Fanfic: O Estado de Sangue | Tema: Fim do Mundo.

1x05 - Quem é Você?

Um dia antes do ataque...

-Caramba que hotel caro, tinha outro não amor? - Perguntava Marcos á sua esposa Andréa, enquanto lava o rosto no banheiro.

-O único por perto, você sabe amor, a cidade é pequena, existem poucos por aqui - Respondeu Andréa que logo apareceu à porta do banheiro.

-Pai, pai, vamos pro cinema amanhã - Disse Pedro ao olhar a foto do cinema da cidade em um panfleto em cima da pequena mesa.

-Amanhã? Amanhã nós iremos embora filho - Respondeu Marcos que abraçou sua mulher após sair do banheiro e caminhou até a sala sentando-se no sofá verde de camurça com três lugares.

-Papai, por favor, vai, depois do cinema agente vai embora - Disse Eduarda se aproximando com uma cara de dengo.

-Amor, vamos, as crianças querem se divertir um pouquinho né? - Disse Andréa com um sorriso no rosto, sentada ao lado do seu marido, ajudando as crianças com mais um pedido feito.

Marcos era um bom pai, ele podia ser rígido na educação dos filhos, mas sempre acabava cedendo.

-Então vamos todo mundo dormir cedo que amanhã tem cinema - Disse o pai das crianças em meio á um sorriso.

                Após a conversa a família jantou, e não demorou muito a dormir, estavam cansados, pois, acabaram de encontrar um hotel, estavam viajando e acabaram se perdendo naquela pequena cidade, Jundiaí.

-Onde está? Onde está? Aqui, achei essa porcaria - Dizia o doutor quando achará um livro e sua estante.

-Mas que droga é essa? Vacinas pra rejuvelhecer o organismo, tratamento pra rugas? O caramba, isso me dá medo - Dizia o doutor na web cam com seu amigo de consultório, enquanto segurava o riso.

-Eles querem né? Vamos fazer o que? Dizem que já foi testado pelo exército - Disse o amigo de Cesar na web cam.

-Cara, quer saber? Vou descansar, amanhã é domingo! Agente conversa melhor depois - Cesar disse enquanto guardava seus livros, ainda sentado na cadeira do PC, mas sem se movimentar muito.

-Tudo bem, amanhã agente se fala, tchau e boa noite doutor Hollywood dos pobres - Respondeu seu amigo meio á uma risada se despedindo do amigo.

-Igualmente House! - Disse Cesar antes de desligar seu notebook, logo depois saiu da cadeira e foi até o banheiro.

                Após desligar seu notebook, Cesar se arrumou e foi dormir.

-Pai, amanhã eu vou pro shopping com as garotas - Gritou Paula de seu quarto enquanto ouvia música em um volume pouco alto.

-Não, você não vai! - Respondeu Paulo, parando o que estava fazendo e olhando para a filha já que a porta do quarto da garota estava aberta.

-Por que pai? - Disse Paula que se levantou de sua cama e caminhou em direção a sala em que estava seu pai.

-Porque a casa vai ficar sozinha, sua mãe e sua irmã estão viajando, eu tenho que trabalhar filha – ele disse percebendo que ali ia começar uma briga.

-Que merda pai, a única coisa que você faz é trabalhar, por que não fica em casa um dia? Você nem ao menos sabe o nome da minha escola! - Disse a garota aumentando o tom de voz enquanto batia os braços na lateral do corpo, com as sobrancelhas baixas.

-Que? Não entendi nada, fale de um jeito que eu entenda menina – Ele sabia que não era um pai presente, mas fazia o máximo para dar conforto a sua família.

-Você só trabalha e trabalha, você não tem tempo de ser pai, você não entende o que... - Falava a garota quando foi interrompida pelo rádio de seu pai que passou a chiar em cima da estante da sala. Era uma chamada.

“-Briga em um bar, com feridos, chegue lá o mais rápido que poder, as coordenadas está em seu GPS dentro do carro.”

-Filha te amo, amanhã nós conversamos, e não vá pra esse bendito shopping - Disse Paulo que rapidamente se levantou do sofá e pegou sua grande mochila que ficava na sala mesmo, pois ele saia frequentemente, e rapidamente partiu para a ocorrência.

                Paula foi dormir muito chateada aquela noite, queria que o pai estivesse presente em casa. Enquanto Paulo recebia uma chamada. O tenente afirmou que era uma briga em um bar. Paulo demorou pra chegar até o bar, e quando chegou lá ele viu nada mais nada menos que mortos andando, descobriu o ponto letal para os monstros com alguns disparos na cabeça. Não estava nem acreditando no que estava vendo, não sabia diferir a realidade da ilusão, a única coisa que coisa que fazia, era mirar e atirar.

-Faz tanto tempo que não vamos ao cinema, acho que nem sei mais o que é isso - Disse Bruno em meio á uma risada.

-Depois eu ligo pra Luana e vejo se ela pode ir, porque não vou com vocês pirralhos do primeiro ano, mas nem que me paguem! - Retrucou Daniel.

-Idiota, não vai, ninguém disse que você precisa ir! - Disse Bruno mudando a expressão.

-Chega garotos, amanhã vocês discutem isso, e de preferência longe de mim - Disse Maria, a mãe dos garotos se levantando da mesa.

                A família estava jantando, no dia seguinte Daniel efetuou de seu celular uma ligação para a namorada Luana.

-A menina, para de ser idiota, ele é bonitinho sim, ai que saco! - Falava Luana cheia de sua irmã enchendo o saco sobre o cunhado, que estava na cozinha enquanto a irmã praticamente berrava de seu quarto.

-Não, mas a idade dele é a mesma que a minha né? - Julia perguntava sobre Bruno, enquanto olhava a foto do mesmo na internet em alguma rede social, talvez Facebook, ou Orkut, ou até mesmo no perfil de algum colega.

-É, a mesma idade, pelo amor de Deus menina fica quieta! - Disse Luana quando o telefone tocou na sala, e saiu da cozinha.

-Volta aqui Lú, me conta mais! - Gritou Julia esticando o pescoço na porta do quarto quando percebeu que a irmã fora a sala atender o telefone.

-Vou atender ao telefone, espera um pouco - Respondeu Luana, já longe quase chegando a sala.

                Ao atender ao telefone Luana recebeu um convite de seu namorado Daniel para ir pro Shopping. Após desligar ela avisou sua irmã que ficou super empolgada ao saber que Bruno também iria.