Fanfics Brasil - 80 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [adp-FINALIZADA] | Tema: AyA /RBD/Ponny


Capítulo: 80

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Esta certeza o deixou nervoso. Tentava-o profundamente a sua alma. Outros homens teriam sentido inveja, já que Anahí era uma beleza. Para alguns, o fato de que ainda não tivesse consumado o casamento teria sido inconcebível. O fato de que ela compartilhasse sua casa e seu sobrenome, mas não sua cama, seria visto como algo absurdo. Que o tivesse negado ele mesmo, que deliberadamente reprimisse seu desejo... era sem dúvida ridículo.


  Como o tentava! Punha-o a prova. Por Deus, torturava-o.


  Apertou a mandíbula. Abriu e fechou os dedos. Tratou de afasta-se para trás, de engolir o seu desejo e dar as costas. Não podia deter esse redemoinho de desejo que o queimava nas vísceras. Era luxúria, disse a si mesmo. Tinha que sê-lo, porque qualquer outra coisa teria sido... simplesmente, não podia ser. Simplesmente, não deixaria que fosse nada mais.


  Começou a suar. Um suor frio. Que estúpido era! Que arrogância a sua, pensar que podia negá-lo ou escondê-lo.


  Morria por ela.


 Ela pôs os dedos no centro do seu peito.


  -Estava muito masculino esta noite no jantar.


 Olhou o seu rosto.


  -Você também - disse solenemente.


  Anahí riu brandamente.


  -Ora, obrigada. Não acredito que tenham me achado masculina antes.


  Ele deu um meio sorriso.


  De repente, o ar se fechou e se fez espesso. A respiração que entrava em seus pulmões era quente. E agora o sangue o golpeava o peito com violência, cheio de desejo.


  Deixou de sorrir. Pôs uma mão debaixo da sua cabeça, e depois a outra. Abrindo-se caminho entre sua cabeleira, enredando-se em seu cabelo, jogou lentamente a sua cabeça para trás.


  A expressão do seu rosto o fez estremecer. Não se escondia. Não se retirava. Não fraquejava. Tinha uma expressão doce, uns olhos luminosos.


  Segurou-a mais forte, um pouco mais. O ritmo de seu coração se acelerava por momentos. Começava a zumbir a cabeça. Só uma prova, disse-se a si mesmo. Só provar um pouco. Só uma carícia. Só um beijo.


  Seus lábios se fecharam sobre os dela.


  Provou o vinho e teve sabor de glória. Provou-a...


  E beijou-a como nunca a tinha beijado antes. Beijou-a como ninguém a tinha beijado antes. Como nunca ele tinha beijado antes.


  Tinha a boca quente. Úmida. Suculenta. O cabelo caía entre as suas mãos, espesso e abundante. Encheu o seu punho com ele e com os dedos da outra mão tocou o seu quadril. Entregue a um reino cheio de sensualidade, atraiu seu corpo contra o seu.


  E Anahí se deleitou com ele. Saboreou-o como nunca fez antes. Não era um beijo casto o que ela queria. E não era casto o beijo que agora ele lhe dava.


  Expandiu-se por cada parte de seu corpo. Sentiu a palma de sua mão ao redor de um de seus seios, acariciando o mamilo através do vestido. Foi como uma pontada de fogo. Perguntou-se como seria sentir algo assim de novo, sem roupa que se interpusesse entre eles.


  Anahi queria mais, muito mais. Estavam unidos do peito ao estômago. Anahí era plenamente -cruamente- consciente do roce de suas coxas. Com uma mão, ele a atraiu para fazer que seus quadris se acoplassem aos dele.


  Seu coração parou. Sabia o que esse vulto masculino significava. Inclusive através das camadas de tecido de seu vestido, podia senti-lo, grosso e rígido.


Alfonso a desejava. Poderia ser que o escondesse. Que o negasse. Mas seu corpo não podia fazê-lo.


  Não se surpreendeu, e tampouco a assustou. Sabia o que significava. Era nova na paixão, nos sentimentos que percorriam seu corpo. Era nova nisto, na reação que uma mulher podia provocar em um homem. Mas sabia o que significava, sabia o que era este calor comovedor da excitação.


  Sentia-se feliz. Capaz de qualquer coisa. Triunfante. Eufórica. Rodeou o pescoço dele com os braços e se pendurou, sem reservas, sem vergonha alguma.


  Então, de repente, Alfonso ficou gelado. Afastou-se, levantando a cabeça.


  Anahí abriu os olhos. Seus olhares se encontraram, conscientes os dois de sua proximidade. Os dois respiravam com força e de maneira acelerada.





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Autor(a): anywhen

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  Bruscamente,Alfonso a soltou.   -Por Deus - disse, como se voltasse para a realidade. Havia algo violento em seus olhos, algo que cruzou por seu rosto, algo que Anahí não conseguiu captar. Confusão? Culpa? Possivelmente um pouco das duas coisas...   Ele passou a mão pelo cabelo e depois deu as costas. Apoiando as mãos na ...


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Comentários do Capítulo:

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:52

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:51

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  • flafeitoza Postado em 27/06/2012 - 11:26:49

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