uma eternidade antes que ele levantasse as mãos e as pusesse nas costas.
-Como está o seu ombro?
-Fresco como uma alface. Não se mova, sim? -Enredou a corrente no cabelo.
Seu tom era bastante áspero. Ah, mas escondia algo que a fez tremer. Anahí não se moveu embora tivesse querido. Sentia calafrios que percorriam as suas costas de cima a baixo, os calafrios mais maravilhosos que uma vez sentiu.
Com Alfonso tão centrado em sua tarefa, atreveu-se a dar outra olhada ao espelho. Não podia ver os seus olhos, mas havia algo em sua expressão que fez o seu estômago fechar.
E com razão.
Alfonso tentava de manter a compostura. Na realidade, resistia. Tudo dentro dele era um torvelinho, sentia-se apanhado. Preso em sua proximidade, cativado por seu calor.
Ela tinha a cabeça baixa, o que lhe deixava a nuca nua. Fixou a vista durante um bom momento na tenra curva de seu pescoço. Queria plantar sua boca ali, contra esse lugar frágil e vulnerável, queria percorrer com a língua as mechas onduladas de seu cabelo. O aroma que desprendia explorava as suas fossas nasais, esse aroma de rosas delicado e único que sempre tinha conseguido enlouquecê-lo.
Tentou centrar sua atenção na penugem suave de sua nuca. Respirou fundo e depois apertou os dentes. Diabos, não servia de nada.
-Pronto.
Levantando a mão, abriu a palma para ele. Ele deixou cair o colar sobre ela.
Anahí não se moveu.
-Já que estou aqui, poderia também me desabotoar o vestido.
Seu tom era bastante inocente, e tinha um perfil que parecia ter sido cinzelado em mármore.
Alfonso voltou a respirar fundo.
-Onde está Aggie?
-Audrey - corrigiu ela- Foi passar a noite em sua casa.
Com a mandíbula apertada, Alfonso concordou, liberando os pequenos botões das casas, um a um. E durante todo esse tempo foi incapaz de separar os olhos de suas costas. Pouco a pouco o vestido foi se abrindo, da nuca até a parte inferior das costas, deixando ao descoberto uma pele suave e cremosa. Alfonso tentou não tocar... tentou também não olhar... mas era inevitável. Com os nódulos roçou o vale da sua coluna. Tinha que se concentrar no que estava fazendo!
Ah, Deus, a quem queria enganar? Muito menos a si mesmo. Fazia tanto tempo... muito tempo. E Anahí era tão cálida, sua pele era como o alabastro, branca como o leite; e com uma textura deliciosa, quase translúcida. Estava a ponto de ficar a tremer pela necessidade de colocar suas mãos entre o tecido e rasgá-lo em farrapos. Despi-la, baixar o vestido. E baixá-la também, ou pô-la em cima dele. Entre ele, contra ele, de qualquer forma que pudesse segurar as suas nádegas e estreitá-la contra seu sexo endurecido.
-O corpete também, por favor.
Bem, como podia falar com tanta naturalidade?
Uma vez terminado, ela ficou imóvel onde estava, como se quisesse dá-lo de presente uns minutos de vista gratuita. Em uma parte longínqua de sua mente, deu-se conta de que seu coque se soltou. Umas mechas sedosas se enroscavam em seu pescoço. Um puxão, e a teria ao seu lado, debaixo de suas mãos.
Diabos, pensou de repente. Se Anahí não importava, por que tinha que importar ele?
Seus olhos desceram ardentes pela pele dela, desceram por seu corpete solto, pelo suave vale de suas costas... e alcançaram inclusive as covinhas de suas nádegas!
Era tudo o que podia fazer para não virá-la e colá-la contra ele. Em seu peito devia liberar a maior das batalhas, uma batalha cheia de contradições que até agora não tinha conhecido.
Justo quando pensou que não poderia suportá-lo mais, ela virou-se.
Foi como se tivesse levado um chute no estômago. Cada nervo de seu corpo ficou rígido.
Ah, pareceria que sua doce e encantadora esposa sabia os efeitos que estava provocando nele. Mas sabia que ela era inocente. Sabia que era virgem. Nunca teve dúvidas sobre isto. Na realidade, não se atrevia a pô-lo em duvida por um momento! Embora passasse pela cabeça que tudo fosse uma tática, uma estratégia. Um jogo, possivelmente?
Não. Anahí não jogava esse tipo de jogos. Anahí não jogaria esses jogos.
Mas de repente soube, e o seu coração parou; soube que Anahí estava pronta para que tomassem, pronta para que ele a tomasse. Podia fazer tudo o que quisesse com ela...
Porque não o rechaçaria.
Não o deteria.
Autor(a): anywhen
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Esta certeza o deixou nervoso. Tentava-o profundamente a sua alma. Outros homens teriam sentido inveja, já que Anahí era uma beleza. Para alguns, o fato de que ainda não tivesse consumado o casamento teria sido inconcebível. O fato de que ela compartilhasse sua casa e seu sobrenome, mas não sua cama, seria visto como algo absurdo. Que o tiv ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2280
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:50
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:50
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:50
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:50
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:50
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flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49
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