Fanfic: A família Uckermann (Adaptada) | Tema: Rebelde

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Capítulo: Capítulo 21°

Gente como hoje estou muito feliz, muito feliz mesmo vou postar MUITOS capítulos mesmo e obrigado por todos os comentários...

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Christopher ouviu a água do chuveiro correndo e o bebê chorando.
Ótimo. Abotoou a camisa e se meteu dentro do jeans. Outra manhã para domar a ansiedade.
Deveria deixar Miguel chorando? Ignorar os lamentos zangados da criança e esperar que Dulce cuidasse disso depois que saísse do banho?
Sim, pensou Christopher. Era exatamente isso que deveria fazer. Porém, enquanto procurava suas botas, os berros do menino fizeram com que se sentisse culpado. E se o garotinho estivesse doente? Ou amedrontado? Ou...
Miguel soltou outro gemido. Christopher se rendeu e foi até o quarto do garoto.
O bebê estava de pé no berço portátil, berrando como um pequeno banshee*. (* Ente sobrenatural do folclore irlandês, que emite um grito estridente quando alguém está para morrer.)
Assim que avistou Christopher, o bebê arquejou e, então, recomeçou a chorar.
— Qual é o problema? — perguntou Christopher. Miguel fez uma expressão de alívio.
— Pa... pa... pa.
Papa? Papai? O bebê estava chamando Alfonso?
— Não posso ajudá-lo, parceiro. Eu não tenho a menor idéia de onde o seu pai se enfiou.
O bebê olhou para o chão.
— Pa.
Christopher espiou para baixo, e então encontrou o bicho de pelúcia aos seus pés.
— Toda esta comoção é por causa disso? — Abaixou-se e pegou o brinquedo, um cavalo amarelo com a crina enfeitada por filetes dourados. — Aqui. — Entregou o pônei, que o garoto agarrou como se fosse um doce.
Miguel soluçava e abraçava o cavalo, e Christopher deu uma leve ajeitada no cabelo desalinhado do menino.
— Vamos ver se encontro alguma coisa para secar seus olhos. - Olhou em volta do quarto e notou um monte de cacarecos de bebê na penteadeira. Fraldas, um pote de toalhas descartáveis, loção. Viu as toalhas. Seria certo limpar o rosto do neném com aqueles lenços umedecidos, que são mais apropriados para limpar o bumbum?
Christopher não queria cometer nenhum erro estúpido e acabar irritando os olhos do bebê.
— Pronto, assim está melhor.
Miguel o recompensou com um sorriso apalermado.
— Eu acho que você também acha isso.
— Pa. — O bebê largou o cavalinho.
Christopher pegou o brinquedo, imaginando que diabos deveria fazer com aquilo. Então descobriu uma chave de corda do outro lado.
— Isso fala? — Torceu a chave e o brinquedo tocou uma canção de ninar. — Ah, entendi. É um cavalo musical.
Miguel fazia bolhas de saliva, e Christopher se perguntava o que Dulce pretendia contar ao menino quando ele ficasse mais velho. A verdade, claro.
— Eu serei seu pai apenas por alguns meses. Então, é melhor não se acostumar com isso.
O menino lhe deu o cavalo outra vez.
— Tudo bem, ótimo. Nós vamos tocar aquela música de novo – Viu Dulce entrando no quarto o encarando com uma cara confusa.
— Miguel estava tendo um ataque — contou Arthur. — Ele deixou o cavalo cair no chão.
— Pônei.
— Hã?
— É um pônei.
— Pa — arremedou Miguel, como um papagaio.
Christopher contemplou o brinquedo na sua mão. Então "pa" significava "pônei"?
— Ah, entendi. — Sentindo que se comportara como um tolo, entregou a Miguel seu parceiro peludo. Aquela porcaria desatou a tocar uma melodia enquanto o robe de Dulce o distraía, executando um jogo de mostro-não-mostro.
Por que Dulce deveria estar de calcinha, se tinha acabado de sair do chuveiro?
— Vou lhe mostrar como se troca uma fralda — anunciou Dulce.
— Para quê?
— Porque supostamente você deveria aprender como ser um pai.
Lá vinha Dulce de novo, a embelezar seu papel de coadjuvante naquela farsa, para convencê-lo a se comportar com espírito paternal.
— Você até pode me mostrar, mas eu não vou fazer nada disso, especialmente se ele estiver fedorento.
— O bebê está molhado.
— E como é que você sabe?
— Porque ele acorda molhado todas as manhãs.
Dulce colocou Miguel na cama e desabotoou seu pijama. Enquanto seu corpo estava exposto, ela o cobriu rapidamente, e então alcançou as toalhas de papel.
Christopher revirou os olhos. Estaria Dulce preocupada com os pudores do bebê?
 —Eu já vi um destes antes, Dulce. Na verdade, tenho um igualzinho. — Virou-se para a braguilha das calças. — Sim, com toda a certeza eu tenho um.
Dulce se dirigiu para Christopher.
— Menininhos costumam esguichar.
— Sério? — Christopher não conseguiu conter o riso. — Ele já esguichou em você?
— Em mim não, mas em Poncho sim.
— Jura? — Cutucou a barriga da criança. — Então você fez pipi no seu pai, hein? Aposto que isso colocou o Sr. Criminoso Linha-dura no devido lugar.
Miguel gargalhou e Christopher sorriu.
— Exatamente como me sinto.
Dulce sacudiu a cabeça.
— Isso não é nada engraçado.
— Então, por que você está achando graça?

 

 

Continua...

 

 

Pessoal to com muito vergonha :$ Sabem porque? Porque acabei de ver que eu esqueço do "R", vocês não repararam que eu escrevia Christopher sem o R? Mas agora vo escrever direitinho viu? kkkkk 

 

 

 

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