Fanfic: A família Uckermann (Adaptada) | Tema: Rebelde

— Não pare — pedia ela. — Não agora. Não pare nunca.
— Eu não vou parar. — Christopher desprendeu o terceiro botão, xingando e se atrapalhando todo com o seguinte.
Dulce arrancou a camisa dele, livrando as pontas presas nas calças. Rolaram na cama, tateando, agarrando, arrancando as roupas e atirando-as no chão.
A carne de Christopher era quente e rígida, gloriosamente máscula. Mas não permitiu que Dulce o tocasse, não perto o bastante.
Em vez disso, empurrou a garota na cama, afastou seus quadris e abaixou a cabeça.
Para deixá-la maluca. Para levá-la à loucura.
Abrindo as pernas de Dulce sobre os seus ombros, Christopher a puxou para junto dele, usando a boca, a língua, uma mordiscada hábil.
Ela arqueava. Ela se contorcia. Ela queimava.
Christopher sabia o que fazer com ela; sabia que isso tirava Dulce do sério; sabia que os seus préstimos faziam Dulce desejá-lo ardentemente.
Inteiro. Profundamente dentro dela.
— Eu quero você. — Tentou desviar Christopher, mas ele resistiu.
— Ainda não. 
Christopher continuou lambendo, saboreando, estimulando-a sem parar.
Até que Dulce explodiu. Ela gritou seu nome e cravou as unhas nas suas costas.
Christopher a queria assim, exatamente desse jeito, se contorcendo enlouquecidamente diante dele. Seus cabelos derramados por todos os lugares, pelos braços, sobre os seios, pela cama.
Ele se ergueu para abrir as pernas ainda mais, para se equilibrar sobre Dulce, para admirar o último estremecimento do orgasmo.
Os olhos dela encontraram os dele, e Dulce estendeu as mãos para tocá-lo, acariciando entre as pernas. Christopher não poderia estar mais rijo. Estava totalmente ereto, o fluido umedecendo a ponta.
Ela friccionou a gota perolada na pele dele, e Christopher a beijou.
Dulce era cada ruiva que ele via, cada atriz nos filmes eróticos, cada modelo de pernas compridas em um pôster, num calendário de oficina.
Sua fantasia.
Sua obsessão.
Christopher a beijou novamente, agora com mais agressividade. Em retribuição, Dulce enfiou suas unhas dilaceradas nas costas dele.
E então, Christopher se arremeteu dentro dela.
Molhada e suave, Dulce o recebeu, dragando-o mais para o fundo, cobiçando o que ambos precisavam. Queriam. Desejavam.
Um ano e meio, Christopher pensou. Dezoito meses angustiantes de celibato.
Christopher se movia; Dulce o acompanhava.
Sincronia. Sempre fora assim, desde o dia em que Christopher tomara sua virgindade, desde o instante em que Dulce lhe ofertara sua inocência.
Christopher a adorava naquela época. Adorava Dulce agora.
E se odiava por isso.
Bombeava com mais força, impondo um ritmo vigoroso. Sexo animal.
Dulce enlaçou as pernas em volta dele, e Christopher a cavalgou, dizendo a si mesmo para não se apaixonar. Para não permitir que ela o enfeitiçasse.
Dulce se ergueu para colar a boca na dele, para provocar sua língua, mordiscar seu lábio inferior, para usar sua mágica, seu poder. 
Christopher queria praguejar, amaldiçoar ambos para o inferno. Mas, em vez disso, ele a abraçou, deixando que as batidas do coração de Dulce golpeassem contra as suas.
Dulce. Doce, sensual Dulce.
Como pôde sobreviver todo aquele tempo sem ela?
Dulce o acariciava todo, passando as mãos pelo peito, abdômen, entre as pernas, enquanto ele se movia para dentro e para fora do seu corpo.
Dulce sabia como deixá-lo excitado, como levá-lo ao clímax.
E ele estava quase lá. Christopher fechou os olhos, e Dulce sussurrava em seu ouvido. Palavras eróticas. Palavras que despertaram um fogo ardente na sua corrente sangüínea.
Estocou mais fundo. Para dentro da obsessão, da fantasia, da mulher que desesperadamente Christopher tentara esquecer.
E finalmente, enquanto guerreava pela rendição, para que aquela batalha indomável terminasse, Christopher jorrou a semente e desfaleceu nos braços dela.

Continua...