Fanfic: A família Uckermann (Adaptada) | Tema: Rebelde

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Ela agarrou o fone, sentindo o coração retumbar.
— Alô?
— Me desculpe o atraso — respondeu uma voz familiar.
Dulce suspirou e acenou positivamente com a cabeça para Christopher, que a observava, esperando a confirmação de que a pessoa do outro lado da linha fosse o irmão dela.
Dulce afundou na poltrona, com o fone colado ao ouvido.
— Eu estava preocupada.
— Como vão as coisas entre você e Christopher? — quis saber Alfonso.
— Estamos ficando mais próximos a cada dia. — Próximos, rezou ela, de um compromisso. — Christopher é um bom pai. Tão bom quanto você esperava que fosse.
Um intervalo, e então um comovente...
— Como vai Miguel?
Olhou para o bebê. Ele mastigava um mordedor de borracha enquanto Chester roía um osso.
— Miguel está perfeito. Saudável e feliz. Ele adora o rancho.
— Sinto saudades dele.
— Eu sei. — Dulce também sabia que essa conversa seria curta, apesar do sistema de criptografia. Poncho não podia correr riscos, não mais. — O FBI esteve aqui.
— Por quê? O que eles queriam?
— Disseram que talvez possam ajudar. — Apanhou o cartão de Sims. — Os agentes deixaram seus nomes e telefones de contato. Anote tudo, está bem?
— Tem certeza de que esses homens são mesmo do FBI?
— Tenho. Christopher conferiu todos os dados. — Dulce leu as informações contidas no cartão, sabia que Alfonso estava rabiscando tudo com sua caligrafia de Einstein.
— Você vai ligar para eles? — ela perguntou.
— Eu não sei. Vou ter que pensar sobre isso.
— Quero que você esteja seguro. — Imaginou Poncho, com seus ombros largos e sua face rude, angulosa. Ele aparentava ser tão durão quanto era na verdade. — Eu amo você.
— Eu amo você, também.
Palavras tão fáceis de se dizer, pensou Dulce. Palavras fáceis entre irmãos. Olhou de esguelha para Christopher. Difíceis entre amantes.
A voz de Poncho falhou.
— Dê um beijo em Miguel por mim. Abrace-o, demonstre o quanto eu me importo com ele.
Seus olhos se encheram de lágrimas. Não podia fazer aquilo. Não podia contar ao irmão que Anahí estava morta.
— Tentarei ligar outra vez. Eu só não posso garantir quando — afirmou Poncho.

Continua... Gente tudo bem com vocês?

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