Fanfic: A Bela e a Fera •AyA• Adaptada FINALIZADA | Tema: AYA/ PONNY
- Entendo. - Alfonso ouviu-a suspirar. - Essa comunicação pelo interfone é tão impessoal.
- É assim que deve ser Anahí.
Lá embaixo, na cozinha, ela encostou a testa na parede. Cabeça dura.
- Nada é imutável, sabia?
- Não. - Ele parou por alguns instantes. - O que você quer Anahí?
A irritação dele atingiu-a, provocando uma reação imediata. O que queria? Apenas uma vida normal. Antes que Kelly chegasse. Mas sabia que Alfonso continuaria resistindo.
- Nada - respondeu, suavemente. - Acabarei dando um jeito de contornar as regras. Especialmente esta, de não andar pela casa à noite. Gosto de tomar chocolate quente, olhando as estrelas.
- Então deve estar se sentindo em casa aqui.
- É verdade.
Alfonso queria que ela se sentisse à vontade, especialmente com Kelly chegando na manhã seguinte. Estava desesperado para que ficasse especialmente depois que Katherine Davenport ligara naquela manhã, dizendo que não encontrara uma substituta qualificada. Alfonso achou que estava zangada com ele, e não estava fazendo muito esforço.
Alguns minutos mais tarde, ouviu uma batida na porta. Alfonso aproximou-se, espiando pelo visor. Ela era mesmo persistente.
- Deixe aí mesmo.
Ela mostrou a língua para a porta.
- Encantadora, Srta. Puente - disse, secamente. Anahí sorriu, sem jeito, e colocou a bandeja de lado.
- Sobre a noite passada...
Alfonso gemeu baixinho, e apertou o botão do interfone, junto à porta.
- Foi errado tocá-la.
- Por quê?
Ele piscou surpreso.
- É a babá da minha filha.
- Muito conveniente, não é?
- O quê?
Ela recuou um passo, diante do tom da voz dele.
- Bem, estou aqui, sou mulher e...
- É linda demais.
Os lábios dela apertaram-se, revelando toda a amargura que sentia. Quase desejou ter cicatrizes, como Alfonso. Pelo menos saberia que os homens não a desejavam só pela beleza.
- Não é o que quis dizer.
- Está imaginando há quanto tempo não tenho uma mulher?
A voz rouca fez os joelhos dela fraquejarem.
- É claro que não!
- Mentirosa.
Ela cruzou os braços, olhando para a porta.
- Ofender o outro é uma atitude infantil.
- Desculpe-me.
- Esqueça.
- Está bem.
Mas Anahí duvidava. Especialmente depois que a evitara cuidadosamente, e depois a agarrara como se fosse uma tábua de salvação para um náufrago. Ainda assim, não podia ignorar a eletricidade que os envolvera, o calor que percorrera seu corpo. E a vontade que sentira de tocá-lo, de provar a força daquele corpo alto e rijo. Ele a fizera sentir-se pequena, indefesa, e naqueles poucos segundos, protegida.
Não era algo que pudesse esquecer facilmente.
- Se quiser mais, é só pedir - disse ela, afastando-se e descendo a escada.
Alfonso pegou a bandeja, e admirou a enorme variedade de comidas: ovos, panquecas, salsichas, bacon, café, torradas, geléia e biscoitos. Teria que correr mais alguns quilômetros para queimar tudo aquilo, pensou, saboreando as delícias. E tentando não pensar na mulher que as preparara.
Durante o resto do dia o contato entre eles foi mínimo. E Alfonso esperou impaciente, que a noite chegasse. As sombras o protegiam e lhe davam liberdade. Sentia-se como um vampiro, condenado à escuridão. A noite era sua amiga, embora amasse o dia, o sol.
Agora olhava para a mulher que dormia no sofá, com um livro aberto sobre o peito. Ele inclinou a cabeça para ler o título. Crianças e Pesar. Mais uma vez, pensou em como Kelly iria se apoiar nela, enquanto ele desejava confortá-la. Como queria abraçar a filha, acariciá-la, saber tudo sobre ela, vê-la crescer e aprender. Mais uma vez amaldiçoou Dulce por não ter lhe permitido compartilhar a vida de Kelly. Então percebeu, com enorme pesar, que estava confiando em Anahí, para amar a filha no lugar dele.
Anahí viu a balsa chegar e a grade de segurança ser levantada. As pessoas começavam a sair do barco, e ela procurou a garotinha na multidão, com a acompanhante que a traria até ali. O que viu foi a criança mais linda que jamais vira, de cabelos escuros, rosto angelical, agarrada à mão de Katherine Davenport.
Olhando para a ex-colega de faculdade, Anahí sorriu.
Autor(a): believe
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Que bom que está gostando, Jujucalcvu!*** — Fico feliz que você a tenha trazido. Katherine olhou para a garotinha e sorriu. — Achei que alguém familiar seria melhor do que um estranho. Anahí podia ver as perguntas nos olhos de Katherine, desejando saber como as coisas iam com Alfonso Herrera. Sem querer lhe dar qualquer indica ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 138
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maryangel Postado em 25/02/2015 - 02:40:02
Dios!Comecei á ler ontem e de tão fascinada que pela esta linda história terminei hoje. Lindoo de inicio ao fim !
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joanamclaughlin Postado em 02/06/2012 - 21:03:08
noooossa. mt perfeita. ameei *-* lindo demais
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
AMEI, linda, perfeita, maravilhosa... CONTINUA... Posta mais, está muito boa a web. Muita emoção:)
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:39
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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NataliaLeal Postado em 02/06/2012 - 00:45:38
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